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Diabetes mellitus O diabetes mellitus é um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia persistente, causando distúrbio nos vasos sanguíneos (MICRO E MACROANGIOPATIA) e neuropatias O DM É UMA DOENÇA CRÔNICA Essa micro e macroangiopatia causará uma série de lesões nos tecidos dos orgãos. Não haverá uma cura para o diabetes e sim um controle, hora pela mudança de habitos, ou medicamentoso. Existe o DM tipo 1 (Menos comum) Que tem uma destruição autoimune das células beta das ilhotas de langerhans no pâncreas DM tipo 2: Caracterizada pela resistência à insulina combinada com perda progressiva de secreção insulínica. O mecanismo que parece ser comum a todas as células lesadas, como consequência da hiperglicemia, é a produção aumentada de ROS, sendo esta hipótese capaz de unificar todas as vias. ROS = Espécie reativa de oxigênio A glicose em excesso estimularia uma maior produção de ROS (Radicais livres) O teste de hemoglobina glicada vai medir a glicação das hemobloginas (Tem uma sobrevida de 120 dias) Quanto maior for a porcentagem mais será o nível descontrolado de diabetes. Em um quadro de hiperglicemia vai fazer com haja o aumento de ROS, mais ROS vai induzir a conversão da glicose em Sorbitol, esse Sorbitol presente no sangue vai entrar dentro das células e vai induzir o aumento de água dentro das células causando EDEMA CELULAR resultando em morte celular. Esse processo em vasos pode causar microangiopatia ou macroangiopatias, se for em nervos, nervopatia. A hiperglicemia crônica causa naturalmente lesão do endotélio. O espessamento do endotélio faz com que haja a perda de elasticidade do endotélio, causando risco de AVC e IAM. Essa disfunção endotelial tem sido demonstrada mesmo quando a normoglicêmica é alcançada sendo sugerido que o estresse oxidativo tenha papel central na patogênese das complicações do diabetes. O sujeito normoglicêmico pós refeição (aproximadamente 2 horas) há o rebaixamento do nível de glicose em 90/100 dl/ml. Excesso de glicose + excesso de ROS -> Vias bioquímicas = Aumento de produção de citocinas inflamatórias. Em DM1 - O indivíduo fará reposição hormonal pelo resto da fucking vida. O DM2 corresponde a 90/95% de todos os casos de DM. Possui etiologia complexa e multifatorial, envolvendo componentes genéticos e ambientais (estilo de vida). O componente familiar é importante, e a herança é poligênica ( há uma grande variedade de genes envolvidos no processo de condução dessa doença nas gerações). Em DM 2 há disfunção generalizada do metabolismo glicêmico. O DM2 é fortemente derivada do estilo de vida sedentário e da alimentação inadequada da alta carga glicêmica, assim como alto índice glicêmico, provocando a obesidade. O alto consumo de caloria fará a deposição maior de tecido adiposo, provocando toda a consequência de produção hormonal de tecido adiposo, radicais livres, gerando a DM2. Os valores referentes de normoglicêmica seriam : Glicose em jejum <100 mg/dl Glicose 2 horas após sobrecarga com 75g de glicose <140 e menor que 5,4 % de hb glicada. A hiperglicemia exacerbada leva ao aumento de osmolaridade plasmática. O que leva a um deslocamento de fluidos do espaço intracelular para extracelular, causando desidratação celular. A glicose que está no sangue vai atrair a água, e esse aumento de água no espaço extracelular pode ser causa de lesão. Os sintomas clássicos de hiperglicemia são poliúria, polidipsia, polifagia e emagrecimento inexplicado. Esse emagrecimento inexplicado vai ser porque a baixa produção de insulina vai sinalizar a quebra de gordura para produção de ATP, porque o corpo entende que não há glicose, já que não tem níveis equilibrados de insulina. A própria insulina sinaliza para haver a Lipólise. Continuação 16/11/2021 Os testes para ver se a diabetes está descontrolada, teste de glicemia em jejum, teste de resistencia glicêmica e hemoglobina glicada. A sintomatologia poderá ser apresentada a partir de niveis acima de 200 mg/dl. esse processo avançado de diabetes será apresentado como resistência insulínica, hiperglucagonemia, neoglicogênese, glicogenólise acentuada, disfunção incretínica, aumento da lipólise e de risco de cetogênese e , na culminancia perda funcional de produção pancreática de insulina. Explicação: De maneira geral o corpo trabalhará com mecanismos compensatórios, como o pâncreas está com uma produção deficiente de insulina, o corpo começara a consumir a ativar as vias anaeróbicas que vão resultar na degradação de glucagon presente nos músculos e figado (gligogenólise), isso ocorre porque mesmo com níveis altos de glicose circulante, não há a insulina para estimular seu transporte. A Hiperglucagonemia acontecerá porque o corpo começara a usar todo o glucagon disponível nos tecidos. e a Neoglicogênese ocorrerá porque o corpo começara a formar glicose a partir da degradação de proteína e lipídios (Lipogênese explicada mais a frente) A insulina inibe a beta oxidação para não haver uso de gordura no processo de condução energética, e a insulina estimula a lipogênese também. A medida que o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina, a via beta oxidativa se torna mais produtiva e aumenta Acetil COA. A via de produção de ATP é saturável, ela aguenta um limite de produção de ATP Quando a há muito estimulação de beta oxidação há maior acumulo de ACETIL COA (ácido), isso vai estimular outras vias metabólicas, aumentando a formação de corpos cetonicos, acetona, acetoacetato e hidroxiburato. (Essa é a explicação para o emagrecimento inexplicado do diabetes.) Como não há uma nutrição suficiente por conta da liberação ineficiente de insulina há sinalização do hipotálamo e produção de hormônios que induzem a maior ingestão de alimentos, causando outro sintoma a polifagia. A marcação de Beta-hidroxibutirato (b-OHB) no sangue tem sido mais efetiva que a medida de cetonas na urina para prevenir intervenções (Marcador biológico) Síndrome metabólica: Has, Obesidade, DM A obesidade é considerada uma condição inflamatória crônica de baixo grau, um fator de risco importante para o desenvolvimento de resistencia insulínica. Na obesidade humana, observam-se níveis plasmáticos aumentados de TNF- e IL-6, que são expressos e secretados pelo tecido adiposo humano. As adipocinas produzidas pelo tecido adiposo visceral vão alterar as características químicas de proteínas do corpo onde haverá a prejudicação de receptores de insulina (irs-1 e 2), essa alteração acontece por conta do processo inflamátorio crônico sistemico que irá produzir adipocinas, resultado do acumulo de tecido adiposo visceral. O excesso de ácidos graxos livres (AGL) afeta diretamente o metabolismo celular, influenciando no desenvolvimento da resistência a insulina, o aumento de AGL vai ativar vias inflamatórias que vão interferir na captação de glicose pela sinalização de insulina. As incretinas são hormônios produzidas pelo trato gastrointestinal e liberadas quando ocorre a ingestão de nutrientes e sua chegada no intestino O principais hormônios são o GIP (Gastric Inhibitory Polypeptide e o GLP-1 (Glucagon-like peptide-1). A inibição gastrica hormonal, vai fazer com que haja uma diminuição da passagem de conteúdo para o duodeno e o excesso de trabalho do duodeno, que é o principal canal de absorção de nutrientes do conteúdo gástrico, fazendo com que o duodeno trabalhe de forma moderada conforme sua capacidade. (Homeostasis Model Assessment – HOMA-IR) Proporcionalidade de insulina e glicemia para controle. O denominador de 22,5 é um fator de normalização, pois o produto de uma glicemia de jejum normal de 4,5 mmol/L por uma insulinemia de jejum normal de 5 μU/mL, obtidos de um indivíduo “ideal e normal”, produz um HOMA = 1. Pé diabético é o termo empregado para nomear as diverças alterações e complicações ocorridas, isoladamente ou em conjunto nos pés e nos membros inferiores dos diabeticos. Multiplicando glicose pela insulina dividido por 405, avalia-se o valor e mede na tabela HOMA que vai mostrarcomo está o desenvolvimento diabético da pessoa. O indíviduo diabético por conta da neuropatia vai começar a perder a sensibilidade do local de lesão (pé), gerando lesão, o indivíduo tem uma macroangiopatia que vai comprometer a circulação sanguínea, microangiopatia que vai também gerar lesão tecidual específica. Neuropatia Sensitivo-Motora perda gradual da sensibilidade tátil e dolorosa que torna os pés vulneráveis a traumas. Neuropatia Autonômica perda do tônus vascular e anidrose.
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