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Aula prática 4_HEPATITES

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AULA PRÁTICA 4 – HEPATITES
INTRODUÇÃO
 HEPATITES:
 Infecções que atingem o fígado - vírus, medicamentos, álcool e drogas,
além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas
 Alterações leves, moderadas ou graves
 Infecções silenciosas  não apresentam sinais e sintomas
Grave problema de saúde pública 
no Brasil e no mundo
INTRODUÇÃO
 HEPATITES:
 Sintomas
Os vírus que causam a hepatite atacam as 
células do fígado, se replicam destruindo os 
hepatócitos e provocando inflamação
INTRODUÇÃO
 HEPATITES:
HEPATITE A
 Também conhecida como “hepatite infecciosa”
 Vírus RNA de fita simples
 Família Picornaviridae, denominado vírus da hepatite A (HAV)
 Transmissão fecal-oral (sexual?)
 Diagnóstico - anticorpos anti-HAV IgM
 Não há tratamento específico
 Como prevenir?
 Vacina – 1 dose aos 15 meses
HEPATITE B
 Vírus DNA de fita dupla
 Família Hepadnaviridae, denominado vírus da hepatite B (HBV)
 Transmissão: sexual, vertical e parenteral
 Diagnóstico - presença do HBsAg
 Tratamento com antivirais (Entecavir e Tenofovir)
 Como prevenir?
 Vacina – 3 doses
HEPATITE B
HEPATITE B
 De forma geral, a infecção crônica pelo HBV pode ser dividida em quatro fases: 
 IMUNOTOLERÂNCIA: ocorre elevada replicação viral, com tolerância do sistema
imune e sem evidência de agressão hepatocelular
 IMUNORREAÇÃO: com o esgotamento da tolerância imunológica, ocorre agressão
aos hepatócitos, nos quais ocorre a replicação viral, gerando elevação das
transaminases
 PORTADOR INATIVO: essa fase é caracterizada por níveis baixos ou indetectáveis de
replicação viral, com normalização das transaminases e, habitualmente,
soroconversão para anti-Hbe
 REATIVAÇÃO: em seguida à fase do portador inativo, pode ocorrer reativação viral,
com retorno da replicação
HEPATITE C
 “Hepatite não A não B"
 Vírus RNA de fita simples
 Família Flaviviridae, denominado vírus da hepatite C (HCV)
 Transmissão: sangue (parenteral), procedimentos invasivos, sexual e vertical
(mais raros)
 Diagnóstico - anticorpos anti-HCV
 Tratamento com antivirais (Sofosbuvir, Simeprevir, Daclatasvir)
 Como prevenir?
 Não existe vacina
HEPATITE D
 Vírus RNA circular
 Família Deltaviridae, denominado vírus da hepatite D (HDV)
 Precisa do antígeno de superfície HBsAg para se replicar
 Forma mais grave de hepatite viral crônica
 Transmissão: sexual, vertical e parenteral
 Diagnóstico - anticorpos anti-HDV
 Tratamento com alfapeguinterferona
 Como prevenir?
 Vacina contra HBV
HEPATITE E
 Vírus RNA fita simples
 Família Hepeviridae, denominado vírus da hepatite E (HEV)
 Hepatite aguda de curta duração e autolimitada
 Transmissão: via fecal-oral
 Diagnóstico – anticorpos IgM anti-HEV
 Não há tratamento específico
 Como prevenir?
 Não existe vacina
HEPATITES NO BRASIL
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
 FASE AGUDA:
 Quadros clínicos agudos das hepatites virais: muito diversificados, variando
desde formas assintomáticas até formas de insuficiência hepática aguda
grave
 Maioria dos casos subclínicos cursam com predominância de fadiga,
anorexia, náuseas e mal-estar geral
 Nos pacientes sintomáticos, o período de doença aguda pode se
caracterizar pela presença de urina escura, fezes esbranquiçadas e icterícia
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
 FASE CRÔNICA:
 A hepatite crônica é assintomática na maioria dos casos
 De modo geral, as manifestações clínicas aparecem apenas em fases
adiantadas de acometimento hepático, e podem incluir fibrose, cirrose
hepática, carcinoma hepatocelular e comprometimento de outros órgãos
 Muitas vezes, o diagnóstico é feito ao acaso, a partir de alterações
esporádicas de exames de avaliação de rotina ou da triagem em bancos
de sangue
 Nas hepatites B e C, a definição de suas formas crônicas se dá pela
presença de replicação viral persistente por mais de seis meses
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
 MARCADORES LABORATORIAIS:
 AST e ALT: são marcadores sensíveis para detecção de lesão do parênquima
hepático, porém não são específicas para nenhum tipo de hepatite
 Níveis mais elevados de ALT, quando presentes, não guardam correlação direta
com a gravidade da doença
 Na fase mais aguda da hepatite, podem elevar-se 10 vezes acima do limite
superior da normalidade
 Também são encontradas outras alterações inespecíficas, como elevação
de bilirrubinas (BIL), fosfatase alcalina (FAL) e discreta linfocitose
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
 O diagnóstico das hepatites virais é baseado na detecção dos marcadores
presentes no sangue, soro, plasma ou fluido oral da pessoa infectada, por meio
de imunoensaios, e/ou na detecção do ácido nucleico (NAT) viral,
empregando técnicas de biologia molecular
 O constante avanço tecnológico na área de diagnóstico permitiu o
desenvolvimento de técnicas avançadas de imunoensaios, incluindo o de fluxo
lateral, que são atualmente empregadas na fabricação de testes rápidos (TR)
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
TESTES IMUNOENZIMÁTICOS
 ELISA:
 Enzyme Linked ImmunoSorbent Assay
 Reação antígeno-anticorpo é monitorada por medida da atividade
enzimática
 Alta sensibilidade e especificidade
 Fase sólida/fixa – antígenos ou anticorpos adsorvidos ao fundo da placa
(agarose, poliacrilamida)
 Fase móvel – anticorpos ou antígenos da amostra, enzima e substrato
TESTES IMUNOENZIMÁTICOS
 ELISA:
TESTES IMUNOENZIMÁTICOS
 ELISA DIRETO
TESTES IMUNOENZIMÁTICOS
 ELISA DIRETO:
 Vantagens:
 Procedimento mais rápido
 Menos etapas no teste – menos erros
 Desvantagens:
 A a imobilização do antígeno não é específica
 Um anticorpo primário conjugado específico é necessário para cada proteína alvo
 Normalmente usada quando a resposta imune a um antígeno precisa ser analisada
TESTES IMUNOENZIMÁTICOS
 ELISA INDIRETO
TESTES IMUNOENZIMÁTICOS
 ELISA INDIRETO:
 Vantagens:
 Alta sensibilidade
 Economia – menos anticorpos marcados
 Maior flexibilidade – diferentes anticorpos primários podem ser usados com um
único anticorpo secundário
 Desvantagens:
 Anticorpo secundário pode ter reatividade cruzada
 Procedimento com mais etapas
TESTES IMUNOENZIMÁTICOS
 ELISA SANDUÍCHE
TESTES IMUNOENZIMÁTICOS
 ELISA SANDUÍCHE:
 Vantagens:
 Alta sensibilidade - 2-5 vezes mais sensível
 Alta especificidade - dois anticorpos estão envolvidos na captura e detecção
 Flexibilidade - tanto a detecção direta quanto a indireta podem ser usadas
 Desvantagens:
 A otimização do anticorpo pode ser difícil - pode ocorrer reatividade cruzada
entre os anticorpos de captura e detecção
 Necessita de um kit ELISA padronizado ou par de anticorpos testado
TESTES IMUNOENZIMÁTICOS
 ELISA COMPETITIVO
TESTES IMUNOENZIMÁTICOS
 ELISA COMPETITIVO:
 Vantagens:
 Vantagem principal - nenhum processamento de amostra é necessário e
amostras brutas ou impuras podem ser utilizadas
 Mais robusto - menos sensível à diluição da amostra e aos efeitos da matriz da
amostra do que o ELISA sanduíche
 Mais consistente - menos variabilidade entre amostras duplicadas e ensaios
 Flexibilidade máxima - pode ser baseado em ELISA direto, indireto ou sanduíche
comumente usado quando apenas um anticorpo está disponível para o antígeno
de interesse
 Desvantagens:
 Mesmas limitações do ELISA de base - já que cada técnica de ELISA pode ser
adaptada a um formato competitivo
TESTES IMUNOENZIMÁTICOS - AUTOMAÇÃO
TESTES IMUNOCROMATOGRÁFICOS
FLUXOGRAMA – HEPATITE B
• Esse fluxograma pode ser utilizado em
gestantes e em indivíduos menores de 18
meses
• A detecção do HBsAg é sugestiva de
infecção ativa pelo HBV
• Após a detecção do HBsAg por meio de
TR, a complementação do diagnóstico
deve ser feita utilizando testes laboratoriais
complementares
• Não há necessidade de repetir a pesquisa
de HBsAg
• Em caso de resultado não reagente,
permanecendo a suspeita de infecção,
deve-se coletar uma novaamostra após
30 dias e repetir o fluxograma
FLUXOGRAMA – HEPATITE B
FLUXOGRAMA – HEPATITE B
• Por fazer uso de testes que detectam
anticorpos totais, esse fluxograma não
deve ser usado em indivíduos menores de
18 meses de idade, e os resultados devem
ser avaliados com cuidado em indivíduos
imunossuprimidos/imunodeprimidos
• Esse fluxograma é capaz de identificar
infecções ativas pelo HBV
• Em caso de resultado não reagente no
primeiro teste, ou discordância entre o
primeiro e o segundo testes,
permanecendo a suspeita de infecção,
coletar uma nova amostra após 30 dias e
repetir o fluxograma
FLUXOGRAMA – HEPATITE C
• Pode ser utilizado em gestantes
• O resultado reagente no teste de
detecção do anti-HCV indica contato
prévio com o HCV
• É necessário complementar o diagnóstico
por meio de testes de detecção direta do
vírus (teste molecular ou teste de
antígeno)
• Em caso de resultado não reagente,
permanecendo a suspeita de infecção,
coletar uma nova amostra após 30 dias e
repetir a testagem.
FLUXOGRAMA – HEPATITE C
FLUXOGRAMA – HEPATITE C
 O Fluxograma 5, por detectar anticorpos totais contra o vírus, não é indicado 
para indivíduos menores de 18 meses
 Esse fluxograma pode ser utilizado no diagnóstico em gestantes
 O mesmo fluxograma não será capaz de identificar indivíduos infectados no 
período de janela imunológica ou imunossuprimidos

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