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Roteiro para sabatina de Pediatria

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Roteiro para sabatina de
Pediatria
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Anamnese
1. Identificação
Nome, idade, data de nascimento, sexo, (cor – raça – grupo étnico),
naturalidade, procedência, religião e endereço completo. 
* Informante: nome e idade dos pais, informante (parentesco), perfil
psicológico.
2. Queixa Principal
Motivo principal que fez com que a mãe da criança ou outro responsável a
trouxesse à consulta. Descrever utilizando os termos - as mesmas palavras - do
paciente ou acompanhante. 
3. Hisótria da moléstia atual
Caracterizar objetivamente cada queixa, observando a numeração usada
anteriormente, com ênfase nos seguintes aspectos. 
Certificar-se de que os sinais e sintomas descritos pelo paciente ou responsável
correspondem àqueles utilizados na terminologia médica 
Registrar a data de início dos sintomas sempre vinculada ao momento da
consulta (por exemplo: registrar “teve uma crise convulsiva há seis dias” em vez
de “teve uma crise convulsiva na quarta-feira passada”). 
Registrar todas as características relevantes dos sintomas, tais como: duração
(em cada episódio), intensidade, frequência (periodicidade), fatores de
intensificação e alívio (medicação, alimentos, posição, relação com a respiração,
esforço, eliminações). 
Registrar consultas médicas anteriores, diagnóstico(s) dado(s), exames
realizados e medicação usada (e se houve melhora ou manutenção do quadro).
Anamnese
4. História obstétrica
Gravidez desejada e/ou planejada ou não, planejamento familiar.
Gestação – número de consultas, ganho de peso, saúde, complicações,
vitaminas, repouso, higiene, infecções, medicamentos. 
Realização de exames sorológicos (STORCH), ABO-Rh. 
Nº de Gestações (__G), Nº de Partos (__P), Nº de Abortos (__A), motivo. 
Doenças e tratamentos realizados durante a gestação. 
5. Antecedentes pessoais patológicos
Parto: tipo (normal, cesariana, fórceps) – Local: hospitalar (citar o hospital),
domiciliar. Indicação (no caso de cesariana). 
Período Neonatal: Idade gestacional ao nascer: Anotar o número de semanas
que durou a gestação. Verificar as condições de nascimento (vitalidade ao
nascer) pelo índice de Apgar. 
Verificar o grupo sanguíneo do recém-nascido e sua compatibilidade com o
grupo sanguíneo materno. 
Verificar o peso de nascimento e avaliar sua adequação à idade gestacional: AIG
(peso Adequado para a Idade Gestacional), PIG (peso Pequeno para a Idade
Gestacional), ou GIG (peso Grande para a Idade Gestacional). 
Avaliar a estatura, PC (perímetro cefálico) e PT (perímetro torácico) de
nascimento. 
Problemas neonatais: icterícia, permanência em incubadora, necessidade de
UTI neonatal, tipo de patologia neonatal apresentada, etc... 
Anotar resultados da triagem cardiológica neonatal, triagem auditiva (teste da
orelhinha), triagem oftalmológica (teste do olhinho), teste da linguinha,
resultados de teste do pezinho... 
Citar as doenças apresentadas anteriormente, internações (onde, porque,
permanência, etc), acidentes, cirurgias, alergia a medicamentos, uso contínuo
de medicamentos...
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Anamnese
6. História alimentar
Alimentação nos primeiros dois anos de vida: Verificar o tipo de aleitamento
nos dois primeiros anos de vida: No 1º semestre destacar o tipo de aleitamento,
se materno exclusivo (ideal), artificial (mamadeira) ou misto (leite materno +
mamadeira). 
Em caso de mamadeira, definir o tipo de leite utilizado (leite de vaca integral,
fórmula Infantil...), volume de cada mamada e periodicidade das mamadas, se
acrescenta algum tipo de cereal ou açúcar ao leite. Relatar o processo de
introdução de alimentação complementar. 
Também é muito importante detalhar a alimentação da criança no segundo
ano de vida e a alimentação atual. 
Uso de vitaminas complementares (sulfato ferroso e vitamina D). 
7. Vacinas
Solicitar e verificar o calendário vacinal da criança e orientar as próximas
vacinas, chamar a atenção para algum atraso vacinal e orientar a atualização do
calendário
8. História familiar
Composição familiar (pessoas que vivem na mesma casa, nº de irmãos...);
dados paternos e maternos; principais doenças presentes em irmãos e outros
membros da família com grau de parentesco mais próximo, com ênfase nas
doenças hereditárias ou transmissíveis...
Anamnese
9. Dados socioeconômicos
Tipo e condições da habitação: condições de saneamento (destino dos dejetos,
água tratada, conservação dos alimentos), instalação de água, luz, esgoto,
localização da residência (cidade, campo), número de cômodos,
eletrodomésticos (geladeira, televisor), número de pessoas no domicílio, estado
de saúde dos ocupantes, local onde dorme o paciente, condições de segurança
da habitação. 
Quem toma conta da criança e onde? Pais e irmãos (grau de instrução, tipo de
emprego, rendimento familiar médio, uso de drogas). Adoção na família.
Situação conjugal dos pais (estado civil, separação, relacionamento). 
Tipo de relacionamento com os pais, irmãos, empregados. 
Uso de automóvel, bicicleta ou outros meios de transporte. 
Escola (pública ou privada, tamanho, distância, transporte). Tipo de
relacionamento com os colegas e professores. Atividades para-escolares
(esporte, música, artes). 
Quantas horas diárias assiste TV? Acesso a praças e piscina. 
Contato com animais, dentro e fora da habitação. 
Contato com substâncias tóxicas. Contato com delinquentes. Atividade sexual.
10. Desenvolvimento neuropsicomotor
Questionar sobre cada setor (Motor grosseiro, Motor fino/adaptativo, Linguagem e
Pessoal-social) e checar a idade em que a criança vai adquirindo a habilidade de
realizar determinada função (os principais marcos do desenvolvimento). Verificar se
há atraso em algum setor. Pode usar a escala de DNPM de Denver II como
parâmetro para estudo. 
Questionar sobre o sono e controle dos esfíncteres. 
Idade de aquisição dos seguintes marcos: firmar a cabeça, sorriso espontâneo,
segurar objetos, sentar sem apoio, engatinhar, andar sem apoio, controlar
esfíncteres, primeiras frases, correr sem dificuldade, subir escadas, linguagem de
adulto, beber em copo, usar colher, vestir-se. Rendimento escolar.
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Reflexos 
Primitivos
Anamnese
11. ISDAS
Gerais: astenia, fraqueza, tonturas; alteração no humor, peso, temperatura, sono. 
Pele: alterações nos fâneros, ardência, cianose, coloração anormal, equimoses,
lesões, palidez, petéquias, prurido, rubicundez, secura. 
Subcutâneo: edema, nódulos. 
Músculo-esquelético: dor, calor, rubor em articulações ou músculos, parestesias ou
paralisias de grupos musculares especiais. 
Cabeça: cefaleia, alteração da acuidade visual, dor nos olhos, lacrimejamento, uso de
lente corretiva, vermelhidão nos olhos, visão dupla, audição, otalgia, otorreia,
zumbidos, condições dos dentes e gengivas. 
Respiratório: dor torácica ventilatório-dependente, dispneia, epistaxe, espirros,
hemoptise, obstrução nasal, prurido nasal, rinorreia, rouquidão, sibilância, tosse. 
Cardiovascular: alteração do ritmo cardíaco, cianose, dispneia, palpitações, sopros 
Digestivo: vômitos, regurgitação, disfagia, halitose, pirose, dor abdominal,
constipação, diarreia, eliminação de vermes, encoprese, sangramento digestivo,tenesmo. 
Genitourinário: alteração da cor da urina, alteração do jato urinário, alterações
menstruais, corrimento vaginal ou uretral, dor ou massas testiculares, disúria,
enurese, incontinência, polaciúria, hematúria, hérnias, nictúria, poliúria. 
Neurológico: alteração da marcha ou do equilíbrio, cefaleia, convulsões, desmaios,
dislalias, paralisias, paresias, parestesias, perda de memória, vertigens. 
Endócrino: bócio, fome ou sede excessivas, instabilidade ao calor ou frio, sudorese
excessiva. 
Psiquiátrico: agitação, alteração do humor, ansiedade, depressão, nervosismo,
tensão. 
Personalidade: desobediência, hiperatividade, irritabilidade, medo, preguiça,
temperamento difícil ou destrutivo, timidez, tristeza. 
Comportamento: chupar dedo, dificuldade de relacionamento, enurese, encoprese,
fobia escolar, gagueira, masturbação, perversão do apetite, problemas de sono,
problemas sexuais, roubo, uso de drogas (álcool, tabaco, outras drogas)
Testes de triagem
Estado Geral (bom, regular, comprometido ou ruim), fácies, presença de
malformações congênitas, biotipo/conformação corpórea, atitude (ativo, hipoativo,
atitude passiva, posições características, movimentos significativos), estado psíquico
(irritado, prostrado, obnubilado, sonolento, comatoso), estado de nutrição e
hidratação, coloração da pele e mucosas, reação da criança aos pais,
acompanhantes e médico, presença de edema. 
Completar a ectoscopia com uma inspeção geral da pele, anexos e subcutâneo - Cor:
(pigmentação, cianose, palidez, icterícia), Vasos sanguíneos: Pulsos, alterações
vasculares (telangiectasias, hemangiomas, circulação colateral, púrpura - petéquias e
equimoses), erupções, dermografismo, , xantomas, nódulos subcutâneos, turgor e
elasticidade, escamação, estrias, cicatrizes, estado de hidratação (umidade das
mucosas, turgor e elasticidade, fontanelas, enoftalmia), edema, enfisema. Unhas:
cianose, palidez, pulsação capilar, coloração, estrias, infecção (paroníquia). Cabelos:
distribuição, coloração, textura. 
Avaliar cheiro, aparência, marcha da criança (atáxica, tabética, cerebelar ou
escavante) e a atitude desde que entra para consulta. Podendo, assim, caracterizar
possíveis atitudes inesperadas: ortopneica (pacientes respiratórios), genupeitoral
(apendicite), cócoras (pericardite e tetralogia de Fallot), antálgica (dor abdominal) e
de gatilho (dor abdominal). 
Sinais vitais: temperatura, FC, FR, PA e perfusão (menor que 2s).
Exame físico
1. Ectoscopia
Frequência respiratória
Exame físico
Frequência cardíaca
Gráfico de peso
Exame físico
Exame físico
Gráfico de comprimento
Exame físico
Perímetro cefálico
Cabeça
Crânio: tamanho, presença de lesões e cistos, características dos cabelos, pontos
dolorosos, tumorações.
Face: inspeção - alterações na coloração e tumores; palpação - avaliar dor e
sensitividade bilateral.
Olhos: inspecionar os globos oculares, córnea, esclerótica, tamanho das pupilas e
sua reação à luz, inspecionar e palpar as pálpebras, verificar acuidade visual.
Fossas nasais: inspecionar a forma, o tamanho e a presença de inflamações.
Ouvido: inspecionar externamente (alterações de pele, massas e secreção), palpar
ouvido externo e mastoide avaliando a presença de dor, examinar canal auditivo e
membrana timpânica com otoscópio, avaliar audição com testes de Rinne e Weber
(diapasão).
Boca: inspecionar mucosa, dentes, úvula, amígdalas, língua (em cima, embaixo e
lateral). Observação: inspecionar com luz, solicitando para abrir a boca, colocar a
língua para fora, falar "ahhh" e elevar a língua.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pescoço
Inspeção: desvios de traqueia, contratura muscular.
Palpação: glândula tireoide (consistência e nodulações), linfonodos.
Exame físico
2. Cabeça e pescoço
Linfonodos
Exame físico
3. Cardiovasccular
Manifestações comuns das doenças cardiovasculares: dispneia, fadiga, precordialgia,
palpitações, desmaio, edema, cianose. Importante avaliar: sinais vitais, nível de
consciência, perfusão periférica, coloração das extremidades, estase de jugular,
ascite.
Inspeção/palpação: localizar o ictus cordis (normal: 5° espaço intercostal esquerdo
na linha médio clavicular. Cardiomegalias: deslocado para a esquerda e para baixo
próximo à linha axilar). Buscar frêmitos, pulsações epigástrica, supraesternal e
jugular. Palpar pulsos.
Observação: pulso parvus tardus: baixa amplitude (estenose de valva aórtica); pulso
em martelo d'água: grande amplitude (insuficiência de valva aórtica)
Ausculta
Foco aórtico: 2° EIC direito na linha paraesternal direita
Foco pulmonar: 2° EIC esquerdo na linha paraesternal esquerda
Foco tricúspide: 4° ou 5° EIC esquerdo na linha paraesternal esquerda
Foco mitral: 5° EIC esquerdo na linha hemiclavicular esquerda
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bulhas cardíacas
B1: fechamento das valvas tricúspide e mitral (TUM)
B2: fechamento das valvas pulmonar e aórtica (TA)
B3: início da diástole; som auscultado imediatamente depois de B2
B4: final da diástole, som de "galope" auscultado imediatamente antes de B1
Sopros
Sistólico: estenose aórtica ou insuficiência mitral/tricúspide.
Diastólico: insuficiência aórtica ou estenose mitral/tricúspide.
Radiação do sopro
Axila: insuficiência de valva mitral
Carótida: estenose de valva aórtica
Exame físico
3. Cardiovasccular
Exame físico
4. Respiratório
Inspeção: comparar ambos os lados do tórax analisando a forma (tórax em tonal,
funil, peito de pombo - pectus carinatum - e cifoescoliose torácica), tiragem
intercostal e respiração paradoxal, determinar frequência e ritmo respiratório
Palpação: traqueia, massas e desvios, tórax, amplitude dos movimentos
Percussão: som claro pulmonar/maciço/timpânico
Ausculta: ruídos respiratórios, murmúrio vesicular (bem distribuído/reduzido em
algum segmento), ruídos adventícios, roncos, sibilos, cornagem, atrito pleural e sons
crepitantes.
Inspeção: forma (plano/globoso), cicatrizes, circulação colateral, estrias, varizes,
pulsação, abaulamentos e hematomas
Ausculta: ruídos hidroaéreos (presente/ausente/aumentado), sopros em focos
arteriais (artéria aorta e renal)
Percussão: timpânico/submaciço/maciço, delimitação da macicez hepática
Palpação: indolor/doloroso à palpação superficial e profunda, presença/ausência de
visceromegalias, presença/ausência de massas palpáveis, espaço de Traube livre
(baço), ascite (sinal de piparote positivo/negativo), fígado (tamanho/superfície -
lisa/irregular, borda - fina/cortante/romba, consistência - mole/endurecida).
Observação: inicie a palpação pelo ponto mais distante da dor referida pelo paciente
Manobras e sinais
Murphy: tosse ou inspiração profunda durante palpação do quadrante superior
direito > dor e interrupção da inspiração (colecistite)
Blumberg: palpação do quadrante inferior direito no ponto de McBurney > dor
durante a descompressão (apendicite)
Rovsing: palpação do quadrante inferior esquerdo > dor referida em quadrante
inferior direito (apendicite)
Obturador: rotação interna da perna direita com o joelho flexionado > dor referida
em quadrante inferior direito (apendicite)
Giordano: punho percussão lombar > dor (pielonefrite)
Exame físico
5. Abdome
Pode ser um sintoma isolado ou acompanhado de outros sinais e sintomas. Nem
sempre é sinal de gravidade.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Febre aguda: <2 semanas. Podendo ser localizada ou indeterminada (conhece ou
não o foco da febre). Febre de origem obscura ou desconhecida: >2 semanas e sem
foco determinado. 
Etiologias: infecciosa (mais comum: viral), vacinas (podendo aparecer de 4 a 72h
após e durar até 3 dias), intoxicações, neoplasias (febre noturna sem mais sintomas),
colagenoses, endócrinas, etc. 
Quadro clínico: prostração, irritabilidade, extremidades frias, cianose nas unhas (leito
engueal), delírio e tremores. 
Fatores de risco: idade (menores de 3 meses: alto risco), cronologia (até 72h, conta-
se em horas; a partir disso, em dias), caráter da febre (saber valores e quantidade de
vezes que houve febre) e estado geral da criança quandohá febre (perguntar aos
pais como ela é normalmente em casa e buscar outros sintomas associados como
coriza, tosse). 
FATORES ASSOCIADOS RELEVANTES: petéquias ou sufusões hemorrágicas, rigidez de
nuca, alterações no sensório, dispneia, uso de musculatura acessória e choro
lamuriento (gemente).
*Quadros virais: temperaturas menores e maior cronologia. 
*Quadros bacterianos: temperaturas maiores e menor cronologia. 
Febre
Hemograma (principal) 
Hemocultura (qual tipo de bactéria) 
Urina I e II (infecção urinária é muito comum) 
RX de tórax. 
Se até 72h de febre, não houver nenhuma alteração no exame físico e sem mais
sintomas: orientar aos pais que o foco infeccioso pode ainda não ter aparecido e
manter em observação. 
Caso a febre volte em 24h ou 48h: orientar que os pais levem a criança de volta ao
médico para reavaliar. 
Se a febre estender para mais de 72h e sem nenhum possível foco da doença: faz-se
exames complementares. 
Punção lombar (Meningite: vômitos em jato, rigidez de nuca e prostração ou Febres
de origem obscura) > mais evasivo, só é pedido se não houver alteração nos outros. 
Complicações: convulsões (só acontece por febre em menores de 5 anos e são
causadas pelo aumento súbito de temperatura, orientar a família sobre o uso de
antitérmicos nessa situação a fim de evitá-la), desidratação (febre aumenta a perda
liquida) e sobrecarga metabólica em cardiopatas e pneumopatas.
 
Classificação de risco:
Febre
Dipirona: 10-25mg/kg de 4/4h ou 6/6h (padrão ouro - controla mais
rapidamente a febre, regride a temperatura mais rapidamente e
mantém o paciente afebril por mais tempo. É a mais eficiente). 
Paracetamol: 10-15mg/kg de 4/4h ou 6/6h. 
Ibuprofeno: 5-10mg/kg (cuidado por ser um AINE e sobrecarregar os
rins). 
Tratamento: associar as diferentes medidas garante um melhor
prognóstico. 
Medidas ambientais: hidratação da criança. 
Medidas comportamentais: banho morno e não gelado, compressas úmidas
de água na região de dobras e desagasalhar a criança. 
Medidas medicamentosas: 
*Ibuprofeno é mais efetivo em diminuir a temperatura que o paracetamol. 
*Dipirona diminui a temperatura por mais tempo que o paracetamol e
ibuprofeno. 
*Uso de Paracetamol e Ibuprofeno alternados é mais efetivo que a
monoterapia. 
*APENAS MEDICAR SE FEBRE, não adianta tentar prevenir que ela aconteça
medicando antes. Orientar os pais sobre isso, uma vez que tentam prevenir
por medo de convulsões.
Febre
Analgésicos e
antitérmicos
Dipirona: indicada apenas para crianças acima dos 3 meses ou com mais
de 5kg. Apresentação de 500mg/ml (25mg/gota). Para febre, 10mg/kg de
peso são suficientes. 
Ibuprofeno: analgésico, antitérmico e anti-inflamatório.
Analgésicos maiores
Usados para quadros de dores mais fortes, como queimaduras. 
Fentanil: mais usado em cirurgias nas crianças.
Tramadol: dores fortes.
Naloxone: antígeno para os opiáceos. 
Analgésicos e antitérmicos
Exame clínico da criança febril
Anamnese: apetite, sono, mobilidade espontânea, vontade de brincar. 
Observar as características do choro, as reações aos estímulos, o estado de
consciência, cor dos tegumentos e hidratação. 
Pesquisar focos infecciosos. 
Para crianças sadias e eutróficas, admite-se temperaturas de até 39ºC sem
medicação, mas pode-se iniciar a medicação aos 38ºC. Porém, se estiver
causando incômodo ou desconforto, sempre tratar.
Crianças com doenças graves, septicemia, choque, doenças metabólicas ou
doenças cardiopulmonares crônicas: sempre tratar. 
AAS: analgésico, antitérmico e anti-inflamatório. 
Paracetamol: 200mg a cada 20 gotas. Administrar cerca de uma gota por kg
de peso. Analgésico e antitérmico. É o único analgésico indicado até os 3
meses e é contraindicado para pacientes com deficiência de G6PD. 
Todos os derivados da Morfina podem causar vômitos como reação
adversa. 
Carollayne Mendonça e
Camila Faciulli

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