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CADERNO DE PROCESSO PENAL II - IB - DIREITO PROCESSUAL PENAL

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PROCESSO PENAL II
· 1B: UNIDADE 1 – JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA e UNIDADE 3 – COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS 
2B: UNIDADE 2 – PRISÃO, MEDIDAS CAUTELARES E LIBERDADE PROVISÓRIA e UNIDADE 4 – PROCEDIMENTOS 
· BIBLIOGRAFIA:
1. Aury Lopes Junior
2. Nestor Távora
3. Gustavo Henrique Bodará 
· VÍDEO AULAS:
· Renato Brasileiro
· AVALIAÇÕES:
· 4 OBJETIVAS: 1 PONTO CADA
· 3 DISCURSIVAS: 2 PONTOS CADA. {problemas p resolver}
· 15/02:
· JURISDIÇÃO: Juris + dictiones = dizer o direito, ou seja, é o poder conferido a uma autoridade judiciária, regularmente investida na função de aplicar o direito na solução da causa (PENAL).
· PRINCÍPIOS NORTEADORES DO DESEMPENHO DA ATIVIDADE JURISDICIONAL:
A. P. da Unidade da Jurisdição
B. P. do Juiz Natural
C. P. da inércia
[...]
· COMPETÊNCIA: é a medida da jurisdição, ou seja, é a limitação imposta por lei para o exercício da atividade jurisdicional, quer em razão da pessoa do autor do crime (competência ratione personae), quer em razão da natureza da infração (competência ratione materiae), quer em razão do lugar em que deverá ser apurada a infração penal (competência ratione loci).
 Assim, para fixação da competência será necessário percorrer-se um “iter”, respondendo as seguintes indagações:
1. HÁ ALGUMA AUTORIDADE COM FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO?
2. ESTA PRERROGATIVA ESTÁ DEFINIDA NA C.R OU EM C.E?
3. QUAL A JUSTIÇA COMPETENTE? [eleitoral? Militar? Federal? Estadual?]
4. QUAL O JUÍZO (foro) COMPETENTE? [comarca ou subjeção]
5. QUAL A VARA COMPETENTE? [Comum ou especializada]
6. QUAL O JUIZ COMPETENTE? [distribuição]
· 16/02:
UNIDADE I – JURSIDIÇÃO E COMPETÊNCIA
1) COMPETÊNCIA RATIONE PERSONAE 
└ foro por prerrogativa de função 
 
22/02:
2) COMPETÊNCIA RATIONE MATERIAE – NATUREZA DA INFRAÇÃO PENAL 
OBS1: Conforme entendimento do STF exposto através da súmula 704 não viola o juiz natural a atuação ao foro por prerrogativa de função do corréu em relação aos demais que não gozam da prerrogativa. 
 Nesta mesma linha de entendimento, havendo autoridades com prerrogativas de foro em tribunais distintos, prevalece a competência daquele que tiver maior hierarquia.
[se um juiz com prerrogativa de foro comete crime com outra pessoa sem prerrogativa, a pessoa sem prerrogativa vai ser puxada com a prerrogativa do juiz e serão julgados no mesmo lugar]
OBS2: Pelo princípio da atualidade a prerrogativa de foro cessa com o fim do exercício da função pública. Da mesma forma nasce a prerrogativa de foro com o início do exercício da função pública ainda que o crime seja anterior a este.
OBS3: Os crimes contra a honra em que for vitima uma autoridade com prerrogativa de foro a competência não será do respectivo tribunal mas sim do juízo de 1ºgrau, uma vez que a prerrogativa de foro existe somente quando a autoridade for ré no processo. Todavia, se for oposta exceção da verdade pelo suposto autor do crime, os autos desse incidente processual devem ser encaminhados 
ao Tribunal com competência para julgar a autoridade.
JUSTIÇA ELEITORAL: competente para julgar os crimes eleitorais (cód. Eleitoral – Lei 4737/65 e Lei 9504/97) e os que lhe são conexos, ressalvada a competência da justiça militar, do tribunal do jurí, do juízo da infância e juventude e, em alguns casos, o foro por prerrogativa da função.
JUSTIÇA MILITAR
JUSTIÇA FEDERAL
JUSTIÇA ESTADUAL
A. JUSTIÇA ELEITORAL
EX1: “A” -> candidato a prefeito municipal ART. 299 COD ELEITORAL
 +
 “B” -> amigo de “A” ART. 129 §3º CP
 +
 “C” -> primo de “B” ART. 211 CP
 Ꚍ como são crimes conexos, o crime eleitoral puxa os outros 2 que são comuns 
EX2: “A” -> [igual ao de cima] [igual ao de cima]
 +
 “B” -> [igual ao de cima] [igual ao de cima]
 +
 “C” -> [igual ao de cima] [igual ao de cima]
 ∟ MAS “C” aqui é menor de idade
 Ꚍ esse não vai ser puxado pela justiça estadual, ele vai ser julgado pela infância e juventude 
EX3: “A” -> eleito e diplomado prefeito municipal [igual ao de cima]
 +
 “B” -> amigo de A [igual ao de cima]
 +
 “C” -> [igual ao de cima] [igual ao de cima]
 Ꚍ A é julgado pelo TRE por causa da prerrogativa de foro 
EX4: “A” -> candidato a prefeito municipal ART. 299 Cód. Eleitoral
 +
 “B” -> amigo de A [igual ao de cima]
 +
 “C” -> [igual ao de cima] [igual ao de cima]
ESPECIAIS
COMUNS
COMUNS
 Ꚍ Juiz eleitoral -> só vai julgar o A (pelo art. 299 CÓD. ELEITORAL)
 Tribunal do Júri -> julgar A e B pelo art 121 §2º V CP + Art. 211 CP + ART 244B ECA
 Vara da infância -> C é julgado pelo ato infracional análogo ao 211CP
EX5: “A” -> eleito e diplomado [igual ao de cima]
 +
 “B” -> [igual ao de cima] [igual ao de cima]
 +
 “C” -> [igual ao de cima] [igual ao de cima]
 ∟ TRE -> A pelo art. 299
 TJ/ES -> A e B pelo art 299
EX6: “A” -> candidato a prefeito municipal ART 299 Cód. Eleitoral
 +
 “B” -> amigo de A; PM/ES ART. 129§3º CP [ = ART 209 §3º COM -> a lesão corporal no militar]
 +
 “C” -> primo de B – menor de idade ART 211 CP
 ∟ Justiça eleitoral – A pelos 3 artigos
 B pelo art 211
 Justiça militar – B pelo art 209 §3º COM
 Infância – C pelo ato infracional
02/03:
B. JUSTIÇA MILITAR
UNIÃO: [FORÇAS ARMADAS] competente para julgar os crimes militares próprios (aqueles tipificados exclusivamente no COM – Dec. Lei 1001/69) e os crimes militares impróprios (aqueles tipificados no COM e igualmente tipificados na legislação penal comum), incluindo os civis que cometem tais crimes, ressalvada a competência do Tribunal do Júri quando a vítima for civil, observada a regra dos §1º e 2º do art. 9º do COM (redação dada pela Lei 13491/17)
ESTADUAL: [PM E BM] competente para julgar os militares nos crimes definidos no CPM, ressalvada a competência do Tribunal do Júri, quando a vítima for civil (art.125 §9º CF
 JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO
 STM -> 2º grau
JUIZ AUDITOR MILITAR DA UNIÃO
 
JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL
STJ
TJ // TJM
JUIZ AUDITOR MILITAR
 ∟ é o juiz criminal comum
 ∟ pode ser julgado pelos 2 “tipos” se for 1 crime militar e outro comum
OBS: 
08/03:
C. JUSTIÇA FEDERAL – por exaustivo do art. 109 CP
Art. 109 CF – Aos juízes federais compete processar e julgar:
[...]
IV – os crimes políticos e as infrações penais praticados em detrimento de bens, serviços ou interesse da União, suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excetuadas as contravenções penais e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça eleitoral.
	
CRIMES POLÍTICOS -> Lei 7170/83 [Lei Segurança Nacional]
 ∟ contra democracia, contra a vida do presidente
Bens/serviços/interesse administração direta da União, autarquias e empresas públicas federais 
∟ EX: bens: descaminho; contra C.E.F
∟ economia mista será competência da justiça estadual
∟EX: rádio pirata; repasse de verba da União 
∟EX: oficial de justiça do trabalho morto no serviço
 Ꚍ é júri federal [pq há interesse da União] 
CONTRAVENÇÕES PENAIS -> excluídaspor opção do legislador constituinte 
JUSTIÇA MILITAR E JUSTIÇA ELEITORAL ESPECIALIDADE 
∟ EX: art 334 A CP (contrabando – crime federal)
 +
 Art 180§1º CP (receptação – crime estadual)
 Art. 50 LCP – maquina caça níquel (jecrim estadual)
 09/03:
V – os crimes previstos em Tratado de Convenção Internacional, quando iniciada a execução no país, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;
 ∟ transnacionalidade
STF
1
2
3
4
JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL
STJ
TJ // TJM
JUIZ AUDITOR MILITAR
JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO
STM -> 2º grau
JUIZ AUDITOR MILITAR DA UNIÃO
TRIBUTOS FEDERAIS APENAS
V-A – as causas relativas a direitos humanos de que trata o §5º deste artigo
∟ federalização crime 
∟ IDC – incidente descolamento competência 
VI- os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados em lei, contra o sistema financeiros e a ordem econômica- financeira; 
ART. 197 a 207 CP 
∟ STF: deve ser o trabalhador [art. 206 e 207 CP + art. 149 CP] coletivamente considerado (transindividualidade)
∟ 206: trabalhadores para estrangeiro (recrutar)
∟ 207: trabalhadores para dentro do país (aliciar)
Lei 7492/86 – denúncia do MPF (todos federais)
Lei 8137/90 (ordem tributária – ql ente foi atingido)
Lei 8176/91 (ordem econômica) 
IX – os crimes praticados a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar 
∟ não faz diferença se andando ou parado
∟ transporte [grande autonomia] 
∟art 338 CP
X- os crimes de (re) ingresso ou permanência irregular de estrangeiro ...;
∟ Lei 13445/17 (não elenca crimes; fala “expulsão estrangeiro”)
XI - a disputa sobre direitos indígenas 
∟ transindividual
 - com a Emenda 45/04 houve a federalização de crimes de competência estadual [ex: chacina de calendário, maria da penha)
 ∟ é o PGR que peticiona (examina se é caso ou não de federalização) 
- STJ-> para descolar da Estadual para a Federal tem que provar com elementos que as autoridades competentes não estavam dando prosseguimento na condução do processo
CRIME CONTINUADO
- no ponto de vista real isso é igual a 3 crimes, mas no ponto de vista jurídico isso é igual a apenas 1 crime.
 15/03:
3) COMPETÊNCIA RATIONE LOCI – LUGAR DA INFRAÇÃO
1ª REGRA (geral):
∟ TEORIA DO RESULTADO, ou seja, é competente o lugar em que se consumar a infração penal, ou no caso de tentativa, onde ocorreu o último ato de execução.
(ART. 70 CPP)
2ª REGRA (execução aos crimes plurilocais):
∟ aplica-se a TEORIA DA AÇÃO aos crimes em que a execução se exaure em um local, porém, a consumação se produz em outro.
 Será competente o lugar de execução do crime apto a produzir o resultado pretendido.
(CONSTRUÇÃO DOUTRINÁRIA E JURISPRUDENCIAL)
 
3ª REGRA (crimes à distância):
∟ aplica-se a TEORIA DA UBIQUIDADE aos crimes praticados no exterior, mas o resultado se produz no Brasil, ou quando o crime é praticado no Brasil, porém o resultado é produzido no exterior.
(ART. 70 §§1º E 2º CPP)
4ª REGRA:
∟ crimes praticados na divisa entre duas comarcas ou quando é incerta a dívida entre comarcas (O CÓD. ADOTA A PREVENÇÃO – ART. 83CPP)
(ART. 70§3º CPP)
5ª REGRA:
∟ incerto o local do crime 
(ART. 72 CPP)
16/03:
6ª REGRA (crimes continuados e crimes permanentes)
∟ TEORIA DA PREVENÇÃO – ART 71 CPP
EX1: ART. 159 CP [1 crime]
 Ꚍ vv – 05 dias em cativeiro
 Ꚍ vix – 03 dias em cativeiro
 Ꚍ serra – 04 dias em cativeiro 
EX2: ART. 155 CP – VV
 +
 ART. 155 CP – VIX
 +
 ART. 155 §4º II CP – SERRA
7ª REGRA (EXCLUSIVA NA AÇÃO PRIVADA)
∟ ART. 73 CPP
∟ única regra do código que tem foro de eleição
∟ querelante opta entre lugar do crime ou da residência do réu (querelado)
8º REGRA – CRIMES PRATICADOS FORA DO TERRITÓRIO BRASILEIRO 
∟ extraterritorialidade do direito penal
∟ a competência é na capital do Estado do último domicilio no Brasil. Se nunca residiu no Brasil, competente será a capital da República – Brasília (ART. 188 CPP)
9ª REGRA (FEDERAL) – CRIMES PRATICADOS A BORDO DE EMBARCAÇÕES OU AERONAVES
1ª HIPÓTESE: NAVEGAÇÃO INTERNA (entre portos no Brasil)
∟ competência: onde a embarcação vai atracar 1º
2ª HIPÓTESE: NAVEGAÇÃO EXTERNA
 ∟ SAINDO DO BRASIL 
 Ꚍ mas não ultrapassou o mar territorial brasileiro 
 Ꚍ a competência vai ser o último porto brasileiro que embarcou
 - competência: último porto antes do crime
 ∟ CHEGANDO NO BRASIL 
 Ꚍ já entrou no mar territorial brasileiro 
 - competência: 1º porto após o crime
3ª REGRA: NAVEGAÇÃO EM ALTO MAR 
∟ território neutro 
 22/03:
10ª REGRA:
∟ não sendo possível determinar a competência de acordo com a previsão da nona regra (art. 89 e 90 CPP) a competência será determinada pela prevenção (art. 91 CPP)
4) FIXAÇÃO DA COMPETENCIA EM RAZÃO DA CONEXÃO E CONTINÊNCIA 
CONEXÃO
∟ é a pluralidade de infrações penais, com ou sem pluralidade de agentes
ART. 76 CPP: a competência será determinada pela conexão
Se, ocorrendo 2 ou mais infrações, houverem sido praticadas ao mesmo tempo por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras;
EX. DE PESSOAS REUNIDAS 
- sem ajuste prévio entre elas
- a reunião é ocasional das pessoas reunidas
- ex: quando tomba o caminhão na pista e várias pessoas furtam 
EX. DE CONCURSO DE AGENTES
- há ajuste prévio; reunião proposital 
- A – art. 155 CP – VV
 +
 B – art. 311 CP – VIX
 +
 C – art. 297 CP - SERRA
ART. 89 CPP
ART. 88/89 CPP
1
2
3
A, B e C – art. 288 CP 
INCISO I É CHAMADO PELA DOUTRINA DE CONEXÃO INTERSUBJETIVA
INTERSUBJETIVA POR SIMULTANEIDADE
INTERSUBJETIVA CONCURSAL 
INTERSUBJETIVA CONCURSAL
ART. 121§2º I e IV CP
 +
ART. 121§2º I e IV CP
 3. EX. VÁRIAS PESSOAS UMAS CONTRA AS OUTRAS
 - há crimes recíprocos
 - ex1: 2 veículos se colidem: o 1º pq estava em alta velocidade e o 2º pq avançou o 
 Sinal
 - ex2: pancadaria em estádio de futebol
 - A RIXA NÃO ENTRA AQUI, ELA SÓ ENTRA AQUI SE TIVER MAIS DE 1 CRIME II. se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para garantir a vantagem ou impunidade em relação a qualquer delas;
∟ sempre provas materiais 
III. quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias (ou) elementares, influir na prova de outra infração.
 ∟ A – ART. 155 CP
 + 
 B – ART. 180 CP
B. CONTINÊNCIA
∟ é a unidade de infração penal, com ou sem pluralidade de agentes 
ART. 77 CPP: a competência será determinada pela continência
Quando 2 ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração penal;
∟ EX: art 121 
 Ꚍ mandante Ꚍ executor Ꚍ partícipe 
Quando praticada a infração penal nas condições dos art. 70, 73 e 74 CP; [NA REDAÇÃO ATUAL SÃO ESSES ARTGS]
70: CONCURSO FORMAL
∟aumento de 1/6 a ½
∟ EX: caso da marielle
 Ꚍ se entender como concurso formal vai ser o art. 121 + aumento de pena 
 Ꚍ vai ser 1 só crime por ficção jurídica 
73: ERRO NA EXECUÇÃO (ABERRATIO ICTUS)
∟ volta para o art. 70 -> considera como 1 só crime com a pena aumentada
74: RESULTADO DIVERSO DO PRETENDIDO (ABERRATIO CRIMINIS
∟ = o art. 73
INTERSUBJETIVIDADE POR RECIPROCIDADE
CONEXÃO OBJETIVA OU LÓGICA OU TELEOLÓGICA
INSTRUMENTAL OU PROBATÓRIA
Chamado de CÚMULO SUBJETIVO
CÚMULO OBJETIVO
🡺 23/03:
5) CRITÉRIOS DE FIXAÇÃO DE COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA CONEXÃO E CONTINÊNCIA:
- 1ª REGRA: no concurso de jurisdições de categoria diversa, prevalece a de maior hierarquia (art. 78,III CPP) 
- 2ª REGRA: no concurso entre jurisdição comum e a especial, prevalecerá a jurisdição especial. (ART 78 IV CPP)
- 3ª REGRA: na jurisdição comum prevalece a demaior especificidade. (art 109 CF)
- 4ª REGRA: na jurisdição comum, havendo crime doloso contra a vida, prevalece a do tribunal do júri em relação às demais (ART 78 I CPP)
- 5ª REGRA: não havendo crime doloso contra a vida, prevalece a competência do lugar em que ocorreu a infração mais grave. (ART 78 II A CPP)
- 6ª REGRA: se os crimes forem de igual gravidade, prevalece a competência do lugar onde ocorreu o maior número de infrações. (ART 78 II B CPP)
- 7ª REGRA: se os crimes forem de igual gravidade e ocorrerem igual número de infrações, aplica-se a prevenção. (ART 78 II C CPP)
🡪 EXEMPLOS: “O MAIS GRAVE”
EX1: ART 302 CTB – detenção de 2-4 anos
ART 211 CP – reclusão de 1-3 anos 
EX2: ART 157 CP – reclusão de 4-10 anos
ART 213 CP – reclusão de 6-10 anos 
EX3: ART 155 CP – reclusão de 1-4 anos
ART 171 CP – reclusão de 1-5 anos 
EX4: ART 157 CP – reclusão de 4-10 anos
ART 312 CP – reclusão de 2-12 anos [STJ]
 ∟ todo mundo entende que o art 157 é o mais grave, mas a posição atual do STJ é que o crime mais grave é o do artigo 312
-- - - - - - - 
EXEMPLO1: 
· ART. 157 CP – reclusão de 4 – 10 anos – VV
· ART. 121 §2º V CP – reclusão de 12 – 30 anos – VIXA
· ART. 211 CP – reclusão de 1 – 3 anos - SERRA
EXEMPLO2:
· ART. 155 CP – reclusão de 1 - 4 anos – VVA
· ART. 155 CP – reclusão de 1 - 4 anos – VV
B
· ART. 180 CP – reclusão de 1 – 4 anos 
· SÚMULAS DO STF E STJ {separadas}
🡺05/04:
UNIDADE III – COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS
· CITAÇÃO: ato processual pelo qual se dá ciência a alguém da existência de uma ação [penal] em seu desfavor, chamando-o a vir integrar a relação processual e defender-se.
∟ é algo formal
∟ o oficial tem que levar junto a contrafé
· ESPÉCIES DE CITAÇÃO:
A. REAL (PESSOAL): por mandado do juiz com jurisdição sobre o lugar onde tramita a ação penal ou por carta precatória ou carta rogatória ou de ordem
B. FICTA (PRESUMIDA): hora certa e edital
- DENUNCIA -> RECEBIMENTO -> CITAÇÃO -> RESPOSTA À ACUSAÇÃO [...]
 ∟ a resposta a acusação tem o prazo de 10 dias para ser feita e esse prazo tem que constar no mandado
- a carta rogatória vai ser cumprida de acordo com a legislação do pais
- “carta de ordem” é quando vem de um órgão de maior hierarquia para um de menor
- ATO DE RECEBIMENTO DA DENUNCIA
∟1º MARCO INTERRUPTIVO DA PRECRIÇÃO
- expedida carta rogatória suspende a prescrição com a citação
OBS1: não existe citação por AR no processo penal nem no jecrim
OBS2: não existe citação por edital no jecrim, nos termos do art 66 da Lei 9099/95. Nesse caso, os autos deverão ser repetidos ao juízo comum
- JECRIM: TC -> AUTUAÇÃO -> INTIMAÇÃO PARA AUDIENCIA PRELIMINAR -> AUDIENCIA PRELIMINAR: dessa aud. Pode resultar uma proposta de transação penal
- o edital tb suspende a prescrição, a carta rogatória tb faz isso
OBS3: SÚMULA 351 STF
- hora certa -> art 252 e ss. CPC
 ∟ ART 66 DA Lei 9099
OBS4: ENUNCIADO 110 FONAJE
🡺 12/04:
CONT. UNIDADE III
1. CITAÇÃO POR EDITAL:
A. Não sendo encontrado o réu para citação pessoal e esgotadas as diligências para descobrir seu paradeiro, proceder-se-á com a citação por edital;
B. O prazo será de 15 dias [prazo processual] seguido do prazo de 10 dias [prazo processual] para apresentação da resposta à acusação;
C. Transcorrido esses prazos sem que o réu apresente resposta, o juiz determinará a suspensão do curso do processo e a suspensão do curso da prescrição [prazo material], tomando como referência o art. 109 CP para fixação desse prazo.
D. O juiz vai decretar a prisão preventiva, se cabível. 
🡺13/04:
2. INTIMAÇÃO E NOTIFICAÇÃO:
· INTIMAÇÃO: ato pelo qual se dá ciência as partes de que um ato processual foi realizado [ATO PRETÉRITO]
· NOTIFICAÇÃO: ato pelo qual se dá conhecimento as partes e demais sujeitos processuais do dia, hora e local em que será realizado um ato processual para o qual devam estar presentes. [ATO FUTURO]
🡪INTIMAÇÃO/NOTIFICAÇÃO DAS PARTES E 3º:
A. ACUSAÇÃO:
A.1. PÚBLICA
∟ via correio
∟ MP é intimado sempre pessoalmente e com vistas dos autos 
A.2. PRIVADA
São intimados pessoalmente via mandado OU por seu advogado, que é intimado por DJe
∟ ASSISTENTE DA ACUSAÇÃO
∟QUERELANTE
∟ADVOGADO DO ASSISTENTE E DO QUERELANTE 
ῑ intimado via diário oficial de justiça [DJe]
B. DEFESA
B.1. PÚBLICA (DEFENSORIA PÚBLICA)
∟ intimado pessoalmente, com vistas dos autos e com prazo em dobro 
B.2. PRIVADA (ADVOGADO CONSTITUÍDO)
∟aqui foi ampliada a garantia
∟é intimado por diário da justiça [DJe]
C. RÉU OU QUERELADO
∟ é sempre intimado pessoalmente E pelo seu advogado 
D. DEMAIS SUJEITOS DO PROCESSO
Eles são intimados pessoalmente via mandado de oficial de justiça
∟ VITÍMA NÃO HABILITADA COMO ASSISTENTE 
∟ TESTEMUNHAS
∟ PERITOS E ETC
- DENÚNICA -> NOTIFICAR O RÉU PARA APRESENTAR RESPOSTA -> RECEBIMENTO E CITAÇÃO
-DENUNCIA -> RECEBIMENTO -> CITAÇÃO -> RESPOSTA -> AIJ: tem que ter a oitiva da vitima; oitiva da testemunha; intimação do réu; debates; sentenças: se não tiver algum desses o juiz vai ter que resignar outra audiência para continuar a instrução 
-EXEMPLO:
· 13/04/18: intimação da sentença condenatória ao réu
· 19/04/18: intimação da sentença condenatória ao advogado/defensor púb
R1.: 24/04/18 
R2.: 02/05/18
- ART 593 CP – apelação em 5 dias
- ART 392 CPP

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