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Amálgama

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É um material consagrado usado a 
muito anos para fazer restaurações de 
cavidades, porém hoje já vem sido trocado 
por resinas compostas devido às questões 
estéticas e por questões biológicas devido a 
composição de mercúrio que contamina 
tanto o profissional e o meio ambiente, no 
Brasil a Anvisa proibiu a comercialização do 
pó com mercúrio 
 
 
 
É um material formando pela míngues de 
mercúrio líquido com partículas sólidas (pó) 
contendo prata, estanho, cobre e zinco 
 
Funções dos Componentes 
da Liga 
 
PRATA 
Componente principal, contribui para o 
aumento da resistência e dureza e diminui o 
esfolamento do amálgama. Porém aumenta 
a expansão de presa do material. 
 
ESTANHO 
Nas ligas atuais corresponde a 1/4 da 
composição. Continuo para compensar a 
expansão de presa versa pela prata. Porém, 
em excesso diminui a resistência e a dureza 
e aumenta o escoamento do amálgama 
 
COBRE 
Subsistiu parcialmente a prata (ligas de 
prata/estanho) são mais quebradiças e 
contribui para facilitação da trituração/ 
amalgamação, para o aumento da resistência 
e dureza e diminuição do escoamento do 
amálgama 
 
ZINCO 
É um agente antioxidante que se liga ao 
oxigênio e as impurezas durante o processo 
de fusão das ligas de zinco são menos frágeis 
e o amálgama apresenta a maior plasticidade 
durante a etapa de condensação na 
cavidade. 
 
Morfologia da Partícula 
da Liga (Pó) 
 
Podem apresentar os formatos diferentes 
devido a fabricação 
 
LIMALHA 
Partículas irregulares, são produzidas 
levadas a altas temperaturas e forma 
lingotes, que resfriam e passam por todo um 
tratamento térmico, depois são moídos e 
para ter partículas irregulares bem finas que 
são peneiradas formandos o pó de limalha. 
 
 
 
ESFÉRICA 
Homogêneas e regulares, produzidas pegam 
componentes e derretem formando um 
líquido, levando a uma câmara a vácuo e 
borrifam quando se solidificam formam 
partículas esféricas. 
 Materiais Dentários 
AMÁLGAMA 
 @RAFAELA_MORAIS_ 
 
 
Classificação das Ligas de 
Amálgama 
 
Quanto a Presença de Zinco 
Ligas com zinco: concentração de zinco 
maior que 0,01 
Ligas sem zinco: concentração sem zinco 
menor que 0,01 
 
Quanto a Presença de Cobre 
Ligas com baixo conteúdo de cobre ou ligas 
convencionais cobre até 6% 
Ligas com alto conteúdo de cobre acima de 
6% 
 
Ligas Baixo Conteúdo de 
Cobre ou Convencionais 
 
• São formandas por partículas de 
limalhas; 
• São ligas que possuem partículas 
irregulares; 
• São granulosas e menos plásticas; 
• Necessitam de uma grande quantidade 
maior de mercúrio para molhamento 
das partículas da liga; 
 
REAÇÃO DE PRESA 
 
Fase Y (GAMA) - partículas de liga não 
reagidas dispersa nos cristais da fase Y1 
 
Fase Y1 - núcleos de cristalização (mercúrio 
se liga a prata) —> matriz 
 
Mistura de pó (liga) e líquido (mercúrio), nas 
ligas convencionas não tem cobre, apenas 
estanho e prata para o meio reacional. 
 
Fase Y2 - mercúrio se liga ao estanho (é uma 
fase muito ruim do amálgama). Sn7Hg 
 
Os núcleos comecem a crescer formando 
cristais e também a medida que se difunde 
ele começa a dissolver o pó liberando a 
prata e o estanho para o meio onde tem 
mercúrio. Onde temos o maior 
crescimento dos cristais, o material começa 
a ficar rígido 
 
AO FINAL DA REAÇÃO DE PRESA 
 
As partículas fase Y dispersas nos cristais de 
fase Y1 e fase Y2 
 
Ag3Sn + Hg —> Ag2Hg3 + Sn7Hg + Ag3Sn 
 
Fase Y - responsáveis pela resistência do 
amálgama 
 
Fase Y1 - matriz do amálgama 
 
Fase Y2 (Sn7Hg) - fase mais fraca, é 
considerada uma fase ruim - ligas de baixo 
teor de cobre formam Y2, algumas de suas 
características: 
- Baixa resistência à compressão (na 
cavidade oral, sobre forças mastigatórias irá 
fraturar) 
- Baixa dureza (menos rígidos, não suporta 
forças mastigatorias) 
- Grande escoamento (o material não fica 
condessado adequadamente na cavidade) 
- Maior tendência a corrosão 
 
 
Ligas de Alto Conteúdo de 
Cobre 
 
• São ligas que possuem partículas 
regulares e esféricas; 
• São mais plásticas e lisas; 
 @RAFAELA_MORAIS_ 
• Apresentam melhores propriedades 
mecânicas; 
• Necessitam de uma quantidade menor 
de mercúrio para molhamento das 
partículas da liga; 
• Não formam fase Y2; 
• Ou seja, apresentam propriedades 
mecânicas superiores. 
 
PODEM SER CLASSIFICADAS EM: 
 
Ligas De Fase Dispersas: mistura de 
partículas de limalha e partículas esféricas 
(usa mais mercúrio) 
 
Ligas De Fase Única: possuem apenas 
partículas esféricas (maior resistência 
mecânica) 
 
REAÇÃO DE PRESA 
 
LIGAS DE FASE DISPERSA: 
 
Fase Y - partículas da liga (Pó - limalha) não 
reagidas, dispersas nos cristais da fase Y1 
 
Fase Y1 - Mercúrio se liga a prata 
 
A limalha e o eutético (prata + cobre) são 
incorporadas ao mercúrio que ligará com 
prata 
 
Fase Y2 - mercúrio se liga com estanho. 
 
Inicialmente forma-se a fase Y2 devido a 
limalha, porém o cobre se ligará ao estanho 
formando a fase N 
 
Fase N - cobre se liga ao estanho, 
eliminando fase Y2 
 
AO FINAL DA REAÇÃO DE PRESA 
 
Partículas fase Y e eutético não reagidas 
dispersas nos cristais da fase Y1 e nos 
cristais de fase n 
 
Fase Y - responsável resistência do 
amálgama 
Fase Y1 - Matriz do amálgama 
Fase Y2 - eliminada 
Fase N - substitui fase Y2 (eutético) 
Eutético - participa da reação de presa 
 
LIGAS DE FASE ÚNICA 
 
Não contém limalha, apenas misturas da 
prata com estanho e cobre com estanho 
 
Fase Y - partículas que não reagiram pó e 
líquido prata, estanho e cobre dissolvem no 
mercúrio 
 
Fase E - fase cobre com estanho 
 
Fase Y1 - prata, estanho e cobre dissolvem 
no mercúrio 
 
Fase N - rede de cristais em forma de bastão 
 
AO FINAL DE REAÇÃO DE PRESA 
 
Fase Y e fase E não reagidas dispersas nos 
cristais das fase Y1 e nos cristais n 
Fase Y - responsável pela resistência do 
amálgama 
Fase E 
Fase Y1 - matriz do amálgama 
Fase N - substitui fase Y2 
 
Propriedades Do 
Amálgama 
 
ALTA ALTERAÇÃO DIMENSIONAL 
 
Conforme o mercúrio vai sendo consumido 
pela reação de presa (pó da liga) ele vai 
dissolvendo as partículas da liga - faz com 
que aconteça a contração do amálgama 
 
À medida que a reação prossegue há 
crescimento dos cristais - força no sentido 
de expansão do material 
 
 @RAFAELA_MORAIS_ 
Qualquer variável que aumente ou diminua 
a quantidade de mercúrio presente na 
reação de presa irá influenciar na contração 
e na expansão do amálgama, hoje em dia 
esse problema não é muito comum pois as 
ligas já vêm pré dosadas não cápsula. 
 
CONSEQUÊNCIAS DE ALTERAÇÕES 
DIMENSIONAIS 
 
• Contração Excessiva - infiltração 
marginal, cárie secundária. 
 
• Expansão excessiva - pressão pulpar e 
sensibilidade pós-operatória, além de 
provocar a protrusão do material na 
cavidade 
 
• Expansão tardia ou secundária - Ocorre 
em ligas contendo zinco que sofrem 
contaminação por umidade (saliva) 
durante etapa de trituração ou 
condensação. Após 3 a 5 dias de 
inserção na cavidade, isso ocorre pois 
quando o zinco entra em contato com 
a água produzindo uma ação eletrolítica 
formando gás hidrogênio que fica 
aprisionado no interior do amálgama 
gerando pressão interna em sentido de 
expansão. Ocorrendo sensibilidade, dor 
pulpar e a protrusão da restauração. 
Por isso é importante fazer isolamento 
absoluto 
 
CORROSÃO 
 
Degradação progressiva do amálgama de um 
metal por uma reação química ou 
eletroquímica com o meio no qual ele se 
encontra 
 
Fase Y2 - fase eletroquímica mais ativa que 
causa corrosão do amálgama. 
 
Fase Y2 + oxigênio + cloro (presentes na 
cavidade oral) = (formam óxidos e cloretos 
que liberam mercúrio) iniciam o processo 
de corrosão 
 
CONSEQUÊNCIAS DA CORROSÃO 
 
• Aumento da porosidade do amálgama 
•Diminuição das propriedades mecânicas 
• Liberação de subproduto (mercúrio), 
para o meio bucal 
• Selamento das margens de corrosão - 
óxidos formados pela corrosão se 
depositaram na interface 
dente/amálgama selando essa interface e 
evitando a infiltração marginal. Ligas 
convencionais promovem 
autoselamento mais rapidamente pois 
formam a fase Y2 
 
Antigamente aplicavam verniz cavitário no 
fundo da cavidade, mas existem estudos que 
mostram que esse verniz na cavidade oral 
eles se degradam e a interface fica maior. 
 
DESLUSTRE 
 
Deposição de uma camada superficial de 
sulfeto de prata sobre o amalgama 
ocasionando, perda de brilho 
Não influência nas propriedades mecânicas 
do amalgama. 
 
CREEP 
 
Capacidade de um material sofrer pequenas 
deformações plásticas sob ação sucessiva de 
alta intensidade. 
Amalgama submetido sucessivamente as 
forças mastigatórias de alta intensidade 
sofre deformação plastica e se protui nas 
margens de restauração. 
 
GALVANISMO 
 
Ocorre quando dois metais estão em 
contato em um mero condutor (saliva) 
produzindo um fluxo de elétrons entre eles 
que leva a formação de uma corrente 
elétrica 
 
 @RAFAELA_MORAIS_ 
Propriedades Mecânicas 
do Amálgama 
 
RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO 
 
O amalgama possui baixa resistência a 
compressão, por isso é necessário evitar o 
esforço mastigatórios nas primeiras 8 horas. 
A resistência aumenta com o tempo. 
 
As ligas com baixo teor de cobre (que 
formam fase y2) apresentam resistência 
inicial inferior as ligas de alto teor de cobre. 
 
RESISTÊNCIA A TRAÇÃO E FLEXÃO 
 
Amalgama não apresenta alta resistência a 
tração e flexão, por isso a cavidade deve ter 
espessura mínima de 2mm se não ira 
fraturar. 
 
MÓDULO DE ELASTICIDADE 
 
Indica o grau de rigidez do material 
 
O modulo de elasticidade é próximo ao do 
esmalte (90 Mpa) 
 
Propriedades Térmicas 
 
CONDUTIVIDADE E DIFUSIVIDADE 
TÉRMICA 
 
Apresenta alta condutividade e alta 
difusividade térmica, ou seja, é um material 
que permite a passagem de calor, passa 
numa velocidade grande e transmite numa 
forma eficaz e rápida. 
 
Gerando estímulos térmicos da cavidade 
oral para a polpa, por isso é necessário um 
material para proteção pulpar quando se 
trabalha com polpas vitais. 
 
COEFICIENTE DE EXPANSÃO TÉRMICA 
LINEAR 
 
O amalgama apresenta um CETL superior 
as estruturas dentarias. Durante uma 
variação de Temperatura, ele expande ou se 
contrai de forma diferente ao esmalte e a 
dentina, tendo uma desadaptação do 
material na cavidade, ou seja, altera as 
dimensões do material superiormente as 
alterações nas estruturas dentarias 
 
Desadaptação Das Margens Da 
Restauração. 
 
Toxidade do Mercúrio 
 
Existe uma discussão sobre efeitos da 
toxidade do contato direto e inalação dos 
vapores do mercúrio 
 
CUIDADOS: 
 
• Escolha de ligas com algo teor de cobre, 
pois elas precisam de uma menor 
quantidade de mercúrio; 
• Evitar contato direto; 
• Evitar o aquecimento do amalgama 
durante remoção; 
• Utilizar isolamento absoluto; 
• Fazer descarte ideal do matéria.l 
 
Fatores que Afetam a 
Resistência do Material 
 
FORMATO E TAMANHO DAS 
PARTÍCULAS 
 
Quanto menor o conteúdo do mercúrio no 
amalgama maior será a resistência dele 
 
Partículas esféricas usam menor quantidade 
de mercúrio para o molhamento das 
partículas, conferindo melhor resistência 
 
MICROESTRURURA DO AMÁLGAMA 
 
 @RAFAELA_MORAIS_ 
A presença da fase Y2 diminui a resistência 
do amalgama, a fase Y e Y1 aumentam a 
resistência. 
 
POROSIDADE 
 
A presença de porosidade na estrutura do 
amalgama diminui a resistência 
 
PROPORÇÃO LIGA/ MERCÚRIO 
 
quanto maior a quantidade de mercurio ou 
menor quantidade de liga utilizada, menor a 
resietencia do alamagama 
 
TEMPO DE TRITURAÇÃO 
 
Variação no tempo de trituração diminui a 
resistência do amálgama. 
 
A Supertrituração: tempo Cristalização do 
durante a condensação → fratura das fases 
que estão sendo formadas → afeta a coesão 
interna do material. 
 
Subtrituração: faltou tempo, aspecto não 
homogêneo → afeta a coesão do material. 
 
 
 @RAFAELA_MORAIS_

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