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Fontes do Direito Penal

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Fontes do
Direito Penal
É a fonte de produção do direito penal, ou seja, delimita quem pode criar normas penais. 
Nesse sentido, o Estado é a única fonte de produção de regras penais, sendo que a União detém a exclusividade de
criá-las (art. 22, CF). 
Quando, porém, autorizados por Lei Complementar, os Estados também podem criá-las em relação à questões
específicas do local. 
Sobre o tema, Guilherme Nucci salienta que o Estado nunca poderá legislar sobre as matérias inseridas na Parte
Geral do Código Penal, pois estas têm alcance nacional, nem podem criar normas em desconformidade com a
legislação federal.
Leva em conta a entidade criadora
Compete privativamente à União legislar sobre matéria penal
Fontes Materiais/ de Produção/ Substanciais
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10639039/artigo-22-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40
Diz respeito ao meio de propagação da norma penal, isto é, ao modo como as regras são exteriorizadas ou
reveladas. 
A doutrina costumava dividir a fonte formal em imediata (somente a lei) e mediatas (costumes e princípios
gerais do direito). Todavia, os juristas mais recentes têm apresentado divisão diferente. De acordo com esse
novo entendimento, não só a lei é considerada fonte formal imediata, pois esse grupo passou a englobar a
Constituição Federal, os tratados internacionais, as jurisprudências, os princípios e até mesmo os atos
administrativos.
Dentre todas as fontes formais imediatas supracitadas, somente a lei pode criar crimes e cominar penas.
A Constituição Federal, apesar de ser hierarquicamente superior às leis, não pode definir delitos ou cominar
sanções, pois seu procedimento é demasiadamente moroso. No entanto, a Magna Carta é fonte formal porque
em seu bojo há os denominados mandados constitucionais de criminalização, por meio dos quais as leis
infraconstitucionais, ao criar tipos incriminadores, devem obedecer aspectos mínimos previstos no texto
constitucional.
Fontes Formais/ de Cognição/ de Revelação
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
Os tratados internacionais podem ser inseridos em nosso ordenamento jurídico sob três status: emenda
constitucional, norma supralegal ou lei ordinária. Cumpre dizer que um tratado internacional jamais cria crime
para ser processado no direito interno, mas sim para ser julgado perante o Tribunal Penal Internacional.
Outra fonte reveladora de normas penais é a jurisprudência, a qual pode, aliás, admitir caráter vinculante,
como é o caso das súmulas do STF.
Já os princípios, que antes eram considerados fontes formais mediatas, servem para justificar redução de pena
ou até mesmo para absolver o réu, como ocorre quando o princípio da insignificância é reconhecido.
Os atos administrativos funcionam como fontes formais imediatas quando completam normas penais em
branco. É o que se vê na Lei de Drogas, pois seu sentido é completado pela Portaria 344/98 da Secretaria de
Vigilância Sanitária.
Enfim, os juristas modernos elencam apenas a doutrina como fonte formal mediata e entendem que os
costumes são meras fontes informais.
Fontes Formais/ de Cognição/ de Revelação

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