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Vias de administração dos fármacos

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Vias de administração dos fármacos 
 
Vias enterais 
Sublingual (mucosa oral) 
É capaz de servir como local de absorção de fármacos, especialmente quando a mucosa é 
pouco espessa e há grande suprimento sanguíneo, como o assoalho da língua, por onde são 
administradas soluções ou comprimidos sublinguais, dissolvidos pela saliva e não deglutidos. 
Exemplos: cetorolaco de trometamina (anti- -inflamatório não esteroide) e os vasodilatadores 
coronarianos (nitratos) empregados para alívio da dor nas crises de angina do peito. 
 
Oral 
É a mais utilizada das vias enterais, pela facilidade de aplicação. O considerável suprimento 
sanguíneo do estômago e do duodeno, aliado à grande superfície e pitelial desses órgãos, 
propicia a absorção de diferentes tipos de medicamentos. Em odontologia, as formas 
farmacêuticas administradas por via oral incluem os comprimidos, as drágeas, as cápsulas, as 
soluções, as suspensões e os elixires. 
 
Bucal 
É empregada para a administração de fármacos que exercem ação no local de aplicação, pois a 
manutenção de sua concentração quando estão em contato com a mucosa é muito difícil, em 
função da ação da saliva. Por esta via, o cirurgião- -dentista poderá prescrever ou ele próprio 
aplicar cremes, pomadas, soluções e colutórios. 
 
Retal 
O segmento terminal do intestino grosso (reto) é um lugar útil para a absorção de fármacos, 
estando indicado para pacientes inconscientes, que têm vômitos ou que não conseguem 
deglutir (crianças pequenas, por exemplo). Esta via também protege os fármacos das reações 
de biotransformação hepática, pois a drenagem de sangue da parte mais baixa do reto passa 
pela veia cava inferior (através da veia pudenda interna), não passando, portanto, pela veia 
porta e pelo fígado. Convém lembrar, porém, que a absorção por esta via pode ser irregular e 
incompleta. 
 
Vias parenterais 
 
Percutânea 
A absorção de fármacos através da pele íntegra é proporcional à sua lipossolubilidade (quanto 
mais lipossolúvel, maior o grau de absorção). Por isso, o fármaco é suspenso em veículo 
oleoso. É raramente empregada em odontologia. 
 
Respiratória ou inalatória 
Estende-se desde a mucosa nasal até os alvéolos pulmonares, sendo empregada para se 
obterem efeitos locais e sistêmicos. Na clínica odontológica, é empregada na técnica de 
sedação mínima, por meio da inalação de uma mistura de óxido nitroso com oxigênio. 
 
Endodôntica (via intracanal) 
De uso exclusiva mente odontológico, serve para a aplicação de fármacos no sistema de 
canais radiculares dos dentes. É classificada como parenteral, pelo fato de que, por esta via, o 
fármaco está sendo aplicado na área pulpar, não mais considerada como pertencente ao trato 
digestório. 
 
Submucosa e subperióstica 
São as vias de administração de fármacos mais empregadas em odontologia, por ocasião da 
infiltração de soluções anestésicas locais. Podem ser usadas também para a aplicação local de 
corticosteroides. 
 
Intra-articular 
Empregada para a injeção de fármacos no interior da cápsula articular. Em odontologia, mais 
especificamente na articulação temporomandibular. 
 
Intramuscular 
A absorção das soluções injetadas por esta via depende do fluxo sanguíneo do local de 
aplicação e do tipo de preparação injetada. As injeções intramusculares podem acarretar dor 
no local de aplicação, equimoses, hematomas, abscessos e reações de hipersensibilidade. 
 
Intravenosa 
Os fármacos administrados por esta via independem da absorção, o que significa dizer que o 
efeito é praticamente imediato. Pode provocar também reações locais como infecção, flebite e 
trombose. O cirurgião-dentista raramente irá empregá-la, a não ser em alguns quadros de 
emergência, se habilitado a administrar soluções por via intravenosa. 
 
Subcutânea 
Por esta via podem ser administradas formas farmacêuticas sólidas ou líquidas (pequenos 
volumes), de ação imediata ou que formam depósitos e garantem uma liberação lenta e 
contínua (p. ex., insulina em diabéticos). Também não possui indicação na clínica odontológica. 
 
 
Intradérmica 
Permite que o medicamento entre em contato com a derme, por meio de escarificação 
(raspagem da pele) ou injeção. Não é empregada na prática odontológica, estando reservada 
para testes diagnósticos de alergia e aplicação de algumas vacinas, por especialistas. 
 
Outras vias parenterais injetáveis são empregadas exclusivamente na área médica, como é o 
caso das vias intra-arterial, peridural, intratecal e intracardíaca.

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