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TUBERCULOSE PULMONAR CLÍNICA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO LIGANTE: HARRISON BALDEZ REIS UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS – CESC CURSO DE MEDICINA BACHARELADO LIGA ACADÊMICA DE PNEUMOLOGIA E CIRURGIA TORÁCICA DE CAXIAS SÃO LUÍS – MA 2021 TUBERCULOSE PULMONAR PRIMÁRIA O paciente se infecta há menos de três anos; Autolimitada; Crianças; Os sintomas aparecem entre 2-10 semanas após a primo-infecção; Comparado ao de uma pneumonia atípica; Não procura o médico; Febre de 14 a 21 dias; Adenopatia hilar e/ou mediastinal ipsilateral ao foco primário. Pode ser nodular nódulo de Ghon; Achados radiológicos desaparecem de 6 meses a 1 ano; O foco primário regride deixando uma cicatriz tuberculoma; COMPLICAÇÕES DA TB PRIMÁRIA: Atelectasia; Pneumonia tuberculosa; Evolução para a forma linfo-hematogênica (que é a forma miliar): mais comum em crianças < 2 anos não vacinadas pelo BCG. TUBERCULOSE PÓS-PRIMÁRIA: Forma crônica da TB pulmonar; Mais comum: 15 – 40 anos; São PPD positivos há bastante tempo; Reativação de focos bacilares hematogênicos ou o paciente é reinfectado reposta imunológica é imediata e exagerada macrófagos e T helper infiltrado granulomatoso necrose caseosa se rompe e comunica-se com a árvore brônquica respiratória. Multibacíifera; Como aparece na radiografia? Cavernas tuberculosas; Áreas mais afetadas NA TB Lobo superior (seguimento apical e posterior); Segmento superior do lobo inferior. SINAIS E SINTOMAS DA TB PÓS PRIMÁRIA: Oligossintomático; Tosse crônica; Hemoptise; Perda de peso; Febre vespertina (38-38,5ºC); Sudorese noturna; PRINCIPAL COMPLICAÇÃO: Bola fúngica; diagnóstico Paciente Adulto (TB Pós-Primária): 2 dos 3 critérios abaixo para fechar o diagnóstico de TB e iniciar o tratamento: Clínica; Radiografia; Exame de escarro: (1) teste rápido molecular (TRM-TB); (2) baciloscopia; e (3) cultura. OBS: podemos iniciar o tratamento mesmo sem a confirmação diagnóstica por meio dos exames de escarro. TESTE RÁPIDO MOLECULAR (TRM-TB): Amplificação gênica que utiliza a técnica PCR; Detecta a presença de DNA do BK e genes resistentes à rifampicina; Duração: 2 horas; Método de escolha para pesquisa de TB (única amostra de escarro); Detecta o DNA de micobactérias vivas ou mortas Não serve para acompanhar a resposta ao tratamento; Não disponível em todos os locais. É caro. BACILOSCOPIA (BAAR) Pesquisa direta do bacilo de Koch ; técnica de Ziehl-Neelsen; Duas amostras: uma na consulta e outra no dia seguinte. Uma baciloscopia positiva em qualquer amostra indica tuberculose ativa. Exame de escolha para acompanhamento; Na prática: só se é positivo ou negativo. CULTURA COM TSA Casos duvidosos; Quando o TRM-TB e a baciloscopia dão negativos; Duração: 45 dias; Avalia a resistência aos antibióticos; Paciente Pediátrico (< 10 anos de idade) - tb primária Criança é paucibacilar; Dificuldade de expectoração; Alernativas: Lavado gástrico; Escala de ponto: ≥ 40 pontos Trata 30-35 pontos (diagnóstico possível) ACM < 30 pontos diagnóstico pouco provável; tratamento Aumento da Adesão terapêutica: COXCIP – 4; TDO (Tratamento diretamente observado); Esquemas: ESQUEMA BÁSICO (idade ≥ 10 anos) 6 meses - 2RHZE/4RH < 10 anos: não prescrever Etambutol neurite óptica ESQUEMA PARA MENINGOENCEFALITE: 12 meses - 2RHZE/10RH + corticoterapia (1 a 3 meses) FALÊNCIA/MULTIRESISTÊNCIA (R + I): CLEPT (18 meses) Capreomicina (EV) / Levofloxacino / Etambutol / Pirazinamida / Terizidona. Acompanhamento e efeitos adversos Baciloscopia mensal (ideal) ou 2°/4°/6° mês (mínimo); Hepatotoxicidade: principalmente a pirazinamida (1°), isoniazida (2°) e rifampicina (3°). Rifampicina: Gripe, nefrite interscial aguda, asma, suor laranja. Isoniazida: depleta a piridoxina; Pirazinamida: hiperuricemia; Etambutol: neurite óptica. Levofloxacino: lesão aórtica e ruptura tendínea. SITUAÇÕES ESPECIAIS: GESTANTE: 2RHZE/4RH + piridoxina (vitamina B6). Dose: 50 mg/dia. HIV: 2RHZE/4RH + TARV (2 semanas depois);
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