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Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança - PNAISC O Brasil é um dos 62 países que alcançam a meta de redução da mortalidade infantil, estipulada pela Organização das Nações Unidas (ONU) De 1990 a 2015, o Brasil reduziu em 73% a mortalidade infantil A queda do índice de mortalidade infantil no país supera a média mundial de 53% nos últimos 25 anos Desde 1990, o Brasil reduziu em 64% a evasão escolar de crianças e adolescentes no ensino fundamental A taxa de analfabetismo caiu 88,8% na faixa entre 10 e 18 anos de idade, passando de 12,5% em 1990 para 1,4% em 2013 A ONU creditou o avanço no combate à mortalidade infantil no Brasil a políticas de assistência social como o programa de transferência de renda Bolsa Família O relatório da Unicef indicou, na ocasião, que uma combinação de estratégias combateu de forma efetiva a mortalidade infantil Além do Bolsa Família, o alcance dessa meta deu pela criação do Sistema Único de saúde (SUS) com foco na atenção primaria de saúde, a melhoria no atendimento materno e ao recém-nascido e esforços para prestar assistência à saúde no nível comunitário Objetivo da PNAISC Promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, por meio da atenção e cuidados integrais e integrados, com especial atenção à primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade, visando à redução da morbimortalidade e um ambiente facilitador a vida com condições dignas de existência e pleno desenvolvimento PNAISC Criança: pessoa na faixa etária de 0 a 9 anos, ou seja, de 0 a 120 meses Primeira infância: pessoa na faixa etária de 0 a 5 anos, ou seja, de 0 a 72 meses Para fins de atendimento em serviços de pediatria, no SUS, a PNAISC contemplara crianças e adolescentes até a idade de 15 anos, ou seja, 192 meses Princípios da PNAISC · Integralidade do cuidado · Equidade em saúde · Ambiente facilitador à vida · Humanização da atenção · Gestão participativa e controle social · Direito à vida e à saúde · Prioridade absoluta da vida · Acesso universal à saúde Diretrizes da PNAISC · Gestão interfederativa das ações de saúde da criança · Organização das ações e serviços na rede de atenção · Promoção da saúde · Fomento à autonomia do cuidado e da corresponsabilidade da família · Qualificação da força de trabalho do SUS · Planejamento e desenvolvimento de ações · Incentivo à pesquisa e à produção de conhecimento · Monitoramento e avaliação · Intersetorialidade Como efetivar os princípios da PNAISC: por meio da elaboração e execução dos planos, programas, projetos e ações de saúde voltadas para crianças Eixos PNAISC Atenção humanizada a gestação, parto-nascimento e ao recém-nascido: Atenção humanizada método canguru: ampliação de leitos neonatais; testes rápidos para sífilis e HIV na ABS Aleitamento materno e alimentação complementar saudável: Mulher trabalhadora, IHAC, EAAB, rede de BLH, mobilização social Desenvolvimento integral da primeira infância – DPI: Visita domiciliar e EAD para DPI; Brasil carinhosos; PSE Crianças com agravos prevalentes e doenças crônicas: Atenção integrada a doenças prevalentes na infância – AIDPI; linhas de cuidado crianças com agravos crônicos Prevenção violências, acidentes e promoção cultura de paz: Linha de cuidado de crianças em situações de violências Criança com deficiência ou em situações de vulnerabilidade: Saúde indígena, de crianças negras, saúde prisional, linha de cuidado crianças em situação de rua Prevenção do óbito infantil e fetal: Notificação e investigação Redes de atenção à saúde: rede cegonha da pessoa com deficiência, de urgência e emergência, de atenção psicossocial e de doenças crônicas Atenção básica a saúde: PNI, PSE, PNSB, PNAN Responsabilização da PNAISC Rede de atenção à saúde; ministério da saúde; secretarias estaduais de saúde, secretarias municipais de saúde
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