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ESTUDO�DAS�DENTIÇÕES Odontogênese Decíduos ❖ Desenvolvimento da face e da cavidade bucal. 5° a 8° semana de vida intrauterina (2° mês de vida). •Formação da face embrionária •Essa fase é dividida em duas etapas: 1. Primeira fase : entre a 5° e a 6° semana VIU, unem processo formadores da face, estabelecendo a comunicação da cavidade oral primitiva + intestino cefálico. 2. Segunda fase: 7° e da 8° semana, divisão das cavidade bucal e nasal e a formação do palato definitivo. •A partir desses estágios, o desenvolvimento embrionário bucal e todo organismos passa a ocorrer de forma acelerada. •Evento resultante dessa fase : desenvolvimento dos dentes (odontogênese). ❖ Desenvolvimento do germe dentário. 6° semana - Lâmina dentária •A faixa de epitélio interna dá origem aos dentes e é chamada de lâmina dentária. •A lâmina dentária aparece como uma fina camada na margem lateral do estomódio. - Cada lâmina dentária corresponde a um arco, tendo dois pontos de iniciação na margem lateral. - Prolifera em direção à região medicada para unir e formar uma lâmina contínua. A lâmina dentária, constituída de células epiteliais, sofre proliferação, e esse aumento da quantidade de células progride dentro do ectomesênquima adjacente 8° semana- Broto ou botão •A lâmina dentária de cada arco mostra dez centros de proliferação das células epiteliais espaçados entre si, formando uma estrutura arredondada que recebe o nome de broto ou botão. -Germes dentários → precursores dos dentes decíduos. → Um germe dentário é formado: ● Ectodérmica - dará início ao esmalte ● Mesodérmica - originará a polpa dentária, dentina, cemento e estruturas de suporte. •Após o início da formação dos decíduos, a lâmina dentária inicia também a formação de seus sucessores permanentes, ou seja, dos incisivos, caninos e pré-molares. •Os permanentes se desenvolvem por lingual dos decíduos correspondentes. • 5° mês de VIU : incisivos permanentes •11° mês de VIU: segundos pré-molares. •Os molares (1°, 2° e 3°) desenvolvem-se a partir da lâmina dentária, que prolifera por distal dos germes dos segundos molares decíduos. Modificações morfológicas: botão, capuz, campânula, coroa. •Inicialmente : condensação epitelial em forma de esfera → Botão. • O germe assume a forma de capuz, fase marcada pela proliferação do epitélio. Nessa fase, pode se notar alguma diferenciação na sua estrutura: epitélio interno, epitélio externo, retículo estrelado, papila dentária e folículo dentário. •O germe dentário passa para uma fase denominada câmpanula, marcada pela histodiferenciação dos tecidos provocada pelo crescimento das partes externas do capuz, que se aprofundam no ectomesênquima subjacente, e também pela depressão ocupada pela papila dentária •Na fase de coroa: ocorre o depósito de esmalte e dentina da coroa, caracterizando o processo de dentinogênese e amelogênese. ESTUDO�DAS�DENTIÇÕES Erupção�dentária •Dividido em três fases : 1. Pré-eruptiva 2. Eruptiva 3. Pós-eruptiva Fases da erupção: ❖ Fase pré eruptiva: inicia-se com a diferenciação dos germes e termina com a formação completa da coroa (fase intra óssea). Os maxilares crescem em todas as suas direções, nas cristas alveolares, na região posterior e em suas faces laterais, provocando o aumento em altura, comprimento e largura. •Os germes de movem para oclusal (compensar o aumento em altura) e para vestibular (para o aumento em largura). Esses movimentos são denominados em movimentos de corpo. •Durante o movimento ocorre apenas reabsorção óssea, alterando a forma da cripta para acomodar o germe que está se modificando. •Pré-eruptiva → padrão de remodelação óssea da parede da cripta. Durante o movimento ocorre a reabsorção do osso sobre a superfície da parede da cripta, na frente do dente em movimento, enquanto acontece o depósito de osso sobre a parede da cripta, atrás dele. ❖ Fase Eruptiva: inicia-se quando a coroa está formada e termina quando o dente chega ao plano oclusal (fases intra e extraóssea). •Principais eventos dessa fase: formação e reabsorção seletiva das paredes da cripta óssea. •Nessa fase ocorre a formação das raízes, do ligamento periodontal e do epitélio juncional. Formação da raiz: inicia pela proliferação da bainha radicular epitelial de Hertwig. •Na erupção haverá deslizamento do suporte nutricional entre o dente e o canal, fazendo que a erupção ocorra sem hemorragia. Antes desse fenômeno ocorrer, observa-se a proliferação das células do epitélio reduzida e liberando algumas proteínas (entre elas IgE). A liberação de IgE pode desencadear uma reação de hipersensibilidade local que, às vezes, provoca febre na criança. ❖ Fase pós - eruptiva: Inicia-se quando o dente entra em oclusão e termina com sua perda ou remoção (fase extraóssea). •Formação completa das raízes •Movimentos dentários que mantêm a posição do dente irrompido enquanto a maxila continua a crescer. •Nessa fase, os fatores intrabucais, como as forças musculares (lábios, bochechas e língua) e hábitos como sucção de dedo ou objetos, protrusão da língua, além do crescimento craniofacial, interferem na direção do movimento eruptivo do dente. Cronologia�e�Sequência�de Erupção Decíduos Incisivos inferiores: 6-10 meses Incisivos superiores: 8-12 meses Incisivos laterais sup: 9-13 meses Incisivos laterais inferiores: 10-16 meses 1° molares superiores: 13-22 meses 1°molares inferiores: 14-23 meses Caninos superiores : 16-22 meses Caninos inferiores: 17-23 meses 2° molares inferiores: 20-21 meses 2° molares superiores: 25-35 meses. ESTUDO�DAS�DENTIÇÕES Dentes�Decíduos Dentes�Permanentes Cronologia: corresponde a data que o dente irrompe na cavidade bucal. Sequência: É a ordem na qual os dentes irrompem na boca. •A partir do 6° mês, inicia-se a erupção dos dentes, que ocorre na seguinte ordem: 1.Incisivo central inferior. 2.Incisivo central superior. 3.Incisivo lateral superior. 4.Incisivo lateral inferior. 5.Primeiro molar superior. 6.Primeiro molar inferior. 7.Canino superior. 8.Canino inferior. 9.Segundo molar inferior. 10.Segundo molar superior. ESTUDO�DAS�DENTIÇÕES Variação�da�cronologia Depende de fatores relativos ao indivíduo e ao ambiente, e os relacionados com problemas sistêmicos. Relacionados com o indivíduos e o ambiente: -Sexo (erupção permanentes em meninas é mais precoce). -Raça. -Crianças nascidas em cidades litorâneas (erupção precoce) -Hematoma de erupção, anquilose, falta de espaço (apinhamento no arco, perda precoce de dentes decíduos), ausência do sucessor. Fatores sistêmicos que afetam a erupção. -Hipertireodismo e hipopituitarismo -Desnutrição -Crianças prematuras e de baixo peso. -Síndrome de Down -Deficiência de vitaminas A. C e D -Retardo da puberdade Sintomatologia�Relacionada�a erupção�de�dentes�decíduos ● Febre (hábitos) - 37,5°-37,8°. ● Aumento da salivação mudança na qualidade da saliva pela a maturação das glândulas salivares ● Diarreia leve (hábitos) ● Coriza (hábitos) ● Irritabilidade ● Sono agitado ● Falta de apetite A IgE liberada na erupção, causa uma inflamação local. diarreia leve pode ser associado à maior frequência com que a criança leva objetos à boca, aumentando o risco de ingestão de microrganismos O que fazer para minimizar esses sintomas? Mordedor no congelador, dedeira, alimentos mais duros, frutas geladas. Medicamento: Tylemax (febre). Rizólise É um processo normal da reabsorção radicular, caracterizado pela destruição gradativa dos tecidos dentários duros e moles. •Inicia aproximadamente 3 a 4 anos antes de o dente sofrer a esfoliação. •Progride de maneira razoavelmente uniforme e simétrica •Ocorre de forma intermitente. a reabsorção não é um processo contínuo, e sim interrompido por períodos de repouso. Forma intermitente: período de reabsorção das estruturas mineralizada e outro de reorganização do periodonto e cemento Mecanismo da reabs�ção: •A reabsorção da raiz (cemento e dentina) ocorre por atividades de células do tipo odontoclastos. •O dente permanente sucesso é um fatordesencadeante da reabsorção do dente decíduo. Sequência de reabsorção dos dentes anteriores que ocorre de lingual para vestibular e de apical para incisal. Retenção prolongada: desvio da trajetória de erupção do permanente, não conseguindo realizar a rizólise. Reabs�ções patológicas: ● Traumatismo ● Infecções ● Distúrbios metabólicos ● Natureza idiopática O tratamento de cura do dente com rizólise é quase sempre precário. Tratamento: Pulpectomia. Cavidade�oral�dos�bebês Exame clínico •Diagnosticar alterações com o objetivo de estabelecer o diagnóstico e o tratamento correto e precoce. •Diagnosticar possíveis doenças sistêmicas com manifestações bucais. Exame extrabucal: •Simetria crânio-facial •Músculo da expressão •Existência de nódulos nas cadeias ganglionares. •Grau de mobilidade da mandíbula Para examinar pode ficar na posição joelho a joelho ou com o paciente na ESTUDO�DAS�DENTIÇÕES cadeira odontológica com o auxílio de um responsável, ou utilizando aventais específicos. (Gazzinelli, Easy baby, macri). Exame intrabucal: •Forma e integridade dos rodetes gengivais •Inserção dos freios labial e lingual •Forma do palato •Faces internas da mucosa jugal, assoalho bucal e lingual. •Integridade dos dentes e sequência de erupção. Características da cavidade bucal do bebê. Rodete gengival . •Boca edêntula com tecido gengival rosado firmemente aderido. (Rodete gengival). •Maxila apresenta pouca profundidade com as rugosidades palatinas bem pronunciadas. •Observa-se através de proeminências o desenvolvimento das coroas dos dentes decíduos. •Freio labial superior: no recém-nascido estende-se à papila palatina para auxiliar na amamentação. Com desenvolvimento da maxila e erupção dental a inserção desloca-se alguns milímetros de margem gengival. •Freio labial persistente: quando o freio permanece com a inserção na papila ou na margem gengival após a irrupção do incisivos permanentes. •Cordão fibroso de Robin e Magitot: -Localiza-se sobre a região de incisivos e caninos em ambos os rodetes. -É bem desenvolvimento no recém-nascido, auxilia na sucção -Involui com a irrupção dos dentes. •Calo de amamentação ou “Sucking pad” -Localiza-se na porção média do lábio superior. -Auxilia no aleitamento materno -Mais desenvolvimento nas crianças que mamam •Retrognatismo mandibular: No primeiro ano de vida é considera •Freio Lingual: Examinar a espessura, consistência e extensão pois pode limitar a protrusão e interferir na fonação e na amamentação. O freio curto recebe o nome de anquiloglossia. É obrigatório a realização do protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês em todos os hospitais e maternidades, nas crianças nascidas em suas dependências. Teste da linguinha: •É realizado por meio da aplicação do protocolo de avaliação do frênulo lingual com escores para bebês. •Este protocolo é dividido em história clínica, avaliação anatomofuncional e avaliação da sucção não nutritiva e nutritiva. •O protocolo tem pontuação independente e pode ser aplicado por partes até o 6° mês de vida. ESTUDO�DAS�DENTIÇÕES Alterações�na�cavidade�bucal do�recém-nascido Alterações da erupção -Dentes natais -Dentes neonatais -Cisto/hematoma de erupção Alterações em tecidos moles -Nódulo de Bohn -Pérola de Epstein -Cisto de lâmina dentária Alterações de números -Hipodontia e anodontia -supranumerário Alterações de forma -Fusão -Germinação -Macrodontia -Microdontia Erupção�prematura Dentes natais ESTUDO�DAS�DENTIÇÕES •Está presente na boca no nascimento •Pode ser o dente decíduo ou supranumerário •Incisivo centrais inferiores. Dente neonatais •Surge no primeiros 30 dias •Pode ser o dente decíduo ou supranumerário •Incisivos centrais inferiores. O que fazer? deve investigar se o dente faz parte de sequência ou supranumerário através da radiografia. Tratamento: mobilidade risco de deglutição/aspiração - exodontia *após 15 dias do nascimento verificar fatores de coagulação. Tratamento: Sem mobilidade Machucar a língua do bebê, causando ulcerações -Inicialmente suavização e alisamento da borda incisal ou exodontia Essas erupções prematuras são responsáveis pela as lesão riga fede Alterações�em�tecidos�moles Nódulo de bohn Remanescente de tecido de glândulas mucosas encontradas sobre os rodetes gengivais no palato longe da rafe mediana. Cisto de lâmina dentária: Localizam-se nas cristas dentárias da maxila e da mandíbula. Pérola de Epstein: Remanescentes do epitélio palatino incluídos ao longo da rafe palatina mediana. Anatomia�dos�dentes Decíduos Considerações importantes dos dentes decíduos: •Desenvolvimento dos músculos da mastigação •Formação dos ossos dos maxilares •Favorece o crescimento dos arcos dentários •Papel importante na localização, no aliamento e na oclusão dos dentes permanentes •Mantém espaço para seus sucessores •Preparo mecânico dos alimentos. Características anatômicas dos dentes decíduos. •20 dentes divididos em dois arcos •Coloração branca e opaca: Dentes de Leite •Menores que os dentes permanentes em todas as dimensões •Margem e sulcos cervicais mais pronunciados •Vestibulares e linguais dos molares, especialmente convergente para oclusal •Raízes menos, mais delgadas e mais claras •Raízes posteriores são mais divergentes. •Menor espessura esmalte e dentina •Corno pulpar mais proeminente •Assoalho pulpar delgado •Raízes divergentes e achatadas •Câmara pulpar mais ampla. Incisivo Central Superi� •Coroa achatada no sentido vestibulolingual •Faces proximais triangulares e com ângulo arredondados. •Raízes é duas vezes mais longa que a coroa e é única •Cavidade pulpar tem a forma externa do dente, com canal radicular único. ESTUDO�DAS�DENTIÇÕES Incisivo lateral superi� •Vestibular é convexa e a lingual é estreita e côncava •Cristas marginais e o cíngulo são menos pronunciados •Face proximais triangulares e com ângulos arredondados •Raiz parece mais longa em relação à coroa •A cavidade pulpar tem a forma externa do dente. Incisivo central inferi� •Vestibular é plana •Faces proximais são triangulares, com lados e ângulos arredondados •Raíz é única, longa, com cerca de o dobro da coroa. •Cavidade pulpar segue o contorno geral externo, sendo mais larga na altura do cíngulo. Incisivo lateral inferi� •Dimensões maiores que os incisivos centrais inferiores, além de serem menos simétricos •Linguais mais côncava •Raíz é mais longa, mais afiada e mais estreita que no central •A cavidade pulpar segue o contorno do dente e o canal radicular é único. Canino superi�: •Vestibular tem forma lanceolada e convexa •Lingual convexa no terço cervical e escavada nos terços médios e incisivo •Proximais são triangulares, com lados arredondados •A ponta da cúspide é levemente distalizada •A raiz apresenta duas vezes o comprimento da coroa •A cavidade pulpar apresenta a forma externa do dente. Canino inferi�: •Lingual seja menor que a vestibular •Lingual, existe apenas uma fossa •A raiz tem aproximadamente duas vezes o comprimento da coroa •A cavidade pulpar desse dente acompanha o contorno externo Primeiro molar superi�: •Lingual é menor que a vestibular, porém mais convexa •Formação do tubérculo molar de zuckerkandl •Proximais são trapezoidais e mais largas no nível do colo •Pode ter três ou quatro cúspides •Três raízes divergentes entre si •A câmara pulpar é ampla e segue o formato externo da coroa. Segundo molar superi�: •Tem forma trapezoidal, com base maior na cervical. Presença do tubérculo molar de zuckerbandi •Tubérculo de carabelli, localizado no lado mesial •Três raízes e três canais radiculares. •Câmara pulpar ampla que segue a forma externa do dente. Primeiro molar inferi� •Vestibular apresenta o seu lado sital mais curto •Proximais são irregularmente trapezoidais, com sua base maior na cervical •Quatro cúspide •Duas raízes separadas •Câmara pulpar que acompanha o formato externo da coroa •A raiz mesial tem dois canais radiculares e a distal apenas um ESTUDO�DAS�DENTIÇÕESSegundo molar inferi� •Proximais têm formato de trapézio irregular, com base maior na cervical •Cinco cúspides •Duas raízes (mesial e distal) são longas e separadas. Dentição�mista Fase de transição entre as dentaduras decídua e permanente que tem duração de aproximadamente 7 anos, na qual os dentes decíduos e os permanentes se encontram na cavidade bucal. Durante esse período, ocorre a troca dos incisivos superiores e inferiores, além da irrupção dos primeiros molares permanentes. Dentadura mista dividida em ; 1. 1° Período transitório 2. Período intertransitório 3. 2° Periodo trasitório 1° período transitório: •Ocorre entre 06 e 08 anos •Irrupção dos 1° molares permanentes •Esfoliação dos incisivos decíduos inferiores •Erupção dos Incisivos decíduos inferiores •Esfoliação dos incisivos decíduos superiores •Erupção dos incisivos superiores. •Erupção começa com ¼ de raiz formada (+/- estágio 7 de nolla) •Dente rompe barreira gengival com ¾ de raiz formada. 1°MI → 1° MS → ICI → ILI → ICS → ILS Como os dentes permanentes obtêm espaço para irromper nos arcos? Incisivos permanentes: Espaços primatas e arco tipo I de baume na dentição decídua, inclinação mais para vestibular dos incisivos permanentes e crescimento existente durante o período de troca dos dentes. Caninos e pré-molares: Espaço livre de nance e o diâmetro somado do canino e dos molares decíduos é maior do que os dentes que irão lhe substituir, canino e pré-molar. Os molares: Os molares irrompem por distal dos últimos molares decíduos, em espaço criado a partir do crescimento mandibular, que ocorre por ESTUDO�DAS�DENTIÇÕES reabsorção na parede anterior do ramo ascendente e aposição óssea na parede posterior do ramo ascendente da mandíbula. Portanto, o espaço irá depender, do aumento da lateralizada, arco tipo I de baume, inclinação mais para vestibular dos incisivos permanentes superiores e inferiores e o espaço livre de Nance. No primeiro período transitório ocorre a fase do patinho feio. Fase do patinho feio: Ao irromperam, os incisivos apresentam outra característica bem marcante: uma pequena inclinação no sentido distal, a qual gera pequenos diastemas na região anterior. •Desarmonia transitória Contudo, se o plano terminal for reto ou com suave degrau mesial, essa fase não deve ser classificada como uma maloclusão e, portanto, não deve ser tratada. Os incisivos laterais superiores irão sofrer a influência do desenvolvimento dos caninos. Idade entre 7 a 9 anos. Pressão dos germes dos caninos permanentes superiores nas raízes dos IL permanentes adjacentes, causando uma convergência e vestibularização das coroas dos incisivos permanentes. Com a erupção dos caninos, a pressão é transferida da região apical dos incisivos para a região das coroas, melhorando sua inclinação e fechando o diastema. Período intertransitório: •Idade: 9 a 10 anos. •É caracterizado pela presença de dentes decíduos e permanentes: incisivos permanentes, caninos e molares decíduos e molares permanentes. •Nessa fase, terá mudanças intra ósseas, com reabsorções radiculares dos caninos e molares decíduos que em breve darão lugar aos seus sucessores permanentes. •Nesse período tem a pausa na erupção de dentes permanentes, com duração de 1,5 anos. Segundo período transitório: •Idade : 10 a 12 anos •Nesse período, nova atividade irruptiva começa a ocorrer, ocasionando a substituição dos dentes decíduos restantes (caninos e molares) pelos seus sucessores permanentes, além da irrupção do segundo molar permanente. •Irrupção do segundo molar permanente CI → 1° PS → 1° PI → 2° PS → 2 PI → CS → 2°M Característica dessa dentição mista: Formação da curva de Spee, curva de wilson, fase do patinho feio.
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