Equidade na Educação: Reflexões de Edgar Morin

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
[Luanna Mottoni Rocha]
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
[RIO DE JANEIRO]
[2021]
Sumário
1. INTRODUÇÃO 	3
2. DESENVOLVIMENTO..................................................................................................................3
3.CONSIDERAÇÕES FINAIS 	4
REFERÊNCIAS	4
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo questionar a exclusão na escola trazendo questões pertinentes a rotina escolar e o que deve ser feito para desenvolver a equidade trazendo uma reflexão sobre o pensador Edgar Morim.
Pois numa sociedade miscigenada e plural onde não somos iguais, não podemos trabalhar com a igualdade.
Desde o tempo da libertação dos escravos sempre tivemos grupos lutando por direitos iguais. Como: negros, mulheres, pessoas com necessidades especiais, idosos, entre outros grupos que sempre lutam por uma sociedade justa, pois a igualdade não cabe em nossa sociedade. Um exemplo de equidade é o sistema de cotas que traz a população negra ascensão social.
2. DESENVOLVIMENTO 
Edgar Morim pensador e sociólogo, nascido em 1921 em Paris, nos traz reflexões sobre o papel da escola numa sociedade heterogênea em busca de transformações na educação onde a sociedade é desigual.
E necessário entender a definição de igualdade e equidade de acordo com o dicionário Michaelis:
IGUALDADE: S.F. Qualidade daquilo que é igual ou que não apresenta diferenças; identidade;
Conformidade de uma coisa com outra em natureza, forma, proporção, valor, qualidade ou quantidade;
EQUILDADE: Consideração ao direito de cada um independentemente a lei positiva, levando em conta o que considera justo;
Integridade quanto ao proceder, opinar, julgar, equanimidade, igualdade, imparcialidade, justiça e retidão;
Disposição para reconhecer a imparcialidade o direito de cada um.
Sendo assim, podemos observar e avaliar o motivo pelo qual deve-se desenvolver a equidade. No entanto, num mundo globalizado e tecnológico de acordo com Edgar Morim defende que: “Somente com uma mudança de paradigma no ensino as pessoas serão capazes de compreender e enfrentar problemas fundamentais da humanidade, cada vez mais complexos e globais”.
Com “as falas” de Amorim conclui-se que o mesmo descorda das charges apresentadas, pois ele traz a ideia de uma total reformulação da educação com conteúdo que faz pensar sobre o próprio conhecimento e o saber, entender e conhecer a si e o outro para que todos tenham possibilidades de alcançar objetivos iguais de formas diferentes. Morim ainda afirma que: “... a escola não ensina o conhecimento, apenas é transmitido pelos educadores”. As escolas sempre estão pensando em conteúdo, números exatos e ignoram o conhecimento restringindo os filósofos. 
3.CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A proposta de Edgar Amorim é de total reformulação das propostas educacionais para que os alunos possam pensar nos conflitos que o mundo globalizado traz, e assim, desenvolver a equidade que nos mostra ser mais eficaz para um povo plural onde todos são diferentes, não devem ser tratados como iguais.
As considerações nada mais são que provocações para educadores, para o pensador suas reflexões são contra a educação que apoia somente o mercado de trabalho e esquece da vida e o destino das pessoas na sociedade.
REFERÊNCIAS
https://www.publico.pt/2009/05/17/portugal/noticia/edgar-morin-defendereforma-radical-no-ensino-para-acabar-com-hiperespecializacao-1381155, ACESSADO DIA, 23 DE OUTUBRO DE 2021.
https://michaelis.uol.com.br/busca?id=OKoqn, ACESSADO DIA, 23 DE OUTUBRO DE 2021.
https://www.publico.pt/2009/05/17/portugal/noticia/edgar-morin-defendereforma-radical-no-ensino-para-acabar-com-hiperespecializacao-1381155, ACESSADO DIA, 27 DE OUTUBRO DE 2021.