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Parênquima Sofre adaptações conforme o local em que a planta está inserida. Parênquima Características: - É constituído por células com formatos diversos e que geralmente possuem paredes delgadas, compostas por: celulose, hemicelulose e substâncias pécticas. Essas substâncias são depositadas constituindo a parede primária, que é fixada às paredes das células adjacentes pela lamela mediana. - Os núcleos são normalmente evidentes, podendo diferir, dependendo da atividade celular. O parênquima tb é constituído de células vivas e é considerado potencialmente meristemático pq conserva a capacidade de divisão celular mesmo após as células estarem completamente diferenciadas. Por isso, o parênquima é muito importante no processo de regeneração de lesões ou de cicatrizações. é possível pq as células parenquimáticas podem retomar sua atividade meristemática qdo sofrem alterações artificiais, diferenciando-se em outros tipos de célula. - em alguns casos, podem desenvolver parede secundária. ● Vacúolos em geral ocupam um grande volume celular tb podem ser pequenos e numerosos depende da função que a célula desempenha. ● Comunicação entre as células ocorre através dos campos de pontoação primária: locais na parede onde há menor deposição de celulose. A incidência desses campos indica que a célula possui protoplasma vivo e se comunicam entre si através dos plasmodesmos. ● Espaços intercelulares frequentes: como se formam esses espaços? Durante a formação do tecido parenquimático, pode ocorrer a dissolução da lamela média, formando espaços intercelulares esquizógenos, que podem diferir no tamanho conforme localização e função do tecido. Os espaços intercelulares tb podem ocorrer por lise das células (bem comum em plantas aquáticas e na região de caules cistulosos) lisígeno. ● Distribuição: a distribuição dos tecidos parenquimáticos em quase todos os órgãos da planta. Folha, caule (medula e região cortical), pecíolos, mesófilos, flores, partes carnosas de frutos, e tb no periciclo pode se dispor em uma ou duas camadas e nos tecidos vasculares entre os elementos de transporte com origem procambial. Já as células presentes nos raios dos tecidos vasculares são células do câmbio. ● Funções Preenchimento Fotossíntese Reserva Transporte Secreção e excreção O parênquima presente no xilema e floema constitui um caminho importante para movimento das substâncias: água e elementos orgânicos, parte viva e não viva do sistema vascular. Quando isoladas, células parenquimáticas podem conter substâncias diversas (mucilagem, cristal, óleo), essas células são denominadas de idioblastos. ● Tipos de parênquima 1. Parênquima de preenchimento ou fundamental Presente em: - Córtex e medula do caule e da raíz - Pecíolo - Nervuras das folhas Células: - forma variável, poliédricas, cilíndricas, esféricas - podem conter cloroplastos, amiloplastos, cristais e outra subs secretadas como os compostos fenólicos e mucilagem. 2. Parênquima Clorofiliano ou Clorênquima Possui: - Cloroplastos (é fotossintetizante) Presente em: - folhas, caules jovens, outros órgãos que fazem fotossíntese. O formato das células pode variar, depende do órgão, espécie e ecossistema da planta. A disposição das células do parênquima clorofiliano podem favorecer uma grande superfície. de contato com outras células, facilita a captação de energia luminosa e elementos gasosos necessários à fotossíntese. Tipos de parênquima clorofiliano: Paliçádico e Esponjoso, regular e plicado. - Paliçádico: encontrado principalmente em mesofilo com um ou 2 extratos celulares grande quantidade de cloroplastos e poucos espaços intercelulares. células altas e largas - Esponjoso (camadas inferiores ao paliçádico): células com formato irregular, com projeções laterais que conectam células adjacentes, espaço intercelular com amplitude variada e se conectam com as células do paliçádico. - Regular: possui células com formato pouco variável, normalmente arredondadas. - Plicado: as células possuem reentrâncias (dobras), encontrado em plantas com mesofilo reduzido (pinus sp.) e principal função: aumentar a área das células. - Braciforme: tem grandes projeções laterais que formam "braços" que conectam células adjacentes delimitando lacunas. Pode ocorrer no mesofilo de bromélias mas muito comuns no diafragma que interrompem as lacunas aeríferas de plantas aquáticas. 3. Parênquima de reserva: Função principal: - Armazenar substâncias do metabolismo primário dentro ou fora da célula. Presente em: raízes, rizomas, algumas folhas, frutos e sementes - Parênquima amilífero: reserva de amido nos amiloplastos. Ex. batata inglesa, batata doce. É uma estratégia de sobrev. das plantas. Os órgãos subs. retém o amido durante um fator limitante, sendo consumido em condições favoráveis. - P. aerífero ou aerênquima: armazena ar através dos grandes espaços intercelulares. Comum em plantas aquáticas e/ou sujeitas ao alagamento. - P. aquífero: armazenar água, células volumosas, grandes vacúolos e parede finas. Espessamento de celulose , células ricas em mucilagem para reter água. Folhas e caules de suculentas. * Outros tipos de reserva: carboidratos: sacarose, inulina (citoplasma) líquida: gotas de óleo, ou proteínas. Os meristemas podem ser divididos em apicais (protoderme, meristema fundamental e procâmbio) e laterais (felogênio e câmbio). O protoderme origina a epiderme; o meristema fundamental origina o parênquima, o colênquima e o esclerênquima e o procâmbio origina o xilema e o floema secundários. Já o felogênio origina o felema e o feloderme e o câmbio origina o xilema e o floema secundários. Didaticamente podemos dividir os meristemas em primários (axial) e secundários (laterais). Sistema Fundamental Tecidos fundamentais, originados do meristema fundamental: parênquima, colênquima e esclerênquima. Parênquima: As células parenquimais têm formato isodiamétrico, com várias faces, alongado, ou ainda outros formatos Apresentam paredes primárias delgadas, onde há campos de pontoação, e um vacúolo central amplo, que mantém o citoplasma periférico junto à parede (Figura 4.5). Posteriormente, no desenvolvimento da planta, essas células podem apresentar deposição da parede secundária e lignificação da parede celular, havendo uma transformação de uma célula parenquimática em uma célula esclerenquimática.
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