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Reabilitação pulmonar

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Beatriz Rithiely 
Reabilitação pulmonar 
 
CONCEITO 
 
• Cuidados a pacientes com alteração respiratória crônica, adaptado às necessidades 
individuais para otimizar a autonomia, o desempenho físico e social que engloba o 
diagnóstico preciso da doença primaria e de comorbidades; recondicionamento físico; 
tratamento farmacológico, nutricional e fitoterápico; apoio psicossocial; e educação. 
 
 
FATORES DETERMINANTES DA DISFUNÇÃO DOS MÚSCULOS PERIFÉRICOS 
 
• Má nutrição 
• Hipoxia 
• Descondicionamento 
• Fármacos 
 
INDICAÇÕES 
 
• Dispneia durante o repouso ou exercício 
• Hipoxemia e hipercapnia 
• Tolerância reduzida ao exercício 
• Declínio das atividades diárias 
• Necessidade de intervenção cirúrgica 
• Insuficiência respiratória crônica 
• Dependência da ventilação mecânica 
• Aumento da necessidade de intervenção de cuidados agudos 
 
CONTRA-INDICAÇÕES 
 
• Angina instável e recente infarto agudo do miocárdio 
• Cor pumonale agudo → paciente que apresenta insuficiência ventricular direita e doença 
pulmonar obstrutiva crônica – causa principal: hipertensão pulmonar grave – resistência 
aumentada pela vasoconstricção dada pela hipoxemia 
• Hipertensão pulmonar grave 
• Disfunção hepática 
• Déficit cognitivo grave 
 
OBJETIVOS 
Beatriz Rithiely 
 
• Redução dos dias de hospitalização 
• Melhora da qualidade de vida 
• Redução dos sintomas respiratórios 
• Aumento da tolerância e do desempenho no exercício 
• Aumento da sobrevida – pacientes que utilizam O2 
 
PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO 
 
 
• Intensidade do exercício – 80% da carga máxima ou da FC obtida no teste de esforço 
• Duração do treinamento: 30 a 60 minutos de atividade aeróbica continua ou descontinua – 
depende da intensidade 
• Frequência – 3 a 5x por semana 
 
 
AVALIAÇÃO DO CANDITADO À REABILITAÇÃO PULMONAR 
 
• Índice de percepção de esforço de Borg 
• Teste de caminhada de 6 minutos 
• Teste do degrau 
• Shuttle walk teste 
• Teste incremental de MMSS 
• Força de preensão palmar 
• Manovacuometria 
• Questionário de qualidade de vida 
 
METODOS DE AVALIÇÃO DE MEMBROS INFERIORES 
 
• Testes submáximos 
→ Avaliar se o indivíduo é capaz de sustentar um determinado nível de exercício submáximo 
durante determinado tempo – endurance 
→ Necessidade de oxigenoterapia durante o exercício 
→ Avaliar a cinética das trocas gasosas – O2 e CO2 
→ Efeitos do treinamento 
 
 
 
Beatriz Rithiely 
TESTE DE CAMINHADA DE 6 MINUTOS 
 
• Simples e de baixo custo 
• Reproduz atividade familiar 
• Boa correlação comVO2 
• Avaliar pré e pós intervenção 
• Preditor de morbidade/mortalidade 
• Quanto maior a distância percorrida – maior o VO2 
SHUTTLE WALK TESTE 
 
 
TREINAMENTO DE MEMBROS INFERIORES 
 
• Melhora o desemprenho ao exercício, a sensação de dispneia e qualidade de vida relacionada 
ao estado de saúde 
• Exercícios de força e resistência 
• Estimulação elétrica neuromuscular 
 
TREINAMENTO DE MEMBROS SUPERIORES 
 
• Treinamento aumenta a capacidade de realizar atividades com os 
braços, diminuir o VO2 para mesma intensidade de trabalho 
• Dessensibilização da dispneia, melhor coordenação dos 
músculos e adaptação metabólica 
• Relação com os músculos respiratórios 
• Fazer: diagonais de movimento; pesos, cicloergometros 
• Ambos os membros 
• Aproximadamente por 30 minutos 
Beatriz Rithiely 
ADJUNTOS NÃO FARMACOLÓGICOS DA REABILITAÇÃO 
 
• Oxigenoterapia 
• Ventilação não invasiva 
→ Diminuir sobrecarga dos músculos respiratórios; 
→ Prevenir a compressão dinâmica das vias aéreas superiores 
→ Reduzir o trabalho de respiração 
→ Aumentar o endurance ao exercício 
→ Importante quando utilizada a noite 
 
REAVALIÇÃO 
 
• Realizada a cada 8 sessões. Após a reavaliação os pacientes têm reajustados a intensidade 
do cicloergômetro e da esteira ergométrica 
 
REABILITAÇÃO PULMONAR 
 
• Controlar a respiração durante as atividades 
• Eliminar atividades desnecessárias 
• Solicitar ajuda quando necessário 
• Fazer pausas entre as atividades 
• Organizar tempo 
• Organizar espaço 
• Usar roupas e calçados confortáveis 
 
• Beneficios 
→ Dessensibilização da dispneia 
→ Redução da ansiedade e depressão 
→ Maior facilidade para realizar AVDS 
→ Melhora na qualidade de vida relacionada a saúde 
→ Auementa a sobrevida – uso de O2 
→ Diminuição dos dias de hospitalização

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