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Beatriz Rithiely INSUFICIENCIA RESPIRATORIA • Ventilar – ar chegando e ar saindo do alvéolo • Troca gasosa – alvéolo pro capilar • Pode ser defina como uma condição na qual o sistema respiratório falha na captação de oxigênio (ventilação) e/ou remoção do gás carbônico (trocas gasosas) do sangue e dos tecidos. CLASSIFICAÇÃO 1. Insuficiência respiratória aguda 2. Insuficiência respiratória crônica 3. Insuficiência respiratória reagudizada • Redução de PiO2 • Hipoventilação alveolar • Alteração da difusão • Alteração da relação V/Q • Shunt Tipo I → Hipoxêmica – alteração na troca gasosa – problema alvéolo capilar Tipo II → Hipercápnica – alteração da ventilação Tipo III → Perioperatoria – após a cirurgia Tipo IV → Hipoperfusão/Choque DIAGNÓSTICO • Gasometria arterial • PaCO2 > 45 mmHg • PaO2 < 60 mmHg - Insuficiência resp. aguda • Ph < 7,35 - acidose • IResA → problema na troca gasosa ou ventilação • Paco2 alta – problema de ventilação ou de troca gasosa (ou os dois) • Paco2 normal ou baixa – problema só de troca gasosa – observar radiografia torácica – analisar se o paciente apresenta pneumonia, SDRA, bronco espasmo, entre outros. Respirando ar ambiente = 21% Beatriz Rithiely • Troca gasosa = melhorar a dinâmica do alvéolo pro capilar • Ventilação = otimizar o que vai melhorar a ventilação do paciente SISTEMA RESPIRATÓRIO • Pulmões – troca gasosa • Bomba que proporciona ventilação SNC Medula e SNP Músculos respiratórios Parede torácica / parênquima pulmonar Vias aéreas • Alvéolo capilar → hipoxemia • Bomba (na ventilação) → hipercapnia • Sempre observar a demanda (o que o paciente precisa momento a momento) e a reserva VC, PI são demanda CV, Pimáx são reserva • Alvéolo ventilando bem, está tendo uma perfusão e uma difusão boa • Se apresentar um problema de difusão, as vezes é necessário aplicar mais O2 pra melhorar a troca gasosa, reduzir a barreira alvéolo capilar ou retirar liquido do interstício (para melhorar a difusão) • Espaço morto = ventila sai e não teve troca gasosa = sem perfusão • Zona pulmonar apical = ventila mais do que acontece a perfusão = relação V/Q alta • Zona pulmonar basal = acontece mais a perfusão do que a ventilação = relação V/Q baixa • Toda vez que aumenta a PAO2 a PACO2 diminui – aumento do oxigênio e redução do gás carbônico – aumento a ventilação reduz a perfusão INSUFICIENCIA RESP. HIPOXÊMICA • Desuniformidade da relação V/Q Shunt ou espaço morto, ou seja, algumas áreas que ventilam bem e a perfusão é pouca, e algumas áreas que ventilação mal e a perfusão é maior Elevação da FiO2 eleva PaO2, mas o shunt não está tão alto -> desviando muito sangue do lado direito do coração pra o lado esquerdo levando a uma hipoxemia Beatriz Rithiely Relação V/Q sofre com a VM porque na VM a ventilação é mais na região apical (a região não dependente), e reduz a ventilação na região basal. Mas a região basal tem uma perfusão melhor, e se estou reduzindo a ventilação então o efeito shunt vai ser potencializado. Mas se eu ventilo mais na região apical eu aumento o efeito do espaço morto. Geralmente na região apical tenho menos ventilação e na região basal tenho mais, mas na relação V/Q a ventilação no ápice é maior que a perfusão Agrava em situações patológicas Vai ser influenciada pela mudança de decúbito Otimizada com a utilização de oxido nítrico, melhora da PA e melhora da volemia • Elevação do Shunt – levando o sangue pouco oxigenado no coração Hipoxemia refrataria – não responde a oxigenoterapia Mensuração do Shunt – PaO2/PaO2 • Comprometimento na difusão Não está chegando ar no alvéolo Aumentando a Fio2 pode melhorar a difusão Elevação da FiO2 proporciona elevação da PaO2 • Hipoventilação alveolar Pode levar a hipoxemia Pouca ventilação PaO2 melhora com elevação da FiO2 PaO2 baixa – Saturação baixa – colocou O2 e a saturação subiu – mas se o problema for a hipoventilação não estou atingindo diretamente o problema • Ventilação alveolar Pra melhorar a ventilação – ou aumento o VC ou aumento a FR VM mantido com redução da FR VM mantido com elevação da FR Redução do VM com redução da FR Redução do VC INSUFICIÊNCIA RESP. HIPERCÁPNICA • Principais causas Paciente está hipoventilando Falha mecânica na parede torácica – fratura de múltiplas costelas Tórax instável Alterações no SPN (Síndrome Guillain-Barré) Alterações dos motoneurônios (ELA/poliomielite) Miopatias Hiperinsuflação – sinal de Hoover Obesidade Beatriz Rithiely Anestesia Overdose Comprometimento bulbar Troca gasosa alterada Alteração do PH Aumento de sobrecarga Carga inspiratória excessiva com predisposição à fadiga muscular Cifoescoliose Aumento da resistência de via aérea Aumento da estância INSUFICIÊNCIA RESP. PERIOPERATÓRIA • Redução da capacidade residual funcional associado ao aumento do volume de fechamento produzindo atelectasias progressivas • Diminuição na capacidade vital (limitação da expansão torácica devido a obesidade acentuada, dor, íleo, ciruria torácico-abdominal, drogas, distúrbios eletrolíticos) INSUFICIÊNCIA RESP. POR HIPOPERFUSÃO • Falha na circulação / choque, desde que um dos outros tipos de insuficiência respiratória não tenha sido superveniente • Ao melhor retorno venoso – melhora a IR COMO ESCOLHER O TRATAMENTO • Oxigenoterapia e tratamento etiológico → tratar o que está causando o problema • Oxigênio terapia com alto fluxo • Ventilação não invasiva Beatriz Rithiely • Ventilação invasiva • Utilização da membrana extracorpórea pra troca gasosa fora do corpo
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