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Fisiologia do sistema nervoso

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Josué Mallmann Centenaro 
Introdução 
O sistema nervoso está intimamente relacionado com 
o sistema endócrino, controlando eventos internos do 
organismo e mantendo a homeostase do corpo. 
Durante a evolução, o sistema nervoso sofreu 
alterações necessárias para que o animal mantivesse 
sua existência. 
O sistema nervoso obedece 3 mecanismos: 
reconhecimento do estímulo (interno ou externo), 
produção da resposta e adequação da resposta ao 
estímulo. 
 Estímulo: baixa quantidade de água circulante; 
 Reconhecimento do estímulo externo: tato, 
visão, olfato, paladar e audição, e em alguns 
casos o 6° sentido (a propriocepção); 
Estímulo/resposta 
 
Os receptores nervosos estão ligados às fibras 
sensitivas, são aquelas que transmitem os impulsos 
nervosos à medula e ao cérebro, até o processamento 
da resposta adequada. 
Os receptores são classificados: 
De acordo com a localização 
 Externoceprotes ou exteroceptores: sensíveis 
às modificações do meio externo, como dor e 
temperatura. Localizam-se na superfície 
externa do corpo, sensibilização pela 
modificação da temperatura e pressão, 
receptores dos sentidos especiais (olfato, tato, 
paladar, audição e visão). A audição é composta 
pelos receptores externos e os receptores 
internos (proprioceptores); 
 Internoceptores ou interoceptores: sensíveis às 
modificações do meio interno, como íons de 
sódio, potássio e dor. Localizam-se nas vísceras 
(levam e trazem informações, movimentação) e 
vasos sanguíneos (pressão, osmolaridade), 
sensibilização (diferença de pressão sanguínea, 
concentração osmolar e equilíbrio do corpo, 
responsáveis pela sensação de fome, sede, 
libido); 
 Proprioceptores: estão presentes nos 
músculos, tendões (articulações) e no ouvido 
(receptor vestibular). Localizam-se 
profundamente nos músculos esqueléticos, 
tendões fáscias, ligamentos e cápsulas 
articulares, são responsáveis pelos sentidos de 
posição e movimento (medo); 
De acordo com à reação 
 Nociceptores: receptores de dor (mecânicos, 
térmicos e químicos). Ativados, por exemplo, 
na aplicação de Benzetacil e na vacina de 
tétano; 
 Mecanoceptores: receptores de tato, pressão, 
som equilíbrio, (Disco de Merkel, Terminação 
de Ruffini, Corpúsculo de Meissner, Corpúsculo 
de Pacini); 
 
o Terminações livre: capta estímulo 
externo; 
 Fotorreceptores: receptores eletromagnéticos 
(luz); 
 Termorreceptores: receptores 
eletromagnéticos; 
 Quimiorreceptores: receptores do olfato, da 
gustação, vomeronasal (ligados ao nervo 
olfatório, respondem ao Reflexo de Fleming – 
estímulo químico como o feromônio), pressão 
parcial de O2 e CO2, concentração osmolar; 
o Quando passear com um animal e ele 
cheirar muito, quem irá estar atuando 
será o órgão vomeronasal captando os 
feromônios; 
Mecanoceptores 
Discos de Merkel: bolinhas na ponta, captam estímulos 
de tato superficial (carinho); 
Corpúsculo de Meissner: discos encapsulados, captam 
pressão, tato, mais profundo (cutucada); 
Corpúsculo de Pacini: pressão atmosférica (após a 
mudança de pressão, o corpo sofre diversas alterações 
que precisam passar por adaptações); 
Receptor de folículo piloso: fazem a ereção do pelo; 
Corpúsculo de Ruffini: secreção de glândulas 
(sudoríparas por exemplo); 
 
 
Unidade funcional 
O sistema nervoso é composto por diversas células, 
entre elas os neurônios. Em média, o ser humano 
apresenta 85 milhões de neurônios, já grandes 
mamíferos apresentam 200 milhões de neurônios, e 
cada neurônio pode tem mais de mil ligações que 
recebem, elaboram e transmitem estímulos. 
Os neurônios param de se dividir após o nascimento e 
continuam a prolongar apenas no axônio. Quanto mais 
estimulado um animal ou até mesmo uma criança for 
durante a infância, mais conexões os neurônios vão 
fazer, logo a capacidade cognitiva poderá ser maior. 
Em animais isso acontece através da lambedura. 
 
Bainha de mielina: permite a condução dos impulsos 
nervosos. A energia não será dispersa no meio e irá 
transmitir o mesmo impulso. 
Nódulo de ranvier: parte do axônio que que fica sem a 
bainha de mielina. 
Células de Schwann: são as células responsáveis por 
produzem bainha de mielina. 
Mielina: substância branca lipídica que forma uma 
bainha ao redor das fibras nervosas. 
 Funciona como um isolante elétrico; 
 Os axônios podem ou não conter esta 
substância; 
 Quem faz a bainha de mielina no sistema 
nervoso periférico são as Células de Schwann, 
no sistema nervoso central são os 
oligodendrócitos; 
 
 
 
Gânglios nervosos: conjunto dos corpos celulares dos 
neurônios. 
Desmielinização 
As células de Schwann são empurradas para fora, por 
isso, uma vez a bainha sendo desmielinizada não é 
refeita. A desmielinização pode ser causada por vírus 
(esclerose múltipla, cinomose), produtos químicos. 
 
Legenda: normal, comprimido, perda de baia, descoloração, degeneração. 
Pode ter a compressão das bainhas de mielina, 
comprimindo o nervo ciático. 
A bainha de mielina acelera a passagem de impulso 
nervoso, ocorrem os saltos. A perda da bainha, além de 
ser perdida algumas informações, demora muito mais. 
 Com bainha: 400 km/h; 
 Sem bainha: 4 km/h; 
Caso clínico 
Animal não se alimentava bem há dez dias e a noite 
apresenta sintomas de convulsões, vômito escuro, 
urina amarelada, com secreção ocular bilateral e 
presença de exsudato no olho direito, mas com as 
mucosas normacoradas, dificuldade respiratória. 
Seu escore corporal estava baixo com severa 
desidratação e apresentava dores à palpação. 
Diagnóstico: infecção persistente devido a uma doença 
desmielinizante multifocal progressiva, que no caso 
seria cinomose. 
Em alguns casos, nos quais as células de Schwann não 
forem mortas, pode ocorrer um remielinização. 
Tipos de neurônios 
Unipolares: uma saída, mas se liga a dois, neurônio 
sensorial (visão e paladar). 
Bipolares ou dipolares: duas saídas de polarização 
(interneurônios), conecta um neurônio sensitivo com o 
motor. 
Multipolar: neurônio da movimentação. 
 
Os neurônios podem ser classificados: 
Quanto a posição 
 Aferente ou sensorial: conduz o impulso 
nervoso do receptor para o SNC, leva 
informações da superfície do corpo para o 
interior, relaciona o meio externo com o meio 
interno, não recebe informações de outro 
neurônio. Os exteroreceptores estão presentes 
nos neurônios aferentes 
 Eferente ou motor: conduz o impulso nervoso 
do SNC ao efetuador (músculo ou glândula); 
 Internuncial ou de associação: faz a ligação dos 
neurônios aferentes e eferentes; 
 
 Arco reflexo: é uma resposta do sistema 
nervoso a um estímulo, invariável, involuntário 
e de importância fundamental para a postura e 
locomoção do animal e para examinar 
clinicamente o sistema nervoso; 
o Caminho: receptor, nervo sensorial, 
sinapse, nervo motor e órgão alvo ou 
efetuador; 
Células da glia 
Os neurônios não são as únicas células do sistema 
nervoso. As células da glia representam 90% do total 
de células do SNC e apenas 10% são neurônios. Não 
produzem potencial de ação. 
No Sistema Nervoso Periférico, as células de Schwann 
formam a maioria das células. 
 
Astrócitos: nutrição e metabolismo. Absorvem 
nutrientes e secretam metabólitos, ficam ligados aos 
vasos sanguíneos. Regulam a composição do líquido 
extracelular no SNC (removem os íons de K+ e os 
neurotransmissores liberados pelos neurônios. 
Formam a barreira ao redor dos capilares sanguíneos 
(barreira hematoencefálica) que evita a entrada de 
toxinas e outras substâncias no SNC. Sustentam 
metabolicamente os neurônios (fornecendo glicose e 
removendo amônia). Guiam os neurônios na 
embriogênese. Estimulam o crescimento neuronal. 
Células ependimárias: revestimento dos ventrículos 
cerebrais e do canal espinhal. 
Oligodendrólia ou oligodendrócito: síntese de mielina 
(SNC), substâncias tóxicas podem degradar essas 
células. 
Células de Schwann:síntese de mielina nas fibras 
nervosas periféricas. 
Hortegáglia ou micróglia: células de limpeza (originam-
se dos leucócitos). Células muito semelhantes com os 
macrófagos. 
Propagação do impulso 
nervoso 
A propagação do impulso nervoso decorre da alteração 
da membrana plasmática das células nervosas. 
Durante o estado de repouso (carga de -70mV), o sódio 
fica para fora da célula e o potássio para dentro. Já no 
estado de atividade (carga de 35mV), o sódio entra 
através da membrana e o potássio sai. 
Potencial de repouso: quando um axônio não conduz 
impulsos nervosos, estando em repouso apresenta-se 
polarizado, ou seja, com excesso de cargas negativas 
em seu interior e cargas positivas em seu exterior. 
 Quando o neurônio é estimulado, a propagação 
do impulso nervoso ao longo da célula é 
acompanhada de modificações nos canais 
iônicos da membrana do neurônio, com intensa 
entrada de sódio e discreta saída de potássio, 
alterando a permeabilidade da membrana; 
 Ocorre a entrada de 2 sódios e a saída de 3 
potássios; 
 
Sinapses 
São pontos de união entre as células nervosas e entre 
estas e as células efetoras (músculo ou glândula). 
As sinapses podem ser químicas ou elétricas. 
Classificação 
Quanto à localização 
 Centrais: localizadas no cérebro e medula 
espinhal; 
 Periféricas: gânglios e placas motoras; 
Quanto à função 
 Excitatórias: estimulam a propagação de 
informações; 
 Inibitórias: não estimulam a propagação de 
informações; 
Quanto às estruturas envolvidas 
 Axo-somática: axônio terminando na célula 
muscular; 
 Axo-dendrítica: entre um axônio de um 
neurônio e o dendritos de outro; 
 Axo-axônica: quando o axônio do neurônio pré-
sináptico se liga ao axônio do elemento pós-
sináptico; 
 Dendro-dendríticas: quando o dendrito do 
neurônio pré-sináptico se liga ao dendrito do 
elemento pós-sináptico; 
 Axo-somática-dendrítica; 
Quanto ao rumo 
 Divergente: um mesmo neurônio estimula 
outros; 
 Convergente: vários neurônios estimulam um 
único neurônio; 
 Ser convergente ou divergente pode ocorrer de 
forma aleatória; 
Quanto à natureza 
 Elétricos: são os mais simples e evolutivamente 
mais antigas, permitem a transferência direta 
da corrente iônica de uma célula para outra. 
Ocorrem em sítios especializados denominados 
junções gap ou junções comunicantes. A 
corrente elétrica pode passar através das 
junções comunicantes, dentro delas ocorre a 
despolarização; 
o A maioria das junções gap permite que 
a corrente iônica passe adequadamente 
em ambos os sentidos, sendo desta 
forma, bidirecionais. A elétrica pode ser 
bidirecional, a química é unidirecional; 
 
 Químicas: a passagem da informação é 
mediada por mensageiros químicos 
(neurotransmissores). É unidirecional e mais 
lenta que a elétrica. Após a conexão do 
neurotransmissor com o receptor, a membrana 
é despolarizada. Na sinapse química não há 
conexão, presença da fenda sináptica; 
 
 
Neurotransmissores 
São substâncias encontradas em vesículas próximas as 
sinapses, de natureza química variada, que ao serem 
liberadas pela fibra pré-sináptica na fenda sináptica 
estimulam ou inibem a fibra pós-sináptica. 
Na fibra pós-sináptica existem receptores específicos 
para cada tipo de neurotransmissor. 
 
Transmissão sináptica 
O impulso nervoso, ao chegar ao terminal pré-
sináptico, faz com que o Ca+ entre na célula por 
difusão. A entrada de Ca+ faz com que as vesículas 
sinápticas se unam a membrana do terminal pré-
sináptico, levando a descarga do neurotransmissor, 
por difusão, na fenda sináptica. Processo esse 
chamado de exocitose. As vesículas só serão liberadas 
se o cálcio entrar e ocorrer o acúmulo. 
Na fenda sináptica, o neurotransmissor é ligado a uma 
proteína receptora existente na membrana pós-
sináptica. Essa ligação resultará na abertura de canais 
iônicos. O receptor poderá reconhecer o 
neurotransmissor como excitatório ou inibitório. 
 Como excitatório: abrirá canais para o íon de 
Na+ que entrará na célula por difusão, 
determinando um Potencial Pós-Sináptico 
Excitatório (PPSE), que resulta em uma reposta 
local. O PPSE faz com que a membrana se 
aproxime do limiar de excitabilidade da célula. 
 
 Como inibitório: abrirá canais para o íon K+ que 
sairá da célula, ou para o íon Cℓ- que entrará na 
célula, determinando um Potencial Pós-
Sináptico Inibitório (PPSI), que é uma resposta 
local e faz com que a membrana se afaste cada 
vez mais do seu limiar. Quando o 
neurotransmissor é recapturado, é levado à 
vesícula do terminal pré-sináptico, ocorrendo a 
endocitose; 
o Se o potássio sair da célula, ou a entrada 
de cloro, fará com que o potencial 
dentro da célula seja mais negativo 
possível PPSI não acontecerá o PA; 
o O potencial elétrico negativo deixa a 
célula em estado de repouso, em células 
nervosas ou somáticas (musculares); 
 
Junção neuromuscular 
É um tipo de junção especializada, em que um 
neurônio faz contato com a membrana da célula 
muscular. 
Apresenta os três elementos estruturais, sendo que: 
 O terminal pré-sináptico é p axônio de um 
neurônio; 
 A membrana pós-sináptica pertence à célula 
muscular; 
 A membrana pós-sináptica apresenta dobras 
que aumentam a área da fenda sináptica. Esse 
mecanismo faz com que o neurotransmissor 
(ACh) fique mais tempo na fenda; 
Destino dos neurotransmissores 
 Recaptação: ocorre por canais do neurônio que 
liberou os neurotransmissores, os por células 
da glia; 
 Difusão para longe: sempre haverá 
neurotransmissor a mais, e será captado por 
capilares e levado para outras partes do corpo, 
porém não haverá receptores para aquele 
neurotransmissor em outras partes; 
 Degradação enzimática: ocorre degradação por 
enzimas do neurônio pós sináptico; 
 
Tipos de neurotransmissores 
Existem mais de 60 tipos de neurotransmissores. 
Os neurotransmissores são divididos em 4 grupos: 
 Aminas biogênicas: acetilcolina e monoaminas 
(serotoninas e catecolaminas – dopamina, 
noradrenalina e adrenalina); 
 Aminoácidos (GABA e glutamato); 
 Peptídeos: endorfinas; 
 Outros (purinas, gases, substâncias lipídicas); 
 
Aminas biogênicas 
 Acetilcolina (ACh): produzida por bactérias, 
fungos, protozoários e plantas. Encontrada em 
alguns epitélios ciliados, baço e placenta 
humana. Auxilia na junção neuromuscular, 
sistema neurovegetativo e sistema nervoso 
central. É um neurotransmissor excitatório; 
o Colina: faz parte do complexo de 
vitaminas B. Encontrada nos lipídeos de 
membrana, ovos, peixes, legumes 
(soja), grãos (trigo), nozes, carnes e 
verduras. O organismo não produz; 
o Acetil Coenzima A: sintetizada a partir 
do piruvato (glicólise); 
 Esse neurotransmissor por ser difundido para 
longe ou reabsorvido; 
 A miastenia gravis (doença): é uma doença 
autoimune que o organismo produz anticorpos 
e, assim, o neurônio pós sináptico não 
consegue fazem a ligação do neurotransmissor 
com o receptor, logo ele perde a capacidade de 
movimentar os músculos (esqueléticos e lisos 
posteriormente); 
o A pessoa ainda está lúcida, mas sem 
movimentos musculares; 
o Existe cirurgia, ocorre a retirada do 
timo; 
o O exame de diagnóstico é caro, por isso 
não é feito em animais; 
 
 
 
 Monoaminas, são divididas em: 
o Serotonina: neurotransmissor derivado 
do triptofano. Regula o humor, o sono, 
a atividade sexual, o apetite, o ritmo 
circadiano (regula os dias e as noites), as 
funções neuroendócrinas, temperatura 
corporal, sensibilidade à dor, atividade 
motora e funções cognitivas. 
Relacionado com transtornos de humor 
ou transtornos afetivos. Influi sobre 
quase todas as funções cerebrais, 
inibindo-as de forma direta ou 
estimulando o sistema GABA. A 
serotonina pode ficar na fenda sináptica 
por muito tempo, podendo gerar 
depressão. É um neurotransmissor 
excitatório. A depressão é a falta de 
serotonina, antidepressivos mantem aserotonina na fenda sináptica; 
o Dopamina: neurotransmissor inibitório 
derivado da tirosina (fenilalanina, 
sintetizada no fígado). Produz 
sensações de satisfação e prazer. Os 
neurônios dopaminérgicos são divididos 
em três subgrupos: regula os 
movimentos (alterações podem levar 
ao Parkinson), regula o comportamento 
emocional e envolvido nas funções 
cognitivas (memória, comportamento, 
emoções, e alterações que podem levar 
a esquizofrenia). É um 
neurotransmissor que reduz a atividade 
cerebral. Neurônios dopaminérgicos 
são os que reduzem as atividades; 
Opioides podem bloquear a reabsorção de dopamina, 
causando um acúmulo de dopamina na fenda sináptica 
e deixando a pessoa em um estado de prazer 
prolongado. 
 
 Catecolaminas: 
o Noradrenalina: é um neurotransmissor 
encontrado no SNC precursor, no 
tronco cerebral e no hipotálamo, e 
possui ação depressora sobre a 
atividade neuronal do córtex cerebral. A 
noradrenalina do SNC provém da 
metabolização da dopamina, além de 
ser um precursor de adrenalina; 
 
o Adrenalina: é um neurotransmissor que 
tem efeito sobre o sistema nervoso 
simpático (coração, pulmões, vasos 
sanguíneos, órgãos genitais e outros). É 
liberado em resposta ao estresse físico 
ou mental, liga-se a um grupo especial 
de proteínas (receptores adrenérgicos). 
Seus principais efeitos são de aumento 
dos batimentos cardíacos, dilatação dos 
brônquios e pupilas, vasoconstrição e 
suor. A adrenalina é excitatória; 
 
Aminoácidos 
 GABA (ácido gama-aminobutírico): principal 
neurotransmissor inibitório do SNC. Presente 
em quase todas as regiões do cérebro. 
Envolvido com os processos de ansiedade. A 
ansiedade pode ser por conta da baixa 
quantidade de GABA no organismo. A inibição 
da sínese do GABA ou o bloqueio dos seus 
neurotransmissores no SNC, resultam em 
estimulação intensa, manifestada através de 
convulsões generalizadas. O glutâmico 
funciona de forma oposta ao GABA; 
 Ácido glutâmico ou glutamato: principal 
neurotransmissor estimulador do SNC. A sua 
ativação aumenta a sensibilidade aos estímulos 
dos outros neurotransmissores; 
Peptídeos 
 Endorfinas: potente ação analgésica (inibem o 
sinal da dor). Sensação de conforto, melhor 
estado de humor e alegria. Produzidas na 
hipófise. Como exemplo a morfina, que possui 
ação exógena; 
 
SNC 
Divisões: medula espinhal, bulbo (medula oblonga), 
ponte, mesencéfalo, diencéfalo e hemisférios 
cerebrais. 
 Medula espinhal: conduz estímulos motores do 
encéfalo para as porções distais e estímulos 
sensitivos das partes distais para o encéfalo; 
o Neurônios aferentes: trazem estímulos 
do meio, corpo celular fora da medula; 
o Neurônios eferentes: levam a 
informação para o ponto específico, 
corpo celular dentro da medula; 
 Mesencéfalo: importante para o movimento 
ocular e o controle postural subconsciente e 
regula a consciência; 
 Ponte: contém grande quantidade de 
neurônios que retransmite informações dos 
hemisférios cerebrais para o cerebelo 
garantindo a coordenação dos movimentos 
pretendidos e reais. Participa da regulação da 
respiração; 
 Bulbo: contém vários núcleos de nervos 
cranianos e centros autônomos que controlam 
o coração, a respiração, pressão sanguínea, 
reflexo da tosse, da deglutição e do vômito; 
 Diencéfalo: tálamo (processa os estímulos 
sensoriais que se projetam para o córtex 
cerebral e estímulos motores provenientes do 
córtex cerebral para o tronco encefálico e a 
medula espinhal) e hipotálamo (regula o SNA, 
hipófise, temperatura corporal, ingestão de 
alimentos e o equilíbrio hídrico); 
 
 
Fisiologia 
Sistema nervoso somático 
 Aferente (sensitivo): exteroceptores; 
 Eferente (motor): músculo esquelético; 
Sistema nervoso visceral ou autônomo 
 Aferente (sensitivo): viscereceptores; 
 Eferentes (motores): músculo liso, cardíaco e 
glândulas; 
Sistema nervoso somático aferente e eferente 
Sistema nervoso de vida de relação. Permite relação 
com o ambiente (atitudes voluntárias). Vias aferentes 
(informação sobre o ambiente) e vias eferentes 
(resposta). 
Sistema nervoso visceral ou autônomo 
Vida vegetativa (atitudes involuntárias). Controle das 
estruturas viscerais, garantindo a constância do meio 
interno. 
Via aferente: impulsos nervosos dos receptores 
(visceroceptores) e áreas específicas do sistema 
nervoso. 
Vias eferentes: impulsos originados no centro nervoso 
até as glândulas, músculo liso e cardíaco.

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