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GENÉTICA DO DESENVOLVIMENTO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO- UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS- CESC CURSO DE MEDICINA DISCIPLINA: GENÉTICA HUMANA PROFESSORA: MARIA CLAUDENE BARROS DISCENTES: LARA BIANCA CARDOSO, BEATRIZ MELO, KALIL DOUDEMENT, BIANCA SANTOS CAXIAS-MA 2019 Caso clínico Casal que perde seu primeiro filho ao nascer; A gestação foi normal, o cariótipo da criança era normal, mas apresentava malformações; Diagnóstico: holoprosencefalia. Caso clínico Casal submeteu-se a um exame clínico minucioso: Ausência do frênulo do lábio superior; Presença de leve hipotelorismo no pai do bebê. Caso clínico Essas observações sugerem um distúrbio no desenvolvimento, possivelmente autossômico dominante; Exame molecular: confirmação de que o pai do bebê tinha uma mutação no gene SHH, responsável por esse defeito congênito. PRINCIPAIS EVENTOS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO PRÉ-NATAL O desenvolvimento humano normal envolve dois processos principais: O problema genético fundamental durante o desenvolvimento embrionário é a DIFERENCIAÇÃO; Diferenciação Crescimento O desenvolvimento pré-natal é dividido geralmente em dois estágios: Estágio embrionário: da formação do zigoto até aproximadamente a oitava semana; Estágio fetal: da nona semana até o nascimento. Estágio embrionário Fertilização: Em geral, apenas um espermatozoide penetra no ovócito; Um processo denominado CAPACITAÇÃO ativa quimicamente os espermatozoides; A fertilização começa quando as membranas mais externas do espermatozoide e do ovócito entram em contato. Estágio embrionário Após a penetração, dois conjuntos de cromossomos aproximam-se um do outro: A fertilização se completa quando os dois conjuntos cromossômicos se encontram; O óvulo assim fertilizado passa a se chamar zigoto. Pró-núcleos masculino Pró-núcleos feminino ZIGOTO 2n=46 Clivagem e implantação Clivagem e implantação OBSERVAÇÕES: As organelas e as moléculas citoplasmáticas do óvulo ainda controlam a atividade celular; Alguns dos genes do embrião começam a funcionar; O embrioblasto dará origem ao embrião; O trofoblasto dará origem ao córion; Clivagem e implantação Uma semana após a concepção, o blastocisto começa a nidificar no endométrio; Início do evento denominado implantação; Trofoblasto secreta o hormônio gonadotropina coriônica humana (hCG) Formação do embrião O indivíduo em formação é agora considerado um embrião; Quando as camadas germinativas se formam são determinados os destinos das células; Formação do embrião Membranas fetais Córion Vilosidades coriônicas Placenta Saco vitelino Alantoide Cordão umbilical Cavidade amniótica Desenvolvimento do embrião Organogênese: descreve a transformação das três camadas germinativas do embrião em diferentes órgãos; Durante a terceira semana do desenvolvimento pré-natal: Aparecimento da linha primitiva Notocorda Tubo neural oco Desenvolvimento do embrião Quarta semana Surgem os pulmões e os rins imaturos; As células sanguíneas começam a originar-se; Quinta e sexta semanas Cabeça do embrião parece ser demasiadamente grande em relação ao resto do corpo; Olhos abertos, mas sem pálpebras e íris; Sétima e oitava semanas Já existe um esqueleto cartilaginoso; Apresenta rudimento de todas as estruturas que estarão presentes ao nascimento. Desenvolvimento fetal ESTÁGIO EMBRIONÁRIO: até a 8ª sem. Muitas estruturas já foram formadas ESTÁGIO FETAL: 61 dias até o parto PERÍODO DE CRESCIMENTO : Aproximação gradativa das dimensoes fetais com as dimensoes de um RN 18 Orelhas de baixa implantação, olhos espaçados Ossos começam a substituir as cartilagens moles Coordenação de músculos e nervos 19 Visualização de osteogênese imperfeita Terceiro mês Sucção do polegar Dentes decíduos Ingere e expele líquido aminiótico Quarto mês Quarto e quinto mês Pregas vocais estão formadas Posição fetal Último trimestre Células encefálicas formam redes Elaboração e crescimento dos órgãos 3º : chuta, faz careta (movimentos ainda não são sentidos pela gestante); 4º: feto caracterizado por ter cabelos, sobrancelhas, cílios, mamilos, unhas Osteog. Anormalidades no crânio e costela, ossos de membros encurtados e deformados 6º: pele enrugada (s/gordura) e rosada (vascul) Sist. Resp e digest. São os últimos a serem formados (prematuros) 20 Aspectos moleculares do desenvolvimento Fatores genéticos na embriogênese humana Produção de proteínas chamadas fatores de transcrição A partir de estudos genéticos em outros organismos: foram identificadas várias famílias de genes que desempenham um papel importante na embriologia A maior parte desses genes atuam na produção de proteínas que atuam como fatores de transcrição F. trans. Ligando a reg. Promotora: formação de complexo que permite o início da ação da DNA polimerase >> transcrição >> prod de caract. F trans. Ativam ou reprimem genes > controle da exp gênica > permite a diferenciação celular para formação de cada estrutura 22 Morfogênese e crescimento Prolif. - mitose (multiplicação) Migra.- células se movim. no embrião Indução- céls sofre influência de outras céls ou elementos da matriz Difer.- adquirem novas estruturas e funções Segmen.- formação estrut. especializadas diferentes Apopt- junto com a mitose promove o equilíbrio tecidual Exemplo da cel. totipotente 23 Regulação desses processos embrionários Proliferação Migração Indução Diferenciação Segmentação Apoptose Morfogênese e crescimento Fatores de cresc.- agem como sinalizadores entre as cels., promovendo diferenc. E crescimento (ex: citocinas prod pelos linfócitos) Sinalizadores intracel.- decodificar sinais externos do ambiente em que stão inseridos (resp. Hormônios, luz) (cessa cresc por barreira fisica) Receptores celulares: detecção dos sinais Transdução de sinal: resposta ao estímulo Subs. Morfogênicas: subs quimicas ou similares que determ. Um processo de desenvolvimento 24 Fatores de crescimento Substâncias morfogênicas Moléculas de sinalização Proteínas de transdução de sinal Receptores celulares Genes do desenvolvimento em humanos Genes são reguladores primários Mutações: alteração do curso normal do desenvolvimento Tem a capacidade de controlar a diferenciação celular por meio da expr gênica Faz parte do desenvolvimento humano normal Como qualquer genes, estão sujeitos a mutações Tabela: genes envolvidos com a embriogênese que podem gerar anormalidades quando sofrem mutações podem resultar em malformações isoladas ou síndromes com anomalias congênitas. 25 Classificação Genes de segmentação e polaridade Genes homebox ou homeóticos Genes de boxes pareados Genes SOX Genes TBX Genes de dedo de zinco Genes de transdução de sinal Genes de segmentação e polaridade Observação nos insetos: corpos se segmentava em peq partes que se diferenciavam estruturas de acordo com sua localização Possibilitada a partir da prod de subs morfogênicas Em mamíferos existem três proteínas trans de sinais homologos: induz os tipos de cels e os limites dos tecidos Holoprosencefalia: mutação de perda de função ou deleção 27 Produção de substâncias morfogênicas Proteínas morfogênicas transmissoras de sinal homológos são produzidas pelos genes: SHH, DHH, IHH SHH: desenvolvimento do tubo neural ventral Holoprosencefalia: malformação frequentemente letal HOLOPROSENCEFALIA: decorrente clivagem incompleta do prosencéfalo em hemisférios e ventrículos separados 28 Holoprosencefalia Substituição de sentido trocado Expressividade variável Em um dos casosde holoprosencefalia, a perda de função pode ocorrer por uma substituição de sentido trocado (a troca de um nucleotídeo resulta em um novo AA) Exp variável- grau com que um gene se expressa (exemp da podactilia) Mãe pode apresentar uma unica manifestação ( inciso sup central unico) e filha pode ser gravemente afetada (microcefalia, desenv anormal do cerebro, hipotelorismo ocular e fenda palatina) 29 2,4,5,7,9: causadas genes de outras famílias 10: corresponde a uma síndrome de delação 30 Genes homeobox (HOX) Suas proteínas são fatores de transcrição Homeodomínio Papel crítico na morfogênese Fatores de transcrição que possuem um domínio de ligação ao DNA (homodomínio) Irão especificar o destino da cel. São genes envolvidos com a divisão, adesão, migração e morte celular > papel crítico na morfog. Tabela: 4 tipos de HOX relacionados a espécie humana HOXA E HOXB: atuam ao longo do eixo rostro caudal > determinam a identid de cada vertebra 31 Mutações sem sentido do gene HOXA13 Sídrome denominada mão-pé-genital SEM SENTIDO: substituição de um nucleot gera um codon de terminação Herança autossomica dominante Encurtamento do 1º e 5º dedo Hipospadia nos homens: a abertura da uretra se encontra na face inferior ou ventral do pênis Útero bicórneo nas mulheres: uma membrana dividindo o útero em dois lados, na parte interna. 32 Mutações de ganho de função do gene HOXD13 Simpolidactilia Herança autossomica dominante Ganho de uma nova função Inserção de um dedo adicional entre o terceiro e o quarto dedo, que são unidos Poucas sindromes associadas ao HOX (decorrente de que muitas das suas mutações não são compatíveis com a vida) Redundância funcional 33 Genes de boxes pareados (PAX) Regulador de transcrição Relacionados com o desenvolvimento ocular, principalmente Mutação de perda de função nos genes PAX3 e PAX6 causam síndrome de Waardenburg tipo 1 e aniridia, respectivamente síndrome de Waardenburg tipo 1: perda sensorioneuronal da audição áreas de despigmentação no cabelo e na pele Angulos internos dos olhos amplamente afastados Heterocromatina da iris 34 Genes SOX O sexo é determinado na concepção e as caristic. Masc. São determinadas pela presença do gene SRY > induz a produção do fator de cresc. Dos testic. (formação das caracteristicas masc) DISPLASIA CAMPOMÉLICA: Gene SOX9 é expresso no tec esquel primordial, nas cristas genitais e gônodas do embriao Arqueamento dos ossos longos (imagem > ossos longos curvados) Heran. Autos. Domin. 35 Homologia com o gene SRY Reguladores de transcrição Mutação do gene SOX9: displasia campomélica Gene TBX Forma o mesoderma e atua na diferenciação da notocorda em camundongos Cromossomo 12 do genoma humano contém TBX3 e TBX5 Mutação em TBX5 ( Síndrome Holt-Oram) Mutação em TBX3 (Síndrome ulnar mamária) Genes com “dedos de zinco” Projeção de uma alça em forma de dedo Cromossomo 7, gene GLI3 (Cefalopolissindactilia de Greig e/ou Síndrome de Pallister-Hall) Cromossomo 11, gene WT1 (Síndrome de Denys-Drach) Genes de transdução do sinal Fatores de crescimento extracelulares regulam o crescimento e diferenciação celular Complexidade das reações genéticas Malignidade Exemplos: Proto-oncogene RET e Fator de crescimento fibroblástico (FGFs) Genes de transdução do sinal Proto-oncogene RET Cromossomo 10q 11.2 50% dos casos de familiares da doença de Hirschsprung Genes de transdução do sinal Fator de Crescimento Fibroblástico (FGFs) A transdução do sinal do FGFs extracelular é mediada por uma família de 4 receptores transmembrânicos de tirosinoquinase. Genes de transdução do sinal Mutações nos genes que codificam os FGRFs Genes do desenvolvimento e câncer Relação entre genes da embriogênese e genes do câncer Genes do desenvolvimento expressos em processos como o da transdução dos sinais Exemplos: Genes RET (carcinoma de tireoide) PAX3 (rabdomiossarcoma alveolar) Genes do desenvolvimento e câncer Mutação de perda de função versus ganho de função e rearranjos somáticos Molas Hidatiformes Gravidez anormal em que a placenta vira uma massa desorganizada (parcial ou completa) Parcial 69 cromossomos, 23 da mãe e 46 do pai. Como isso ocorre? Dispermia ou endorreduplicação Completa - 46 cromossomos exclusivos paternos - Maior potencial de malignização Expressão diferencial dos cromossomos parentais em trofoblastos e embrioblastos Determinação e diferenciação sexual Determinação do sexo Regiões homólogas entre os cromossomos X e Y A diferenciação sexual se dá na quarta semana A diferenciação gonadal se dá na sexta semana Duetos de Muller(estruturas femininas) Ductos de Wolff(estruturas masculinas) Determinação e diferenciação sexual Fator determinante testicular Haviam 3 canditados: HYS, ZFY e SRY. SRY, em Yp11.32 Por que acreditar? Sequências de ampla conservação evolutiva. Possui gene homólogo presente no cromossomo Y de marsupiais. Localiza-se na menor região do cromossomo Y que é determinante do sexo. Presentes em homens(46,XY) que possuem testículos pequenos e são estéreis. Camundongos transgênicos XX que têm um pequeno segmento do cromossomo Y contendo a região SRY desenvolve-se em machos com testículos, embora estéreis. Fator determinante testicular SRY – gene localizado fora da região pseudoautossômica do cromossomo Y Fenômeno do Homem 46 XX Fenômeno Mulher 46 XY PRINCIPAIS ETAPAS DE DETERMINAÇÃO DO SEXO primeiros meses de desenvolvimento (8-9 sem): desenvolvimento idêntico Expressão de SRY desencadeia uma cascata de eventos envolvendo outros genes SOX 9 (cromossomo 17) TESTICULO: CÉLULAS DE LEYDING VAO SE DESENVOLVER E PRODUZIR TESTOSTERONA ESTIMULA DUCTOS (RECEPTORES ANDRÓGENOS) NOS TESTICULOS: CELULAS DE SARTOLI PRODUZEM HORMONIO ANTI-MULLERIANO MULHER: SEM ESTIMULO DO SRY DIFERENCIAÇÃO FINALIZADA: 12-14 sem 49 PRINCIPAIS ETAPAS DE DETERMINAÇÃO DO SEXO HOMOLOGIA ENTRE OS ORGÃOS GENITAIS 51 REGIÃO PSEUDO AUTOSSÔMICA DOS CROMOSSOMOS X E Y Extremidade dos braços curtos de X e Y Possibilitam pareamento e recombinação Assegura segregação correta na gametogênese Fora das regiões pseudoautossômicas: gene ZFY e gene da amelogenina EXEMPLOS DE GENES PSEUDO AUTOSSOMICOS: MIC 2- codifica um antígeno de superfície reconhecido pelo anticorpo monoclonal 12E7 CSF2RA- codifica a subunidade alfa do receptor GM-CFS XE7- codifica splicing alternativo do RNA Corresponde a quase todo o braco curto de Y e 27 do braco curto de X Regioes homologas, que tem mesmo locus A falta de homologia nas outras regioes preserva papel do Y ZFY zinco finger Estudos mais recentes: homologia entre outros bracos 52 A REGIÃO DA ESPERMATOGÊNESE EM Yq Deleção de pelo menos um gene DAZcausa azoospermia ou oligospermia Região é pré requisito para espermatogenese normal SINDROME DE SARTOLI: não são visiveis espermaozoides nos tubulos seminiferos CATSPER: não responde à progesterona (se perde na fertilização) 53 Evidencia região especial devido a correlação entre o cariótipo e fenótipo de pacientes com deleções em Yq Região AZF (região do fator de azoospermia) possui quatro genes DAZ DAZ codificam proteínas de ligação do RNA com papel na espermatogênese normal DELEÇÃO = Oligospermia ou azoospermia não obstrutiva ligada ao Y Síndrome de células de Sertoli ligada ao Y (diagnosticada via biopsia testicular- túbulos seminiferos) Mutações na proteína da membrana de CatSper (cauda do espermatozoide) OS DIFERENTES NÍVEIS DE IDENTIDADE SEXUAL Fatores determinantes Sentimento em relãção á indentidade Devido a complexidade de eventos há variação nos caracteres sexuais 54 Depende de: cromossomos sexuais, hormônios, fatores biológicos e fatores socioculturais Complexidade do nivel do sexo gonadal: Intersexo MUTAÇÕES NO GENE SRY A proteína SRY apresenta um domínio de ligação com o DNA denominado box HMG No box HMG é onde ocorre a maioria das mutações (novas) Surgimento de códons de finalização e deleções Desenvolvimentoanormal masculino: mulheres XY HEMAFRODISMO VERDADEIRO Cromossomo X de origem paterna portador de sequências especiais do cromossomo Y (crossing over distal) Genitália feminina e masculina Maioria dos pacientes com cariótipo: 46, XX Síndrome da reversão sexual masculina XX Síndrome da reversão sexual feminina XY 56 HEMAFRODISMO VERDADEIRO Genitália ambígua PSEUDO-HEMAFRODISMO MASCULINO PSEUDO HEMAFRODISMO: Tecido gonadal de um único sexo, mas genitália pode ser ambígua ou do sexo oposto ao cromossômico Cariótipo masculino 46, XY e genitália externa feminina Insensibilidade androgênica OU erro na biossíntese de andrógenos PSEUDO-HEMAFRODISMO MASCULINO RELACIONADO AOS RECEPTORES DE ANDROGENOS Insensibilidade dos orgãos alvo Abdome: hernia inguinal Criado como femea Diagnostico: CARACTERISTICAS 2DARIAS NÃO APARECEM ATE OS 14 ANOS , TESTICULOS VÃO PARA OS GRANDES LABIOS 59 Síndrome de feminização testicular: Insensibilidade dos receptores aos andrógenos- proteína codificada por gene em Xq Testículos no abdome Vagina de fundo cego Útero e tubas ausentes Ductos de Woff não se diferenciam Genital externa feminina DIAGNÓSTICO: Amenorréia primária, deslocamento dos testiculos PSEUDO-HEMAFRODISMO MASCULINO RELACIONADO AOS RECEPTORES DE ANDROGENOS VARIABILIDADE DA SIND DE FEMINIZAÇÃO ABERTURA DA URETRA NA FACE INFERIOR OU VENTRAL DO PENIS 60 Síndrome de Reifenstein (variabilidade): Insensibilidade incompleta aos hôrmonios andrógenos Hipospadia Micropênis Ginecomastia PSEUDO-HEMAFRODISMO MASCULINO RELACIONADO COM BIOSSÍNTESE DE ANDRÓGENOS O HORMONIO É NECESSARIO DURANTE O DESENVOLVIMENTO DO FETO MASC PARA PRODUZIR ORGÃOS GENITAIS EXTERNOS. NA PUBERDADE, O DESENVOLVIMENTO DA GENITALIA EXTERNA E CARACTERISTICAS SEXUAIS APENAS DA TESTOSTERONA 61 Hipospadia pseudovaginal perineoescrotal: Mutações em gene autossômico recessivo CARIÓTIPO: 46, XY Genitália ambígua ao nascer Hipospadias perineais Testículos na região inguinal ou grandes lábios Ductos de Woff bem diferenciados Puberdade: virilização, pênis cresce, massa muscular, voz grave, sem ginecomastia Deficiência da enzima 5-alfa-redutase 2 (testosterona 5-alfa-di-hidrotestosterona) PSEUDO-HEMAFRODISMO MASCULINO RELACIONADO COM BIOSSÍNTESE DE ANDRÓGENOS SRY LEVA A FORMAÇÃO DE GENITALIA INTERNA E EXERNA MASCULIA COLESTEROL É A PRINCIPAL FONTE DOS HORMONIOS SEXUAIS 62 Pseudo hemafrodismo por mosaicismo cromossomico 45, X / 46, XY A maioria é do sexo masculino normal, mas uma pequena parte apresenta genitália externa ambígua ou feminina Outros tipos de pseudohemafrodismo masculino Displasia campomélica- mutação em SOX9 Síndrome de-Lemli-Opitz- deficiência na biossintese do colesterol PSEUDO-HEMAFRODISMO FEMININO A MUTAÇÃO E AUMENTO DOS HORMONIOS CAUSA O AUMENTO DO DO CORTEX DA SUPRARRENAL A SINTESE DE CORTISOL E ALDOSTERONA É TROCADA PELA PRODUÇÃO DA ROTA ADROGENICA 63 Hiperplasia adrenal congênita ou Síndrome adrenogenital: Cariótipo feminino 46, XX Mutações no gene CYP21 = bloqueio da biossíntese de cortisol e aldosterona e aumento de hormônio adrenocorticotrófico Sintomas associados: anorexia e vômitos Reposição de cortisol necessária Genitália externa ambígua ou virilizada Autossômica recessiva OBRIGADO!
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