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ARTUR FONTES DE OLIVEIRA EZEQUIEL LEITE DE ALCANTARA JAUILSON CRISOSTOMO DA SILVA JOSÉ CARLOS OLIVEIRA DE SOUSA JÚNIOR MICHEL DOUGLAS ARAÚJO DOS SANTOS VICTOR DE MORAIS SANTOS CONTATORES Aracaju - SE Agosto/ 2017 ARTUR FONTES DE OLIVEIRA EZEQUIEL LEITE DE ALCANTARA JAUILSON CRISOSTOMO DA SILVA JOSÉ CARLOS OLIVEIRA DE SOUSA JÚNIOR MICHEL DOUGLAS ARAÚJO DOS SANTOS VICTOR DE MORAIS SANTOS CONTATORES Relatório da prática experimental “Contator”, realizada em agosto de 2017, da disciplina Acionamentos Elétricos, turma N02, ministrada pelo Prof. Cleiton José Rodrigues, na Universidade Tiradentes. Aracaju - SE Agosto/ 2017 Sumário 1. Introdução..............................................................................................................4 2. Objetivos................................................................................................................4 2.1.Objetivo geral..................................................................................................4 2.2.Objetivo Específico.........................................................................................4 3.Referencial teórico..................................................................................................4 4. Materiais e métodos...............................................................................................6 4.1.Materiais..........................................................................................................6 4.2.Métodos..........................................................................................................7 5. Resultados e discussões........................................................................................9 6. Conclusão...............................................................................................................9 7. Referências............................................................................................................10 4 1.INTRODUÇÃO Um dos componentes mais usados na área de acionamentos elétricos são os contatores, além de ser um dos dispositivos mais simples utilizado no controle industrial. Seu uso principal costuma ser em motores, pois seus contatos permitem a comutação de correntes elevadas acionadas por simples botões e controles remotos. Esses contatores são nada mais que dispositivos de manobra mecânica, acionados eletromagneticamente, construídos para uma elevada frequência de operação. O presente relatório fornecerá informações extremamente importantes sobre o funcionamento e operações iniciais de um contator, descrevendo a execução de 3 tipos de acionamentos de um contator utilizando 2 lâmpadas como carga realizado na aula pratica da disciplina maquinas elétrica rotativas. 2.OBJETIVOS 2.1. Objetivo Geral • Familiarizar com o uso da bancada de acionamentos elétricos; • Realizar circuito para o acionamento de duas lâmpadas utilizando contatores; • Compreender o princípio de funcionamento do relé de tempo; 2.2. Objetivo Específico • Compreender o princípio de funcionamento dos contatores. 3. REFERENCIAL TEÓRICO Os contatores são chaves de operação não manual, sendo que seu acionamento é proveniente da ação eletromagnética. Os contatos NA ou NF do contator são acionados quando a bobina (eletromagnética) é energizada, assim os contatos permanecem na nova posição apenas durante o tempo em que a bobina está energizada, quando a bobina é desenergizada os contatos retornam e seu estado 5 normal. Os contatores são chaves que possibilitam o acionamento de motores à distância, aumentando a segurança durante o processo do acionamento do motor. [1] No contator temos os contatos principais e auxiliares. Os principais do contator são mais robustos e suportam maiores correntes que depende da carga que esse motor irá acionar, quanto maior a carga acionada, maior será a corrente nos contatos. Já os contatos auxiliares, utilizados para sinalização e comandos de vários motores, existem o contato NF (normalmente fechado) e NA (normalmente aberto). [2] Basicamente, existem dois tipos de contatores: os contatores para motores e os contatores auxiliares. Esses dois tipos de contatores são semelhantes, o que os diferencia são algumas características mecânicas e elétricas. [3] Os contatores para motores, exibido na figura 1, caracterizam-se por apresentar: • dois tipos de contatos com capacidade de carga diferentes chamados principais e auxiliares; • maior robustez de construção; • possibilidade de receberem relés de proteção; • câmara de extinção de arco voltaico; • variação de potência da bobina do eletroímã de acordo com o tipo de contator; • tamanho físico de acordo com a potência a ser comandada; • possibilidade de ter a bobina do eletroímã com secundário. [3] Figura 1: Contator para motor. 6 Os contatores auxiliares são usados para aumentar o número de contatos auxiliares dos contatores de motores, para comandar contatores de elevado consumo na bobina, para evitar repique, e para sinalização. Esses contatores caracterizam-se por apresentar: • tamanho físico variável conforme o número de contatos; • potência do eletroímã praticamente constante; • corrente nominal de carga máxima de 10A para todos os contatos; • ausência de necessidade de relé de proteção e de câmara de extinção. [3] Na ilustração abaixo, figura 1, temos um exemplo desse tipo de contator. Figura 2: Contator auxiliar. 4.MATERIAIS E MÉTODOS 4.1. Materiais Para a realização destes experimentos foram necessários: • 1 contator 220V; • 1 relé Temporizador. • 2 lâmpadas; • 1 botoeira NA; 7 • 1 botoeira NF; • Cabos para conexão; • 1 relé temporizador; • 1 amperímetro; • 1 voltímetro; • 1 Painel de teste. 4.2. Métodos Primeiramente montamos o circuito exibido na figura 3, com uma tensão 220V e com o objetivo de ligar duas lâmpadas. Figura 3: Diagrama unifilar de comando para acender duas lâmpadas. Como demonstrado no diagrama, os cabos foram ligados pelo grupo, de acordo com o diagrama de comando. O diagrama de comando nos forneceu o seguinte: a botoeira S0 tornou possível ligar o contator e consequentemente as duas lâmpadas de forma instantânea, pois elas estavam ligadas nos contatos NA (normalmente aberto) do contator, quando S0 é acionada proporciona a passagem da corrente para energizar K1. Mas não mantém nem K1 e nem as lâmpadas funcionando pois não foi feito o selo em K1. Após a montagem do circuito anterior, adicionamos um selo no diagrama anterior e dessa forma, o diagrama 2 exibido na figura 4, dessa forma a lâmpada continuou ligada após despressionar o botão. 8 Figura 4: Diagrama unifilar de comando para acender duas lâmpadas com selamento em K1. Nesse segundo diagrama de comando, tivemos que quando a botoeira S1 foi acionada, proporcionou a passagem da corrente para energizar K1. Assim, foi feito o selo em K1 usando o contato auxiliar 3 e 4 normalmente aberto, onde se encontravam em paralelo com a botoeira. Com isso depois S1 ser acionado, o contator se mantém em funcionamento mesmo quando S1 volta ao estado normalmente aberto. Aqui, o S0 tem função de desligar o comando, interrompendo a passagem de corrente para K1. O terceiro diagrama mostrado na figura 5, foi usado um relé temporizador que determinou um tempo de acionamento para umas das lâmpadas. Figura 5: Diagrama unifilar de comando para acender umas das lâmpadas com um determinado tempo. No terceiro diagrama utilizamos um relé temporizador, no qual o circuito de comando acendia a segunda lâmpada após 5 segundos, tempo determinado pela equipe, que a primeira foi acionada. Assim,o relé foi ligado em serie no contato NA de K1 e a segunda lâmpada também em série no contato comutador do relé. A primeira lâmpada também em série em um contato NA de K1. Quando S1 foi acionado, 9 ligou K1 onde a mesma liga a primeira lâmpada e o relé, iniciando assim a contagem de 5 segundos do relé, após os 5 segundos a segunda lâmpada foi ligada pelo mesmo. Além do relé temporizador, foi usado também um voltímetro e amperímetro no circuito do diagrama anterior, assim foi medida a tensão e a corrente, na qual a corrente ficou bastante baixa e a tensão em 220V, como já era esperado. 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES No primeiro diagrama da prática, tivemos um sistema bem simples do contador com um objetivo de ligar duas lâmpadas, porém com o problema de não manter as luzes acessas após soltar a botoeira. Esse problema já é resolvido no segundo diagrama, no qual é introduzido o selo que tem como objetivo de manter as luzes acessas após pressionar a botoeira e desliga-la somente quando uma outra botoeira for acionada. Já no diagrama três, incrementamos o sistema com um relé temporizador que tinha o objetivo de determinar um certo tempo para acionar uma lâmpada após a outra, obedecendo a um tempo determinado inicialmente. Por fim, foi acrescentado o amperímetro e voltímetro, apresentando resultados satisfatórios e já esperados pelo grupo, demonstrando a eficiência da prática. 6. CONCLUSÃO A prática contribuiu o grupo a entender o funcionamento dos contatores, que são um dos elementos mais importantes e ao mesmo tempo um dos mais simples nos acionamentos elétricos. Foi de extrema importância associar todos os conceitos aprendido na aula, na bancada de teste, permitindo que pudéssemos associar da melhor forma possível a teórica com a prática. Aprendemos até então o funcionamento dos contatores, relés temporizadores e o uso de amperímetro e voltímetro, aprendizado que serão bastante necessários para as práticas seguintes envolvendo as diversas partidas de motores. 10 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS TAQUES, M.M.; Comandos Elétricos Industriais. Disponível em < http://joinville.ifsc.edu.br/~mtaques/Comandos%20Industriais/Apostila_ComandosInd ustriais_Teoria_ProfMauricioTaques_Vmar%C3%A7o2016.pdf>. Acesso em 29 de agosto de 2017. [1] Clube do Técnico; Comandos Elétricos. Disponível em <http://joinville.ifsc.edu.br/~mtaques/Comandos%20Industriais/Apostila_ComandosIn dustriais_Teoria_ProfMauricioTaques_Vmar%C3%A7o2016.pdf>. Acesso em 29 de agosto de 2017. [2] Centro de Formação Profissional Pedro Martins Guerra; Comandos Elétricos. Disponível em < http://www.ebah.com.br/content/ABAAABLssAG/comandos- eletricos-1>. Acesso em 29 de agosto de 2017. [3]
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