Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TXXXIX | Carollayne Mendonça Rocha P á g i n a 73 | 115 Movimentos involuntários • Tremor de repouso: Parkinson • Tremor de ação/intenção: doenças cerebelares; quando chega perto do alvo, ele treme. • Tremor familiar: esses pacientes ao fazerem psicotécnico para tirar CNH, devem apresentar um relatório do neuro dizendo que ele tem tremor familiar. • Tremor vibratório: alcoolismo (abstinência: acorda cedo e passa uma hora ele está tremendo), hipertireoidismo (Basedow-Graves). • Flapping ou asterixis: encefalopatia hepática ou coma urêmico. Levanta a mão e solta: ela desce “pausando”. • Coréia de Sydenham: é um sinal maior de Jones para doença reumática (ele sozinho fecha diagnóstico de doença reumática). o Pico de incidência da FR é de 5-15 anos (que é o pico de incidência da faringite por S. pyogenes). o Pode levar meses para desaparecer, mas quando desaparece não deixa sequelas neurológicas (na FR, apenas a cardite deixa sequela). TXXXIX | Carollayne Mendonça Rocha P á g i n a 74 | 115 • Coréia de Huntington: é hereditária, mas a manifestação é tardia (geralmente aparece por volta dos 30-50 anos). • Mioquimia: é quando os olhos e os lábios pulam; ocorre em pessoas neuróticas ou fatigadas. • Atetose: é sequela de Kernicterus. o É quando o paciente possui imaturidade do sistema glucuronil-transferase, desenvolvendo icterícia neonatal. A bilirrubina indireta é lipossolúvel e, com isso, impregna nos núcleos da base, causando déficit de aprendizagem e pode apresentar movimentos reptiformes (são involuntários). • Hemibalismo: lesões extrapiramidais (então pacientes com Parkinson podem ter). o São movimentos de flexão e extensão bruscos. • Tiques: contrair platisma, piscar sem parar. o Pode ser nervoso. o Não denota doença neurológica específica. o Tem grande cunho hereditário. TXXXIX | Carollayne Mendonça Rocha P á g i n a 75 | 115 • Convulsões: o Tônicas: hipertonia o Clônicas: clonus (mexe) o Tônico/clônicas: hipertonia seguido de clonus > mais comum. Pode ser generalizada (todos grupos musculares) ou focal (apenas uma musculatura, como da mastigação por exemplo) • Tetania: espasmos carpopodais. o Sinal de Trousseau: pode ser causado por hipocalcemia (hipoparatireoidismo) e por hipocapnia (hiperventilação). • Fasciculações e mioclonias: são tremores musculares. o A causa mais comum é lesão de nervo raquidiano e intoxicação exógena (principalmente por organofosforados). • Nervos raquidianos: o Devemos fazer inspeção e palpação. o Na hanseníase: os nervos raquidianos ficam espessados, parecendo um cordonê. E o paciente desenvolve hipoestesia ou anestesia de extremidades com risco de mal perfurante e de amputações traumáticas de dedos das mãos e pés. TXXXIX | Carollayne Mendonça Rocha P á g i n a 76 | 115 o Na hanseníase precisamos palpar os nervos raquidianos, avaliar espessamento e avaliar sensibilidade das manchas da pele e das extremidades, tanto tátil, quanto térmica e dolorosa. ➢ Resumindo: Síndrome do neurônio motor inferior (segundo neurônio motor): lesão de nervos raquidianos o Paralisia flácida: da fase aguda para sempre o Presença de atrofia da musculatura por desuso o Presença de fasciculações o Hiporreflexia o Babinski ausente ➢ Síndrome do neurônio motor superior (primeiro neurônio motor): o Fase aguda: hipotonia e hiporreflexia o Fase de sequela (subaguda e crônica): TXXXIX | Carollayne Mendonça Rocha P á g i n a 77 | 115 ▪ Paralisia espástica e eletiva no AVE da área motora (braço pega extensor – braço fletido – e perna pega flexor – perna estendida, não dobra, formando semi-círculo no chão) o Ausência de atrofia o Ausência de fasciculações o Hiperreflexia o Babinski presente: tem lesão da via córtico-espinal. o Denota critério de gravidade na sequela de AVE
Compartilhar