Tratamento da Doença de Parkinson

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Antiparkinsonianos
Parkinson
· É um transtorno que afeta os neurônios dopaminérgicos que passam a não funcionar adequadamente (morte e perda de funcionalidade)
· Dificuldade para caminhar ou fazer trabalhos simples
· Depressão, transtorno do sono, dificuldade para mastigar e falar
· Inicio geralmente a partir dos 60 anos
· Homens > Mulheres
· Não há cura.
Sintomas
· Se manifestam quando cerca de 80% da atividade dopaminérgica está diminuída
· Tremor das mãos, braços, pernas, mandíbula e face
· Rigidez nos braços, pernas e tronco
· Lentidão nos movimentos
· Problemas de equilíbrio e coordenação
Antiparkinsonianos
· Aliviam os sintomas e melhoram qualidade de vida
· Tratamento complexo e dinâmico devido a cronicidade e progressão da doença
· Novos sintomas vão surgindo juntamente com os efeitos secundários
· Busca-se manter a autonomia e independência do paciente
· Alterações psiquiátricas e motoras
Tratamento
· Paliativo e preventivo
· Aumentar os níveis de DA ou estimular seus receptores
Objetivos do Tratamento
1. Diminuir e evitar o aumento progressivo da enfermidade
2. Oferecer o melhor tratamento sintomático disponível, considerando a necessidade de reduzir o risco de complicações motoras
3. Minimizar os efeitos adversos do tratamento medicamentoso
4. Estimular medidas não-farmacológicas que ajudem no controle dos sintomas (atividade física)
5. Educar sobre os aspectos relevantes da enfermidade
Drogas Antiparkinsonianas
Drogas que aumentam a atividade dopaminérgica
· Precursores da Dopamina
· Bloqueadores da degradação
· Bloqueadores da receptação
· Agonistas dopaminérgicos
1. Precursor da Dopamina
Levodopa: É o agente mais eficaz para o tratamento da DP – Inerte – Necessita da Descarboxilação
Mecanismo de Ação:
· Precursor da DA – DA atua em receptores D1 e D2 estriado
· DA liberada pode ser recaptada e armazenada (antes de sofrer ação da MAO e COMT)
Farmacocinética:
· Absorção: Sistema de transporte ativo de aminoácidos no intestino delgado
· Distribuição: Transportadores de aminoácidos na BHE
· Biotransformação periférica: DOPA-descarboxilase; COMT e MAO; 1% SNC
Efeitos Adversos Agudos
· Náusea e anorexia – metabolismo periférico – gatilho do vômito
· Hipotensão ortostática (descaboxilação periférica – R dopaminérgico vascular)
· Arritmias cardíacas (catecolaminas periféricas)
· Efeitos centrais – delírios e alucinações, ideias paranoides, pscicoses
Efeitos Adversos Crônicos
· Estágios iniciais: efeitos sintomáticos benéficos acentuados
· Após algum tempo de terapia com levodopa essa capacidade é perdida
· Discinesias
· Fenômeno “on-off”
· Interação: IMAO inespecífico – fenelzina, tranilcipromina – crise hipertensiva grave
2. Inibidores da DOPA descarboxilase periféricos
Mecanismo de ação:
· Não atravessam a BHE
· Inibem a enzima DOPA-descarboxilase periférica impedindo a transformaçãode L-DOPA em dopamina
· Aumenta os níveis de levodopa que atingem o SNC
· Reduzem os efeitos colaterais periféricos produzidos pela L-DOPA
3. Agonistas Dopaminérgicos 
Mecanismo de ação: 
· Agonistas diretos R dopamina estriado
· Todos os agentes são bem absorvidos por via oral
Efeitos Adversos:
· Náuseas e vômitos
· Hipotensão ortostática
· Discinesias
· Alucinações, psicoses e confusão mental
4. Inibidores da MAO-B
· Propriedades neuroprotetoras?
· Não inibe o metabolismo periférico das catecolaminas (associação com levodopa)
· Efeito modesto em pacientes com Doença de Parkinson inicial e leve
· Pacientes com DP mais avançada – pode acentuar os efeitos motores e cognitivos adversos da Levodopa
Mecanismo de Ação:
· Inibem seletivamente a MAO-B
· Retarda a degradação da DA no estriado
Efeitos adversos:
· Metabólitos: Anfetamina e Metanfetamina: Ansiedade e insônia, confusão mental.
5. Inibidores da COMT
· Efeitos modestos
· Utilizados em pacientes em estágios iniciais da doença e com Doença de Parkinson leve
· Tratamento das flutuações com L-DOPA on-off
Mecanismo de Ação:
· Bloqueio da conversão periférica e/ou central da L-DOPA em 3-O-Metil-DOPA
· Aumento da fração que atinge o SNC
· Aumento da meia-vida plasmática da levodopa – menor frequência doses
· Prolongam a resposta e diminuem flutuações da L-DOPA
Efeitos Adversos comuns:
· Náuseas
· Hipotensão ortostática
· Sonhos vívidos
· Alucinações e confusão
Visão Geral dos Fármacos