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Professor(a): Édson Cetira Visto do professor(a): ATIVIDADE REALIZADA: Exodontia de raiz residual do dente 16. REGISTRO DE PRÁTICA CLÍNICA (Frequência): DATA: 30/11/2021 Deverá ser montada de acordo com os atos operatórios e depois que o operador realizar a lavagem das mãos e se paramentar. Obs: Importante cobrir a mesa cirúrgica com o campo fenestrado para o paciente não ver os instrumentais. Usar clorexidina 0,2%. Pegar um rolinho de gaze, mergulhar na solução de clorexidina e passar no rosto do paciente do centro para o periferia de um lado do rosto. Trocar o rolinho de gaze e repetir o processo do outro lado do rosto. Utilizar a pinça Allis. Dar o bochecho com clorexidina 0,12% e orientar o paciente a bochechar por 30 segundos. 2. Antissepsia intra oral. 3. Antissepsia extra oral. 1. Montagem da Mesa Cirúrgica. Será realizada a checagem dos sinais vitais (pressão arterial e frequência cardíaca) e estado alimentar. O dente 16 do paciente encontra-se com raiz residual e é necessário a sua remoção, pois é foco de acúmulo de biofilme e infecção. CURSO DE ODONTOLOGIA PORTFÓLIO CLÍNICA Função de fixar os campos cirúrgicos (tecidos estéreis) para a realização da cirurgia. Com a pinça backhaus fixa-o na roupa do paciente. Isso ajuda para que o campo fenestrado não se desprenda. Obs: Avisar ao paciente previamente. Usar anestésico tópico (benzocaína). Passar na região de fundo de sulco vestibular e na região palatina. Dente trabalhado: 16. Anestesia de escolha: mepivacaína 2%. Nervos anestesiados. alveolar superior posterior, exceto o raiz mésio vestibular do primeiro molar. Área anestesiada: polpa do 1ª, 2ª e 3ª molar superiores, tecidos moles vestibulares e periodonto. Área de introdução do anestésico: prega muco vestibular acima da face distal do 2ª molar. Área de referência: tuberosidade da maxila. Bisel voltado para o osso. Alveolar superior médio: inerva as raizes dos pré-molares e a raiz mésio vestibular do 1° molar. Área anestesiada: distal do canino, região de pré-molares e raiz mésio vestibular do 1º molar, tecidos moles, periodonto e polpa. Área de introdução: prega muco vestibular acima do 2ª pré-molar. Utilizar o afastador minessota para afastar o lábio e a bochecha para uma melhor visualização. 6. Anestesia. 5. Afastamento dos tecidos. 4. Apreensão do campo cirúrgico. Obs: A pinça não deve voltar para mesa cirúrgica. Ela pode ser deixada presa nas extremidades do campo estéril ou pode ser colocada na bandeja com os instrumentais cirúrgicos que não serão utilizados e deverão estar separados para esterelizar. Descartar as gazes no lixo contaminado. PORTFÓLIO CLÍNICA . Utiliza-se de instrumentos não cortantes para afastar os tecidos. Usar descolador de Molt nº9. Palatino Maior: Avisar ao paciente que essa anestesia é mais dolorida. Fazer anestesia tópica (por pelo menos 2 minutos com benzocaína).Fazer pressão com haste de algodão, isso confunde os receptores de dor. Para a anestesia ser menos dolorida, é necessario causar a esquemia dos vasos dessa região. Fazer pressão com a ponta da haste de algodão e ao mesmo tempo fazer a injeção da agulha. Fazer apoio firme com as duas mãos e injetar lentamente o anestésico. Área de introdução: tecidos moles na região do forame palatino, na depressão próxima a face distal do 2ª molar. Formar ângulo de 90º. Trajeto a partir do lado oposto do palato. Área anestesiada: região posterior do palato duro e tecidos moles dessa região, exceto polpa dos dentes em questão. Aguardar o tempo de ação do anestésico. Usar o cabo de bisturi nº3 com lâmina nº15. Começar a incisão pela distal do segundo pré-molar e percorrer todo o dente 16 com incisão única de modo a evitar maior dilaceração dos tecidos periodontais. 7. Diérese incisa. 8. Diérese romba. 9. Cirurgia propriamente dita. PORTFÓLIO CLÍNICA O dente em questão apresenta duas situações: técnica primeira ou técnica terceira. Inicialmente será utilizado a fórceps 16 > encaixar bem na região da furca e fazer movimentos de vestibular para polatina, luxando o dente e tentar retirá-lo por inteiro. Fazer com força contínua e ampliada com a maior angulação para a tábua óssea menos resistente. Caso haja a fratura do remanescente coronário, será realizado odontosecção, separando as raizes mésio vestibular e disto palatina. Usar seringa com soro fisiológico para fazer limpeza do alvéolo. Tem objetivo de cicatrização por primeira intenção. Fazer sutura em X. Utilizar agulha 1/4 com pinça atraumática dietrich e porta agulha Mayo. Caso haja a necessidade, é preciso fazer a contenção do sagramento. Pode ser realizada a manobra de Chompret -> Inserir gaze no alvéolo e realizar compressão leve por cerca de 5 a 10 minutos. 14. Sutura. 13. Hemostasia. 12. Toilette da ferida cirúrgica. PORTFÓLIO CLÍNICA Usar cureta de Lucas para remoção de fragmentos/remanescentes da região apical do alvéolo, caso precise. (Observar raiz mésio vestibular para curetar) > presença de rarefação óssea 11. Curetagem Utilizar lima para osso para deixar as paredes do alvéolo sem fragmentos de tecido dentário. 10. Regularização do tecido ósseo. Usar broca 702 de haste longa com caneta de alta rotação em caso de odontossecção. Utilizar o fórceps 16 e retirar as raízes do alvéolo. 15. Prescrição medicamentosa. Se não haver fratura da coroa (técnica primeira) Nimesulida 100 mg-> 1 caixa Tomar 1 (um) comprimido de 12(doze) em 12(doze) horas por 3(três) dias PORTFÓLIO CLÍNICA Paracetamol 500mg -> 1 caixa. Tomar 1(um) comprimido de 6(seis) em 6(seis) horas por 3(três) dias. Se for preciso fazer odontossecção (técnica terceira) Acrescentar Amoxicilina 500mg -> 21 comprimidos Tomar 1(um) comprimido de 8(oito) em 8(oito) horas por 7 dias. Justificativa dos medicamentos escolhidos: a nimesulina tem dispersão alta pelo osso, no ligamento peridontal e via fluido crevicular. O paracetamol é um bom antipirético e analgésico. A amoxicilina, em caso de odontossecção, é pra conter a disseminação de bactérias na cavidade oral e possível infecção no pós-operatório. Orientações ao paciente no pós-operatório Orientar o paciente a não fazer esforços físicos. Realizar a escovação normalmente, com cuidado para não pegar no alvéolo. Colocar compressa de gelo nas primeiras 24 horas. Voltar à clínica escola após 7 dias para retirar os pontos e fazer a checagem do processo de cicatrização. Aluna: Larissa de Fátima Farias
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