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SISTEMA MUSCULO ESQUELETICO

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Sistema músculo-esquelético: funções e 
propriedades dos grupos musculares e 
ósseos necessários para as ações de 
enfermagem na prática clínica
APRESENTAÇÃO
Os sistemas esquelético e muscular têm diversas funções como a sustentação e o formato do 
corpo. As alterações apresentadas nesses sistemas acometem o indivíduo ocasionando dor, 
fraqueza muscular e risco para fraturas.
O enfermeiro, como profissional que acompanha diretamente os pacientes, necessita conhecer os 
aspectos anatômicos e histológicos do sistema musculoesquelético, assim como reconhecer e 
intervir nas principais patologias apresentadas nele.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar os componentes e as características dos 
tecidos muscular esquelético e ósseo, bem como a composição de uma unidade motora, 
relacionando aspectos anátomo-histológicos ósseos e musculares às ações de enfermagem na 
prática clínica.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer os componentes e as características diferenciais do tecido muscular 
esquelético e do tecido ósseo.
•
Descrever a composição de uma unidade motora.•
Relacionar os principais aspectos anátomo-histológicos ósseos e musculares com ações de 
enfermagem na prática clínica.
•
DESAFIO
A fibromialgia é uma doença que provoca dores no corpo por três meses ou mais. Muitas vezes, 
os pacientes acometidos por essa síndrome apresentam limitações em suas atividades de vida 
diária.
Pensando nisso, neste Desafio, coloque-se no papel de enfermeiro, e avalie o caso descrito a 
seguir.
Mediante o que foi exposto, resolva as questões.
1) Quais são as caraterísticas no perfil e nos sintomas da paciente que são ligadas a essa doença?
2) Imagine que você questionou a paciente sobre suas dores. Quais os principais pontos 
dolorosos você prevê que ela irá relatar? 
3) Qual é o plano de ação que você, como enfermeiro, sugeriria em relação ao cuidado com essa 
paciente?
INFOGRÁFICO
O sistema musculoesquelético tem funções de locomoção e sustentação que são realizadas de 
forma conjunta. Porém, cada sistema tem componentes e características em seus tecidos que são 
exclusivos. Essas características são importantes para a definição das diferentes patologias 
apresentadas em cada um.
Acompanhe neste Infográfico as principais estruturas e componentes dos tecidos ósseo e 
muscular.
CONTEÚDO DO LIVRO
São diversas as alterações anátomo-histológicas ósseas e musculares que podem acometer o 
indivíduo, entre elas o raquitismo, a osteoporose, a fibromialgia, a osteomielite, etc. Em 
seu trabalho diário, o enfermeiro precisa ter conhecimento sobre essas doenças para que, dessa 
forma, esteja apto a prestar uma assistência de qualidade. 
No capítulo Sistema músculo-esquelético: grupos musculares e ósseos, da obra Anatomia 
aplicada à enfermagem, você vai estudar os componentes e as características diferenciais do 
tecido muscular esquelético, assim como do tecido ósseo, compreendendo a composição de uma 
unidade motora e o papel do enfermeiro na prática clínica com relação aos aspectos anátomo-
histológicos ósseos e musculares.
Boa leitura.
ANATOMIA 
APLICADA A 
ENFERMAGEM
Andreia Orjana Ribeiro 
Coutinho
Sistema 
musculoesquelético: 
grupos musculares e ósseos 
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Reconhecer os componentes e as características diferenciais do tecido 
muscular esquelético e do tecido ósseo.
 � Descrever a composição de uma unidade motora.
 � Relacionar os principais aspectos anátomo-histológicos ósseos e 
musculares com ações de enfermagem na prática clínica. 
Introdução
O sistema esquelético é importante para a sustentação do corpo, o arma-
zenamento de minerais, a produção de células sanguíneas, a proteção e a 
alavancagem. O sistema muscular tem diversas funções, dependendo do 
tipo de tecido muscular. O tecido muscular esquelético tem as funções 
de produção de movimento do esqueleto, manutenção da postura, 
posicionamento do corpo, sustentação dos tecidos moles, regulação da 
entrada e saída de materiais e manutenção da temperatura corporal. No 
trabalho diário, o enfermeiro necessita conhecer os principais aspectos 
anátomo-histológicos ósseos e musculares, a fim de prestar uma assis-
tência de qualidade.
Neste capítulo, você vai estudar os componentes e as características 
do tecido muscular esquelético e ósseo, bem como identificar a composi-
ção de uma unidade motora e relacionar aspectos anátomo-histológicos 
ósseos e musculares com as ações de enfermagem na prática clínica.
Tecido muscular esquelético e tecido ósseo
Veremos a seguir as características do tecido muscular esquelético e, na 
sequência, as características do tecido ósseo.
Características do tecido muscular esquelético 
Os músculos esqueléticos são compostos por centenas ou milhares de células 
denominadas fibras musculares, em virtude de seu formato alongado. Essas 
fibras são envoltas por tecidos conectivos e supridas por vasos sanguíneos e 
nervos que penetram nos músculos. O tecido conectivo envolve e protege o 
tecido muscular, ou seja, as fibras musculares individuais são envolvidas e 
mantidas unidas por várias bainhas de tecido conectivo. Juntas, essas bainhas 
sustentam as células e reforçam o músculo como um todo, impedindo rompi-
mentos durante contrações muito fortes. Considerando essas bainhas da mais 
externa até a mais interna, temos:
 � Tela subcutânea ou hipoderma: é composta por tecido conectivo frouxo 
e tecido adiposo. Além de separar o músculo da pele, fornece uma via 
para os nervos, os vasos sanguíneos e os vasos linfáticos entrarem e 
saírem dos músculos. O tecido adiposo da tela subcutânea atua como 
isolante térmico e protege os músculos contra traumas.
 � Fáscia: é uma bainha composta por tecido conectivo denso não modelado 
que reveste a parede do corpo e dos membros e que envolve os músculos 
e outros órgãos do corpo. Além disso, a fáscia transporta nervos, vasos 
sanguíneos e vasos linfáticos.
 � Epimísio: é uma camada de tecido conectivo denso, não modelado, 
que circunda o músculo inteiro. Além disso, pode se misturar com a 
fáscia profunda, que se localiza entre os músculos adjacentes, ou com 
a fáscia superficial, situada sob a pele.
 � Perimísio: no músculo esquelético, as fibras musculares envolvidas por 
endomísio são agrupadas em fascículos, circundados por uma camada 
de tecido conectivo fibroso, denominada perimísio.
 � Endomísio: é uma bainha de tecido conectivo formada por fibras reti-
culares que envolvem individualmente cada fibra muscular.
As fibras do tecido conectivo do endomísio e do perimísio são entrelaçadas, 
e as do perimísio misturam-se ao epimísio. Em cada uma das extremidades 
do músculo, as fibras do epimísio, do perimísio e do endomísio geralmente 
Sistema musculoesquelético: grupos musculares e ósseos2
convergem para formar um tendão fibroso, que fixa o músculo ao osso, à pele 
ou a outro músculo. Os tendões frequentemente se assemelham a espessos 
cordões ou cabos. Entretanto, também podem gerar estruturas de fixação em 
forma de lâmina, as quais são denominadas aponeuroses.
Com relação à inervação e ao suprimento sanguíneo, geralmente uma 
artéria e uma ou duas veias acompanham cada nervo que penetra no músculo 
esquelético. Uma vez dentro do endomísio, os capilares estão amplamente 
distribuídos, de forma que cada fibra muscular está em contato próximo com 
os vasos sanguíneos. Além, disso cada fibra muscular esquelética também 
faz contato com a porção terminal de um neurônio. Considerando que a con-
tração muscular requer uma boa quantidade de nutrientes e oxigênio para a 
síntese de trifosfato de adenosina (ATP), além do estímulo nervoso, a relação 
íntima com capilares e neurônios proporciona um ambiente favorável para 
esse evento fisiológico.
Na Figura 1 vemos de forma esquematizada a organização estrutural dos 
músculos estriadosesqueléticos.
Características do tecido ósseo
O tecido ósseo é um dos tecidos conectivos de sustentação. Ele participa de 
um processo chamado de remodelação, atuando na formação de um novo 
tecido ósseo e na degeneração do tecido ósseo antigo. É composto por células 
especializadas e uma matriz extracelular, composta de fibras proteicas e 
substância fundamental. 
A organização histológica do osso inclui a matriz e as células ósseas. A 
matriz do tecido ósseo é sólida e resistente devido à deposição de sais de 
cálcio ao redor das fibras de proteína. Ela contém 15% de água, 30% de fibras 
colágenas e 55% de sais minerais cristalizados. O mineral mais encontrado é 
o fosfato de cálcio, que se combina com outro sal, o hidróxido de cálcio, para 
formar cristais de hidroxiapatita. Os cristais se combinam ainda com outros 
sais minerais, como carbonato de cálcio, íons magnésio, fluoreto, potássio e 
sulfato. Esses sais se depositam na estrutura formada pelas fibras de colágeno 
da matriz extracelular e se cristalizam, e o tecido endurece. Esse processo é 
denominado calcificação, sendo iniciado pelas células formadoras dos ossos, 
chamadas osteoblastos. 
Embora a solidez de um osso dependa de sais minerais inorgânicos crista-
lizados, sua flexibilidade depende das fibras de colágeno e outras substâncias 
que conferem resistência à tração. A imersão do osso em solução ácida, como 
vinagre, dissolve seus sais minerais, fazendo com que o osso fique mole.
3Sistema musculoesquelético: grupos musculares e ósseos
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Sistema musculoesquelético: grupos musculares e ósseos4
As células ósseas são:
 � Células osteogênicas (osteoprogenitoras): são células ósseas não 
especializadas, derivadas do mesênquima, tecido a partir do qual quase 
todos os tecidos conjuntivos são formados. São as únicas células ósseas 
que sofrem divisão celular, sendo que as células resultantes se tornam 
osteoblastos. As células osteoprogenitoras são encontradas ao longo 
da parte interna do periósteo, no endósteo e nos canais internos ósseos 
que contêm vasos sanguíneos.
 � Osteoblastos: células formadoras do osso. Sintetizam e secretam fibras 
de colágeno e outros componentes orgânicos necessários para formar a 
matriz extracelular do tecido ósseo e iniciam a calcificação. Uma vez que 
os próprios osteoblastos são recobertos por matriz extracelular, tornam-
-se aprisionados em suas secreções e se transformam em osteócitos.
 � Osteócitos: células ósseas maduras que são as principais células do 
tecido ósseo, responsáveis pelo metabolismo ósseo diário, como a troca 
de nutrientes e resíduos com o sangue. Os osteócitos não sofrem divisão 
celular.
 � Osteoclastos: são células enormes derivadas da fusão de cerca de 
30 monócitos (um tipo de leucócito), que se concentram no endósteo. 
No lado da célula que faz contato com a superfície óssea, a membrana 
plasmática do osteoclasto apresenta dobras profundas, formando uma 
borda pregueada. A célula libera poderosos ácidos e enzimas lisos-
sômicas que digerem os componentes minerais e proteicos da matriz 
extracelular óssea subjacente. Essa degeneração da matriz extracelular 
óssea, chamada de reabsorção, faz parte da manutenção do reparo ósseo. 
Em resposta a certos hormônios, os osteoclastos ajudam a regular o 
nível sanguíneo de cálcio. Além disso, são as células-alvo da terapia 
medicamentosa para a osteoporose.
Os ossos não são completamente compactos e apresentam muitos espaços 
minúsculos entre as células e os componentes da matriz extracelular. Alguns 
espaços servem de canais para vasos sanguíneos, que suprem as células ósseas 
com nutrientes. Outros espaços atuam como áreas de armazenamento para 
a medula óssea vermelha. Dependendo do tamanho e da distribuição dos 
espaços, as regiões de um osso podem ser classificadas como compactas ou 
esponjosas. Em geral, cerca de 80% do esqueleto é de osso compacto e 20% 
é de osso esponjoso.
5Sistema musculoesquelético: grupos musculares e ósseos
O tecido ósseo compacto apresenta poucos espaços e é a forma de tecido 
ósseo mais resistente. Oferece proteção e suporte e resiste aos estresses pro-
duzidos pelo peso e pelo movimento. Ele é composto por unidades estruturais 
repetidas, chamadas de ósteons (sistemas de Havers), sendo que cada ósteon 
é constituído por lamelas concêntricas ao redor de um canal central (canal de 
Havers). Essas lamelas circundam uma pequena rede de vasos sanguíneos e 
nervos localizados no canal central.
O tecido ósseo esponjoso não contém ósteons. Esse tecido está localizado 
no interior do osso, protegido por uma camada de osso compacto. O tecido 
ósseo esponjoso consiste em lamelas dispostas em um padrão irregular de finas 
colunas, chamadas de trabéculas. Estas apresentam espaços entre elas, que 
são preenchidos por medula óssea vermelha, que produz células sanguíneas, 
e por medula óssea amarela (tecidos adiposos).
Na Figura 2 vemos de forma esquematizada as células do osso.
Figura 2. Células do osso.
Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 113).
Canalículos Osteócitos Matriz Osteóide Osteoblasto
Osteócito: Célula óssea madura que
mantém a matriz óssea
Osteoblasto: Célula óssea imatura
que secreta componentes orgânicos
da matriz
Endósteo Célula osteoprogenitora
Cavidade
medular
Matriz
Osteoclasto Matriz
Cavidade
medular
Célula osteoprogenitora: 
Célula-tronco cuja divisão
gera osteoblastos
Osteoclasto: Célula multinucleada
que secreta ácidos e enzimas para
dissolver a matriz óssea
Sistema musculoesquelético: grupos musculares e ósseos6
O sufixo blasto em uma célula óssea ou qualquer outra célula de tecido conjuntivo 
quer dizer que a mesma produz matriz extracelular. O sufixo cito em uma célula 
óssea ou qualquer outra célula tecidual quer dizer que a célula mantém e monitora 
o tecido. O sufixo clasto quer dizer que a célula degrada matriz extracelular óssea.
A composição de uma unidade motora
Cada músculo é inervado por pelo menos um nervo motor, que contém axônios 
(prolongamentos) de centenas de neurônios motores. Quando um axônio entra 
em um músculo, ele se ramifica em vários terminais, cada um formando uma 
junção neuromuscular com uma única fibra muscular. Uma unidade motora 
consiste em um neurônio somático motor e todas as fibras musculares esque-
léticas que ele estimula.
Quando um neurônio motor dispara potenciais (transmite um impulso 
elétrico), todas as fibras musculares inervadas por ele contraem. Cada unidade 
motora pode ser formada por um número variável de fibras musculares, po-
dendo conter desde apenas quatro fibras (unidades motoras pequenas) até várias 
centenas de fibras (unidades grandes). Um músculo estriado esquelético típico 
contém milhares de fibras musculares, tendo, em média, 150 fibras musculares 
esqueléticas, e todas as fibras musculares da unidade motora contraem ao 
mesmo tempo. Normalmente, as fibras musculares de uma unidade motora 
se encontram espalhadas por todo o músculo, e não agrupadas.
Músculos inteiros que controlam movimentos precisos são compostos de 
muitas unidades motoras pequenas. Por exemplo, os músculos da laringe, que 
controlam a produção da voz, apresentam duas ou três fibrasmusculares por 
unidade motora, e os músculos que controlam os movimentos oculares podem 
ter de 10 a 20 fibras musculares por unidade motora. Em contraste, músculos 
esqueléticos responsáveis por movimentos vigorosos de grande escala, como o 
músculo bíceps braquial, no braço, e o músculo gastrocnêmico, na panturrilha, 
apresentam de 2.000 a 3.000 fibras musculares em algumas unidades motoras.
7Sistema musculoesquelético: grupos musculares e ósseos
Uma vez que todas as fibras musculares de uma unidade motora se contraem 
e relaxam juntas, a força total de uma contração depende, em parte, do tamanho 
das unidades motoras e da quantidade ativada em um determinado momento. 
Um músculo esquelético se contrai quando as suas unidades motoras são 
estimuladas. A intensidade da contração produzida depende de dois fatores: 
da frequência do estímulo e do número de unidades envolvidas. Uma única 
contração momentânea é chamada de espasmo muscular. Um espasmo é uma 
resposta a um único estímulo.
Cada fibra muscular se contrai completamente ou não se contrai. Essa 
característica é chamada de princípio do tudo ou nada. Todas as fibras em 
uma unidade motora se contraem ao mesmo tempo, e a intensidade da força 
exercida pelo músculo como um todo depende da quantidade de unidades 
motoras ativadas. A força das contrações musculares varia de fraca a forte, pois 
os músculos inteiros respondem a estímulos de modo gradual. Por exemplo, 
a força que músculos geram para levantar uma pena é muito menor do que a 
força necessária para levantar um peso de 10 kg. A força de uma contração é 
aumentada de duas maneiras: somação — envolve aumentar a força de contra-
ção das fibras musculares dentro do músculo — e recrutamento — envolve 
aumentar a quantidade de fibras musculares que contraem.
Quando uma fibra muscular demonstra somação, em geral, isso ocorre 
porque condições no interior da fibra muscular se alteraram. Uma fibra mus-
cular, quando estimulada em sucessão rápida, contrai com maior força em 
cada estímulo subsequente, chamado de efeito escada. O efeito escada ocorre 
em uma fibra muscular que descansou por um período prolongado. Se a 
fibra muscular é estimulada ao máximo em baixa frequência, o que permite 
relaxamento completo entre os estímulos, as contrações sucessivas são cada 
vez mais fortes.
Na Figura 3 vemos uma unidade motora.
Sistema musculoesquelético: grupos musculares e ósseos8
Figura 3. Unidade motora.
Fonte: VanPutte, Regan e Russo (2016, p. 286).
Axônios dos
neurônios
motores
Junções
neuromusculares
Fibras
musculares
Fibras
musculares
Mio�brilasRami�cações axonaisAxônio de um
neurônio motor
Junção
neuromuscular
Capilar
9Sistema musculoesquelético: grupos musculares e ósseos
Aspectos anátomo-histológicos ósseos e 
musculares 
Veremos a seguir algumas alterações anátomo-histológicas ósseas e musculares.
Raquitismo
O raquitismo geralmente ocorre em crianças como resultado da deficiência 
de vitamina D. Essa vitamina é essencial para a absorção normal de cálcio e 
sua deposição no esqueleto. No raquitismo, há pouca mineralização dos ossos, 
que ficam bastante flexíveis. Indivíduos acometidos pela doença desenvolvem 
pernas arqueadas devido ao encurvamento dos ossos da coxa e da perna sob 
a ação do peso do corpo. A articulação do quadril é formada pela cabeça do 
fêmur e uma cavidade correspondente na superfície lateral do osso do quadril. 
A cabeça do fêmur se projeta medialmente, e o peso corporal comprime o lado 
medial da diáfise. Como a força está aplicada fora do centro, o osso tende a 
dobrar em um arco lateral. O outro lado da metáfise, que resiste a essa dobra, fica 
submetido a uma carga de estiramento ou tensão. O encurvamento ocorre em 
doenças que reduzem a quantidade de sais de cálcio no esqueleto. A assistência 
de enfermagem inclui a orientação de uma dieta rica em vitamina D, por meio 
de alimentos como sardinha, leite, iogurte, brócolis e couve, a indicação de 
banho de sol diário de 20 a 30 minutos, deixando pernas e braços expostos, 
o acompanhamento de exames laboratoriais e a avaliação da necessidade de 
suplementos vitamínicos.
Acromegalia
A acromegalia ocorre quando uma grande quantidade de hormônio do cres-
cimento é liberada após a puberdade, quando a maioria das cartilagens e os 
pequenos ossos respondem ao hormônio, resultando em um crescimento 
anormal de mãos, pés, mandíbula, crânio e clavículas. A doença é provocada 
por um tumor benigno da glândula hipofisária (localizada no cérebro). Se existir 
hipersecreção do hormônio do crescimento antes da puberdade, haverá um 
crescimento excessivo, que resulta em gigantismo. Contrariamente, a baixa 
produção causa o nanismo hipofisial. Os indivíduos com acromegalia, além das 
deformidades ósseas, podem apresentar dor óssea e nas articulações, dormência 
e cefaleia. Apresentam mais riscos de desenvolver diabetes mellitus, hiper-
tensão arterial, insuficiência cardíaca, entre outras doenças. A enfermagem 
deve contribuir para a avaliação e o diagnóstico precoce desses indivíduos, 
Sistema musculoesquelético: grupos musculares e ósseos10
para iniciar o tratamento e evitar complicações. Deve-se também orientar 
sobre a importância do tratamento farmacológico e explicar a importância 
da cirurgia, quando indicada, para retirada do tumor.
Síndrome de Marfan
A síndrome de Marfan está ligada à estrutura defeituosa do tecido conec-
tivo. A característica mais evidente dessa síndrome é a presença de membros 
excessivamente longos e delgados, que resultam da formação excessiva de 
tecido cartilagíneo nas cartilagens epifisiais. Essa síndrome é causada por 
uma anomalia de um gene no cromossomo 15 que afeta a proteína fibrilina. 
Os efeitos esqueléticos são marcantes, porém, o enfraquecimento de paredes 
arteriais associado à síndrome oferece mais risco ao paciente. Este pode de-
senvolver alterações vasculares importantes, como aneurisma ou dissecção da 
aorta. Na orientação de enfermagem, deve-se alertar aos pacientes que essas 
doenças podem ser evitadas por meio de hábitos saudáveis de vida, controle 
da pressão arterial e evitando traumas.
Osteoporose
Osteoporose é uma condição representada pela redução da massa óssea, que é 
suficiente para comprometer a função normal do esqueleto. A densidade óssea 
máxima é atingida nos primeiros anos da terceira década, diminuindo a partir 
do avançar da idade. A ingestão inadequada de cálcio em adolescentes reduz 
o pico máximo de densidade óssea e predispõe à osteoporose. 
O aumento da incidência de osteoporose nas mulheres após a menopausa 
está ligado ao decréscimo da produção de estrógenos, sendo que a incidência 
de osteoporose em homens é bem menor. Os fatores de risco para o desenvol-
vimento de osteoporose são: mulheres brancas, não obesas e de estatura baixa. 
A fragilidade do osso resulta frequentemente em fraturas, e a cicatrização 
subsequente é prejudicada. Na assistência de enfermagem, é importante que 
seja estimulada a modificação dos hábitos de vida do paciente para a prevenção 
dessa doença, como parar de fumar e aumentar a ingestão de cálcio e vita-
mina D. Além disso, deve-se orientar para o consumo moderado de álcool ou 
café e estimular atividades ao ar livre e a realização de exercícios regulares. 
Também se deve prevenir quedas em idosos com osteoporose, orientando-os 
a não usarem tapetes soltos em casa, usar chinelo antiderrapante, instalar 
barras para a pessoa se segurar no banheiro e ter boa iluminação nas peças.
11Sistema musculoesquelético: grupos musculares e ósseos
Osteomielite
É uma infecção dolorosa e destrutiva causada por bactérias. É mais comum em 
pessoas ao redor dos 50 anos e pode levar a infecções sistêmicas. A atividade 
localizada de osteoclastos é acelerada, o que acaba por produzir regiões de 
osteoporose aguda, e os osteoblastos produzem matriz proteica anormal. O 
resultado disso é uma deformação gradual do esqueleto. Os pacientes em 
alto risco para o desenvolvimento da osteomielite incluem desnutridos,ido-
sos, obesos, aqueles que apresentam alterações no sistema imunológico ou 
doenças crônicas (diabetes mellitus, artrite reumatoide) ou que passaram por 
procedimentos cirúrgicos com exposição ou manipulação óssea. A equipe 
de enfermagem deve administrar técnicas assépticas no manuseio de feridas 
operatórias ou lesões com exposição óssea, monitorar as condições dessas 
feridas e lesões, monitorar os sinais vitais, observar a permeabilidade e as 
condições do acesso venoso, administrar na dose e nos horários corretos os 
antibióticos e promover a nutrição e o conforto do paciente.
Fibromialgia
Síndrome dolorosa reumática idiopática e multifatorial que causa dor muscular 
generalizada, fadiga crônica e rigidez, que pode persistir por três meses ou 
mais. A doença pode estar associada à atividade laboral do sujeito, à genética 
ou a reações alérgicas com envolvimento do sistema imunológico, que podem 
causar alterações nos principais receptores neurológicos. O paciente pode 
apresentar a sensibilidade dolorosa em 11 ou mais pontos dentre 18 pontos 
sensíveis específicos. Os principais pontos dolorosos são: superfície medial 
do joelho, área distal ao epicôndilo lateral do úmero, crista occipital externa 
do crânio e a junção entre a segunda costela e a sua respectiva cartilagem 
costal. Pode produzir também alterações no sono, depressão e síndrome do 
intestino irritável. É a condição musculoesquelética mais comum entre mulheres 
abaixo dos 40 anos. Por causar períodos prolongados de dor e desconforto, 
essa síndrome exige que a equipe de enfermagem estabeleça um plano de 
ação, que inclui a administração de medicamentos analgésicos, repouso e 
atividades físicas leves, conforme a necessidade de cada caso e dentro das 
limitações do paciente. 
Sistema musculoesquelético: grupos musculares e ósseos12
Distrofia muscular
Condição presente em várias doenças congênitas incuráveis, caracterizada por 
fraqueza muscular generalizada, enfraquecimento e adelgaçamento progressivo 
do tecido muscular. Existem aproximadamente 30 tipos diferentes de distrofias 
musculares, sendo a distrofia de Duchenne o tipo mais comum. As diferenças 
entre essas doenças estão relacionadas ao padrão genético de herança, aos 
músculos envolvidos, à idade de início e à razão de progressão da doença. Em 
relação às distrofias, a enfermagem deve procurar manter a qualidade de vida 
do paciente, oferecendo meios de higiene, conforto, descanso e lazer, conforme 
as necessidades de cada indivíduo. Pode-se dar orientações acerca do cuidado 
aos familiares e cuidadores, que ficarão responsáveis pelo paciente em casa.
Miastenia grave
Doença que produz fraqueza muscular progressiva em função da perda dos 
receptores de acetilcolina (ACh) na placa motora terminal. É um transtorno 
autoimune que pode afetar músculos oculares, causando diplopia e ptose pal-
pebral, fraqueza nos músculos da face e da garganta e fraqueza generalizada, 
afetando as extremidades. A enfermagem deve estimular o autocuidado e o 
uso dos medicamentos, orientar para estratégias de conservação de energia, 
para diminuir a fadiga muscular, e estimular a realização de atividade física 
pelo paciente, conforme sua tolerância.
1. Uma unidade motora consiste em:
a) um neurônio somático motor 
e apenas uma fibra muscular 
esquelética que ele estimula.
b) diversos neurônios somáticos 
motores e uma fibra muscular 
esquelética estimulada por eles.
c) um neurônio sensitivo e 
todas as fibras musculares 
esqueléticas que ele estimula.
d) diversos neurônios motores 
e todas as fibras musculares 
cardíacas estimuladas por eles.
e) um neurônio somático motor 
e todas as fibras musculares 
esqueléticas que ele estimula.
2. Como é a inervação e o suprimento 
sanguíneo no músculo esquelético?
a) No músculo esquelético, 
o suprimento sanguíneo 
geralmente é representado 
por duas artérias e uma veia 
13Sistema musculoesquelético: grupos musculares e ósseos
que acompanham cada nervo 
que penetra no músculo.
b) No músculo esquelético, 
o suprimento sanguíneo 
geralmente é representado por 
uma artéria e uma ou duas veias 
que acompanham cada nervo 
que penetra no músculo.
c) No músculo esquelético, 
o suprimento sanguíneo 
geralmente é representado por 
uma artéria e uma ou duas veias 
que acompanham cada par de 
nervos que penetra no músculo.
d) No músculo esquelético, 
o suprimento sanguíneo 
geralmente é representado 
por uma artéria e três veias 
que acompanham cada nervo 
que penetra no músculo.
e) No músculo esquelético, 
o suprimento sanguíneo 
geralmente é representado 
por duas artérias que 
acompanham cada nervo 
que penetra no músculo.
3. Considerando o tecido ósseo, 
qual é o significado dos sufixos 
blasto e clasto, respectivamente?
a) O sufixo blasto quer dizer 
que a célula produz matriz 
extracelular, e o sufixo clasto 
quer dizer que a célula degrada 
matriz extracelular óssea.
b) O sufixo blasto quer dizer 
que a célula degrada matriz 
extracelular óssea, e o sufixo 
clasto quer dizer que a célula 
produz matriz extracelular.
c) O sufixo blasto quer dizer que 
a célula mantém e monitora o 
tecido, e o sufixo clasto quer 
dizer que a célula degrada 
matriz extracelular óssea.
d) O sufixo blasto quer dizer 
que a célula produz matriz 
extracelular, e o sufixo clasto 
quer dizer que a célula produz 
mais matriz extracelular óssea.
e) O sufixo blasto quer dizer 
que a célula produz matriz 
intracelular, e o sufixo clasto 
quer dizer que a célula produz 
matriz extracelular óssea.
4. Os pacientes com alto risco 
para o desenvolvimento 
da osteomielite são:
a) desnutridos, jovens, obesos, 
com alterações no sistema 
imunológico, sem doenças 
crônicas (diabetes mellitus, 
artrite reumatoide), ou que 
passaram por procedimentos 
cirúrgicos com exposição 
ou manipulação óssea.
b) desnutridos, desidratados, 
idosos e crianças, obesos, 
com alterações no sistema 
imunológico ou doenças 
crônicas (diabetes mellitus, 
artrite reumatoide), ou que 
passaram por procedimentos 
cirúrgicos com exposição 
ou manipulação óssea.
c) idosos, sedentários, obesos, 
com alterações no sistema 
imunológico ou doenças 
crônicas (diabetes mellitus, 
artrite reumatoide), ou que 
passaram por procedimentos 
cirúrgicos sem exposição 
ou manipulação óssea.
d) desnutridos, idosos e 
adolescentes, obesos, 
com alterações no sistema 
imunológico ou doenças 
crônicas (diabetes mellitus, 
hipertensão arterial sistêmica), 
Sistema musculoesquelético: grupos musculares e ósseos14
MARTINI F. H.; TIMMONS, M.; TALLITSCH, R. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2009.
VANPUTTE, C.; REGAN, J.; RUSSO, A. Anatomia e fisiologia de Seeley. Porto Alegre: AMGH, 
2016. 
Leituras recomendadas
COSTA, A. L. J. EUGENIO, S. C. F. Cuidados de enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2014.
HANKIN, M. H. Anatomia clínica: uma abordagem ao estudo de caso. Porto Alegre: 
AMGH, 2015.
MARIEB, E. N. Anatomia e fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
SMELTZER, S. et al. Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem médico cirúrgica. 11. 
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. v. 3–4.
TORTORA G. J.; DERRICKSON, B. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia 
10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. 
ou que passaram por 
procedimentos cirúrgicos com 
exposição ou manipulação óssea.
e) desnutridos, idosos, obesos, 
com alterações no sistema 
imunológico ou doenças 
crônicas (diabetes mellitus, 
artrite reumatoide), ou que 
passaram por procedimentos 
cirúrgicos com exposição 
ou manipulação óssea.
5. O que é miastenia grave?
a) É uma doença que produz 
rigidez muscular progressiva em 
função da perda dos receptores 
de ACh na placa motora terminal.
b) É uma doença que produz 
fraqueza muscular aguda e 
que pode regredir após dois 
meses; ocorre em função da 
perda dos receptores de ACh 
na placa motora terminal.
c) É uma doença que produz 
fraqueza muscular de forma 
aguda e limitante, em função 
da perda dos receptores de 
ACh na placa motora terminal.
d) É uma doençaque produz 
fraqueza muscular progressiva 
em função da perda dos 
receptores de ACh na 
placa motora terminal.
e) É uma doença que produz 
fraqueza óssea progressiva 
em função da perda dos 
receptores de ACh no osso.
15Sistema musculoesquelético: grupos musculares e ósseos
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
A distrofia muscular é uma condição presente em várias doenças congênitas incuráveis, 
caracterizada por fraqueza muscular generalizada, enfraquecimento e adelgaçamento 
progressivo. As diferenças entre essas doenças estão relacionadas ao padrão genético de 
herança, aos músculos envolvidos, à idade de início e à razão de progressão da doença. 
Para saber mais sobre essas distrofias, bem como compreender sobre como deve ser a 
assistência de enfermagem nesses casos, assista, a seguir, à Dica do Professor.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
EXERCÍCIOS
1) Cada músculo é inervado por, pelo menos, um nervo motor, que contém axônios de 
centenas de neurônios motores. Quando um axônio entra em um músculo, ele se 
ramifica em vários terminais, cada um formando uma junção neuromuscular com 
uma única fibra muscular.
Sendo assim, é correto dizer que uma unidade motora consiste em:
A) um neurônio somático motor e apenas uma fibra muscular esquelética estimulada por ele.
B) diversos neurônios somáticos motores e uma fibra muscular esquelética estimulada por 
eles.
C) um neurônio sensitivo e todas as fibras musculares esqueléticas estimuladas por ele.
D) diversos neurônios motores e todas as fibras musculares cardíacas estimuladas por eles.
E) um neurônio somático motor e todas as fibras musculares esqueléticas estimuladas por ele.
2) A contração muscular requer uma boa quantidade de nutrientes e oxigênio para a 
síntese de trifosfato de adenosina (ATP), além do estímulo nervoso. A relação íntima 
com capilares e neurônios proporciona um ambiente favorável para esse evento 
fisiológico.
Em relação à inervação e ao suprimento sanguíneo dos músculos, é CORRETO dizer 
que:
A) No músculo esquelético, o suprimento sanguíneo geralmente é representado por duas 
artérias e uma veia que acompanham cada nervo que penetra no músculo.
B) No músculo esquelético, o suprimento sanguíneo geralmente é representado por uma 
artéria e uma ou duas veias que acompanham cada nervo que penetra no músculo.
C) No músculo esquelético, o suprimento sanguíneo geralmente é representado por uma 
artéria e uma ou duas veias que acompanham cada par de nervo que penetra no músculo.
D) No músculo esquelético, o suprimento sanguíneo geralmente é representado por uma 
artéria e três veias que acompanham cada nervo que penetra no músculo.
E) No músculo esquelético, o suprimento sanguíneo geralmente é representado por duas 
artérias que acompanham cada nervo que penetra no músculo.
3) A organização histológica do osso inclui a matriz e as células ósseas. Considerando o 
tecido ósseo, qual é o significado dos sufixos blasto e clasto, respectivamente?
A) O sufixo blasto quer dizer que a célula produz a matriz extracelular, e o sufixo clasto quer 
dizer que a célula degrada a matriz extracelular óssea.
B) O sufixo blasto quer dizer que a célula degrada a matriz extracelular óssea, e o sufixo 
clasto quer dizer que a célula produz a matriz extracelular.
C) O sufixo blasto quer dizer que a célula mantém e monitora o tecido, e o sufixo clasto quer 
dizer que a célula degrada a matriz extracelular óssea.
D) O sufixo blasto quer dizer que a célula produz matriz extracelular, e o sufixo clasto quer 
dizer que a célula produz mais matriz extracelular óssea.
E) O sufixo blasto quer dizer que a célula produz a matriz intracelular, e o sufixo clasto quer 
dizer que a célula produz a matriz extracelular óssea.
4) A osteomielite é uma infecção dolorosa e destrutiva causada por bactéria. Os 
pacientes em alto risco para o desenvolvimento da osteomielite incluem:
A) Desnutridos, jovens, obesos, com alterações no sistema imunológico, sem doenças 
crônicas, com procedimentos cirúrgicos com exposição ou manipulação óssea.
B) Desnutridos, desidratados, idosos e crianças, obesos, com alterações no sistema 
imunológico, doenças crônicas (Diabetes melitus, artrite reumatoide), procedimentos 
cirúrgicos com exposição ou manipulação óssea.
C) Idosos, sedentários, obesos, com alterações no sistema imunológico, doenças crônicas 
(Diabetes melitus, artrite reumatoide), procedimentos cirúrgicos sem exposição ou 
manipulação óssea.
D) Desnutridos, idosos e adolescentes, obesos, com alterações no sistema imunológico, 
doenças crônicas (Diabetes melitus, hipertensão arterial sistêmica), procedimentos 
cirúrgicos com exposição ou manipulação óssea.
E) Desnutridos, idosos, obesos, com alterações no sistema imunológico, doenças crônicas 
(Diabetes melitus, artrite reumatoide), procedimentos cirúrgicos com exposição ou 
manipulação óssea.
5) 
A miastenia grave é uma doença do sistema muscular e demanda diversos cuidados 
da enfermagem.
Sobre essa doença, é CORRETO dizer que:
A) Produz rigidez muscular progressiva em função da perda dos receptores de acetilcolina na 
placa motora terminal.
B) Produz fraqueza muscular aguda e que pode regredir após dois meses, e ocorre em função 
da perda dos receptores de acetilcolina na placa motora terminal.
C) Produz fraqueza muscular de forma aguda e limitante, em função da perda dos receptores 
de acetilcolina na placa sensitiva terminal.
D) Produz fraqueza muscular progressiva em função da perda de receptores de acetilcolina na 
placa motora terminal.
E) Produz fraqueza óssea progressiva em função da perda dos receptores de acetilcolina no 
osso.
NA PRÁTICA
Na osteoporose existe uma redução da massa óssea, que é suficiente para comprometer a função 
normal do esqueleto. O aumento da incidência de osteoporose nas mulheres após a menopausa 
está ligado ao decréscimo da produção de estrógenos, sendo que a incidência dessa doença em 
homens é bem menor. A fragilidade do osso resulta, frequentemente, em fraturas, e a 
cicatrização subsequente é prejudicada.
Na Prática, acompanhe o caso clínico de uma paciente com osteoporose.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Sistema esquelético
Neste vídeo, saiba mais sobre as características e as principais funções do sistema esquelético.
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Sistema muscular
Acompanhe, neste vídeo, as características e as principais funções do sistema muscular.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Adequação do trabalho para trabalhadores portadores de fibromialgia
Sabendo dos impactos que a fibromialgia pode causar na produtividade do trabalhador, este 
estudo trata da necessidade de adequação ocupacional para os portadores dessa síndrome.
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