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Sistema Vascular Sanguíneo Linfático Coração Patologias sistema Cardiocirculatório Artérias Capilares Veias Não lesões São alterações encontradas no post mortem, mas que não foram a causa do óbito. Ossos do coração: comum em bovinos muito velhos, presente entre a aorta e artéria pulmonar devido ao processo de calcificação e mineralização. Melanose: é a pigmentação ectópica de melanina que pode ocorrer normalmente no coração Acumulo de gordura: comum o acúmulo de gordura na base do coração acúmulo de tecido conjuntivo Vasos linfáticos dilatados: quando o animal vem a óbito logo após a morte, é comum encontrar vasos linfáticos dilatados Pó de giz: É comum encontrar manchas esbranquiçadas com aspecto pó de giz no coração devido ao Lesões pouco significado São lesões presentes, mas que não foi a causa de óbito do animal. Comum em animais que tiveram morte agônica. Hemorragias pericardicas Alterações Post Mortem São alterações normalmente encontradas pelo processo de morte. Rigor mortis: após a morte, ocorre a formação permanente de pontes de actina e miosina, tornando o músculo rígido. O coração é o primeiro a sofrer esse processo. Endocardite Miocardite Coágulos: os coágulos cruóticos são comuns após a morte de animais que não foram sangrados. São coágulos lisos, brilhantes e se desprendem com facilidade. Além disso em artérias não tem coágulos, apenas nos coração e veias Hipertrofia concêntrica: o coração cresce em direção ao centro, diminui o lúmen, e ocorre sobrecarga de pressão Hipertrofia excêntrica: o lúmen não diminui, o coração cresce para fora, ocorre sobrecarga de volume Dilatação cardíaca (fenômeno Frank- Starling): ocorre aumento do volume sistólico final, para aumentar força de contração. Ocorre quando não tem miocárdio saudável, tempo ou nutrição, ou seja, indivíduo velho. O coração fica com aspecto globoso, aumenta lúmen e diminui paredes Os coágulos lardáceos são mais esbranquiçados, comum em equinos hígidos devido o elevado fibrinogênio no sangue, e presente em outras espécies com ANEMIA Cuidar para não confundir com trombos!! os trombos ocorrem no animal em vida e podem ser fatais, é um agregado de fibrina A presença de coágulo no ventrículo esquerdo por - NEM SEMPRE, deve ser analisado outros fatores - estar associado a um quadro de insuficiência cardíaca Embebição hemoglobínica: após a morte é comum observar áreas avermelhadas no coração, sem que esteja relacionado a causa de morte Insuficiência Cardíaca É uma patologia extremamente comum, consequência de um problema inicial, falha no débito cardíaco, que culminam em morte ou mecanismos compensatórios Débito cardíaco: é a capacidade em enviar sangue oxigenado para os tecidos Como mecanismo compensatório para compensar a falha do débito cardíaco, ocorre a hipertrofia, sendo a capacidade das células em aumentar seu volume. O organismo realiza isso para que o coração fique mais "músculo" e consiga mandar sangue para o corpo, porém isso com o tempo traz consequências. Para ocorrer a hipertrofia é necessário um miocárdio saudável, tempo e nutrição adequada. Insuficiência Cardíaca Congestiva Ocorre quando os mecanismos compensatórios intrínsecos não foram suficientes para manter o débito cardíaco INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA DIREITA: Ao ter um problema do lado direito do coração, no miocárdio ou valva tricúspide, o sangue venoso começa a retornar para os órgãos, causando congestão e hipoxia, a eritropoetina começa a produzir hemácias gerando policitemia, diminuindo o fluxo renal que atua no sistema renina - angiotensina - aldosterona, que vai reter sódio e água, causando edema generalizado. Alterações extracardíacas: pulso de jugular positivo, edema de peito, edema de barbela, edema de subcutâneo (aspecto gelatinoso), hidrotórax, ascite, congestão hepática (sangue reflui das veias cavas em direção fígado, fica em hipoxia, com o tempo causa necrose e fibrose centro lobular, aspecto nós moscada INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA ESQUERDA: problemas no lado esquerdo do coração, na valva mitral ou miocárdio, o sangue retorna através das veias pulmonares, o pulmão fica com mais hemácias causando sobrecarga de pulmão, levando a um quadro de congestão e edema pulmonar É mais grave que a ICCD, pois o pulmão é essencial e se não conseguir respirar culminam com insuficiência respiratória e morte. É comum formar espumas na traqueia, pulmão, nariz... pois o edema é proteico, tem alta concentração de albumina, e quando o animal respira muito rápido vai formar espuma LESÃO PATOGNOMÔNICA DA ICCE: As células da falha cardíaca são características dessa condição, são macrófagos alveolares repletos de hemossiderina pois fagocitaram as hemácias da congestão pulmonar CÉLULAS DA FALHA CARDÍACA EDEMA CÉLULAS PULMONARES Anomalias congênitas levam ICC Causas de mal formação: Espontâneas Hereditárias (Poodles, Collie, Pomeranos, Maltes ...) Drogas e/ou agentes químicos (griseofulvina, cortisona, etanol) - Nutricionais (↓↑VTM A, ↓Zn, ↓Ác. Pantotenico, ↓Cu) Anomalias devido a falhas no desenvolvimento valvular: Estenose da válvula semilunar pulmonar: sobrecarga de pressão e hipertrofia concêntrica do ventrículo direito Estenose da Aorta: sobrecarga de pressão, hipertrofia concêntrica do ventrículo esquerdo Anomalias devido a falhas no fechamento das comunicações cardiovasculares fetais: Persistência do ducto arterioso: o ducto arterioso é uma ligação que ocorre durante a vida fetal entre aorta e vida pulmonar, quando o indivíduo nasce e respira esse ducto se fecha. Nessa anomalia o ducto não se fecha e o sangue reflui para o coração e gera hipoxia tecidual generalizada - ICC. Hipertrofia concêntrica do VD, excêntrica do VE, e dilatação do átrio esquerdo Anomalias devido a falhas no fechamento das comunicações cardiovasculares fetais Defeito do septo Atrial: comunicação entre o átrio direito e átrio esquerdo. Sobrecarga de volume no átrio direito, hipertrofia excêntrica do átrio direito e dilatação. Defeito do septo Interventricular: comunicação do ventrículo direito com ventrículo esquerdo. Hipertrofia excêntrica de VE (sobrecarga de volume) e hipertrofia concêntrica do VD (aumento de volume) Tetralogia de Fallot: Defeito no septo ventricular. Estenose da pulmonar. Hipertrofia compensatória do VD. Sobreposição da Aorta. Pode ocorrer em Keeshond e Bulldogs ingleses Ectopia Cordis: Mal posicionamento do Coração Patologias do pericárdio HIDROPERICÁRDIO: acúmulo de líquido no saco pericárdio. O acúmulo é mais lento, então o corpo consegue a se adaptar e sofre mecanismo compensatório, em consequência o coração sofre hipertrofia concêntrica, com tempo se torna dilatação cardíaca e tem sinais de ICCD (parede mais fina) HEMOPERICÁRDIO: acúmulo de sangue no saco pericárdio. Pode levar ao tamponamento cardíaco - quando o coração está tão cheio de sangue que não consegue fazer movimento de sístole e diástole, e o animal morre por choque cardiogênico por não conseguir mandar sangue pro corpo. O acúmulo é rápido Tipos de líquido inflamatório: Transudato: líquido mais translucido, com presença de proteínas presentes no sangue - plasma Exsudato: líquido inflamatório, consistência espessa, mais escuro e com células inflamatórios, mais proteína e pode ter fibrina. Alterações inflamatórias de pericárdio Pericardite fibrinosa: forma fibrina, relacionada a processos vasculares (onde tem o fibrinogênio) Pericardite supurativo: forma pús, relacionada a processos infecciosos Agentes: Bovinos: Manhemia haemolytica , Clostridium chauvoei, Septicemias por E. coli Equinos: Corynebacterium piogenes equii Suínos: Haemophilus parasuis, Infecção por Estreptococos, Micoplasma hyopneumoniae É o que acontece na RETÍCULO PERICARDITE TRAUMÁTICA, é uma inflamação que ocorre no retículo e pericárdio, e é traumática, pois envolve um objeto perfurocortante. Os bovinos são pouco seletivos, e comem tudo o que tem, como pregos, arames... e esse objeto passa pelo esôfago cai no rúmem e vaipara o retículo, e então esse objeto perfurocortante perfura o saco pericárdio. O rúmem é extremamente contaminado enquanto o coração é asséptico, então o objeto leva vários tipos de microrganismo para essa região do pericárdio causando processo infamatório muito extenso - aspecto pão com manteiga Sinais clínicos da pericardite supurativa: ICCD pois o ventrículo D é mais fino e pela não manutenção do débito cardíaco, tem ascite, edema de peito/barbela. Atrofia Gelatinosa da Gordura (Hipotrofia da gordura): é normal encontrar gordura no coração, quando se tem um consumo dessa gordura é porque tem um quadro extremo de caquexia/anorexia Pericardite úrica das Aves: deposição de sais de uratos, ocorre em outros órgão também como os rins e fígado. Patologias do endocárdio Endocardiose/degeneração mixomatosa de válvula: ocorre o desgaste das válvulas, se tornando mais espessa, rugosa e esbranquiçada. Essa valvular não consegue se fechar corretamente devido as nodulações, se tem sobrecarga de volume, hipertrofia excêntrica ICCD ou ICCE. Endocardite: processo inflamatório do endocárdio. É preciso de uma fonte primária de infecção, que tem que ser crônica. Em cães, a principal fonte de contaminação é a boca (tártaro - acumulo de sujeira e bactéria que forma biofilme no dente). Essas bactérias podem ascender em direção a corrente sanguínea e parar na válvula do coração. Se tem uma lesão no endocárdio valvular, onde recrutam as bactérias para esse local onde se multiplicam e se agregam a válvula, e por a válvula ser pouco irrigada o organismo não consegue conter, tem um agregado de fibrina, células inflamatórias e bactérias formando nodulações nas válvulas. Em bovinos é mais comum endocardite na válvula tricúspide (infecções podais) e em cães endocardite em válvula mitral . Agentes que causa endocardite: Bovinos: Trueperella pyogenes, Streptococcus spp. Cães: Streptococcus spp. Erysipelothrix rhusiopathiae Suínos: Streptococcus suis tipo 2 Erysipelothrix rhusiopathiae Equinos: Streptococcus equi Actinobacillus equili Endocardite valvular é quando está associada a válva e endocardite mural é quando está relacionada a todo endocárdio Consequências da endocardite: os cães acumulam muito tártaro, que é um biofilme com grande quantidade de bactérias, ou outros animais com alguma fonte de infecção cronica/persistente, pode levar a uma endocardite, e se essa endocardite se instala no lardo esquerdo do coração na valva mitral, o animal desenvolve infarto no rim e no baço, pois o sangue depois de passar pelo ventrículo esquerdo vai em direção a aorta e segue para o corpo, e o infarto desenvolve nesses órgão terminais como os rins e baço Se é no lado tricúspide no lado direito, o sangue vai para o pulmão na válvula pulmonar, causa pneumonia tromboembolica Endocardiose X endocardite Endocardiose é um processo degenerativo da válvula, muito mais comum em animais mais velhos, com nodulações esbranquiçadas, rígidas e rugosas enquanto a endocardite é um processo inflamatório que pode ocorrer em animais de qualquer idade, com lesões em aspecto de brócolis, mais friáveis/macias, com áreas hemorrágicas e se desprendem com facilidade Endocardite ulcerativa/urêmica: ocorre quando tem quadros de animais com DRC, devido o acumulo de metabólitos tóxicos na corrente sanguínea, causando vasculite, e vai causar necrose e calcificação Patologias do miocardio Doença do coração de amora/hemorragia: grande ocorrência em suínos com dieta desbalanceada, causada pela deficiência de vitamina E e selênio, que tem função de antioxidante pro organismo (inibe produção de radicais livres - elétrons não emparelhados que vão danificando as moléculas vizinhas, ocorrendo degeneração hidrópica nas células, levando a hemorragias disseminadas no coração) Necrose do miocárdio: pode ser causada por deficiência nutricional (Vit E e Se); intoxicação por antibióticos ionóforos, por plantas tóxicas como cipo-ruão, timbó, fedegoso, gossipol (suínos); e também por traumas e lesões do sistema nervoso Os achados macroscópicos são: áreas esbranquiçadas no miocárdio, como também as áreas de necrose pode sofrer mineralização, pois a necrose recruta cálcio Achados microscópicos: substituição do tecido cardíaco por tecido fibroso, o coração não consegue sofrer hiperplasia e se regenerar, fica afuncioal e pode ter problemas no débito cardíaco MIOCARDITE: Miocardite supurada: formação de pús - relacionado com infecções bacterianas (neutrófilos): Trueperella pyogenes, Actinobacillus equili Miocardite necrosante: cursa com necrose ex Toxoplasma gondii Miocardite hemorrágica: relacionada com hemorragias do miocárdio ex Clostridium chavoei, animal que causa lesão muscular gera condição de anaerobiose que favorece a multiplicação das bactérias, gera necrose e miocardite hemorrágica. Assim como causa necrose no músculo também acomete o coração Miocardite linfocítica: relacionada a um processo que envolve linfócitos, geralmente associada a processos virais ex: parvovírus canino (pois o parvovírus gosta de células em constate multiplicação, em animais jovens os cardiomiócitos estão em constante multiplicação), vírus da febre aftosa causa lesão tigrada, também animais jovens Miocardite caseosa: presença de material purulento mas mineralizado, com aspecto de queijo cotage. Ex Salmonela pullorum, Micobacterium - Corynebacterium pseudotuberculosi, Mycobacterium sp Miocardite granulomatosa: presença de macrófagos gigantes e epitelioides, processo inflamatório relacionado a por exemplo tuberculose CARDIOMIOPATIAS: doença idiopática - sem causa definida Cardiomiopatia dilatada canina: mais frequente em cães de grande porte, ex dog alemão. Está ligada a uma herança autossômica dominante. Ocorre uma degeneração e atrofia das miofibrilas, os cardiomiócitos são substituídos por colágeno e tecido adiposo, o coração cresce, mas a força de contração fica diminuída. Possíveis causas: baixo nível de taurina no sangue, dietas a base de carne de ovelha, cães Dobberman tem deficiência na enzima Piruvato, e Boxer tem deleção de 8pb cromossomo 17 O animal pode desenvolver tosse pois pode ter ICC, e devido a congestão e edema pulmonar tem tosse. O animal fica intolerante ao exercício e pode emagrecer Cardiomiopatia hipertrófica felina: muito frequente em felinos de meia idade, pode ocorrer de forma genética em felinos Maine cool e Ragdolls, autossômico dominante. Gatos SRD que tem hipertireoidismo podem ter também cardiomiopatia hipertrófica (o hipertireoidismo tem uma hiperprodução de T3 e T4 que são hormônios catabólicos, e com isso aumenta muito o metabolismo) O metabolismo acelerado no hipertireoidismo aumenta a pressão, tem aumento das catecolaminas que faz o coração bater mais rápido, ou seja o sangue passa com mais pressão e gera cardiomiopatia hipertrofica (hipertrofia concêntrica e desarranjo das miofibras) Cardiomiopatia dilatada felina: é rara, pois os gatos estão sendo alimentados com ração e tem a dieta balanceada, pode ocorrer em animais com dieta desbalanceada que se tem deficiência de taurina . Ocorre influxo de cálcio e a sístole é insuficiente, tem dilatação e fibrose e pode desenvolver tromboembolismo em sela. Consequência: tromboembolismo em sela - o sangue passa com tanta turbulência pela aorta que ele vai se coagulando dentro dos vasos e para na circulação terminal (artérias ilíacas) formando um trombo na região que se assemelha a uma sela de cavalo, impedindo a irrigação dos membros posteriores, que pode gerar paralisia. Parasitas do coração Dirofilaria immitis: conhecido como verme do coração, é uma problemática em regiões litorâneas. Quando um mosquito pica um cão doente ele vai se infectar com as dirofilarias, e ao picar outro cão saudável vai transmitir a ele, o verme se desenvolve no coração causando obstrução da passagem do sangue, gera enfraquecimento do coração que pode levar a morte. Parasitas adultos vivem no ventrículo direito Cisticercus bovis: é uma zoonose, ocorre formação de inscistamento na musculatura (coração em. masséter). O ser humano se infecta ao comer carne contaminada com cisticercos, desenvolve o parisita adulto e elimina as proglotes nas fezes, onde para os bovinos/suínos (HI) se infectar eles precisam ingerir alimentos/água contaminados com fezes humanas. Echinococcus granulosus: É um parasita que envolve pequenos ruminantes(HI) e cães (HD). O cães se infectam ao comer as vísceras (fígado pulmão e coração) de pequenos ruminantes com cistos. O ser humano entra no ciclo como hospedeiro erratico - desenvolve os cistos nos órgãos ao mexer com os cachorros por exemplo ou ingerir orgãos ovinos. Neoplasias do coração Hemangiossarcoma: neoplasia comum, tumor maligno derivado dos vasos sanguíneos, comum em baço, pele, região de glande... pode dar em qualquer local que tenha vaso sanguíneo. A problemática de acometer o coração é porque não é possível fazer a remoção do tumor com segurança. É uma neoplasia friável e bem irrigada, vermelha, comum ocorrer o rompimento e o extravasamento do sangue para o saco pericárdico, causando tamponamento cardíaco e o animal morre por choque cardiogênico. Quimioreceptoma: tumor de células barorreceptores (que ajudam fazer manutenção dos batimentos cardíacos). É uma neoplasia primária, e tem raça pré disponente como boxer e Terrier de Boston. É uma neoplasia amarelada, firme. A massa pode acabar ocupando grande parte da passagem de sangue, tem sobrecarga de pressão e hipertrofia concêntrica Linfossarcoma: tumor maligno de linfócitos. Tumor de massas esbranquiçadas. Em bovinos pode estar associada ao vírus da leucose bovina que induz formar tumores. Alterações das artérias Aneurisma: "bomba relógio" que a qualquer momento pode se romper e causar hemorragia. É uma dilatação da artéria que fica mais susceptível a rompimento. Não tem causa associada, mas pode estar relacionada com idade, pressão... Ruptura arterial: rompimento de artéria, pode ocorrer em equinos na base do coração no momento da monta natural, devido bater o peito onde o impacto pode ser tão grande que pode romper a artéria e causar tamponamento cardíaco e vir a óbito Arterioesclerose: é quando ocorre um desgaste da íntima das artérias e arteríolas o que vai gerar áreas de fibrose, e ao ter uma lesão de endotélio cursa com a liberação de fatores de coagulação que leva a formação de trombos. Ocorre em animais mais velhos, devido turbulência maior, aumento da pressão sanguínea, desgaste da artéria... Aterosclerose: é o depósito de lipídios na íntima e média das artérias elásticas e musculares o que vai causar a obstrução, podendo levar a uma área de isquemia e necrose. Não é comum, mas pode ocorrer em cães com hipertireoidismo onde gera-se hipercolesterolemia (aumento sérico de colesterol). O vaso fica mais susceptível a sofrer lesões e formar trombos. Se obstrui por exemplo a artéria coronária, vai gerar uma área de isquemia no coração, tendo uma área de infarto do miocárdio. Mineralização: processo de calcificação das artérias, que pode ta associada a ingestão de plantas tóxicas como a espichadeira Nierembergia veitchii e por Solanum malacoxylon. Planta análoga da vitamina D (fixa o cálcio nos ossos), mas faz a fixação de cálcio em tecidos moles - pulmão, íntima de artéria, articulações... deixando essa artéias mais suscpetível a romper Arterite por Strongylus vulgaris: é um parasita de equinos, as L3 são as larvas infectantes que penetram na mucosa e submucosa do intestino delgado, ceco e cólon, e as L4 vão entrar nas arteríolas e migrar para íntima e média da artéria mesentérica cranial (irriga região de ceco), o animal pode apresentar cólica. Essas artérias formam processo inflamatório, que leva a formação de trombos, infartos... Arterites – Vasculite: tem diversas causas, como a febre catarral maligna, Peste suína clássica, Salmonelose, Peritonite infecciosa felina, processos autoimunes. Quando inflama os vasos, ocorre formação de áreas de hemorragias petequiais, com consequência a formação de trombos. Alterações das veias Dilatação venosa/varicose: rara em animais, é uma dilatação no vaso mas não ocorre trombos ou oclusão, então não é muito grave. É um problema quando aparece na região de testículo de machos reprodutores, pois esse testículo tem que ta em temperatura inferior do que o resto do corpo, e se tem varicose ocorre um maior aporte sanguíneo e então terá problemas na espermatogênese Flebite: é a inflamação das veias que pode ocorrer por infecções sistêmicas, extensão local e injeções intravenosas, é uma problemática em equinos, cuida com punção de jugular, usar materiais estéreis, fazer antissepsia do local, realizar tricotomia... No umbigo, a inflamação é a Onfaloflebite Alterações dos vasos linfáticos Lifoedema Hereditário: o animal nasce todo edemaciado, tem anasarca (edema generalizado). Pode ocorrer de forma congênita em cães braquiocefálicos Linfangectasia: é a dilatação dos linfáticos. Ocorre seguida de uma obstrução, onde uma parte do vaso fica sem linfa e outra acumula e dilata Linfangite: são processos inflamatórios dos vasos linfáticos, comum a várias doenças como Paratuberculose Ruptura do ducto Torácico: comum em felinos, principalmente aos que cai de alguma altura muito alta após se alimentarem pode ocorrer o acúmulo de quilo devido à ruptura do ducto torácico, causando uma quilotórax
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