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1 Leia a reportagem a seguir.
[...]
Jundiaí (SP) alcançou no ano passado a menor taxa de 
mortalidade infantil em 26 anos. A informação foi passada 
pela Vigilância Epidemiológica da cidade.
Segundo o órgão, foram registradas 46 mortes de crian-
ças de até 1 ano de idade em 2018. [...]
Em comparação com 2017, a redução no índice de mor-
talidade infantil foi de 31%. Há dois anos, foram registradas 
64 mortes [...].
A taxa de mortalidade infantil de Jundiaí também é 
menor que a média nacional.
JUNDIAÍ tem menor taxa de mortalidade infantil em 26 anos, diz Vigilância 
Epidemiológica. G1 Sorocaba e Jundiaí. Disponível em: <https://g1.globo.com/sp/
sorocaba-jundiai/noticia/2019/06/05/jundiai-tem-menor-taxa-de-mortalidade-
infantil-em-26-anos-diz-vigilancia-epidemiologica.ghtml>. Acesso em: 7 out. 2019.
 Supondo que a redução da taxa de mortalidade em 
Jundiaí tenha ocorrido graças a políticas públicas de 
saúde, o que pode ter sido feito com relação ao for-
necimento de esgotamento sanitário?
A rede de esgotamento sanitário pode ter sido ampliada e melhorada. 
Assim, com maior acesso ao esgotamento e tratamento do esgoto, a 
população infantil correu menor risco de contrair doenças que poderiam 
levar à morte prematura.
2 Leia o trecho da reportagem a seguir e responda a que 
se pede.
Em cinco anos, doenças por falta de
saneamento custam R$ 1 bi ao SUS
[...] doenças ligadas ao saneamento inadequado ainda 
são um dos principais pontos de sobrecarga do SUS. Juntas, 
levam o sistema a gastar ao menos R$ 217 milhões por ano 
em internações e procedimentos ambulatoriais.
Só nos últimos cinco anos, foram mais de R$ 1 bilhão 
despendidos por esse motivo.
Os dados são de levantamento feito pelo Ministério da 
Saúde [...], o qual engloba registros de ao menos 27 doenças 
em que problemas no saneamento aparecem como fator 
importante para sua transmissão ou manutenção no país.
[...]
CANCIAN, Natália; LADEIRA, Pedro. Em cinco anos, doenças por falta de saneamento 
custam R$ 1 bi ao SUS. Folha de S. Paulo, 17 out. 2019. Disponível em: <https://www1.folha.
uol.com.br/cotidiano/2019/10/em-cinco-anos-doencas-por-falta-de-saneamento-custam-
r-1-bi-ao-sus.shtml>. Acesso em: 28 out. 2019.
 Cite três exemplos de doenças relacionadas à falta de sa-
neamento básico e a principal forma de transmissão delas.
Podem ser citadas doenças diretamente relacionadas à veiculação hídrica, 
como a amebíase e a cólera, em que a ingestão da água contaminada 
é a principal forma de transmissão, e doenças em que o vetor está 
relacionado a corpos de água, como a dengue, cuja forma de transmissão 
é a picada do mosquito Aedes aegypti.
1 O que é mortalidade infantil? Por que esse índice é 
importante para o estudo da saúde pública?
A taxa de mortalidade infantil consiste na mortalidade infantil 
observada durante um ano, referida ao número de nascidos vivos no 
mesmo período. A taxa de mortalidade é um importante indicativo da 
qualidade do atendimento oferecido pela saúde pública às mulheres 
que engravidam e a seus filhos recém-nascidos.
2 O que é saúde pública?
É a saúde assegurada por meio de políticas públicas.
3 O que se entende por saneamento básico?
Entende-se por saneamento básico o conjunto de serviços, 
infraestruturas e instalações operacionais de abastecimento de água 
potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana, tratamento do lixo, etc.
4 O que são doenças de veiculação hídrica?
São doenças ocasionadas pela contaminação da água.
5 O que é o SUS? Como ele atua no Brasil?
É o Sistema Único de Saúde, que atua garantindo o acesso gratuito à 
saúde para toda a população brasileira.
PRATICANDO O APRENDIZADO
APLICANDO O CONHECIMENTO
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado destas questões.
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3 Segundo dados do Cadastro Nacional de Estabeleci-
mentos de Saúde, houve uma redução de cerca de 8% 
do número total de leitos no SUS entre 2010 e 2017. 
 A redução do número total de leitos no SUS pode pro-
duzir impactos na saúde pública. Esses impactos devem 
ser positivos ou negativos? Justifique sua resposta.
Os impactos devem ser negativos. Com a redução do número de leitos 
em hospitais da rede do SUS, a qualidade do atendimento à população 
deve piorar. Haverá, no caso, uma redução do número de leitos por 
1 000 habitantes.
4 A gripe é uma doença que pode se tornar grave, prin-
cipalmente em pessoas debilidades, idosos e crianças. 
São feitas diversas campanhas (Figura 20) pelo Brasil, 
especialmente em épocas quando essa doença aumen-
ta em número de casos. Faça uma pesquisa e cite pelo 
menos três outras campanhas de prevenção de doenças 
que são feitas no estado onde você mora.
Figura 20.
Resposta pessoal. Podem ser citadas, por exemplo, campanhas de
prevenção contra a aids, a dengue, a sífilis, etc.
5 A redução da cobertura vacinal no Brasil tem preocu-
pado os profissionais da saúde. Leia o texto a seguir.
A imunização é a única maneira de garantir que doen-
ças erradicadas não voltem. Para o diretor de Bio-Mangui-
nhos, Mauricio Zuma, é preciso fortalecer a confiança da 
sociedade nas vacinas de distribuição pública. “Em 1930 
as doenças infecciosas e parasitárias representavam 45,7% 
dos óbitos do Brasil, índice que caiu para 4,3% em 2010, 
segundo o Ministério da Saúde. Na década de 1980, saram-
po, poliomielite, rubéola, síndrome da rubéola congênita, 
meningite, tétano, coqueluche e difteria causaram 5,5 mil 
óbitos em crianças de até 5 anos no Brasil. Em 2009, foram 
50 óbitos”, demonstra.
A QUEDA da imunização no Brasil. Consensus. Disponível em: <https://www.conass.org.br/
consensus/queda-da-imunizacao-brasil/>. Acesso em: 7 out. 2019.
 Explique a importância das campanhas de vacinação 
como política pública de saúde.
As campanhas de vacinação conscientizam as pessoas da 
importância de se vacinarem contra determinadas doenças.
6 O uso da tecnologia, incluindo a tecnologia digital, alia-
da à saúde vem crescendo cada vez mais. Por exemplo, 
os smartwatches, ou seja, os “relógios inteligentes” 
conectados ao telefone celular, são bastante usados 
por pessoas que praticam corrida (Figura 21). 
Figura 21.
 Cite outros três exemplos de como a tecnologia pode 
ser aliada à saúde.
Aplicativos de usos diversos, como exercícios físicos, receitas, anotação 
de período menstrual, etc.; equipamentos para diversos tipos de exame.
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1 No gráfico a seguir (Figura 22), estão 
representados dois serviços relacio-
nados ao saneamento básico: o abas-
tecimento de água e o esgotamento 
sanitário.
Figura 22: Gráfico da 
proporção de municípios 
com serviço de saneamento 
básico, segundo as grandes 
regiões do Brasil.
DESENVOLVENDO HABILIDADES
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado destas questões.
 Com base nos dados do gráfico que representam o ano de 2017, conclui-se que:
a) A região Sul é a que apresenta melhores índices nos parâmetros representados.
b) A região Norte possui rede de abastecimento de água maior que a da região Centro-Oeste.
c) A região Norte é a que apresenta o pior nível de abastecimento de água do país.
d) A região Nordeste possui a melhor índice de esgotamento sanitário do Brasil.
2 Analise o gráfico a seguir (Figura 23).
 Com base na interpretação do gráfico apre-
sentado no enunciado, conclui-se que:
a) Ao longo de todo o período analisado, 
houve apenas diminuição, nunca aumen-
to, do número de hospitais.
b) Há uma queda constante no número de 
hospitais, de 2014 a 2017.
c) Durante o período de 2010 a 2015, houve 
três períodos de aumento do número de 
estabelecimentos de saúde.
d)Se compararmos os anos de 2009 e 2017, 
percebemos uma redução de 1 000 hospi-
tais disponíveis.
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Abastecimento de água Esgotamento sanitário
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
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89,1%
76,70%
87,41%
70,0%
25,70%
47,68%
8,52%
79,82%
50,0%
42,83%
85,96%
50,80%
Proporção de municípios com serviços de saneamento 
básico, segundo as grandes regiões do Brasil
Fonte: SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE O SANEAMENTO BÁSICO – 2017. Disponível em: 
<http://www.snis.gov.br/diagnostico-agua-e-esgotos/diagnostico-ae-2017>. Acesso em: 30 out. 2019.
Figura 23: Gráfico do número de hospitais públicos
e privados conveniados ao SUS, de 2009 a 2017.
4.350
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
4.400
4.450
4.500
4.550
4.600
4.650
4.700
4.750
4.800
4.850
4.783
4.739
4.648
4.674
4.619
4.650
4.567
4.523 4.521
Número de hospitais públicos e privados 
conveniados ao SUS, de 2009 a 2017
Fonte: CADASTRO NACIONAL DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE – CNES. 
Disponível em: <http://cnes.datasus.gov.br/>. Acesso em: 30 out. 2019.
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