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Gabarito_6ano_História_Módulo16

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Conforme estudamos neste módulo, a crise da República romana teve como principais fatores 
o crescimento da escravidão, o desemprego dos camponeses, o aumento do êxodo rural e a preca-
rização das condições de vida no campo e nas cidades. 
Diante dessas circunstâncias, alguns militares, por causa das guerras de expansão territorial, 
aproveitaram para aumentar suas influências, até que Otávio Augusto tomou o poder e tornou-se 
o primeiro imperador romano. A adoção do sistema imperial em Roma trouxe inúmeras consequên-
cias, como:
● redução da importância do Senado;
● concentração de poderes no imperador;
● diminuição da participação política popular.
Diversos imperadores governaram Roma em quase três séculos de Império. Durante o período de 
expansão, a influência romana esteve presente em boa parte do mundo, por meio da disseminação 
do latim, do Direito e da arquitetura romana. 
O período imperial acabou sendo marcado por grande instabilidade política e, no governo 
de Otávio Augusto, podemos destacar a elaboração da Pax Romana, política que procurou 
estabelecer a contenção das guerras e a consolidação do domínio romano sobre as províncias 
conquistadas.
1 Compare o papel do Senado na República e no Império.
O papel do Senado era mais forte no período republicano, no qual 
senadores e Tribunos da Plebe participavam da política e votavam as 
leis que seriam aplicadas em Roma. No período do Império, o poder 
do Senado foi bastante reduzido.
2 Apresente duas influências do mundo romano nos dias 
de hoje.
As línguas derivadas do latim, alguns aspectos do Direito e das leis, o 
estilo arquitetônico dos anfiteatros e dos prédios romanos, etc.
3 O que foi a Pax Romana?
A Pax Romana foi o período em que as guerras foram menos 
intensas, mas ainda ocorreram alguns conflitos. Além disso, o Império
passou a concentrar as atenções e os recursos na administração das 
províncias, nas obras de infraestrutura e na fixação dos domínios 
romanos nas áreas conquistadas . 
PARA CONCLUIR
PRATICANDO O APRENDIZADO
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1 Com base no trecho a seguir, responda à questão.
Isto se passava no ano de 193. Aquele que oferecesse 
aos soldados maior soma podia ser eleito imperador. Por 
6 mil denários, mais ou menos, para cada homem, adqui-
riu Juliano o tão cobiçado trono imperial.
Fala do historiador romano Dion Cássio In: LISSNER, Ivan. Os césares: apogeu e loucura. 
Belo Horizonte: Itatiaia, 1998. p. 236. 
Denário: principal moeda do 
Império Romano.
Como ocorria a sucessão imperial em Roma?
A sucessão em Roma não acontecia de forma hereditária. Cabia 
ao imperador decidir quem o sucederia. Ele poderia escolher um 
membro da família, um político, um amigo ou alguém que pagou ou 
fez outro tipo de acordo para conseguir o cargo.
2 Leia com atenção o trecho a seguir.
Roma não deixou de prover a inspiração, a fantasia e 
o vocabulário a todos os impérios europeus, incluindo-se 
a Espanha [...] e a Grã-Bretanha. Todas as capitais impe-
riais da Europa – Londres, Viena, Berlim – estão repletas 
de lembranças arquitetônicas grandiosas dessa dívida 
para com a cidade de Roma.
PAGDEN, Antony. Povos e impérios: uma história de migrações e conquistas – 
da Grécia até a atualidade. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. p. 49.
Como podemos explicar a influência romana em tantas 
regiões da Europa?
Essa influência pode ser explicada pelo domínio romano em diversas 
regiões da Europa no período da expansão da República. Os romanos,
além de dominar diferentes regiões, buscavam fortalecer suas bases 
culturais nas regiões conquistadas, como é possível ver nas 
construções arquitetônicas em diferentes locais, como Espanha, 
Grã-Bretanha , etc.
3 Observe a imagem a seguir.
Era muito comum que os imperadores mandassem 
construir estátuas em homenagem a si próprios. Em 
sua opinião, qual é o objetivo disso?
O objetivo é enaltecer a imagem dos imperadores. É uma forma de 
centralizar as atenções e reafirmar a liderança e o culto à imagem do 
governante.
Estátua do 
imperador 
Augusto. 
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APLICANDO O CONHECIMENTO
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4 Leia o trecho a seguir e responda à questão.
Desde Augusto até a metade do século II, o progresso 
das atividades econômicas salta à vista em toda parte em 
que puderam ser feitas escavações.
Os centros habitados se modificaram e multiplicaram, 
nasceram numerosas cidades ou as antigas se desenvol-
veram, foram erguidos monumentos para aumentar-lhes 
o prestígio, enquanto os objetos de uso comum, os artigos 
de luxo, o vasilhame e as embalagens evoluíram e sugeri-
ram um desenvolvimento quantitativo e qualitativo das 
trocas e uma nova abertura para o mundo. A navegação 
marítima do Mediterrâneo desafiava as tempestades 
mais do que ameaça dos piratas, enquanto o oceano era 
explorado por muitos viajantes e não somente pelos ma-
rinheiros mais audaciosos. As estradas terrestres, cons-
truídas principalmente para uso dos administradores e 
dos exércitos, com seus postos de guarda, tranquilizavam 
os comerciantes e viajantes espreitados pelos salteadores 
nas antigas sendas; os rios grandes e pequenos acolhiam 
embarcações carregadas de mercadorias e de passageiros.
Postos de vigilância ou de transmissão de notícias e es-
tações de muda de cavalos, providas de albergues para 
os viandantes, facilitavam o deslocamento de cavaleiros 
e viaturas.
LE ROUX, Patrick. Império Romano. Capítulo III. Uma época de prosperidade. 
Disponível em: <https://www.academia.edu/17850623/Imperio_Romano_-_Patrick_Le_Roux>. 
Acesso em: 5 nov. 2019. 
 De acordo com o trecho, apresente uma razão para 
que as cidades do Império Romano tenham se tornado 
importantes centros comerciais.
As cidades tornaram-se grandes centros comerciais por causa da 
estrutura que foi criada, como a construção de estradas e o uso dos 
rios para navegação e transporte de mercadorias.
1 Leia o trecho a seguir.
Sob este clima de paz, o Império Romano estabeleceu 
sua hegemonia política, administrativa, fiscal e judicial, 
fixando-se sobre aquele extenso território conquistado. 
De fato, não há que se duvidar que as legiões e as outras 
estruturas do exército romano muito contribuíram para 
criar uma conjuntura favorável ao desenvolvimento ma-
terial das regiões conquistadas, a difusão da civilização 
romana e o clima de estabilidade e paz.
SERIQUE, Israel. Pax romana e a eirene do Cristo. Fragmentos de cultura. Goiânia, v. 21, 
n. 1/3, p. 119-134, jan./mar. 2011. Disponível em: <http://revistas.pucgoias.edu.br/index.php/
fragmentos/article/viewFile/1667/1057>. Acesso em: 30 out. 2019. 
 Sobre o período conhecido como Pax Romana, pode-
mos afirmar que:
a) marcou o fim da República em Roma.
b) estabeleceu a redução do poder do imperador sobre 
as províncias.
c) garantiu a expansão da cultura romana pelas regiões 
conquistadas.
d) aumentou o número de territórios anexados ao Im-
pério Romano.
2 Observe com atenção o trecho abaixo.
É de conhecimento notório que o nosso direito 
privado, mais especificamente o direito civil, deriva di-
retamente do direito romano. As estruturas jurídicas, 
a terminologia e diversas figuras jurídicas do nosso 
Código Civil, assim como de grande parte dos códigos 
civis ocidentais, são originárias no direito romano. Há 
artigos no Código Civil brasileiro e em outras codifica-
ções modernas que são meras traduções de textos dos 
juristas romanos.
HIRATA, Alessandro. O estudo do direito romano e as bases dos sistemas legais 
contemporâneos. JornalCarta Forense, 5 out. 2010. Disponível em: 
<www.cartaforense.com.br/conteudo/artigos/o-estudo-do-direito-
romano-e-as-bases-dos-sistemas-legais-contemporaneos/6069>. 
Acesso em: 30 out. 2019.
Entre as principais influências romanas nas sociedades 
atuais, podemos destacar:
a) a religião politeísta.
b) o papel das mulheres na sociedade.
c) o modelo político democrático.
d) as leis estabelecidas pelo Direito Romano. 
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das 
alternativas sinalizadas com asterisco.
DESENVOLVENDO HABILIDADES
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3 Leia o trecho. 
Nas termas de Agripa, inspiradas em estabelecimen-
tos da Grécia e do sul da Itália, há um grande salão cir-
cular com locais para banhos e, do lado de fora, uma 
piscina onde se pode nadar. A água trazida por aquedutos 
é armazenada em reservatórios, antes de ser distribuída 
pelas salas e canalizações de chumbo ou terracota. Para 
aquecer os banhos, os romanos utilizam o sistema de 
hipocausto: uma fornalha exterior aquece, de um lado, a 
água dos banhos, e de outro o ar que circula em um vão 
sob os assoalhos e entre as paredes que são duplas. To-
dos os romanos, incluindo escravos, frequentam banhos 
públicos. São 170 no início do século I, administrados 
pela iniciativa privada.
SALLES, Catherine. Revista História Viva, ano V, n. 63. p. 31.
As termas eram importantes para a sociedade romana, 
pois eram:
a) utilizadas como a única fonte de higiene na época, 
por essa razão todos os romanos frequentavam es-
ses banhos.
b) locais onde os romanos se banhavam e discutiam 
sobre política e assuntos cotidianos.
c) locais frequentados somente por cidadãos livres e 
onde as principais decisões de Estado eram execu-
tadas.
d) locais evitados pelos cidadãos romanos, uma vez 
que essas termas também eram frequentadas por 
escravizados.
4 Leia o trecho. 
Após a abolição da monarquia, os próprios romanos 
nunca cessaram de se referir ao sistema político como 
República (res publica, “coisa do povo, negócio do povo”), 
mesmo durante o período que chamamos de Império, que 
começa no fim do século I a.C. com a carreira de Augusto. 
Hoje, Augusto é chamado de primeiro imperador romano; 
os romanos, no entanto, referiam-se a ele como princeps, o 
“primeiro homem” (da República restaurada e prolongada). 
Esse é o sistema político normalmente chamado de Prin-
cipado. Os romanos sem dúvida perceberam que a rees-
truturação de Augusto do Estado romano representou um 
ponto de virada na história, mas todos os “imperadores” 
(em nossos termos) que o sucederam continuaram a insis-
tir que o governo deles permanecesse sendo “a República”.
Roma Antiga, p. 3. Disponível em: <http://site.livrariacultura.com.br/imagem/
capitulo/42276358.pdf >. Acesso em: 30 out. 2019. 
 De acordo com o trecho anterior e os seus conheci-
mentos, o ponto de virada na história política de Roma 
após a chegada de Otávio Augusto ao poder pode ser 
percebido quando o:
a) imperador passou a adquirir mais poderes e isso, 
consequentemente, enfraqueceu o Senado.
b) imperador, apesar de concentrar mais poderes, for-
taleceu a participação do Senado e dos plebeus.
c) Império vivenciou pela primeira vez uma democra-
cia nos moldes de Atenas, contudo esse regime era 
liderado pelo imperador.
d) Império manteve a República, por essa razão não há 
diferenças políticas entre o período do Império e o 
da República.
ANOTAÇÕES
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