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Anatomia II 19/10 Maria Luiza G. Ferreira Dentes Possuem função mastigatória, além de ajudar na fonação (produção sonora) e estética. Somos seres vivos plexodontes (dentes são complexos), heterodontes (dentes diferentes, com funções diferentes) e difiodontes (trocam uma vez na vida apenas a dentição) A união entre os alvéolos dentais da maxila e da mandíbula constitui uma articulação fibrosa do tipo gonfose (sinartrose). Septo interalveolar (divide cada um dos alvéolos) Septo interradicular ou intralveolar (separa as raízes dos dentes) COROA COLO RAIZ Periodonto Periodonto de proteção Gengiva- continua com a mucosa da cavidade oral, forma as papilas interdentais Dividida em gengiva livre (área mais superior “colarinho do dente”) e gengiva inserida. Gengiva saudável Gengiva c gengivite Periodonto de sustentação Osso alveolar, ligamento periodontal (tecido conjuntivo fibroso que ao mastigar eles emitem força de tração para os alvéolos) e cemento (primeira estrutura relacionada a raiz do dente) Anatomia II 19/10 Maria Luiza G. Ferreira Dentição permanente São maiores que os dentes decíduos e mais escuros (sua dentina é mais espessa que os decíduos). Possuímos no total 32 dentes na boca. Perda precoce dos dentes permanentes Dentes ao redor tem uma tendencia a ocupar o espaço do dente perdido Dentição decídua Possuímos, na dentição decídua, um total de 20 dentes na boca, 10 em cada arcada. Se diferencia da permanente não tendo pré molares nem 3º molar. Perda precoce dos dentes decíduos Muitos pais, ao não cuidar dos dentes dos filhos, provocam a perda precoce desses dentes, o que causa a movimentação dos dentes proximais, causando o impedimento do nascimento do permanente. Dentição mista Anatomia II 19/10 Maria Luiza G. Ferreira Nomenclatura dos dentes Dentição permanente A arcada é dividida em 4 quadrantes 1º quadrante (superior direito) 2º quadrante (superior esquerdo) 3º quadrante (inferior esquerdo) 4º quadrante (inferior direito) Dentição decídua A arcada é dividida em 4 quadrantes 5º quadrante (superior direito) 6º quadrante (superior esquerdo) 7º quadrante (inferior esquerdo) 8º quadrante (inferior direito) Aspectos anatômicos gerais Raízes e canais Número de raízes é variável, pois depende do tamanho da coroa. Dentes anteriores- apenas 1 raiz, com exceção do canino que tem sua raiz quase o dobro do tamanho da coroa (desproporcional). Dentes posteriores- uni ou birradiculares Pré molares- 1 ou 2 Molares- 2 ou 3 Anatomia II 19/10 Maria Luiza G. Ferreira Dente Coroa anatômica: parte do dente coberta por esmalte Colo: área de constrição na transição entre coroa e raiz Raiz anatômica: parte do dente coberto pelo cemento Linha cervical: linha sinuosa e nítida entre o esmalte e cemento Coroa clínica: parte do dente exposta Raiz clínica: parte da raiz que fica exposta Faces Livres Vestibular (voltada para o vestíbulo da boca) e lingual (voltada para a língua- dentes inferiores) ou palatal (voltada para o palato- dentes superiores) De contato/ Interproximais Mesial e distal (distante ou voltada para a linha média) Oclusal ou Incisal Fica em contato com os dentes antagonistas Ângulo diedro- formado por duas faces (borda) Ângulo triedro- formado por três faces (ângulo) Anatomia II 19/10 Maria Luiza G. Ferreira Divisão em terços Direção das faces da coroa dos dentes Vista proximal ou vertical- convergência (afunila e aponta) das faces livres para a oclusal. Vista vestibular ou palatina/lingual- convergência das faces proximais para a cervical Vista oclusal- convergência das faces livres para a distal Características comuns Faces curvas Proximais, bordas incisivas, face vestibular (todas convexas), lingual/palatal (côncava) Faces livres Vestibular > lingual Faces interproximais Mesial > distal (exceção- 31;41; 34; 44) Face mesial plana e reta e face distal convexa e curva Bulbo radicular Furca Anatomia II 19/10 Maria Luiza G. Ferreira Linha cervical Molares- mais retilíneas IC, IL, C e PM- mais curvas Detalhes anatômicos da coroa Dentes anteriores e posteriores Bossa Região de maior saliência de esmalte - Vestibular de todos os dentes (anteriores cervical e posteriores médio/oclusal) -Todas as faces de contato Linha equatorial União de todas as bossas, circunda a região de maior circunferência do dente. Zona expansiva- acima da linha equatorial Zona retensiva- abaixo da linha equatorial Crista marginal Minência linear arredondada de esmalte, procura evitar impacção alimentar, é um pilar de esforço Dentes anteriores- bodas mesial e distal da face lingual Dentes posteriores- bordas mesial e distal da face oclusal Anatomia II 19/10 Maria Luiza G. Ferreira Dentes anteriores Cíngulo Saliência de esmalte no terço cervical da face lingual Fossa lingual Depressão na face lingual delimitada pela boda incisal, cristas marginais e cíngulo. Forame cego Depressão formada entre cíngulo e fossa lingual Lóbulos de desenvolvimento Três regiões nas faces vestibulares delimitadas pelos sulcos de desenvolvimento. Formam mamelões incisais. Depois da formação do dente, ainda são visíveis esses lobos. Dentes posteriores Cúspide (4 faces) Estrutura tem o formato de uma ponta de cerda, em forma de pirâmide quadrangular Vertentes- planos inclinados, duas estão em faces livres (vertentes lisas) e duas na face oclusal (vertentes triturantes) Vértice- Ápice pontiagudo (ponto mais alto da coroa) Molares costumam ter 4 cuspides, mas o 1 molar inferior pode ter até 5 cúspides. Anatomia II 19/10 Maria Luiza G. Ferreira Sulcos Sulco principal- depressão linear aguda que separa as cúspides, acabam sendo um local de concentração de resíduos. Sulco secundário- pequeno e pouco profundo, distribui-se irregularmente delimitando as cristas marginais. Fóssula/Fosseta Divididas em: Principal- depressões encontradas nas terminações do sulco principal (crista marginal ou na face vestibular de molares). Secundária- encontro de um sulco principal com um sulco secundário, é de menor profundidade. Cicatrículas- depressões irregulares ou pontos profundos no esmalte. Ponte de esmalte Eminência linear que une cúspides, interrompendo um sulco principal. (primeiro molar superior e primeiro pré inferior) Anatomia II 19/10 Maria Luiza G. Ferreira Tubérculo Saliência menor que a cúspide, sem forma definida, sempre na face vestibular do dente (primeiro molar superior permanente, primeiro molar inferior decíduo). Relações interdentais Acontecem entre os dentes do mesmo arco (interproximal) e de arcos opostos (oclusal) Relação interproximal Ponto de contato pode servir como proteção à papila dentária. Relação oclusal O ponto em que uma cúspide do dente superior se oclui aos inferiores forma um espaço.
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