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Alcoolismo e Drogas

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Alcoolismo 
Denominamos alcoolismo o estado de vício, bem como os distúrbios clínicos resultantes do 
mesmo. 
Quando uma pessoa ingere bebidas alcoólicas, passa a não ter a mesma lucidez mental, que uma 
que não consumiu álcool. 
O álcool é uma droga que começa a interromper o processo normal de funcionamento do cérebro; 
logo após os primeiros tragos. O álcool não se comporta no organismo como os outros alimentos. 
Os alimentos são digeridos pouco-a-pouco no estômago, ao passo que o álcool não. Ele passa 
diretamente e bastante rápido do estômago para o sangue, e o mesmo se encarrega de transportá-
lo a todo o corpo, principalmente ao cérebro. 
A Organização Mundial de Saúde enquadra o alcoolismo como doença. Conforme estatísticas, o 
alcoolismo é a doença que mais faz vítimas fatais no mundo. 
Aproximadamente 10% dos alcoólatras desenvolvem cirrose hepática, que é uma doença, 
permanente do fígado, muito seria, que na maioria das vezes leva o indivíduo ao óbito. 
O alcoolismo atinge as pessoas principalmente na faixa etária adulta, consequentemente na sua 
melhor fase de produção. Segundo estudos da Organização Mundial de Saúde o alcoólatra perde 
em média de 20 a 50% de sua capacidade de produção se comparado a um indivíduo que não 
bebe. 
Os principais sintomas do alcoolismo são: náuseas matinais, vômitos, perda de resistência física, 
incapacidade para um bom desempenho no seu dia-a-dia, tanto no lar como no trabalho, perca de 
peso, dificuldade no relacionamento com a família e também com os colegas de trabalho. 
Lembre-se: O alcoolismo é uma doença. E a melhor maneira de se tratar uma doença é 
procurando ajuda especializada. Pense nisso. 
 
 
 
 
 
 
Drogas lícitas e ilícitas: como reagir diante delas 
Nos dias atuais um dos problemas que mais atormentam as empresas são os problemas relacionados aos 
trabalhadores que consomem drogas. Sejam elas lícitas ou ilícitas. Mas para entender melhor do que se 
trata, vamos por partes. 
Droga é toda e qualquer substância natural ou sintética que introduzida no organismo modifica suas 
funções. As drogas naturais são obtidas através de plantas, de animais e de alguns minerais. Por exemplo: 
a cafeína e a nicotina. As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório e, para isso, exigem técnicas 
especiais. 
Dessa forma, o termo droga sempre nos remete a algo ilegal, proibido, que é capaz de modificar suas 
funções e o comportamento. A legislação brasileira define como droga: “as substâncias ou produtos 
capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas 
periodicamente pelo Poder Executivo da União”. Atualmente, no Brasil, as drogas são as substâncias e 
produtos que estão listados na Portaria nº SVS/MS 344/98. 
Sendo assim, podem ser classificadas como: 
– Drogas Lícitas: Aquelas que são legalizadas, produzidas e comercializadas livremente e são aceitas pela 
sociedade. Os exemplos mais claros e conhecidos são o cigarro e as bebidas alcoólicas. 
– Drogas Ilícitas: Têm sua comercialização proibida pela legislação e seu uso não é aceito pela sociedade. 
Os exemplos são muitos, como cocaína, crack, maconha, heroína, etc. 
É importante ressaltar que todos os tipos de droga são perigosos e merecem atenção. Muitas pessoas 
costumam dizer que fazem uso de cigarros e bebidas alcoólicas socialmente, e que esse fato não interfere 
em suas vidas (seja pessoal ou profissional). Porém, é fato que o álcool causa uma grave dependência, assim 
como o cigarro, que em muitos dos casos levam o dependente à morte. 
Os problemas começam a surgir paralelamente ao abuso. O abuso acontece quando há um mau uso, ou 
seja, quando a pessoa passa a utilizar a droga além do aceitável, além do seu limite. Com isso, a pessoa 
começa a sofrer problemas como: 
– Incapacidade para cumprir obrigações importantes. 
– Relacionar o uso da droga a situações de perigo, como uma forma de refúgio. 
– Se envolver em problemas legais relacionados ao uso das drogas. 
– Perda do controle sobre a vida. 
Esses são somente alguns dos problemas que podem ser originados pelo uso abusivo de drogas. 
E em relação ao trabalho, o cenário não é diferente. Problemas decorrentes do uso de drogas começam a 
preocupar o Governo. Somente no ano passado, a Previdência Social concedeu 124.947 auxílios-doença a 
dependentes químicos. E dentre esses afastamentos, os relacionados ao consumo de drogas ilícitas chega 
a ser oito vezes maior que o de drogas como álcool e cigarro. De acordo com um relatório da OIT 
(Organização Internacional do Trabalho) um em cada cinco acidentes de trabalho é causado por uso de 
drogas. 
Segundo estudos sobre o perfil do trabalhador dependente, três são as razões para um profissional manter 
esse vício: a atração pela substância, a fisiologia de cada indivíduo e a pressão social. Independente dos 
motivos que levam uma pessoa a fazer uso de drogas, esse é um problema que deve ser enfrentado frente 
a frente entre as empresas, os trabalhadores e seus familiares. Um trabalhador sob efeito de drogas, traz 
muitos prejuízos para a empresa, como: 
– Impontualidade, faltas constantes e injustificadas no trabalho. 
– Desperdício de material devido à má qualidade da produção. 
– Fases depressivas, nas quais os trabalhadores tendem a exagerar no consumo das drogas. 
– Trabalhadores fumantes interrompem muito o trabalho para fumar. 
– Licenças saúde frequentes e longas. 
– Lentidão. 
– Acidentes durante o trabalho. 
– Alterações de humor. 
– Mentiras constantes. 
E não somente para as empresas, esses problemas afetam também os trabalhadores. Sob a influência de 
drogas, os trabalhadores demonstram atitudes de nervosismo, irritabilidade e falta de concentração. 
Porém esse é um assunto que, infelizmente, ainda é um tabu dentro das empresas. E muitas vezes o 
comportamento dos trabalhadores pode ser confundido com problemas pessoais (depressão, falta de 
motivação, etc.) passando despercebidos aos olhos dos demais trabalhadores. Ou até mesmo quando 
percebem algo diferente, muitos acham que é melhor não se envolver, pois a situação deve estar 
controlada pelos superiores. 
Diante do fato de que nenhum local de trabalho está imune às drogas, existem algumas medidas que podem 
(e devem) ser tomadas para que trabalhadores dependentes sejam ajudados, em benefício próprio e em 
prol da empresa como um todo. 
– Ter um diálogo franco e aberto com o dependente é o primeiro passo para sua reabilitação. 
– Promover a valorização profissional ajuda a manter a autoestima dos dependentes. 
– Caso você observe que há algum colega de trabalho numa situação dessas, e não souber como lidar, 
comunique ao superior imediato. Ele é a pessoa mais indicada a tratar do problema. 
– A abordagem deve ser feita de forma sutil e discreta. 
– A franqueza é fundamental. 
– A ajuda de todos é essencial. 
– Atividades de lazer, saúde, educação, esportes, música devem ser desenvolvidas em paralelo. 
Além dessas medidas, há ainda as prevencionistas, como: 
– Palestras preventivas. 
– Testes toxicológicos. 
– Opção de convênio com clínica e centros de recuperação. 
– Grupos de apoio. 
– Orientação e atendimento médico e de assistência social. 
Mas acima de tudo, o trabalhador dependente deve estar ciente do que está acontecendo em sua vida, 
pois é dele a responsabilidade de dar o primeiro passo a procura da cura. Sem essa iniciativa, por mais que 
a empresa se esforce nada poderá ser feito. Então, se você é um desses trabalhadores, pense. Não tenha 
medo de pedir ajuda. Sua vida vale mais!

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