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Mecanismos de Ereção e Ejeção

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Isabela V. Mion - UC2
MECANISMOS DE EREÇÃO E EJEÇÃO
- a fonte mais importante de sinais sensoriais neurais para iniciar o ato sexual masculino é a glande
do pênis, que contém um sistema de órgãos terminais sensoriais especialmente sensível, que
transmite a modalidade especial de sensação, chamada de sensação sexual para o SNC
➤ ereção
- a ereção peniana é o 1º efeito do estímulo sexual masculino e o grau de ereção é proporcional ao
grau de estimulação
- a ereção é causada por impulsos parassimpáticos que passam da região sacral da medula espinal
pelos nervos pélvicos para o pênis
- essas fibras nervosas parassimpáticas parecem liberar óxido nítrico (neurotransmissor) e/ou o
peptídeo intestinal vasoativo, além da acetilcolina
- o óxido nítrico ativa a enzima guanilil ciclase, causando maior formação de monofosfato cíclico de
guanosina (GMP). O GMP cíclico (segundo mensageiro celular), em especial, relaxa as artérias do
pênis e as malhas trabeculares das fibras musculares lisas no tecido erétil dos corpos cavernosos
e corpos esponjosos na haste do pênis
- quando os músculos lisos vasculares relaxam, o fluxo sanguíneo para o pênis aumenta, causando
a liberação de óxido nítrico das células endoteliais vasculares e posterior vasodilatação
- o tecido erétil do pênis consiste em grandes sinusoides cavernosos que normalmente não contêm
sangue, mas que se tornam tremendamente dilatados quando o fluxo sanguíneo arterial flui
rapidamente para ele sob pressão, enquanto a saída venoso é parcialmente ocluída, pela
compressão das veias que saem dos corpos cavernosos, por meio dos músculos bulboesponjoso
e isquiocavernoso
- a pressão elevada dentro dos sinusoides provoca o enchimento do tecido erétil em tal extensão
que o pênis fica duro e alongado
https://www.youtube.com/watch?v=zj2FHpnjrts&t=12s
- os impulsos parassimpáticos durante a estimulação sexual, além de promover a ereção, induzem
a secreção mucosa pelas glândulas uretrais e bulbouretrais. Esse muco flui pela uretra, auxiliando
a lubrificação durante a relação sexual
➤ ejaculação
- a emissão e ejaculação são o clímax do ato sexual masculino
- quando o estímulo sexual fica muito intenso, os centros reflexos da medula espinal começam a
emitir impulsos simpáticos que deixam a medula, pelos níveis T-12 a L-2, e passam para os
órgãos genitais por meio dos plexos nervosos simpáticos hipogástrico e pélvico, iniciando a
emissão precursora da ejaculação
- a emissão começa com a contração do canal deferente e da ampola promovendo a expulsão dos
espermatozoides para a uretra interna
- as contrações da camada muscular da próstata, seguidas pela contração das vesículas seminais,
então expelem os líquidos prostático e seminal também para a uretra, forçando os
espermatozoides para frente
- todos esses líquidos se misturam na uretra interna com o muco já secretado pelas glândulas
bulbouretrais, formando o sêmen
- o processo até aqui é chamada emissão
- o enchimento da uretra interna com sêmen provoca sinais sensoriais que são transmitidos pelos
nervos pudendos para as regiões sacrais da medula espinal, e também as contrações rítmicas
Isabela V. Mion - UC2
dos órgãos genitais internos e contrações dos músculos isquiocavernoso e bulbocavernoso, que
comprimem as bases do tecido erétil peniano
- esses efeitos associados induzem aumentos rítmicos e ondulatórios da pressão do tecido erétil do
pênis, dos ductos genitais e da uretra, que “ejaculam” o sêmen da uretra para o exterior =
ejaculação
- emissão + ejaculação = orgasmo
- no final, a excitação sexual masculina desaparece quase inteiramente, em 1 a 2 minutos e a
ereção cessa, processo chamado de resolução
→ disfunção erétil ou impotência
- falha em conseguir ou manter a ereção
- problemas circulatórios: distúrbios vasculares podem ser causados por hipertensão, diabetes e
aterosclerose não controlados, que reduzem a capacidade de dilatação dos vasos sanguíneos do
corpo; parte da vasodilatação comprometida é devido ao decréscimo da liberação de óxido nítrico
- neurológicas: trauma nos nervos parassimpáticos devido à cirurgia de próstata; estimulação
defeituosa
- distúrbios hormonais: pode ser devida a redução da secreção de testosterona resultante de
complicações do hipotálamo, da hipófise e dos testículos
- induzida por drogas: nicotina, álcool, antidepressivos
Referências
- Tratado de Fisiologia Médica do Guyton e Hall 12ed
- Anatomia Orientada para Clínica Moore 8ed
- Fisiologia da Margarida Aires 5ed
- Embriologia Básica Moore 9ed

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