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Gabarito7ano_História_Módulo5

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1 Relacione absolutismo e mercantilismo.
O absolutismo, isto é, o poder centralizado pelos reis na Idade 
Moderna, permitia aos monarcas controlar a economia por meio de 
uma série de medidas conhecidas como mercantilismo.
  2 Cite duas formas de controle dos reis sobre a economia.
Os alunos poderão citar: o controle dos preços e da produção, a 
cobrança de impostos, as tarifas alfandegárias sobre os produtos 
importados, etc.
PRATICANDO O APRENDIZADO
Neste módulo vimos que o mercantilismo firmou-se como a organização econômica dos Estados 
modernos e que, a partir do controle dos reis absolutistas sobre as atividades financeiras de seus 
reinos, o absolutismo foi a base política desse período.
Baseado em um sistema que variava de acordo com as características locais, o mercantilismo 
simbolizou o retorno da importância do comércio – atividade pouco praticada no período medieval, 
no qual predominava a agricultura – e sua propagação em âmbito mundial, especialmente a partir 
da expansão marítima nos séculos XV e XVI.
Nesse sentido, as histórias da Europa, da América, da Ásia e da África passaram a se entrelaçar 
de maneira significativa, uma vez que a exploração de colônias e o comércio de especiarias e metais 
preciosos, assim como a exploração do trabalho de africanos escravizados, tornaram-se essenciais 
para o êxito econômico das nações europeias.
PARA CONCLUIR
  3 Identifique e caracterize duas práticas mercantilistas.
Os alunos podem citar duas práticas entre as seguintes:
• intervencionismo estatal: controle dos reis sobre a economia;
• metalismo: acúmulo de metais preciosos;
• colonialismo: exploração das colônias pelas metrópoles europeias;
• incentivo às manufaturas: criação de manufaturas para reduzir a 
compra de produtos importados;
• balança comercial favorável: importar menos que exportar.
  4 De que maneira as colônias contribuíram para o sucesso 
do mercantilismo europeu?
As colônias eram exploradas pelas metrópoles, fornecendo metais 
preciosos e matérias-primas por preços baixos e sendo obrigadas a 
consumir produtos da metrópole por preços altos.
Leia o trecho a seguir para responder às questões 1 e 2. 
Tráfico de negros atende às exigências do 
mercantilismo
Durante muito tempo, justificou-se a escravidão do negro 
africano no Brasil pela falta de adaptação do índio nativo ao 
regime de trabalho compulsório, o que dava a entender que 
o negro se adaptava mais facilmente à escravidão ou, ao me-
nos, não apresentava tanta resistência, sendo, portanto, mais 
servil e obediente.
Essa interpretação tradicional pode ser questionada de 
diversas formas. Em primeiro lugar, foi comum o recurso à 
escravidão do índio nas regiões em que o acesso ao tráfico 
africano era difícil ou em que não se conseguia pagar o alto 
preço do escravo negro.
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APLICANDO O CONHECIMENTO
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A opção pela escravidão do negro decorreu, na ver-
dade, da natureza do sistema que ordenava as relações 
entre a metrópole e as colônias de exploração, denomi-
nado sistema colonial, o qual era parte de um receituário 
econômico que, ao lado do protecionismo, dos monopó-
lios e das medidas de apoio às manufaturas, compunha o 
mercantilismo.
No contexto dessa estratégia, cabia à colônia comple-
mentar a economia metropolitana suprindo, de um lado, as 
necessidades de consumo e, de outro, fornecendo produtos 
que pudessem ser exportados com vista à obtenção de uma 
balança comercial favorável. Dessa forma, a metrópole acu-
mularia ouro e prata, metais considerados pelos pensadores 
mercantilistas expressão da riqueza e do poder dos Estados 
durante a Idade Moderna.
A captura do negro na África e a sua venda para as co-
lônias na América eram um instrumento de poder sobre a 
colônia (pois controlava o fluxo da mão de obra, vital para a 
produção colonial) e, ao mesmo tempo, o negócio mais lucra-
tivo entre todos os que envolviam o comércio colonial. 
O tráfico atendia, portanto, às exigências do sistema co-
lonial e do mercantilismo, pois gerava uma via de comércio 
que proporcionava acumulação de capitais na metrópole. Seu 
papel decisivo levou alguns historiadores a afirmar que não 
foi a escravidão que gerou o tráfico, mas o tráfico que gerou 
a escravidão.
OLIVEIRA, Robserson de. Tráfico de negros atende às exigências do mercantilismo. 
UOL, 7 maio 2013. Disponível em: <https://vestibular.uol.com.br/
resumo-das-disciplinas/historia-do-brasil/trafico-de-negros-atende-
as-exigencias-do-mercantilismo.htm>. Acesso em: 19 jul. 2019.
  1 Qual é a relação estabelecida pelo autor entre o comér-
cio de africanos escravizados e o mercantilismo?
Para o autor, o comércio de africanos escravizados era uma atividade 
econômica que atendia às exigências do mercantilismo, gerando 
riqueza e acúmulo de capitais para os países europeus.
  2 Que outras práticas mercantilistas são citadas no texto?
Protecionismo alfandegário, colonialismo, incentivo às manufaturas.
  3 Leia o trecho a seguir, que trata de mercantilismo e 
agricultura, para responder à questão.
Verdadeira prima pobre do pensamento mercantilista, a 
agricultura apenas incidentalmente chegou a merecer aná-
lises ou avaliações mais profundas. Num certo sentido ela 
é a grande ausente. As ideias mercantilistas distinguem na 
realidade duas agriculturas: a dos gêneros de subsistência e 
a comercial. A primeira é necessária, pois é quem garante a 
subsistência dos povos e a ordem das repúblicas. A segunda 
é desejável, pois assegura matérias-primas para os insumos 
das manufaturas existentes no próprio país, ou se transforma 
em valiosas mercadorias de exportação.
FALCON, Francisco. Mercantilismo e transição. São Paulo: Brasiliense, 1993. p. 77.
 Qual é a relação entre agricultura e mercantilismo?
A agricultura gera matérias-primas para as manufaturas ou valiosos
produtos de exportação.
  1 Qual das alternativas abaixo apresenta as principais 
características do mercantilismo?
a) Valorização da indústria, economia baseada em tro-
cas sem moeda, redução das importações.
b) Aumento das exportações, burguesia no controle 
das atividades econômicas, livre-comércio.
c) Intervenção do rei na economia, metalismo, colo-
nialismo.
d) Incremento do comércio, valorização do trabalho 
artesanal, redução das tarifas alfandegárias.
  2 De que forma os países da América foram atingidos pelo 
mercantilismo?
a) Por meio do Pacto Colonial, segundo o qual as colô-
nias da América só podiam comprar e vender mer-
cadorias para suas metrópoles.
b) Mediante o aumento das exportações de matérias-pri-
mas para todos os países mercantilistas da Europa.
c) Com a facilitação da compra de produtos europeus 
pelo mercado consumidor das colônias na América. 
d) Pelo fim das relações comerciais entre os dois con-
tinentes.
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado da alternativa sinalizada com asterisco.
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  3  Leia o trecho a seguir.
Este fluxo de prata é despejado em um país protecio-
nista, barricado de alfândegas. Nada sai ou entra em Es-
panha sem o consentimento de um governo desconfiado, 
tenaz em vigiar as entradas e as saídas de metais precio-
sos. Em princípio, a enorme fortuna americana vem, por-
tanto, terminar num vaso fechado. Mas o fecho não é per-
feito […] Ou dir-se-ia tão comumente que os Reinos de 
Espanha são as “Índias dos outros Reinos Estrangeiros”.  
BRAUDEL, Fernand. O mediterrâneo e o mundo mediterrânico à época de Felipe II. 
Lisboa: Martins Fontes, 1983-1984. v. 1, p. 523-527.
De acordo com o texto, qual alternativa apresenta o 
mercantilismo espanhol?
a) Ênfase na produção de matérias-primas para as in-
dústrias inglesas.
b) Busca pelo acúmulo de metais preciosos por meio 
da exploração colonial.
c) Desenvolvimentoda manufatura têxtil e de artigos 
de luxo.
d) Estabelecimento de comércio exclusivo com os paí-
ses africanos.
  4  Responda à pergunta com base na leitura do trecho a 
seguir.
Devemos sempre ter o cuidado de não comprar mais 
aos estrangeiros do que lhes vendemos.
SMITH, Thomas, 1549 apud BRAUDEL, F. Os jogos das trocas. Lisboa: Cosmos, 1985.
O princípio mercantilista destacado no texto é o(a):
a) colonialismo. c) balança comercial favorável.
b) colbertismo. d) intervencionismo estatal.
ANOTAÇÕES
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