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ACIDOSE RUMINAL

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ACIDOSE RUMINAL
1- Etiologia: Acidose ruminal é uma doença metabólica geralmente aguda, causada pela ingestão de grãos ou outros alimentos altamente fermentáveis em grandes quantidades.
2- Causas pedisponentes: A doença ocorre geralmente nos casos de mudanças bruscas no regime alimentar, de forma que o consumo de grãos é aumentado sem adaptação prévia da microflora ruminal, ou pelo alto consumo acidental de grãos pelo gado que tem acesso a grandes quantidades de grãos armazenados.
3- Sintomatologia: Os sintomas se manifestam de 12 a 24 horas após a ingestão do alimento. Inicialmente nota-se um inchaço do rúmen e sintomas de cólicas (inquietação, chutes no ventre, mugidos etc.), passando para um quadro de perda de apetite e depressão. Os movimentos ruminais são reduzidos, mas não inteiramente ausentes. O bovino não rumina por alguns dias, mas, normalmente, começa a comer no terceiro ou quarto dia, sem nenhum tratamento específico. A acidose ruminal é caracterizada por perda do apetite, desidratação, diarreia, depressão e, quando não é efetuado o tratamento curativo, pode levar à morte
4- Diagnóstico: O diagnóstico deve basear-se na observação dos sinais clínicos acima descritos (depressão, anorexia, incoordenação etc.), associados a um histórico de alimentação com grandes quantidades de grãos ou outros alimentos facilmente fermentáveis.
5- Prevenções: As  medidas  mais  eficazes  para  este  fim  são  aquelas que  buscam evitar o acesso acidental de animais a grandes quantidades de grãos e a adoção de um bom esquema de adaptação, sendo os grãos introduzidos gradualmente à dieta do animal.
6- Tratamento: As principais medidas a serem tomadas se referem à evacuação da ingesta e correção da desidratação e da acidose. 
ALCALOSE RUMENAL
1- Etiologia: Quando a qualidade do alimento é boa, não há problema em utilizar o misturador, mas, quando este está misturando forragem podre, mofada ou poluída, o alimento causará muita espuma no rúmen, o que resultará na alcalose, que cessará a digestão da vaca. O problema desse alimento misturado é que as vacas não conseguem selecionar as partes boas que estão nessa mistura. 
2- Causas Predisponentes: Fornecimento de alimentos com alto conteúdo de substancias nitrogenadas, como proteína e uréia. Consumo de alimentos com terra. Intoxicação por uréia. Aplicação de grandes quantidades de substancias alcalinizantes.
1- Sintomatologia: O fator principal a ser considerado é o manejo nutricional do rebanho. Deve-se evitar animais obesos no estágio final de gestação e garantir um manejo efetivo de cocho neste período. Evitar os animais em balanço energético negativo proporcionando dieta adequada. Garantir aos animais uma fonte de fibra efetiva para que o rúmen possa estar sempre repleto tornando-se, portanto, em uma barreira física para o deslocamento de abomaso.
2- Diagnóstico:
3- Prevenções: Para prevenir partes mofadas, é bom espalhar sal na parte de cima antes de fechar o silo. Utilize sempre 2 lonas. Alimentos mofados também podem causar aflatoxicose no rúmen e no leite.
4- Tratamentos: Em casos leves é necessário acidificar o meio ruminal ao tempo que é corrigida a dieta. A neutralização ruminal se realiza aplicando de 1 a 2 L de ácido acético a 8%. Já em casos graves, além da terapia antes descrita, deverão ser feitas lavagens ruminais no inicio e fornecer terapia sistêmica.
DESLOCAMENTO DE ABOMASO Á ESQUERDA
1- Etiologia: a etiologia do deslocamento de abomaso a esquerda é considerada multifatorial, e frequentemente, está relacionada ao princípio com a concentração elevada de carboidratos altamente fermentáveis em relação à quantidade de fibra efetiva da dieta, principalmente no período de transição, que vai desde as duas semanas pré-parto até as duas a quatro semanas pós-parto
2- Causas predisponentes: Queda na ingestão da matéria seca; Acetonemia; Consumo de dietas com grande quantidade de grãos e baixa quantidade de fibra efetiva; Mudanças drásticas na dieta; Partos Gemelares; Hipocalcemia.
3- Sintomatologia: geralmente os animais acometidos manifestam anorexia total ou moderada, consequentemente redução gradativo da produção de leite, diminuição da taxa de ruminação. Ainda apresenta enoftalmia, refletindo certo estado de desidratação, Cetose em graus variáveis, cifose evidenciando sinais de dor, e depressão. Os parâmetros fisiológicos temperatura e frequências respiratória e cardíaca mantêm se dentro da normalidade, porém ocasionalmente, pode ocorrer uma arritmia cardíaca pela alcalose metabólica . Em DAE intenso, onde o abomaso encontrasse tenso e com aumento de volume timpânico, ou mesmo, em casos que o animal encontra-se magro é possível observar leve arqueamento das costelas por pressão do abomaso e a curvatura do abomaso pode ser palpável na porção cranial da fossa paralombar.
4- Diagnóstico: O diagnóstico do DAE é baseado no histórico e sinais clínicos que o animal apresenta. Vacas no pós-parto que diminuíram o consumo de mais de 2 kg de matéria seca/dia são relevantes para DAE. A confirmação pode ser obtida através da auscultação e percussão terço ventral a partir do 8° espaço intercostal até a fossa paralombar do lado esquerdo do paciente, detectando-se o som metálico característico de ping.
5- Prevenção: Para prevenir o deslocamento de abomaso, pode ser dado à vaca de 35 a 50 litros de água morna com açúcar, 10 minutos após o parto, assim o abomaso irá para o lugar correto. Alimente a vaca com fibra longa. É melhor mantê-la em pré-parto, no grupo de transição, por um período de tempo maior (3 semanas antes do parto e 2 semanas após).
6- Tratamento: A cura do DAE obtém se com o reposicionamento anatômico do abomaso e o tratamento de suas consequências e doenças concomitantes (Divers and Peek, 2007). É indispensável o tratamento das doenças concomitante e associadas ao DAE. Sugere-se o uso de laxantes orais, ruminatórios, antiácidos ou drogas colinérgicas como conduta terapêutica para restauração da motilidade gastrointestinal. Ao mesmo tempo, para a correção de hipocalcemia, deve se fazer uso soluções de cálcio por via intravenosa lenta ou subcutânea.
DESLOCAMENTO DE ABOMASO A DIREITA
1- Etiologia: O gás produzido pela fermentação microbiana distende o abomaso e provoca o deslocamento. A alimentação com altos níveis de concentrado para bovinos leiteiros resulta em redução da motilidade abomasal e aumento no acúmulo de gás abomasal, geralmente acontece no pós parto.
2- Causas predisponentes: Os animais afetados param de consumir ração e ficam deprimidos. Nota-se uma queda no apetite e redução na produção de leite. Os sintomas mais graves são: cólica, frequência cardíaca elevada, fezes escassas e diarreia. Se ocorrer uma torção, podem até ter uma rápida piora no quadro, mostrando sinais de choque severo.
3- Sintomatologia: Animais com esta patologia normalmente apresentam redução de apetite acompanhado por uma diminuição progressiva da produção de leite. Freqüentemente os animais apresentam uma queda brusca no consumo de grãos enquanto ainda continuam consumindo forragens.
4- Diagnósticos: o diagnóstico pode ser realizado através da auscultação e percussão do flanco esquerdo localizando-se o som metálico característico de “ping”.
5- Prevenções: O fator principal a ser considerado é o manejo nutricional do rebanho. Deve-se evitar animais obesos no estágio final de gestação e garantir um manejo efetivo de cocho neste período. Evitar os animais em balanço energético negativo proporcionando dieta adequada. Garantir aos animais uma fonte de fibra efetiva para que o rúmen possa estar sempre repleto tornando-se, portanto, em uma barreira física para o deslocamento de abomaso.
6- Tratamentos: Uma das alternativas de tratamento é o rolamento da vaca devolvendo o abomaso à sua posição original não estabelecendo, entretanto, uma fixação do mesmo no local desejado. Neste caso, a recorrência da patologia é muito provável. O impacto na produção de leite será maior devido ao período de recuperação mais lento. Por estes motivos o método cirúrgico parece ser a metodologiamais benéfica

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