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CADERNO ANOTAÇÕES 2B DIREITO DAS COISAS DIREITOS REAIS - VITOR CONTE

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DIREITO DAS COISAS – 2B
· PROPRIEDADE RESOLÚVEL (ART. 1359 À 1360)
É aquela que é estabelecida e os efeitos dessa propriedade estão observando condição e termo 
Condição = evento futuro e incerto
Termo = evento futuro e certo
Uma propriedade diante de uma condição resolutiva ou termo final
A propriedade vai existir por um tempo até a condição ou termo acontecer
P ex: cláusula de retrovenda: o vendedor vende sua propriedade mas coloca uma cláusula que pode adquirí-la de volta (isso é uma condição), se o vendedor resolve comprar, fala-se que a propriedade se resolve, deixa de existir para uma das pessoas (comprador).
Implementada a condição ou verificado o termo a propriedade se resolve
Não é instituto próprio, ele se aplica a outros institutos
É aquela que é estabelecida e os efeitos estão subordinados a uma condição ou termo.
Os efeitos podem se encerrar verificando uma condição ou em um determinado termo/momento.
Implementado a condição ou verificado o termo, a propriedade se resolve.
Condição será o pagamento do valor 
Art. 1.359. Resolvida a propriedade pelo implemento da condição ou pelo advento do termo, entendem-se também resolvidos os direitos reais concedidos na sua pendência, e o proprietário, em cujo favor se opera a resolução, pode reivindicar a coisa do poder de quem a possua ou detenha.
Art. 1.360. Se a propriedade se resolver por outra causa superveniente, o possuidor, que a tiver adquirido por título anterior à sua resolução, será considerado proprietário perfeito, restando à pessoa, em cujo benefício houve a resolução, ação contra aquele cuja propriedade se resolveu para haver a própria coisa ou o seu valor.
A. PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA (ART. 1361 A 1368-A) ➔ espécie
Advém do contrato de alienação fiduciária (fidúcia = confiança, alienação com base na confiança)
É o contrário do que acontece no contrato de penhor (inverte a cena de “comprador” e “devedor”)
É uma espécie de propriedade resolúvel; uma espécie de garantia
“fiduciária” vem de fidúcia = confiança
É diferente do contrato de leasing [contrato de locação, que aluga o carro e tem a hipótese de comprar o bem depois]
O CC regulamenta a propriedade fiduciária de imóveis + a lei 9514/97
PROCEDIMENTO: 
1º. pega um empréstimo com banco para adquirir um bem
2º. compra o bem
3º. transfere o bem para o banco como garantia de cumprimento da obrigação
DEFINIÇÃO: forma de garantir o cumprimento de uma obrigação.
Bens móveis -CC – mas também cabe com bens imóveis.
Transfere-se a propriedade do devedor para o credor. Quando o devedor cumprir a obrigação, ela volta para ele.
Transfere o devedor a propriedade e não a posse da coisa.
CREDOR (fiduciário; adquirente): A. PROPRIEDADE RESOLÚVEL (passa a ter a propriedade) e B. POSSUIDOR INDIRETO (pois a posse direta ainda é do devedor, só possui a propriedade)
A propriedade do bem é resolúvel por causa da condição/termo
O bem que é propriedade fiduciária não é puxado no caso de falência da pessoa jurídica ou insolvência da pessoa física devedora
DEVEDOR (fiduciante): A. POSSUIDOR DIRETO (mantém a posse da coisa); B. DEPOSITÁRIO (entrega a propriedade como garantia da obrigação)	
Na alienação fiduciária, tem-se por propriedade resolúvel pois, a alienação fiduciária ocorre quando um devedor, que por sua vez deve uma certa quantia, transfere a propriedade de um bem para o credor com uma cláusula de que quando pagar a dívida será resolvido esse contrato e o bem voltará à propriedade daquele que devia. Aquele que era devedor, quando ele faz esse contrato passando a propriedade, ele fica com a posse do bem, enquanto o seu credor com a propriedade.
IMÓVEIS (LEI Nº9514/1997)
INADIMPLEMENTO: não cumprimento do devedor com a obrigação
1. ALIENAÇÃO (a amigável e extrajudicial): venda amigável da coisa parte do credor; o valor que arrecadar com a venda, ele pega a sua parte e devolve o restante ao devedor; aqui a venda é amigável, pois o devedor inadimplente entrega a coisa ao credor sem se omitir; venda extrajudicial
o inadimplente devolve o bem para o credor para que ele venda e devolva o valor já pago ao devedor, chama-se de venda amigável.
A coisa - propriedade fiduciária - não pode ser vendida pelo devedor porque ele passou a propriedade para o credor
O inadimplemento do devedor é a venda amigável extrajudicial
O devedor amigavelmente entrega para o credor a coisa, para ele vender essa coisa judicialmente [espera extrajudicialmente]
2. BUSCA E APREENSÃO: quando o devedor inadimplente se recusa a entregar a coisa, então ela será posta à venda usando os meios judiciais para suprir a dívida; essa busca paga tudo e se sobrar algo devolve ao devedor
Leva o bem para venda judicial, mas através de uma ação de busca do bem; sempre de forma amigável
E SE A COISA NÃO FOR ENCONTRADA PARA FAZER A BUSCA? 
A. vai ser feita a conversão dessa busca para uma ação de depósito; o devedor seria um depositário infiel e, antes de 2009, poderia sofrer prisão civil pq, por mais que a CF que o depositário infiel pode ser preso civilmente, a lei ordinária que regulamenta essa prisão civil, o que é feito pelo pacto são josé de costa rica, que tirou a prisão civil do depositário infiel
B. Então agora, se a coisa não for depositada, vai dar o prosseguimento à execução
3. AÇÃO DE DEPÓSITO: deposita o bem em juízo se não encontrar a coisa – o oficial de justiça. Se, mesmo assim, o devedor não depositar a coisa, será cobrado por meio de execução; antes a finalidade dessa ação era prender o depositário infiel, hoje é uma ação de execução
4. EXECUÇÃO: não encontrado o bem da alienação fiduciária, converte em execução.
OBS: CONTE ORIENTOU LER OS ARTIGOS DESSA MATÉRIA
Art. 1.361. Considera-se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor.
§ 1o Constitui-se a propriedade fiduciária com o registro do contrato, celebrado por instrumento público ou particular, que lhe serve de título, no Registro de Títulos e Documentos do domicílio do devedor, ou, em se tratando de veículos, na repartição competente para o licenciamento, fazendo-se a anotação no certificado de registro.
§ 2o Com a constituição da propriedade fiduciária, dá-se o desdobramento da posse, tornando-se o devedor possuidor direto da coisa.
§ 3o A propriedade superveniente, adquirida pelo devedor, torna eficaz, desde o arquivamento, a transferência da propriedade fiduciária.
Art. 1.362. O contrato, que serve de título à propriedade fiduciária, conterá:
I - o total da dívida, ou sua estimativa;
II - o prazo, ou a época do pagamento;
III - a taxa de juros, se houver;
IV - a descrição da coisa objeto da transferência, com os elementos indispensáveis à sua identificação.
Art. 1.363. Antes de vencida a dívida, o devedor, a suas expensas e risco, pode usar a coisa segundo sua destinação, sendo obrigado, como depositário:
I - a empregar na guarda da coisa a diligência exigida por sua natureza;
II - a entregá-la ao credor, se a dívida não for paga no vencimento.
Art. 1.364. Vencida a dívida, e não paga, fica o credor obrigado a vender, judicial ou extrajudicialmente, a coisa a terceiros, a aplicar o preço no pagamento de seu crédito e das despesas de cobrança, e a entregar o saldo, se houver, ao devedor.
Art. 1.365. É nula a cláusula que autoriza o proprietário fiduciário a ficar com a coisa alienada em garantia, se a dívida não for paga no vencimento.
Parágrafo único. O devedor pode, com a anuência do credor, dar seu direito eventual à coisa em pagamento da dívida, após o vencimento desta.
Art. 1.366. Quando, vendida a coisa, o produto não bastar para o pagamento da dívida e das despesas de cobrança, continuará o devedor obrigado pelo restante.
Art. 1.367.  A propriedade fiduciária em garantia de bens móveis ou imóveis sujeita-se às disposições do Capítulo I do Título X do Livro III da Parte Especial deste Código e, no que for específico, à legislação especial pertinente, não se equiparando, para quaisquer efeitos, à propriedade plena de que trata o art. 1.231.                    
 Art. 1.368. O terceiro, interessadoou não, que pagar a dívida, se sub-rogará de pleno direito no crédito e na propriedade fiduciária.
Art. 1.368-A. As demais espécies de propriedade fiduciária ou de titularidade fiduciária submetem-se à disciplina específica das respectivas leis especiais, somente se aplicando as disposições deste Código naquilo que não for incompatível com a legislação especial.         
Art. 1.368-B.  A alienação fiduciária em garantia de bem móvel ou imóvel confere direito real de aquisição ao fiduciante, seu cessionário ou sucessor.   
Parágrafo único.  O credor fiduciário que se tornar proprietário pleno do bem, por efeito de realização da garantia, mediante consolidação da propriedade, adjudicação, dação ou outra forma pela qual lhe tenha sido transmitida a propriedade plena, passa a responder pelo pagamento dos tributos sobre a propriedade e a posse, taxas, despesas condominiais e quaisquer outros encargos, tributários ou não, incidentes sobre o bem objeto da garantia, a partir da data em que vier a ser imitido na posse direta do bem.                
· SUPERFÍCIE (ARTS. 1369 A 1377)
DEFINIÇÃO: é uma concessão atribu´´ida pelo proprietário do terreno a outrem, para ocnstrução e utilização durante certo tempo, salvo para realização de obra no subsolo, a não ser que inerente ao objeto da concessão, que pode ser gratuita ou mediante pagamento de valor fixo à vista ou parcelado. É o direito real de plantar, realizar semeaduras ou edificar em terreno de propriedade alheia.
REGISTRO = CARTÓRIO DE IMÓVEIS (CARTÓRIO DE IMÓVEL): esse direito se constitui por contrato entre as parte e deve ser realizado na forma escrita, exigindo sempre escritura pública, devendo ser obrigatoriamente registrado no cartório de registro do imóvel, se dando asism a transferência ou pode ser transferida ao herdeiro do superficiário na sucessão hereditária.
OBRAS NO SUBSOLO: não é permitido, a não ser que a natureza da construção necessite, então abre-se uma exceção.
CONCESSÃO GRATUITA OU ONEROSA: pode ser gratuita ou onerosa. Se onerosa, estipularão as partes se o pagamento será feito de uma sóvez ou parceladamente.
DIREITO DE PREFERÊNCIA DO SUPERFICIÁRIO: se o superficiário desejar alienar sua superfície, o proprietário terá direito de preferência, em igualdade de condições, sendo vedado qualquer pagamento pela transmissão, conforme art. 1372CC
DESAPROPRIAÇÃO: deve ser pago o valor do terreno e retornar o valor da construção para o superficiário.
Art. 1.369. O proprietário pode conceder a outrem o direito de construir ou de plantar em seu terreno, por tempo determinado, mediante escritura pública devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis.
Parágrafo único. O direito de superfície não autoriza obra no subsolo, salvo se for inerente ao objeto da concessão.
Art. 1.370. A concessão da superfície será gratuita ou onerosa; se onerosa, estipularão as partes se o pagamento será feito de uma só vez, ou parceladamente.
Art. 1.371. O superficiário responderá pelos encargos e tributos que incidirem sobre o imóvel.
Art. 1.372. O direito de superfície pode transferir-se a terceiros e, por morte do superficiário, aos seus herdeiros.
Parágrafo único. Não poderá ser estipulado pelo concedente, a nenhum título, qualquer pagamento pela transferência.
Art. 1.373. Em caso de alienação do imóvel ou do direito de superfície, o superficiário ou o proprietário tem direito de preferência, em igualdade de condições.
Art. 1.374. Antes do termo final, resolver-se-á a concessão se o superficiário der ao terreno destinação diversa daquela para que foi concedida.
Art. 1.375. Extinta a concessão, o proprietário passará a ter a propriedade plena sobre o terreno, construção ou plantação, independentemente de indenização, se as partes não houverem estipulado o contrário.
Art. 1.376. No caso de extinção do direito de superfície em conseqüência de desapropriação, a indenização cabe ao proprietário e ao superficiário, no valor correspondente ao direito real de cada um.
Art. 1.377. O direito de superfície, constituído por pessoa jurídica de direito público interno, rege-se por este Código, no que não for diversamente disciplinado em lei especial.
· DIREITO REAL DA LAJE (ARTGS 1510-A À 1510-E)
DEFINIÇÃO: consiste na possibilidade de coecistência de unidades imobiliárias autonômas de titularidades distintas situadas em uma mesma área, de maneira a permitir que o proprietário ceda a superfície de sua construção a fim de que terceiro edifique unidade distinta daquela originalmente construída sobre o solo.
REGISTRO: cada unidade deve ter sua matrícula; o titular do direito real de laje responderá pelos encargos e tributos que incidirem sobre a sua unidade; é uma unidade imobiliária autônoma; constituídade em matrícula própria, podendo o dono usar, gozar e dispor; cada unidade deve ter sua própria matrícula e ser/estar registrada formalmente no cartório de registro de imóveis para haver o registro.
Art. 1.510-A.  O proprietário de uma construção-base poderá ceder a superfície superior ou inferior de sua construção a fim de que o titular da laje mantenha unidade distinta daquela originalmente construída sobre o solo.  
§ 1o  O direito real de laje contempla o espaço aéreo ou o subsolo de terrenos públicos ou privados, tomados em projeção vertical, como unidade imobiliária autônoma, não contemplando as demais áreas edificadas ou não pertencentes ao proprietário da construção-base.
§ 2o  O titular do direito real de laje responderá pelos encargos e tributos que incidirem sobre a sua unidade.  
§ 3o  Os titulares da laje, unidade imobiliária autônoma constituída em matrícula própria, poderão dela usar, gozar e dispor. 
§ 4o  A instituição do direito real de laje não implica a atribuição de fração ideal de terreno ao titular da laje ou a participação proporcional em áreas já edificadas.                    
§ 5o  Os Municípios e o Distrito Federal poderão dispor sobre posturas edilícias e urbanísticas associadas ao direito real de laje. 
§ 6o  O titular da laje poderá ceder a superfície de sua construção para a instituição de um sucessivo direito real de laje, desde que haja autorização expressa dos titulares da construção-base e das demais lajes, respeitadas as posturas edilícias e urbanísticas vigentes.  
Art. 1.510-B.  É expressamente vedado ao titular da laje prejudicar com obras novas ou com falta de reparação a segurança, a linha arquitetônica ou o arranjo estético do edifício, observadas as posturas previstas em legislação local.        
Art. 1.510-C.  Sem prejuízo, no que couber, das normas aplicáveis aos condomínios edilícios, para fins do direito real de laje, as despesas necessárias à conservação e fruição das partes que sirvam a todo o edifício e ao pagamento de serviços de interesse comum serão partilhadas entre o proprietário da construção-base e o titular da laje, na proporção que venha a ser estipulada em contrato. 
§ 1o  São partes que servem a todo o edifício:          
I - os alicerces, colunas, pilares, paredes-mestras e todas as partes restantes que constituam a estrutura do prédio; 
II - o telhado ou os terraços de cobertura, ainda que destinados ao uso exclusivo do titular da laje; 
III - as instalações gerais de água, esgoto, eletricidade, aquecimento, ar condicionado, gás, comunicações e semelhantes que sirvam a todo o edifício; e 
IV - em geral, as coisas que sejam afetadas ao uso de todo o edifício. 
§ 2o  É assegurado, em qualquer caso, o direito de qualquer interessado em promover reparações urgentes na construção na forma do parágrafo único do art. 249 deste Código.                 
Art. 1.510-D.  Em caso de alienação de qualquer das unidades sobrepostas, terão direito de preferência, em igualdade de condições com terceiros, os titulares da construção-base e da laje, nessa ordem, que serão cientificados por escrito para que se manifestem no prazo de trinta dias, salvo se o contrato dispuser de modo diverso.               
§ 1o  O titular da construção-base ou da laje a quem não se der conhecimento da alienação poderá, mediante depósito dorespectivo preço, haver para si a parte alienada a terceiros, se o requerer no prazo decadencial de cento e oitenta dias, contado da data de alienação.  
§ 2o  Se houver mais de uma laje, terá preferência, sucessivamente, o titular das lajes ascendentes e o titular das lajes descendentes, assegurada a prioridade para a laje mais próxima à unidade sobreposta a ser alienada.     
Art. 1.510-E.  A ruína da construção-base implica extinção do direito real de laje, salvo: 
I - se este tiver sido instituído sobre o subsolo;                 
II - se a construção-base não for reconstruída no prazo de cinco anos.               
Parágrafo único. O disposto neste artigo não afasta o direito a eventual reparação civil contra o culpado pela ruína.           
· POSSE (ARTGS. 1196 A 1224)
DEFINIÇÃO (ART. 1196): propriedade são poderes enquanto posse é o exercício de um ou mais desses direitos, diferente de propriedade; chama-se possuidor, que pode ser proprietário, mas nem sempre, e é quando a pessoa usa a propriedade como se dono fosse; se verifica quando é possível fazer o uso de uma das caracteristicas de dono (usar, gozar, fruir e dispor)
Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
TEORIAS:
1. SUBJETIVA DE SAVIGNY: CORPUS +ANIMUS: poder ser físico sobre a coisa + conciência da coisa lhe pertencer; consciência de propriedade, ser o possuidor; compreensão do indivíduo sobre a coisa [SÓ É USADO NO USUCAPIÃO]
2. OBJETIVA DE IHERING: CORPUS: apenas o poder físico/comando da coisa importa aqui; possuir (O CÓDIGO CIVIL USA ESSA, COM EXCEÇÃO DE USUCAPIÃO É SUBJETIVO.)
CLASSIFICAÇÃO:
1. POSSE DIREITA E INDIRETA (ART. 1197): a posse direta não anula a indireta, permitindo que mais de uma pessoa exerça a posse sobre a mesma coisa; possuidor direto: está com a coisa – ex: o inquilino – detem a guarda dela; possuidor indireto: tem direitos possessórios sobre a coisa, só que indiretamente (possuidor proprietário); reserva direitos possessórios para aquela pessoa
EX: na locação o inquilno tem a posse direta, mas não anula a posse do proprietário que a tem de forma indireta
Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.
2. POSSE JUSTA E INJUSTA (ART. 1200): posse justa é aquela que não é injusta; posse injusta é aquela violenta, clandestina ou precária {violenta = aquela baseada na violência/força/ameaça; clandestina = aquela baseada na dissimulação, onde não há o conflito com o proprietário, mas a posse é dissimulada; precária = aquela que o indivíduo tem a obrigação de restituir, mas não o faz}; a posse injusta automaticamente é posse de má-fé; depois de um ano e um dia a posse deica de ser injusta, sendo chamada de posse velha, não conseguindo mais uma liminar para ser reitegrado na posse, apenas na posse nova.
Art. 1.200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária.
· DETENÇÃO (art. 1198): ex = motorista de ônibus 
Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.
Parágrafo único. Aquele que começou a comportar-se do modo como prescreve este artigo, em relação ao bem e à outra pessoa, presume-se detentor, até que prove o contrário.
3. POSSE DE BOA-FÉ E MÁ-FÉ (ART. 1201 E 1202): má-fé = o indivíduo tem conciência dos vícios em possuir aquela coisa; boa-fé = o indivíduo ignora os vícios em relação a ter a coisa (posse)
Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.
Parágrafo único. 
Art. 1.202. A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente.
Art. 1.203. Salvo prova em contrário, entende-se manter a posse o mesmo caráter com que foi adquirida.
4. POSSE COM JUSTO TÍTULO (ART. 1201 §ÚNICO): manifestação de vontade que não preenche os requisitos para preencher os efeitos que normalmente dela se espera;não se atenta para a forma que a lei colocou para produzir efeitos.
Art. 1.201.Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a lei expressamente não admite esta presunção.
5. POSSE COM TÍTULO JUSTO: manifestação de vontade que preencheu todos os requisitos formais para produzir os efeitos que se espera dela; preenche os requisitos, transfere a propriedade.
6. POSSE AD INTERDICTA: nem toda posse ad interdicta é uma posse ad usucapionem; são protegidas pelo interditos possessórios, que são: reitegração de posse, manutenção de posse, interdicto proibitório – que protegem a posse, não a propriedade; baseia-se em quem tem a melhor posse; pode ser defendida pelos interditos atráves das ações possessórias, bastando a posse ser justa, mas que não coaduzem a usucapião.
Meios de proteção da posse, a posse que o inquilino exerce que tem proteção sucessória, podendo ingressar com uma reividicação de posse, por exemplo.
7. POSSE AD USUCAPIONEM: toda posse ad usocapionem é uma posse ad interdicta; posse pacifíca: para a posse enquadrar-se como pacifica ele deve ser exercida com tranquilidade, ou seja, uma posse sem vícios, sem a violência, sem clandestinidade e sem precariedade. Dessa forma, se a posse for violenta, clandestina ou precária ela não é aptar a gerar usucapião [somente esses 3 requisitos]
É aquela que apresenta “animus domini” que pode levar ao usucapião; nem toda posse é ad usucapionem
OBS: TODA AD INTERDICTA É USUCAPIONEM, MAS NEM TODA POSSE USUCAPIONEM É AD INTERDICTA
INTERDITO POSSESSÓRIO (MEIOS DE PROTEÇÃO DA POSSE): REITEGRAÇÃO DE POSSE, MANUTENÇÃO DE POSSE E INTERDITA PROIBITÓRIO ➔ POSSE AD INTERDICTA: É PROTEGIDO PELA INTERDICTO POSSESSÓRIO
AQUISIÇÃO DA POSSE (ART. 1204 À 1209): desde o momento do exercício de um dos poderes inerentes à propriedade.
Art. 1.204. Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade.
Art. 1.205. I; II
Art. 1.206. A posse transmite-se aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos caracteres.
Art. 1.207.
Art. 1.208. 
Art. 1.209. A posse do imóvel faz presumir, até prova contrária, a das coisas móveis que nele estiverem.
AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE: a. acessão b. usucapião c. registro CGI
ORIGINÁRIA: não há transmissão de posse, p ex: usucapião, objeto perdido ou coisa
DERIVADA: tradição a. real [quando há entrega da própria coisa, p ex: carro] b. simbólica [entrega de algo que simbolize a coisa, ex: chave de um carro] c. ficta [ po constituto possessório = inverte o animus da posse]
ANOTAÇÕES: 
· 1ª posse comodatária ou locatária 2ª posse da propriedade = p ex: o inquilino compra a casa do proprietário devido ao direito de preferência [era uma posse e virou outra após a aquisição da propriedade]
· Tradição: transmissão da posse de imóvel, p ex: locação [ a transmissão de návio e avião é diferente do que ocorre na transmissão de propriedade, pois eles são bens móveis com tradição especial)
· OBS: carro = transmissão da posse e propriedade é por meio de tradição 
ONEROSA OU GRATUITA: onerosa = posse mediante contraprestração, p ex: locação; gratuita = exerce a posse sem contraprestação, p ex: comodato/empréstimo ou doação 
INTER VIVOS OU CAUSA MORTIS: 1º = entre vivos; 2º = os herdeiros recebem a posse pela sucessão 
TÍTULO SINGULAR OU TÍTULO UNIVERSAL: 1º = transmite a coisa de forma individual, p ex: caneta; 2º transmie a coisa sem individualização do que tem dentro, p ex: fazenda/imóvel com móveis dentro 
CARACTERÍSTICAS DA POSSE (ART. 1203): 
Art. 1.203. Salvo prova em contrário, entende-se manter a posse o mesmo caráter com que foi adquirida.
MANUTENÇÃO DE CARÁTER DA POSSE COM QUE FOI ADQUIRIDA (ART. 1205):
Art. 1.205. A possepode ser adquirida:
I - pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante;
II - por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação.
FACULDADE DO SUCESSOR SINGULAR DE UNIR A SUA POSSE À DO ANTECESSOR, PARA EFEITOS LEGAIS (ART. 1207): depende de cada caso concreto a aplicação desse artigo.
Art. 1.207. O sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor; e ao sucessor singular é facultado unir sua posse à do antecessor, para os efeitos legais.
ATOS DE PERMISSÃO OU TOLERÂNCIA (ART. 1208): não enseja/induz posse/ é tolerado apenas o uso da coisa.
Art. 1.208. Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância assim como não autorizam a sua aquisição os atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou a clandestinidade.
EFEITOS DA POSSE (ART 1210 À 1222):
A. APARÊNCIA: o possuidor exerce o uso da coisa, como se fosse proprietário. Mas nem sempre a posse vai gerar aquisição (usucapião ou registro) ex: locação
B. PROTEÇÃO POSSESSÓRIA: ações = as 3 compõem o interdito possessório
· ATENTADOS CONTRA A POSSE:
A. TURBAÇÃO = formas de perturbar/interferir na posse de outrem (o exercício da posse é prejudicado); ação de manutenção de posse -> determina a cassação dos atos, sob pena de multa [manutenção da posse]
B. ESBULHO = subtração da posse, p ex: invasão do imóvel; vizinho se ocupa do terreno de outro; ação de reitegração de posse -> determina a restituição da coisa [reintegração de posse]
C. AMEAÇA = ameaça de esbulho ou turbação; ação de interdito proibitório = determina a não prática de ações que atentem contra a posse. [interdito proibitória]
∟ ESSAS 3 SÃO AÇÕES POSSESSÓRIAS OU INTERDITOS POSSESSÓRIOS
OBS1: o juiz determina os atos que cessem o motivo da interferência da posse sobre pena de pagamento de multa (turbação)
OBS2: o juiz determina a pessoa sair da posse para o proprietário integrar-se (esbulho)
OBS3: uma ameaça para a propriedade o juiz determinará o cessamento do ato que esteja ameaçando o imóvel (ex: alguém construindo algo nocivo à propriedade ao lado, isso é uma ameaça à propriedade, pode-se, portanto, entrar com ação de interdito proibitório).
Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.
§ 1o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.
§ 2o Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa.
Art. 1.211. Quando mais de uma pessoa se disser possuidora, manter-se-á provisoriamente a que tiver a coisa, se não estiver manifesto que a obteve de alguma das outras por modo vicioso.
Art. 1.212. O possuidor pode intentar a ação de esbulho, ou a de indenização, contra o terceiro, que recebeu a coisa esbulhada sabendo que o era.
Art. 1.213. O disposto nos artigos antecedentes não se aplica às servidões não aparentes, salvo quando os respectivos títulos provierem do possuidor do prédio serviente, ou daqueles de quem este o houve.
Art. 1.214. Parágrafo único; Art. 1.215; art. 1.216; Art. 1.217; Art. 1.218; Art. 1.219; Art. 1.220; Art. 1.221; Art. 1.222. 
AÇÕES POSSESSÓRIAS OU INTERDITOS POSSESSÓRIAS:
A. REINTEGRAÇÃO DE POSSE
B. MANUTENÇÃO DE POSSE
C. INTERDITO PROIBITÓRIO
FUNGIBILIDADE DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS 
POSSE NOVA: ano e dia; liminar (rito especial até o deferimento da liminar)
POSSE VELHA: + ano e dia (procedimento ordinário)
A posse nova é aquela que tem 1 ano e dia – essa contagem termina um dia após completar um ano, pois entende-se que não conta o dia da turbação – ( p. ex: 10/05/2015: depois de 1 ano e dia o último dia será 11/05/2015). Assim, esclarecido isso, a posse nova pode ser utilizado um procedimento em que o juiz poderá decidir liminarmente, se a posse for velha, será pelo rito comum.
AUTODEFESA DA POSSE: A. LEGITIMA DEFESA; B. DESFORÇO INCONTINENTE => ambos diante de posse nova
a. Proporcional
b. Razoável 
c. Imediata
A posse pode ter autodefesa, para se defender de esbulho e pode-se utilizar de força própria para proteger sua posse ou tentar recuperá-la, esse indivíduo, dono da propriedade, pode chamar terceiros para defender sua posse. Pode até utilizar-se de força policial, no entanto, essa legitima defesa tem que ter proporcionalidade, exemplo, se invadem com arma, defende-se com arma. A auto defesa pode ser exercida desde que imediata e porporcional, esse autodefesa pode ser exercida enquano a posse for nova.
CUMULAÇÃO DE PEDIDOS: cabe essa cumulação de pedidos, pode afastar a ameaça ou manutenção e estabelecer indenização por prejuízos suportados na mesma ação.
OBS: A INTERRUPÇÃO DA CONTAGEM DE POSSE NOVA E POSSE VELHA É A NOTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO.
PERDA E DETERIORIZAÇÃO DA COISA (ART. 1217 E 1218): perda = material e completa ou inutilidade completa; deteriorização = a coisa foi danificada, mas cabe conserto.
O possuidor de boa fé só indeniza se tiver culpa, responsabilidade subjetiva, já o possuidor de má-fé responde objetivamente, ou seja, independe de culpa, se perder ou deteriorar terá que indenizar. A única forma de afastar a responsabilidade do possuidor de má-fé é provar que a perda ou deteriorização se perderia mesmo na mão do proprietário, ex: rompimento da barreira da mariana, destruiria a casa de qualquer jeito.
· POSSUIDOR:
A. BOA FÉ: responsabilidade subjetiva (verificação de culpa)
B. MÁ FÉ: responsabilidade objetiva (independe de culpa); responde diante de caso fortuito ou força maior
OBS: é afastada somente se comprovar que a coisa iria se perder de qualquer forma, estando ou não nas mãos do proprietário.
Art. 1.217. O possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa.
Art. 1.218. O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.
INDENIZAÇÃO POR MELHORAMENTOS/BENFEITORIAS (ART. 1219 A 1222):
A. BENFEITORIAS:
A.1. POSSUIDOR DE BOA FÉ:
- indenização: benfeitorias úteis e necessárias
- indenização: voluptuárias (se o proprietário quiser) ou direito de levantá-las, se possível (direito de retenção)
A.2. POSSUIDOR DE MÁ FÉ:
- indenização: benfeitorias necessárias 
Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.
Art. 1.220. Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias.
Art. 1.221. As benfeitorias compensam-se com os danos, e só obrigam ao ressarcimento se ao tempo da evicção ainda existirem.            
Art. 1.222. O reivindicante, obrigado a indenizar as benfeitorias ao possuidor de má-fé, tem o direito de optar entre o seu valor atual e o seu custo; ao possuidor de boa-fé indenizará pelo valor atual.
DIREITO AOS FRUTOS (ART. 1214 A 1216):
A. POSSUIDOR DE BOA FÉ:
- frutos colidos e pendentes
 B. POSSUIDOR DE MÁ FÉ
- indeniza os frutos colhidos ou não colhidos por culpa dele 
Art. 1.214. O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos.
Parágrafo único. Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser também restituídos os frutos colhidos com antecipação.
Art. 1.215. Os frutos naturais e industriais reputam-se colhidos e percebidos, logo que são separados; os civis reputam-se percebidos dia por dia.
Art. 1.216. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé;tem direito às despesas da produção e custeio.
Art. 1.196; Art. 1.197; Art. 1.198. Parágrafo único. 
Art. 1.199. Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores.
Art. 1.200; Art. 1.201.Parágrafo único; Art. 1.202; Art. 1.203. 
 CAPÍTULO II
Da Aquisição da Posse
Art. 1.204; Art. 1.205. I II; Art. 1.206; Art. 1.207; Art. 1.208; Art. 1.209. 
 CAPÍTULO III
Dos Efeitos da Posse
Art. 1.210. § 1o § 2o; Art. 1.211; Art. 1.212; Art. 1.213; Art. 1.214 Parágrafo único; Art. 1.215.; Art. 1.216.; Art. 1.217.; Art. 1.218.;Art. 1.219.; Art. 1.220.; Art. 1.221.; Art. 1.222. 
 CAPÍTULO IV
Da Perda da Posse
Art. 1.223. Perde-se a posse quando cessa, embora contra a vontade do possuidor, o poder sobre o bem, ao qual se refere o art. 1.196.
Art. 1.224. Só se considera perdida a posse para quem não presenciou o esbulho, quando, tendo notícia dele, se abstém de retornar a coisa, ou, tentando recuperá-la, é violentamente repelido.
EXERCÍCIO NÃO AVALIATIVO:
1. ESTABELEÇA A DIFERENÇA ENTRE PENHOR, HIPOTECA E PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA
2. EXPLIQUE O QUE VEM A SER SERVIDÕES E CONSTRUA UM EXEMPLO
3. ESTABELEÇA A DIFERENÇA ENTRE USO, USUFRUTO E HABILITAÇÃO 
· DIREITO DO PROMITENTE COMPRADOR (ART 1417 E ART 1418)
Celebração da promessa de compra e venda
Direito de exigir
Adjudicação compulsória: informando ao juiz que já cumpriu sua parte do contrato e já pagou, assim o juiz vai dar sentença adjudicando o imóvel ao comprador, que seja o título necessário para registrar o imóvel no cartório, esse instrumento processual poderá ser utilizado quando a parte compradora adquire o bem, cumprindo com a sua parte no contrato, mas o proprietário originário do imóvel não viabiliza o devido registro. Tem natureza constitutiva, irá constituir o direito. 
Art. 1.417. Mediante promessa de compra e venda, em que se não pactuou arrependimento, celebrada por instrumento público ou particular, e registrada no Cartório de Registro de Imóveis, adquire o promitente comprador direito real à aquisição do imóvel.
Art. 1.418. O promitente comprador, titular de direito real, pode exigir do promitente vendedor, ou de terceiros, a quem os direitos deste forem cedidos, a outorga da escritura definitiva de compra e venda, conforme o disposto no instrumento preliminar; e, se houver recusa, requerer ao juiz a adjudicação do imóvel.
· DIREITO REAL DE GARANTIA (ARTS 1419 À 1510)
Disposições preliminares
Efeitos
Privilégio
Sequela: o credor pode tomar o bem da mão de quem quer que esteja 
Indivisibilidade
Vencimento antecipado
Perecimento do objeto
· PENHOR
DEFINIÇÃO: penhor é diferente de penhora; penhor ocorre quando o proprietário deixa como garantia um bem em função de um empréstimo, ou seja, sujeita ao bem a este empréstimo.
PENHOR DIFERENTE DE PENHORA
CREDOR: a. posse direta; b. depositário
DEVEDOR: a. posse indireta; b.proprietário
EXERCÍCIO – TURMA B: 
1. FAÇA DISTINÇÃO ENTRE PENHOR, HIPOTECA E PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA
[penhor ocorre quando o proprietário deixa como garantia um bem em função de um empréstimo, ou seja, sujeita o bem a este empréstimo]
2. EXPLIQUE USO, USUFRUTO E HABILITAÇÃO
3. DEFINA SERVIDÃO E DÊ EXEMPLOS
4. EXPLIQUE O QUE VEM A SER ENFITEUSES
· PENHOR COMUM:
Cartório de títulos e documentos, o penhor de veículos é cartório de títulos e documentos e no Detran
PENHOR RURAL, INDUSTRIAL, MERCANTIL, VEÍCULOS 
DIREITOS DO CREDOR PIGNORATÍCIO
A. POSSE DIRETA
B. RETENÇÃO (PEGAR COM ALGUÉM)
C. EXECUÇÃO JUDICIAL (PEGAR COM ALGUÉM)
D. VENDA AMIGÁVEL (PEGAR COM ALGUÉM)
OBRIGAÇÕES DO CREDOR
A. GUARDA DA COISA
B. DEFESA DA COISA
C. VALOR DOS FRUTOS
· PENHOR LEGAL (ART 1467 AO 1472):
É uma exceção, permite que o credor tome bens sem consentimento do devedor até o devedor pagar sua dívida, p ex: restaurante e hotelarias, o hotel pega uma mala para garantir o pagamento. Há também o direito a penhor legal o taxista.
O credor fica com essa coisa mas tem que informar ao judiciário, ele faz um pedido de homologação para ficar com esse penhor. O valor do penhor tem que ser proporcional ao valor da dívida, não pode, por exemplo, tomar o carro do cliente que deve somente um almoço.
OBS: há também o “anticrese” que caiu em desuso, ou seja, é um instituto em desuso, seria a hipótese do credor entrar nos negócios do devedor para administrar seu negócio e conseguir o pagamento do seu crédito.
Art. 1.467. São credores pignoratícios, independentemente de convenção:
I - os hospedeiros, ou fornecedores de pousada ou alimento, sobre as bagagens, móveis, jóias ou dinheiro que os seus consumidores ou fregueses tiverem consigo nas respectivas casas ou estabelecimentos, pelas despesas ou consumo que aí tiverem feito;
II - o dono do prédio rústico ou urbano, sobre os bens móveis que o rendeiro ou inquilino tiver guarnecendo o mesmo prédio, pelos aluguéis ou rendas.
Art. 1.468. A conta das dívidas enumeradas no inciso I do artigo antecedente será extraída conforme a tabela impressa, prévia e ostensivamente exposta na casa, dos preços de hospedagem, da pensão ou dos gêneros fornecidos, sob pena de nulidade do penhor.
Art. 1.469. Em cada um dos casos do art. 1.467, o credor poderá tomar em garantia um ou mais objetos até o valor da dívida.
Art. 1.470. Os credores, compreendidos no art. 1.467, podem fazer efetivo o penhor, antes de recorrerem à autoridade judiciária, sempre que haja perigo na demora, dando aos devedores comprovante dos bens de que se apossarem.
Art. 1.471. Tomado o penhor, requererá o credor, ato contínuo, a sua homologação judicial.
Art. 1.472. Pode o locatário impedir a constituição do penhor mediante caução idônea.
· HIPOTECA
DEFINIÇÃO: direito real de garantia onde se destaca o patrimônio do devedor sem transferir a posse 
Não são somente para bens imóveis, pode ser para navios e aviões também [art 1473]
Art. 1.473. Podem ser objeto de hipoteca:
I - os imóveis e os acessórios dos imóveis conjuntamente com eles;
II - o domínio direto;
III - o domínio útil;
IV - as estradas de ferro;
V - os recursos naturais a que se refere o art. 1.230, independentemente do solo onde se acham;
VI - os navios;
VII - as aeronaves.
VIII - o direito de uso especial para fins de moradia;                         
 IX - o direito real de uso;                      
X - a propriedade superficiária.                       
§ 1º A hipoteca dos navios e das aeronaves reger-se-á pelo disposto em lei especial
§ 2º  Os direitos de garantia instituídos nas hipóteses dos incisos IX e X do caput deste artigo ficam limitados à duração da concessão ou direito de superfície, caso tenham sido transferidos por período determinado.             
REGISTRO: cartório imobiliário, mas se for navio é capitania dos portos e avião é no departamento de aviação civil; tudo relacionado a zona rural é no INCRA
IMPOSSIBILIDADE DE IMPEDIR A VENDA DO BEM: se o bem está hipotecado não impede a venda do bem, mas a coisa que está sendo vendida é a coisa objeto da hipoteca, o comprador está correndo o risco da evicção, ressalvado o direito de regresso.
VENCIMENTO ANTECIPADO DA DÍVIDA: em caso de inadimplemento, o credor pode executar toda a dívida de uma só vez
INADIPLEMENTO
PRAZO MÁXIMO: prazo máximo para estabelecer hipoteca é de 30 anos 
PRORROGAÇÃO: pelo mesmo prazo de 30 anos por uma única vez

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