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A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS PARA O DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR

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A IMPORTÂNCIA 
DOS JOGOS E BRINCADEIRAS PARA O
DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR.
ROSANA MACIEL GUIMARÃES
INTRODUÇÃO 
 A maioria dos profissionais que trabalham com
crianças pequenas ao redor do mundo, concorda que
brincar é importante, e que contribui para o
desenvolvimento e bem estar delas. 
Ao contrário do que muitos acreditam, dinamizar as
aulas com jogos e brincadeiras não é pura "perda de
tempo". 
O caminho é seguir uma linha de aprendizagem e
direcionar a brincadeira a um objetivo. 
 É preciso conscientizar os professores da importância
do brincar no processo de ensino-aprendizagem que
fazem parte do contexto de cada um, pois é na
Educação Infantil que se inicia a construção do
conhecimento dos próprios limites bem como os
conhecimentos sobre si mesmos. 
Os profissionais da educação têm que ser capazes de
justificar a oferta de atividades lúdicas às diferentes e
fortes opiniões formadas por um público variado que
incluem: pais, autoridades e até mesmo as crianças. 
 Mas como a Psicomotricidade pode nos ajudar no
trabalho lúdico, e quais jogos e brincadeiras poderão
ser aplicados em sala de aula?
Breve histórico dos Jogos e Brincadeiras.
 
 Ao analisar a parte histórica do jogo Kishimoto afirma:
 Do ponto de vista histórico, a análise do jogo é feita a
partir da imagem da criança presente no cotidiano de
uma determinada época. O lugar que a criança ocupa
num contexto social específico, a educação a que está
submetida e o conjunto de relações sociais que
mantém com personagens do seu mundo, tudo isto
permite compreender o cotidiano infantil - é nesse
cotidiano que se forma a imagem da criança e do seu
brincar. (KISHIMOTO, 2006, p.7). 
 Dessa forma é possível perceber que o jogo nasce
juntamente com as crianças e acreditamos que esse
nascer contribui na formação da personalidade das
mesmas. 
O jogo visto como uma recreação desde a antiguidade
greco-romana aparece como relaxamento necessário
às atividades que exigem esforço físico, intelectual
escolar. Por longo tempo, o jogo infantil fica limitado à
recreação. 
Durante a Idade Média, o jogo foi considerado "não-
sério", por sua associação ao jogo de azar, bastante
divulgado na época. Este serviu para divulgar princípios
de moral, ética, conteúdos de história, geografia dentre
outros. 
O Renascimento, período de "compulsão lúdica", vê a
brincadeira como conduta livre que favorece o
desenvolvimento da inteligência e facilita o estudo.
Para atender as necessidades infantis, devemos
adequar as brincadeiras à aprendizagem dos
conteúdos escolares. Assim, para se contrapor aos
processos verbalistas de ensino ou a palmatória
vigente, o pedagogo deve dar formas lúdicas aos
conteúdos. 
Essa nova visão do jogo formada no Romantismo está
relacionada com a nova percepção de infância que
começou a instituir-se no Renascimento: a criança
passou a ser vista como um ser dotado de valor
positivo, no qual se expressava espontaneamente por
meio dos jogos. (KISHIMOTO, 2006, p.29). 
É muito difícil dizer com certeza quando e qual foi o
primeiro jogo do mundo. Na escola tradicional, os jogos
só aparecem nas horas reservadas ao esporte e a vida
social entre crianças, e não é utilizado para a
aprendizagem. falsamente chamados de coletivos são
na realidade, apenas uma justaposição de trabalhos
individuais executados no mesmo local. (SABINI,
LUCENA, 2004, p.40). 
Definir jogo, brinquedo e brincadeira, não é uma tarefa
fácil: uma criança atirando um arco e flecha podem ser
uma brincadeira ou uma criança que está se
preparando para a arte da caça. O que para alguns é
jogo, ou brincadeira, para outros é preparo profissional.
A boneca é um brinquedo para a criança brincar de
'filhinha', porém, este mesmo objeto é considerado um
símbolo de divindade em certas tribos indígenas.
(KISHIMOTO, 2000, p. 15)..
 Portanto, elaborar uma definição concreta de jogo,
englobando a multiplicidade de suas manifestações, ou
peculiaridades que se aproximam ou se distanciam, é
difícil, pois depende do meio cultural que se insere, ou
o significado a ele atribuído. 
Mas, apesar de todas essas particularidades do jogo, a
autora o classifica como o resultado de um sistema
lingüístico que funciona dentro de um contexto social e
que possui regras e materializa-se num objeto. 
Portanto, supõe uma relação íntima com a criança e
sem regras quanto a sua utilização, assim o brinquedo
torna-se o objeto da brincadeira. (KISHIMOTO, 2000, p.
18)
As definições aqui evidenciam que os termos: jogos,
brinquedos e brincadeiras, mesmo com significados
diferentes, tornam-se confusos ou imprecisos. Muitos
jogos podem ser considerados como brincadeiras e
outras vezes um brinquedo é utilizado como objeto de
brincadeira ou jogo. 
 Portanto, denominam-se Jogo, situações envolvendo
regras, competição e prazer.
 É preciso compreender o jogo identificando assim as
situações entendidas como jogo nessa grande
diversidade. (KISHIMOTO, 2000, p. 17). 
 De acordo com Vygotsky o brincar é definido como
exclusivamente como atividade que dá prazer. Se
analisarmos os jogos desportivos, seu final nem
sempre é favorável, existem inúmeras atividades que
dão prazer mais intenso à criança.
 O autor questiona também a situação imaginária, que
ensina a criança a dirigir seu comportamento não
somente pela percepção imediata dos objetos ou pela
situação que a afeta de imediato, mas também pelo
significado dessa situação.
 A ação da criança é regrada, então, pelas idéias e
pelas representações, e não pelos objetos. (SABINI;
LUCENA, 2004, p. 35).
CONCEITO
O conceito de Jogo, Brincadeira e Brinquedo para
Walter Weiszflog (2009) no Dicionário Michaelis é
definido como:
 Jogo= sm (lat jocu) 1 Brincadeira, divertimento,
folguedo. 2 Passatempo, em que de ordinário se arrisca
dinheiro, ou outra coisa. 3 Divertimento ou exercício de
crianças, em que elas fazem prova da habilidade,
destreza ou astúcia. Brincadeira= sf (brincar+deira) 1
Ação de brincar. 2 Brinquedo. 3 Folgança. 4 Festa
familiar. 5 Baile improvisado. 6 Gracejo, zombaria.
Brinquedo= sm (brincar+edo) 1 Objeto feito para
divertimento de crianças; brinco. 2 Divertimento entre
crianças. 3 Brincadeira. 4 Reunião em que há danças. 5
Folguedo, folia
 O que de fato percebemos, são as inúmeras definições
das palavras jogar e brincar. Eu posso dizer: vamos
brincar! E pegar bolas para jogar... Cada um entende
da sua maneira, e como o próprio dicionário
demonstra, os termos são sinônimos e fica difícil
elaborar uma única definição.
 
A Contribuição dos Jogos e Brincadeiras como
Finalidade Didático-Pedagógica. 
 O Parâmetro Curricular Nacional para a Educação
Infantil (PCN's) definidos pelo Ministério da Educação
(MEC) estabeleceu a brincadeira como um de seus
princípios norteadores, que a define como um direito
da criança para desenvolver seu pensamento e
capacidade de expressão, além de situá-la em sua
cultura. 
As atividades de brincadeira na Educação Infantil são
praticadas há muitos anos, entretanto, torna-se
imprescindível que o professor distinga o que é
brincadeira livre e o que é atividade pedagógica que
envolve brincadeira. Se quiser fazer brincadeiras com a
turma, deve considerar que o mais importante é o
interesse da criança por ela; se seu objetivo for à
aprendizagem de conceitos, habilidades motoras
podem trabalhar com atividades lúdicas, mas assim,
brincar na escola não é exatamente igual a brincar em
outras ocasiões, porque a vida escolar é regida por
algumas normas que regulam as ações das pessoas e
as interações entre elas e, naturalmente, estas normas
estão presentes, também, na atividade da criança.
(BRASIL, 1998, p. 23).
É por meio das brincadeiras, que se pode observar e
constituir uma visão dos processos de desenvolvimento
da criança em grupo ou individualmente, registrando
sua capacidade no uso da linguagem, de sua
capacidade social e dos recursos afetivos e emocionais
que a dispõe. O brincar também promove a
constituição do próprio indivíduo. Incluir o jogo e a
brincadeira na escola tem como pressuposto, então, o
duplo aspecto de servir ao desenvolvimentoda criança
enquanto indivíduo, e a construção do conhecimento,
processos estes intimamente interligados. Portanto, o
brincar, como forma de atividade humana como grande
predomínio na infância, encontra, assim, seu lugar no
processo educativo. Sua utilização promove o
desenvolvimento dos processos psíquicos, dos
movimentos, acarretando o conhecimento do próprio
corpo, da linguagem e da narrativa e a aprendizagem
de conteúdos de áreas específicas, como as ciências
humanas e exatas.
 Atualmente o brincar ganhou espaço e relevância na
Educação Infantil. Diversos pesquisadores confirmam
que não é perda de tempo e que a criança precisa
brincar para seu desenvolvimento integral, através da
brincadeira a criança pensa, repensa, cria, recria, age e
interage.
PSICOMOTRICIDADE E DESENVOLVIMENTO INFANTIL.
 
Fundamentos da Psicomotricidade. 
 Estudos psicológicos do desenvolvimento humano
demonstraram a importância do uso do corpo no
desenvolvimento cognitivo da criança. 
A partir de então a relação entre corpo e mente vem
sendo alvo de inúmeros estudos e indagações. 
O termo Psicomotricidade aparece a partir do discurso
médico, mais precisamente neurológico – numa visão
organicista que tem como prioridade o estudo do
movimento em si. 
No século XX a Psicomotricidade se estabelece como
ciência independente. Vários estudiosos contribuíram
para a visão atual da Psicomotricidade.
 Os trabalhos de Wallon, Ajuriaguerra e Piaget, são
citados nos estudos da educação psicomotora: 
Wallon ressaltou a relação entre o afeto e a emoção no
desenvolvimento psicomotor; Piaget destacou a
relação evolutiva da motricidade com a formação
do pensamento cognitivo; Ajuriaguerra vem
 contemplar a questão corporal em sua relação com o
meio ambiente, mais especialmente no que diz
respeito à conscientização da criança em relação ao
seu próprio corpo. 
As práticas fundamentadas nas concepções
psicomotoras existentes tendem a considerar que os
determinantes biológicos e culturais da criança
contribuem dialeticamente na construção do corpo
(motor), da mente (pensamento e inteligência) e da
afetividade (emoção).
Os primeiros trabalhos realizados tinham uma proposta
reeducativa, um caráter terapêutico, já que se
preocupavam em reabilitar funções psicomotoras que
se encontravam prejudicadas.
 A educação psicomotora preconizada por Piaget
aparece com a intenção de estimular as crianças de
forma adequada, em cada fase do seu
desenvolvimento.
 A criança sente necessidades e vontades ao
relacionar-se com o meio ambiente. O adulto então
proporcionará a essa criança condições para que ela
explore e conheça tudo o que a cerca inclusive seu
corpo e suas habilidades de movimento. 
 O professor em seu trabalho educativo promoverá à
criança um melhor desenvolvimento de suas
potencialidades, levando em conta a idade relativa que
melhor convir com suas características. Assim,
pensando na comunicação dessa criança através do
movimento e do mundo que a rodeia, a
psicomotricidade a enxerga em sua totalidade. Wallon
(1995), afirma que o movimento não é puramente um
deslocamento no espaço ou uma contração muscular, e
sim, um significado de relação afetiva com o mundo. 
Desta forma podemos perceber que é contra a
natureza tratar a criança fragmentariamente. Em cada
idade ela constitui um conjunto indissociável e original.
 O primeiro instrumento social de compreensão e
expressão da criança é o gesto. Quando ela chama,
aponta, chama a atenção, e isso é interpretado pelos
adultos, este reforça o poder comunicativo de gestos e
mímicas, característica própria das crianças.
 A psicomotricidade é a linguagem fundamental da
ação corporal, é a evolução das relações recíprocas de
fatores neurofisiológicos, psicológicos e sociais que
integram a realização do meio, é a consciência de si
pela atitude e movimento, ou seja, é a expressão de
um pensamento pelo ato motor preciso, econômico e
harmonioso. (AJURIAGUERRA, 1983, p. 135).
A psicomotricidade tem o objetivo de enxergar o ser
humano em sua totalidade, nunca separando o corpo
da afetividade, pois por meio da ação motora,
estabelece o equilíbrio desse ser, dando-lhe
possibilidades de encontrar seu espaço e de se
identificar com o meio do qual faz parte. (GONÇALVES,
2010, p. 21).
 Marinho (2007) remete-nos a pensar na origem da
palavra corpo: "embrião", ou seja, o princípio ou o
começo, também pode significar "fruto, semente", ou
"tecido de membros".
 Muitos filósofos acreditam no corpo sob uma visão
dualística, Descartes, por exemplo, acreditava que o
movimento humano está sujeito às vontades da
consciência, e numa visão mais moderna, Bérgson
contesta essa visão e afirma que o cérebro faz com que
executemos os movimentos, e as atitudes
desempenham o que o "espírito pensa". 
A partir daí, muitos pensadores manifestaram interesse
pelo comportamento sensório-motor, favorecendo as
idéias sobre a psicomotricidade. 
 Os fundamentos da psicomotricidade baseiam-se na
Ontogênese e na Filogênese. 
A Ontogênese estuda a evolução do homem, de forma
que cada indivíduo passa durante todo o período de
sua existência individual. Estrutura-se na Filogênese,
ciência que estuda a evolução da espécie, ou o
desenvolvimento da linhagem orgânica.
Tanto na Ontogênese quanto na Filogênese, as
aquisições da motricidade precedem o pensamento,
pois os músculos são instrumentos privilegiados pelos
quais, os seres humanos comunicam e materializam os
seus pensamentos e sentimentos.
 A motricidade tem a função de levar as experiências
concretas ao cérebro, que fará a decodificação de cada
estímulo e armazenará toda a gama de informações
sensoriais e perceptivas, que a experiência trouxe ao
indivíduo. 
Logo podemos ver que o pensamento voluntário e o
ajustamento postural são as chaves da inteligência e
da comunicação humana. 
O pensamento torna-se conseqüência da ação, foi
assim, que a consciência humana evolui historicamente
(aspecto filogenético), e é assim que se opera a
formação da inteligência da criança (aspecto
ontogenético). (GONÇALVES, 2010, p. 22).
Elementos Básicos da Psicomotricidade. 
A psicomotricidade é uma técnica que procura destacar
a relação existente entre a motricidade, a mente e a
afetividade facilitando a abordagem global da criança. 
 1. Esquema corporal. Ao conhecimento intuitivo,
imediato, que a criança tem do próprio corpo, capaz de
gerar nela as possibilidades de atuar sobre as partes
do seu corpo, sobre o mundo exterior e sobre os
objetos que a cercam denomina-se esquema corporal.
A própria criança percebe-se e percebe os seres e as
coisas que a cercam. Em função de sua pessoa. Sua
personalidade se desenvolverá graças a uma
progressiva tomada de consciência de seu corpo, de
seu ser, de suas possibilidades de agir e de transforma
o mundo á sua volta. A criança se sentira bem á
medida que seu corpo lhe obedecem, que o conhece
bem, que pode utiliza-lo não somente para
movimentar-se, mas também para agir. 
2. Coordenação dinâmica geral. É constituída de
exercícios de equilíbrio, que é a base essencial da
coordenação dinâmica geral. Os exercícios de equilíbrio
têm como finalidade melhorar o comando nervoso, A
precisão motora e o controle global do deslocamento,
do corpo no tempo e no espaço. 
3. Coordenação visomotora Os exercícios de
coordenação visomotora têm como finalidade o
domínio de campo visual, associado à motricidade fina
das mãos, dois elementos básicos para o grafismo. São
exercícios extremamente atraentes á criança, pois são
apresentados em forma de jogos de bola. Onde a
destreza, o controle muscular (força) e a leveza manual
solicitada pelo grafismo. 
4. A lateralidade Durante o crescimento,
naturalmente se define o domínio lateral na criança:
será mais forte, mais ágil do lado direito ou esquerdo.
A lateralidade corresponde a dedos neurológicos, mas
também é influencia por certos hábitos sociais. Não
devemos confundir lateralidade (domínio de lado em
relação ao outro, em termos de força e da precisão) e
conhecimento “esquerdo-direito’’(domínio dos termos
“esquerda” e “direita”). O conhecimento“esquerdo-
direito” decorre da nação de domínio lateral. È a
generalização da percepção do eixo corporal, de tudo o
que cerca a criança: esse conhecimento será mais
facilmente aprendido quanto mais acentuada e
homogênea for a lateralidade da criança. Como
efeitos, se a criança percebe que trabalha
naturalmente com aquela mão guardará sem
dificuldades que “aquela mão” é à esquerda ou à
direita. Caso haja hesitação na escolha da mão, a
noção de “esquerda-direita’’ não poderá firma-se com
segurança. Da mesma forma, em caso de lateralidade
cruzada, a criança confundirá facilmente os termos
“esquerda” e “direita”. Por ser ora forte do lado direito
(por exemplo o pé), ora mais forte do lado esquerdo (a
mão). O conhecimento estável de esquerda e de direita
só é possível aos 5 ou 6 anos, e a reversibilidade
(possibilidade de reconhecer a mão direita ou a mão
esquerda de uma pessoa a sua frente) não pode ser
abordada antes dos 6 anos, esse estudo procede os de
simetria em orientação especial
5. Organização e estrutura especial. É a
orientação, a estruturação do mundo exterior
referindo-se primeiro ao seu referencial, depois a
outros objetos ou pessoas em posição estática ou em
movimento. A estrutura espacial significa: 
*A tomada de consciência da situação de seu próprio
corpo no meio ambiente, isto é, de lugar e da
orientação que pode ter em relação às pessoas e
coisas; 
A tomada de consciência da situação das coisas entre
si; 
A possibilidade de organiza-se perante o mundo, que a
cerca, de organização as coisas entre si, de colocá-las
em um lugar, de movimentá-las. A todo instante, a
criança encontra-se em um espaço bem precioso, onde
lhe é solicitada;
 Que se situe (está sentada em uma cadeira, diante de
uma mesa);
Que situe um objeto em relação ao outro (a vasilha de
tinta encontra-se ao lado de sua folha, o pincel está
dentro da vasilha de tintas); 
Que se organize em função do espaço de que dispõe
(espontaneamente a criança desenha um sol no canto
superior da folha, uma casa no meio e uma árvore á
direita da casa); 
A estruturação especial, portanto, é parte integrante de
nossa vida; alias, é difícil dissociar os três elementos
fundamentais da psicomotricidade corpo, espaço
tempo e, quando operamos com toda dissociação,
limitamo-nos a um aspecto bem preciso e restrito da
realidade.
JOGOS PSICOMOTORES
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