Tuberculose: Etiologia, Transmissão e Patogênese

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tuberculose
@gabrielapessoa_
etiologia
A maioria das infecções dos indivíduos não vacinados é transmitida
pelo contato direto com pessoas infectadas
Microrganismo: Mycobacterium tuberculosis (MTB) ou bacilo de Koch
Transmissão: inalação de gotículas infecciosas
Patogênese
Relacionada com a inalação, bacilos imóveis, álcool ácido resistente,
aeróbios, não forma esporos, não cora pelo método de gram e de
crescimento lento.
Acredita-se que está relacionado com a maior concentração de O2,
então o foco seria os ápices pulmonares, os quais favorecem o
crescimento.
Considerações importantes
1) Base da virulência do organismo
Nem todos os pacientes desenvolvem a tuberculose, mesmo
entrando em contato com o microrganismo.
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É importante diferenciar a infecção por
Mycobacterium tuberculosis da doença tuberculose
Nem todos que possuem a infecção irão desenvolver a
tuberculose. Portanto, a bactéria pode ou não causar
dano tecidual.
2) Relação de hipersensibilidade à imunidade
contra a infecção
O padrão de imunidade contra o bacilo é de hipersensibilidade
tardia (do tipo IV).
Quando o indivíduo é vacinado com a BCG, é induzida uma
reação de hipersensibilidade com um bacilo que não possui a
capacidade de causar doença.
3) Patogênese da destruição tecidual e da
necrose caseosa
A primeira vez que tem a doença é chamado de "tuberculose
primária".
Caso o paciente seja curado da tuberculose primária e tenha uma
reinfecção, há a chamada "tuberculose secundária".
Teste PPD-TST
Proteína purificada derivativa
Também chamado de:
Teste cutâneo para tuberculose
Teste de tuberculinização
Reação de Mantoux
É positivado após 2 - 4 semanas, sendo utilizado como teste de
triagem padrão para identificar exposição prévia do indivíduo ao
Mycobacterium Tuberculosis. Ou seja, informa se teve contato com o
bacilo ou com os antígenos, e não se o paciente está infectado no
momento.
O exame consiste na observação da resposta imune celular frente ao
antígeno inoculado (tuberculina), sendo essa considerada reatora (se
presença de reação inflamatória local) ou não.
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Resistência aos macrófagos
Algumas cepas da tuberculose pode gerar resistência ao macrófago
em diferentes intensidades, induzindo uma hipersensibilidade retardada
(tardia).
Essas cepas inibem a queda do pH dentro do endossomo, fenômeno
conhecido como "manipulação endossômica". Se houver uma análise
microscópica, será possível visualizar o bacilo no interior dos
macrófagos, podendo inclusive haver a reprodução da bactéria dentro
dos macrófagos após serem fagocitadas.
Hipersensibilidade celular ou tipo IV
Mediada por células
Tardia
 Do tipo tuberculina
Também chamada de:
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Causadas por linfócitos T sensibilizados após contato com um
antígeno específico.
Desenvolve-se pela ativação dos componentes do complemento
através de C3 (com consequente fagocitose de célula) ou pela
ativação de todo o sistema complemento, com subsequente citólise
ou lesão tecidual.
Gene NRAMP1
É uma abreviatura para "natural resistance-associated macrophage
protein".
É responsável por codificar a proteína transmembrana que transporta
íons presente no lisossomo, sendo muito importante na formação do
fagolisossomo.
Alguns indivíduos possuem polimorfismos que podem influenciar na
resposta granulomatosa, decorrente da deficiência na formação da
proteína.
Dessa forma, influencia na susceptibilidade para doenças como
tuberculose, hanseníase e leishmaniose.