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Patologia do Pênis

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Bruna Oliveira – 144 
Tumores de pênis 
Introdução
Anatomia
· Muitas lesões malignas ou benignas, tem preferência pela parte mais distal. 
· Glande é uma expansão do corpo esponjoso
· Uretra dentro do corpo esponjoso
· Fáscia de Buck pode ser responsável por retrações e lesões estruturais.
· Se atinge corpo cavernoso, é mais avançado. 
· O epitélio é escamoso
· Glande: epitélio não queratinizante sem anexo
· Em áreas de pele, vai ter queratinização e anexos.
Histologia
Classificação
Condiloma acuminado
· Lesão papilomatosa benigna 
· Localização:
· Sulco balanoprepucial e face interna do prepúcio
· Pele da bolsa escrotal e Períneo
· Uretra peniana distal
Associação com HPV
· Sexualmente transmissíveis
· Subtipos: 6 e 11 (Baixo risco)
Macroscopia
· Único ou múltiplos
· Excrescências papilares
· Vermelhas/acastanhadas: depende da quantidade de queratina
· Pedunculadas ou sésseis
· 1 mm a vários cm
Microscopia
· Arquitetura papilífera
· Espessamento epitelial (acantose) 
· Hiperceratose
· Maturação e polaridade mantidas
· Coilocitose: determina presença do HPV. Halo claro, com núcleo irregular, binucleação
Papulose Bowenoide
· Idade < 35 anos
· Evolução benigna
· Regressão
· Raríssimo: evolução para carcinoma invasivo
· Associação com HPV (16): um dos principais HPV do grupo de alto risco
· Na histologia, pode ser igual a um carcinoma in situ, precisa saber bem da história clínica para diferenciar
Macroscopia
· Multicêntricos
· Pápulas, placas, vegetações
Microscopia
· Semelhante/indistinguível do carcinoma in situ
· Mais queratinização
· Mais coilocitose
Carcinoma “in situ”
· Idade > 35 anos
· Condição pré-invasiva: 10-20% evoluem para CEC invasivo
· Associação com HPV
· 80% das lesões 
· Subtipos 16 e 18 (Alto risco)
Formas
· Doença de Bowen
· Placa solitária, espessada
· Branco-acinzentada
· Ulceração 
· Pele, mas também pode acontecer na glande 
· Eritroplasia de Queyrat
· Mucosa balanoprepucial (glande e prepúcio) 
· Placa vermelha e brilhante
· As duas formas têm o mesmo risco de evolução para invasão e são iguais na microscopia 
Microscopia
· Epitélio espesso atípico
· Perda da polaridade
· ↑ mitoses/atípicas
· Hipercromasia nuclear
· Pode haver: coilocitose superficial – focal (não tem muito porque coilócito acontece em célula madura, e aqui as células não amadurecem tanto)
Carcinoma epidermoide invasivo
· Tende a se originar de um carcinoma in situ
Incidência
· 2% dos cânceres masculinos no Brasil
· Até 10% em alguns estados do Norte e Nordeste
· 1% dos cânceres masculinos nos EUA
Raça
· Ocorre mais em negros do que brancos (2:1)
· Raríssimo em judeus (postectomia)
Idade: 40 – 70 anos (> 50 anos)
Patogênese
· Baixo nível socioeconômico
· Má higiene íntima
· Não circuncisão (postectomia) 	 ação do esmegma
· Fimose
· HPV – 16 e 18 (alto risco):
· DNA viral em 50% dos pacientes
· Carcinogênese igual à do colo uterino
· HPV insere seu DNA no DNA hospedeiro, interferindo no P53, apoptose e parada do crescimento prolongamento da vida celular e multiplicação
Morfologia 
· Localização: 
· Glande 
· Frênulo, prepúcio e sulco balanoprepucial 
· Macroscopia:
· Vegetante (papilar)
· Ulcerado (plano) → mais agressivo
 
· Microscopia:
· 70% carcinoma epidermóide usual ou queratinizante usual
· Maioria bem diferenciado
· 30% subtipos histológicos diferentes: verrucoso (baixo potencial de malignidade); condilomatoso, basalóide, papilífero, sarcomatóide
· Grau histológico: depende da proporção de queratinização (quanto mais pérolas córneas, mais bem diferenciado):
· Grau 1: bem diferenciado
· Grau 2: moderadamente diferenciado 
· Grau 3: pouco diferenciado
· Grau 4: indiferenciado
OBS: as variantes basaloide e sarcomatosa são muito agressivas e possuem prognóstico reservado.
Carcinoma verrucoso
· Variante rara
· Baixo potencial de malignidade
· Metástases raras
Macroscopia
· Lesões volumosas
· Vegetantes e verrucosas: muita queratinização da superfície. 
Microscopia
· Muito bem diferenciada, praticamente não tem atipia
· Infiltração romba
Evolução do carcinoma epidermoide invasivo
· Evolução lenta
· Localmente invasivo e destrutivo:
· Infiltração do córion
· Corpos esponjoso e cavernosos
· Disseminação linfática para linfonodos inguinais, pélvicos, paraórticos 
· Disseminação hematogênica é raríssima
Aspectos clínicos do câncer de pênis
Quadro clínico
· Crescimento lento
· Dor – ulceração ou infecção secundária
· Hemorragia
Envolvimento de linfonodos inguinais
· Estágio inicial: 50% linfonodomegalia reacional. 
· Pode fazer punção pra saber se é metastático ou reativo.
· Morbimortalidade: 
· Infecções - sepse 
· Hemorragia por erosão de grandes vasos
Prognóstico
· Estadiamento
· Tamanho da lesão – profundidade de invasão
· Tipo e grau histológicos
 Sobrevida em 5 anos
· Sem metástase linfonodal: 66% 
· Com metástase linfonodal: 27%
Casos Clínicos.
C. R. R. P., masculino, 62 anos, aposentado, natural e procedente de Recife – PE. História de lesão de pênis há 9 meses.
· Lesão comprometendo toda glande peniana com área endurecida logo abaixo da glnade
· Ausência de linfonodos inguinais palpáveis
· Biópsia da lesão de pênis (31/10/16): carcinoma espinocelular bem diferenciado (grau 1), invasivo, sem invasão perineural, vascular ou linfática.
Paciente com antecedente de postectomia em 2008. Apresentou história de aparecimento de lesão hipercrômica em glande que evoluiu para bolhosa e depois ulcerada há cerca de 2 anos. Há cerca de 12 meses surgiu tumoração em região inguinal esquerda. Há cerca de 5 meses, aparecimento de tumoração em região inguinal direita.
· Biópsia: carcinoma epidermoide pouco diferenciado (grau 3), ulcerado, com infiltração neoplásica no córion.
Aula de Mariana Lira 2020.2

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