Relatorio Ultrassonografia em ovinos

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18/08/2021
Nome: Maria Eduarda Azman Bertelli RA: 210513
Profº Diogo
Prática hospitalar e de campo: Clínica médica de grandes animais.
Foi realizado o exame em 4 ovelhas, todas cobertas pelo mesmo macho (Madrugão):
· Ovelha 1: 72 kg (foi possível ter visão fetal).
· Ovelha 2: 75 kg (devido à posição e agitação da fêmea, não foi possível visualizar o feto, porém a placenta estava presente para confirmar a gestação).
· Ovelha 3: 58 kg (foi possível ter visão fetal).
· Ovelha 4: 62 kg (foi possível ter visão fetal).
Atividade realizada em aula: ultrassonografia para determinar gestação de ovinos.
A gestação dos ovinos dura em torno de 5 meses (+/- 150 dias), tais animais possuem placentas cotiledonárias. Para acessar o útero do animal, devemos realizar o exame no lado direito, pois o lado esquerdo estará tomado pelo rúmen.
Não é necessário realizar ultrassom pela via transretal em ovinos, pois em pouco tempo o feto se encontrará visível através do ultrassom ventral (em 30 dias de gestação). A sexagem fetal nem sempre será possível, devido ao movimento do animal e do filhote, porém pode ser realizado em 60 dias gestacionais.
Foi relembrado que ovelhas exigem o maior cuidado nutricional e de manejo durante o terço final da gestação, pois estresse pode levar o animal a um caso de “toxemia da prenhez” (doença metabólica que acomete ovelhas e cabras).
Em gestação gemelar de ovinos, o ultrassom não é o equipamento mais utilizado para determinação (podendo ocorrer sobreposição de imagens), optam pela realização do raio-x e assim, efetuam contagem craniana.
Lembrando que para localização eficiente do útero: se a gestação for recente, o útero estará localizado em região de pelve. Em caso da gestação estar mais avançada, o útero estará localizado em cavidade abdominal. Da mesma maneira que em gestações com tempo de evolução mais amplo pode ser observada, através do U.S, a placenta do animal (estrutura que sempre irá apontar a prenhez, mesmo sem a identificação fetal). Não confundir útero com a bexiga!
Quanto maior a frequência do ultrassom, melhor será a imagem e pior a profundidade e vice-versa (o mais importante é visualizar a profundidade da imagem).