RESUMO SOBRE A IMPORTÂNCIA DE MEDIR E AVALIAR PARA EDUCAÇÃO FÍSICA

Prévia do material em texto

A IMPORTÂNCIA DE MEDIR E AVALIAR NA EDUCAÇÃO FÍSICA 
 Jaqueline de Medeiros Ferreira 
 As medidas e avaliações no campo da Educação Física são de extrema 
 importância, pois determinam qual o trabalho mais adequado no momento e, 
 consequentemente, interferem na saúde do indivíduo avaliado. Assim, o profissional 
 dessa área deve atentar-se às etapas que fazem parte do procedimento para que os 
 resultados obtidos sejam validados e sigam as diretrizes que os protocolos 
 determinam, mantendo a qualidade da apuração e interpretação dos dados. Ao 
 longo dos anos, as formas de avaliação sofreram modificações com adição de 
 tecnologias, objetivando tornar os resultados fidedignos à realidade, bem como 
 acelerar e facilitar alguns processos. 
 Primeiramente, deve ser feita uma anamnese e aplicação de questionários 
 (questionário de Baecke, por exemplo) com o indivíduo que será avaliado, com o 
 intuito de apurar informações sobre a rotina de trabalho, tempo livre, exercícios que 
 pratica ou já praticou e se porta alguma doença. Resumindo, no primeiro momento é 
 importante conhecer o estilo de vida e tempo disponível para aplicar o método de 
 treinamento mais adequado ao dia a dia, para que não haja evasão dos novos 
 hábitos sugeridos para promoção de saúde e/ou busca de resultados melhores. 
 Além disso, é de extrema importância conhecer a composição corporal do 
 aluno, para tal existem diversos métodos, sendo eles diretos (dissecação de 
 cadáveres); indiretos (ressonância magnética) e duplamente indiretos 
 (bioimpedância). Assim, os principais componentes da composição corporal são: o 
 peso residual, peso ósseo, massa magra e gordura, sendo os dois últimos itens os 
 mais maleáveis dentro de um projeto de treinamento mediante o objetivo. Ademais, 
 é possível fazer diversas interpretações a partir de testes que tem a finalidade de 
 quantificar os componentes corporais, como: indicar o nível de aptidão física ou 
 nível de obesidade. 
 Alguns métodos,como o IMC, quando utilizados sozinhos podem direcionar a 
 interpretações erradas. Por exemplo, ao avaliar um fisiculturista unicamente por 
 meio do método mencionado anteriormente, provavelmente, o resultado obtido não 
 será condizente com a forma física do atleta, visto que o valor indicado no teste 
 (muito alto) seja de uma pessoa com obesidade. Para tanto, é indicado utilizar 
 métodos combinados, por exemplo, bioimpedância e teste de dobras cutâneas. 
 Outro ponto importante dentro dessa narrativa é “qual teste escolher e por 
 que este é o mais adequado?”. Desta forma, para cada objetivo existe um teste 
 específico, por exemplo, para calcular o risco de desenvolver alguma doença 
 cardiovascular, o mais adequado é observar o resultado da Relação cintura-quadril, 
 os valores obtidos são ideais para o que se quer avaliar, visto que os fatos são 
 sustentados por métodos diretos que comprovam a presença predominante de 
 gordura, o responsável por causar os problemas nas redes de circulação sanguínea, 
 na região abdominal (homens) e no quadril (mulheres). 
 Portanto, os testes aplicados servem para determinar o progresso do 
 indivíduo, motivar, atentar para possíveis riscos, manter padrões e servir para dados 
 de pesquisa científica. Vale lembrar que cada teste tem seus respectivos protocolos 
 que devem ser seguidos para que os resultados obtidos sejam verdadeiros e a 
 avaliação seja feita da melhor forma possível, bem como existem valores de 
 referência para cada faixa etária e gênero.