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APS - Industrias de Torneiras LTDA 7 SEM

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - ICSC 
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP 
2018 
 
 
 
 
Ananda Aparecida de Souza D44559-6 
Isabelli Fernanda Portes dos Santos N962BF-2 
Mônica Rhayana Xavier da Silva C955CJ-0 
 
 
 
 
 
APS - ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
APS INDÚSTRIA DE TORNEIRAS LTDA 
 
 
 
 
 
 
APS - Atividades Práticas Supervisionadas, 
apresentada como exigência para a 
avaliação do segundo bimestre, em 
disciplinas do 4º/5º semestre, do curso de 
Ciências Contábeis da UNIP - Universidade 
Paulista, sob orientação do professor 
Alexandre Wander. 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP 
2018
INTRODUÇÃO 
 
 A empresa APS Indústria de Torneiras Ltda é uma tradicional 
indústria fabricante de torneiras, líder no mercado nacional, produzindo dois tipos 
de torneiras: Torneira Normal (classificada como produto A) e Torneira Especial 
(classificada como produto B). 
Está localizada em região que atende a todo território nacional com 
especialidade na fabricação e comercialização de Torneiras. Conta com uma 
equipe de funcionários familiarizada com as novas tecnologias empregadas no 
processo de produção, garantindo qualidade e padronização do produto final. 
Além de um design inovador, conta com alta qualidade nos produtos e a 
busca pela perfeição e inovação são uma constante na empresa. 
A empresa é contribuinte do Imposto de Renda pelo Lucro Real Trimestral. 
O trabalho a seguir irá tratar as seguintes matérias: Contabilidade de 
Custos, Estrutura das Demonstrações Contábeis, Método do Trabalho 
Acadêmico, Estatística e Administração Financeira, utilizamos as mesmas no 
desenvolvimento financeiro e tributário da empresa no período de janeiro a março 
de 2017. 
 
 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1. Lista de Tabelas ...................................................................................3 
 
2. Revisão Literária ............................................................................. 4 
2.1. Contabilidade de Custos .......................................................... 4 
2.2. Administração Financeira ......................................................... 8 
2.3. Estrutura das Demonstrações Contábeis................................ 15 
2.4. Estatística .............................................................................. 25 
2.5. Metodologia do Trabalho Acadêmico ..................................... 34 
3. Anexos Desenvolvimento – APS Industria de Torneiras Ltda ....... 41 
3.1. Apropriação dos custos indiretos de fabricação .................... 41 
3.2. Mapa de Apuração dos CIFs ................................................. 42 
3.3. Apuração do Custo dos Produtos Acabados ......................... 43 
3.4. Diários ..................................................................................... 44 
3.5. Razonetes ............................................................................... 53 
3.6. Fichas de Estoques ................................................................ 56 
 4.6.1 Matéria Prima ................................................................. 56 
4.6.2 Torneira Normal .............................................................. 56 
4.6.3 Torneira Especial ............................................................ 56 
4. Balancetes ........................................................................................ 57 
5. DRE .................................................................................................. 66 
6. Balanço Patrimonial .......................................................................... 67 
7. Considerações Finais ....................................................................... 68 
8. Referências ...................................................................................... 69 
9. Anexos ............................................................................................. 70 
 
 
 
3 
 
Lista de Tabelas 
 
Tabela 1: Funções da administração financeira .................................. 09 
Tabela 2: Decisão de Investimento ......................................................10 
Tabela 3: Decisão de Financiamento .................................................. 10 
Tabela 4: Tabela de Dados Brutos ...................................................... 28 
Tabela 5: Tabela de Dados de Frequências ....................................... 28 
Tabela 6: Formas de Representação .................................................. 36 
Tabela 7: Apropriação dos custos indiretos de fabricação ................. 41 
Tabela 8: Departamentalização .......................................................... 41 
Tabela 9: Mapa de Apuração dos CIFs .............................................. 42 
Tabela 10: Apuração do Custo dos Produtos Acabados em Jan. ...... 42 
Tabela 11: Apuração do Custo dos Produtos Acabados em Fev ....... 43 
Tabela 12: Apuração do Custo dos Produtos Acabados em Mar ....... 43 
 
 
 
 
4 
 
 
REVISÃO LITERÁRIA 
 
Contabilidade de Custos 
 
A contabilidade de custos é a área da contabilidade que trata dos gastos 
ocorridos na produção de bens ou serviços. De uma forma mais técnica, podemos 
defini-la como o registro contábil das operações de produção da empresa, através 
das contas de custeio, que pode ser dividida em: 
 Contabilidade de Custos de Serviços – gastos ocorridos na 
prestação de serviços; 
 Contabilidade de Custos Industriais – gastos ocorridos na 
produção de produtos. 
 
Seu principal objetivo é na apuração dos custos dos produtos e/ou serviços 
vendidos e deve ser uma ferramenta de apoio à tomada de decisão, em especial 
na formação do preço de venda da empresa. 
 
Fazer a contabilidade de custo de uma organização, portanto, é entender 
onde estão e como se comportam os custos dentro dela. Assim, é necessário 
colocar no papel os gastos com matéria-prima, com funcionários, com 
fornecedores, energia, água, entre outros elementos, fundamentais para que o 
produto ou serviço que a sua empresa oferece ganhe o mercado e lhe traga os 
lucros e demais resultados que você espera. 
 
As principais funções da contabilidade de custos são: 
 Estabelecer os custos para um determinado período; 
 Ter maior controle sobre as quantidades físicas produzidas, por 
meio do custo médio; 
 Estabelecer sistemas de controle de custo que permitam análises, 
comparações, redução ou melhoria do custo; 
 
 
5 
 
 Fornecer dados de custo com relação a determinadas alternativas, 
a fim de que a administração possa tomar decisões quanto à escolha. 
 
Com as informações fornecidas pela contabilidade de custo, é possível 
controlar melhor as despesas de produção e ajudar nas tomadas de decisões. O 
mais importante é que esses custos estejam sempre sob controle e sejam 
monitorados para que sua gestão jamais saia dos eixos. 
 
Tipos de Custos 
Basicamente existem dois tipos de custos, o direto e o indireto: 
 
Sobre os custos diretos, eles podem ser identificados como aqueles que 
estão objetivamente ligados a determinado produto. Devem ser perfeitamente 
mensuráveis, a fim de serem incluídos de forma direta no cálculo da produção. 
 
Dada a facilidade de associação com os produtos, os custos diretos não 
precisam ser submetidos a critérios de rateio para serem devidamente alocados. 
 
Na grande maioria dos casos, os custos diretos são referentes a materiais 
como embalagem, matéria-prima, componentes e mão-de-obra direta, que é 
aquela aplicada diretamente na fabricação ou acabamento de produtos ou, se for 
o caso, na prestação de serviços. 
 
A tendência é a substituição em escala cada vez maior da mão-de-obra 
direta pelas máquinas e equipamentos. Além do salário dos funcionários,os 
custos diretos com a mão-de-obra envolvem ainda os encargos sociais e as 
provisões de férias e décimo-terceiro salário. 
 
Por fim, custos diretos são incluídos de forma direta no cálculo dos 
produtos. 
 
Temos também os custos indiretos onde não são identificados diretamente 
nos produtos e serviços. Por consequência, os custos enquadrados nesta 
categoria não podem ser relacionados a produtos específicos, existindo a 
 
 
6 
 
necessidade de que sejam estabelecidos critérios de rateio para serem 
devidamente alocados. 
 
Um bom exemplo é a mão-de-obra indireta, referente a atividades 
realizadas em setores auxiliares da empresa ou por prestadores de serviços, 
como vigilância, manutenção de equipamentos, limpeza e afins. 
 
Também são classificados como custos indiretos os materiais empregados 
nestas atividades, como lubrificantes e parafusos. A depreciação dos 
equipamentos, os aluguéis e os seguros também são exemplos de custos 
indiretos. 
 
Os custos diretos e indiretos, por vezes também podem ser chamados de 
custos fixos e variáveis. Os custos fixos como aqueles que não sofrem alterações 
influenciadas pelo volume de produção. Apesar do nome, não se pode afirmar que 
estes custos jamais estarão sujeitos a qualquer modificação. 
 
Um exemplo clássico é o aluguel, que pode sofrer reajustes em 
determinados momentos e ainda assim continuar pertencendo ao grupo dos 
custos fixos, já que tais reajustes não estarão relacionados às oscilações na 
produção da empresa. 
 
Além do aluguel, são também classificados como custos fixos os serviços 
de vigilância e segurança, gastos com telefonia, limpeza, manutenção e afins. 
 
Os custos variáveis, por sua vez, estão diretamente ligados à produção da 
empresa, sofrendo alterações de um período para outro. O melhor exemplo deste 
tipo de custo vem das matérias-primas: quanto mais se produz, mais material é 
utilizado e, portanto, maior é o gasto. Ainda que o volume de produção permaneça 
estável por algum tempo, o custo com esses materiais não será enquadrado como 
fixo, pelo simples fato de não deixar de estar atrelado à produção. 
 
Outros exemplos de custos variáveis são a mão-de-obra direta, comissões 
e fretes de venda e insumos diretos. A Energia Elétrica, embora costumeiramente 
 
 
7 
 
seja classificada como um custo variável, faz parte de um grupo de gastos que se 
enquadra nas duas categorias: há a parte variável, que diz respeito à energia 
consumida na produção, mas há também a parte fixa, relacionada aos setores 
administrativos da empresa. 
 
Métodos de Custeio 
 
Através dos métodos de custeio que é permitido entender como dividir os 
custos do seu negócio entre os produtos. Dentre os métodos temos: 
 Custeio por Absorção: como o próprio nome já diz, nesse método 
todos os custos ligados à fabricação do produto ou prestação do 
serviço são absorvidos, independentemente de ser um custo direto 
ou indireto. Assim, os gastos são rateados para todos os produtos 
ou serviços. 
 Custeio Direto ou Variável: nesse caso, apenas os custos variáveis 
de produção do período são considerados. Os custos fixos relativos 
à produção, pelo fato de existirem mesmo sem existir o 
desenvolvimento de produtos ou serviços. Resumindo, esse custeio 
separa os custos em variáveis e fixos. 
 
 
 
8 
 
Administração financeira 
 
A administração financeira tem como objetivo maximizar a riqueza dos 
donos e acionistas de uma empresa, o administrador financeiro é o principal 
responsável pela criação de valor do produto. O administrador financeiro tem duas 
funções básicas: 
 
 Gerência financeira: uma área que abrange várias atividades como 
administrar caixas, credito e cobranças, riscos, câmbio, 
investimento, planejamento e controle financeiro, relacionamento 
com investidores e acionistas e relacionamento com bancos também 
entram na lista de atividades de um gerente financeiro. 
 
 Controladoria: essa área abrange áreas como administração de 
custos e preços, auditoria interna, avaliação de desempenho, 
contabilidade, orçamento, controle patrimonial, planejamento 
tributário, relatórios gerenciais e sistemas de informação financeira. 
 
Como um dos objetivos do administrador financeiro é maximizar a riqueza 
dos acionistas, ele deve tomar três decisões fundamentais: investimento, 
financiamento e resultado. 
 
Na administração financeira devemos procurar sempre responder questões 
fundamentais como: Quais investimentos são necessários? A curto ou longo 
prazo?; Qual tipo de investimento é o mais adequado para a minha empresa nesse 
momento?; Qual a geração de caixa que o investimento vai me proporcionar? 
 
O administrador financeiro é essencial para o sucesso dos negócios 
empresariais. 
 
A administração financeira pode ser utilizada em diversos lugares como 
industrias, comercio, empresas públicas, empresas privadas, governo, escolas, 
etc. 
 
 
9 
 
A gerência financeira e a controladoria são funções que se expandem ou 
desaparecem conforme a necessidade de cada empresa. 
Tabela 1 
Funções da administração financeira 
GERÊNCIA FINANCEIRA CONTROLADORIA 
Administração de caixa Administração de custos e preços 
Administração de crédito e 
cobrança Auditoria Interna 
Administração de risco Avaliação de desempenho 
Administração de câmbio Contabilidade 
Decisão de financiamento Orçamento 
Decisão de investimento Patrimônio 
Planejamento e controle financeiro Planejamento tributário 
Relações com acionistas e 
investidores Relatórios gerenciais 
Relações com bancos Sistemas de informação financeira 
Fonte: LEMES (2010: pag.6) 
 
Nas grandes empresas as funções financeiras são separadas das outras 
funções gerenciais, nas empresas que são sociedade anônima de capital aberto 
o diretor financeiro assume a função de se relacionar com acionistas e 
investidores. 
 
A administração financeira visa obter recursos e aplicá-los da melhor 
maneira, uma dessas maneiras é o investimento, mas antes de investir o 
administrador financeiro deve observar alguns pontos importantes e ver se vale a 
pena investir ou não. 
 
 
 
 
 
10 
 
Tabela 2 
Decisão de Investimento 
Questões a serem respondidas 
ATIVO CIRCULANTE Onde serão aplicados os recursos financeiros? 
Caixa e bancos Quanto está aplicado em ativos circulantes? 
Contas a receber Quanto em ativos permanentes? Em quais? 
Estoques Qual a melhor composição dos ativos? 
Outros Qual o risco do investimento? 
ATIVO NÃO 
CIRCULANTE 
Qual o retorno do investimento? 
Realizável a longo prazo Quais as novas alternativas de investimento? 
Investimentos Em quais novos ativos investir? 
Imobilizado Como maximizar a rentabilidade dos investimentos 
existentes? 
Intangível O que deve ser descartado, reduzido ou eliminado. 
Fonte: LEMES (2010: pag.8) 
O passivo é muito importante para a empresa, pois com ele podemos tomar 
decisões importantes com base nos financiamentos da empresa. 
Tabela 3 
Decisão de financiamento 
PASSIVO Questões a serem respondidas 
PASSIVO CIRCULANTE Qual a estrutura de capital? 
Fornecedores De onde vêm os recursos? 
Empréstimos e financiamentos Qual a participação de capital próprio? 
 
 
11 
 
Debêntures Qual a participação de capital de terceiros? 
Outros Qual o perfil do endividamento? 
PASSIVO NÃO CIRCULANTE Qual o custo de capital? Como reduzi-lo? 
Exigível a longo prazo 
Quais as fontes de financiamento utilizadas s seus 
respectivos custos? 
Financiamentos Quais deveriam ser substituídas ou eliminadas? 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO Qual o risco financeiro? 
Capital Social 
Qual o sincronismo entre os vencimentos das 
dívidas e a geração de meios de pagamentos? 
Reserva de capital 
Ajustes de avaliação 
Reservas de lucros 
Ações em tesouraria 
Prejuízos acumulados 
Fonte: LEMES (2010: pag.9) 
 
Cabe ao administrador financeiro planejar, acompanhar e controlar as 
atividades e os projetos, de formaa assegurar que os objetivos de resultados 
estabelecidos sejam cumpridos. 
No mundo das finanças o conceito de valor é muito importante, mas esse 
conceito tem dois significados: 
 Valor de uso: é o valor atribuído a um produto ou serviço onde é 
medido a capacidade de satisfazer quem o possui. 
 Valor de troca: é o valor atribuído a um produto ou serviço onde 
duas pessoas entram em um acordo. 
 
A principal função da administração financeira é criar um valor para a 
empresa e aumenta-lo cada vez mais, para aumentar o valor da empresa pode-
se usar de duas maneiras distintas: 
 
 
12 
 
 Internamente: vendendo bens e serviços, sempre pegando o curto 
do produto e adicionando um valor em cima para poder, assim, gerar 
o lucro operacional; 
 Externamente: vendendo ações. 
 
O administrador financeiro é responsável pelo endividamento da empresa 
principalmente para garantir a solvência e continuidade das atividades de uma 
empresa. 
 
Existem vários tipos de empresas e na constituição de cada uma tem 
aspectos técnicos, administrativos, legais e de mercado. Uma empresa com 
aspectos técnicos e administrativos relacionam-se á atividade final da empresa, 
podendo ser: 
 Empresas privadas; 
 Instituições financeiras; 
 Prestadoras de serviços; 
 Órgãos públicos; 
 ONGs. 
 
Os administradores devem ter muita atenção com os tributos, pois são 
parte importante da sociedade. Eles são arrecadados com a intenção de melhorar 
a vida de seus funcionários e empresa. Outra coisa que os administradores devem 
ter atenção é com a política cambial pois ela se refere as ações do governo onde 
ele controla a taxa de câmbio. O controle das taxas de câmbio é muito importante 
por alguns motivos. Entre eles temos: 
 Paridade de compra da moeda nacional em relação à moeda 
estrangeira; 
 Controle de custos dos produtos importados; 
 Equilíbrio do balanço de pagamentos; 
 Competitividade em preço do produto nacional a ser exportado. 
 
No Brasil temos várias instituições financeiras como: 
 Ministério da fazenda; 
 
 
13 
 
 Banco central do Brasil; 
 Bolsa de valores. 
 
Temos também alguns tipos de instituições como: 
1. Instituições normativas: esse tipo de instituição normatiza o regulamento, 
controla e exerce a fiscalização das instituições; 
2. Instituições operativas: esse tipo de instituição normatiza empresas de 
segmentos específicos do mercado financeiro; 
3. Instituições distribuidoras: esse tipo de instituição normatiza empresas que 
tem como finalidade negociar e distribuir títulos e valores mobiliários; 
4. Agentes especiais: esse tipo de instituição complementa as funções do 
subsistema normativo em nome do Tesouro Nacional. 
 
Existem alguns tipos de empresas como: 
 
TIPO DE EMPRESA 
RELEVÂNCIA DOS 
ESTOQUES 
INDUSTRIAL GRANDE 
COMERCIAL GRANDE 
SERVIÇOS MÉDIA A PEQUENA 
Fonte: LEMES (2010: pag.414) 
 
Temos muitas técnicas e sistemas para organizar e minimizar os estoques 
de uma empresa: 
 Método da Faixa Vermelha; 
 Método das Duas Caixas ou gavetas; 
 Sistema ABC; 
 Método do Lote Econômico de Compra; 
 Método do ponto de encomenda; 
 Sistema MRP – Materials Requirement Planning; 
 Sistema MRP II – Manufacturing Resources Planning II; 
 Sistema Just-in-time (JIT). 
 
 
 
14 
 
Com a administração financeira podemos observar vários tipos de mercados: 
 Mercado de crédito; 
 Mercado de títulos; 
 Mercado primário e secundário; 
 Títulos públicos; 
 Ações; 
 Debêntures. 
 
 
 
 
15 
 
Estrutura das Demonstrações Contábeis 
 
Segundo a legislação societária, as demonstrações contábeis obrigatórias 
são as seguintes: 
 Balanço patrimonial - BP; 
 Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados - DLPA; 
 Demonstração do resultado do exercício - DRE; 
 Demonstração dos fluxos de caixa - DFC; 
 Demonstração do Valor Adicionado – DVA (se companhia aberta). 
Segundo a legislação societária, para as sociedades de capital fechado, a 
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) pode ser substituída 
pela apresentação da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
(DMPL), mas para as sociedades de capital aberto a DMPL é obrigatória. 
Entretanto, segundo o CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, a 
DMPL é obrigatória para todas as empresas. 
 
Balanço Patrimonial - Patrimônio Líquido 
 
Mostra os recursos aplicados na empresa pelos proprietários. 
 
Os subgrupos de contas que compõe o Patrimônio Líquido podem ser 
resumidos em seis: 
 Capital Social: mostra o montante subscrito pelo proprietário. 
 Reservas de Capital: A lei define que serão registradas como 
reservas de capital as importâncias dos subscritores de ações que 
ultrapassar o valor nominal da ação ou ultrapassar a importância 
destinada ao capital. 
 Ajustes de Avaliação Patrimonial: São registradas como ajustes 
de avaliação patrimoniais as contrapartidas de aumentos ou 
diminuições de ativos e passivos, em decorrência de sua avaliação 
a valor justo, enquanto não forem levadas para contas de resultado. 
Assim, esta conta tanto pode ter seu saldo credor quanto devedor. 
 Reservas de Lucros: Reservas constituídas pela apropriação dos 
lucros gerados em cada exercício. Podemos ter: 
 
 
16 
 
o Reserva Legal – definida pelo artigo 193 da Lei 6404/76, 
apropria 5% do lucro líquido do exercício. 
o Reserva Estatutária – artigo 194 da Lei 6404/76, criada 
conforme definição do estatuto social da empresa, com 
critérios, limites e datas claramente estabelecidos no 
estatuto. 
o Reserva para Contingências – artigo 195 da Lei 6404/76, 
criada para compensar, no futuro, perda julgada provável, 
cujo valor possa ser estimado. 
o Reserva de Incentivos Fiscais – artigo 195-A da Lei 
6404/76, registra a parcela do lucro líquido decorrentes de 
doações ou subvenções governamentais recebidas pela 
empresa. A contabilização de subvenção governamental está 
normatizada no Pronunciamento CPC 07. 
o Reserva de Retenção de Lucros – artigo 196 da Lei 
6404/76, registra a parcela do lucro retido com base em 
orçamento de capital devidamente aprovado. 
o Reserva de Lucros a Realizar – artigo 197 da Lei 6404/76, 
objetiva postergar o pagamento de dividendos sobre o lucro 
não realizado financeiramente, preservando, assim, as 
disponibilidades financeiras da empresa. Esta reserva só 
pode ser constituída se o montante do dividendo obrigatório 
ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido. 
o Reserva Especial para Dividendos – artigo 202 - §§ 4º e 5º 
da Lei 6404/76, permite que a administração proponha à 
Assembleia Geral a retenção de parte ou de todo dividendo 
em função de problemas financeiros. 
 
 Ações em Tesouraria: As ações da empresa em tesouraria devem 
ser demonstradas no balanço patrimonial como redutora do 
patrimônio líquido como dedução da conta que justificou sua 
aquisição e contabilizada pelo valor do custo da operação. 
 Prejuízos Acumulados: A conta Lucros Acumulados foi extinta do 
Balanço Patrimonial, conforme Lei 11638/07 e Lei 11941/09. Esta 
 
 
17 
 
alteração não extinguiu a conta da contabilidade, mas no Balanço 
Patrimonial a conta deverá ter saldo ZERO ou saldo devedor, isto é, 
Prejuízos Acumulados. 
 
Reserva de Reavaliação: Conforme constava no artigo 182 da Lei 6404/76, 
era permitida a reavaliação de ativos, sendo que a contrapartida do aumento do 
valor do ativo era feita como reserva de reavaliação no patrimônio líquido. A Lei 
11638/07 não eliminou esta conta, mas as empresas não podem mais constituir 
novas reservas de reavaliação, nem complementar as contas de reservas de 
reavaliação já existentes. 
 
 Demonstração de lucros e prejuízos acumulados – DLPA 
 
A Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados – DLPA deve ser 
estruturada observando-se o artigo 186 da Lei 6.404/76. 
 
Estrutura do DLPA – Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados: 
 
 Saldono início do período 
(+/-) Ajustes de Exercícios anteriores 
( + ) Reversão de Reservas de Lucros 
(+/-) Lucro Líquido (Prejuízo) do Exercício 
( - ) Transferência para Reservas de Lucros 
( - ) Dividendos Propostos (indicar também dividendo por ação) 
( - ) Valor Incorporado ao Capital Social 
( - ) Dividendos Intermediários (antecipados) 
( = ) Saldo no fim do período 
 
Análise dos componentes da DLPA 
 Saldo Inicial: valor do saldo da conta de Lucro e Prejuízo 
Acumulado no encerramento do exercício social será: 
o Lucros acumulados – conforme Lei 11638/07, o saldo desta 
conta no final do exercício social será sempre igual a ZERO, 
ou seja, a empresa deverá sempre dar uma destinação aos 
valores da conta; 
 
 
18 
 
o Prejuízos acumulados – o saldo desta conta ao final do 
exercício social será sempre devedor. 
 
 Ajustes de Exercícios Anteriores: Conforme o parágrafo 1º do artigo 
186 da Lei 6404/76, “como ajustes de exercícios anteriores serão 
considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério 
contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício 
anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes”. Os 
ajustes de exercícios anteriores não podem ser lançados no resultado 
do exercício que está sendo encerrado em observação aos princípios 
de competência e consistência. 
 
 Reversão de Reservas de Lucros: Ela será feita no exercício em que 
deixarem de existir as razões que justificaram a sua constituição ou 
quando ocorrer a perda. As reservas que normalmente são revertidas 
são as Reservas para Contingências e a Reserva de Lucros a Realizar. 
 
 Lucro Líquido (Prejuízo) do Exercício: O resultado do exercício, 
apurado na Demonstração do Resultado do Exercício – DRE – pode ser 
de dois tipos: saldo credor, isto é, lucro, ou saldo devedor, isto é, 
Prejuízo. 
 
 Transferências para Reservas de Lucros: Constituem uma das partes 
do Lucro Líquido quando de sua distribuição. 
De acordo com a Lei 6404/76 são as seguintes as reservas de lucros: 
Reserva Legal, Reservas Estatutárias, Reserva para contingências, 
Reserva de Incentivos Fiscais, Reserva de retenção de lucros, Reserva 
de lucros a realizar, Reserva especial. 
 
 
 Dividendos Propostos: Regulado pelo artigo 202 da Lei 6404/76, que 
estabelece dividendos obrigatórios. 
 
 
 
19 
 
 Incorporação ao Capital Social: A qualquer momento, havendo saldo 
credor na conta de lucros acumulados, a empresa poderá aumentar seu 
capital mediante a utilização de lucros ou mesmo de reservas. 
 
Reservas de lucros 
 
Constituem uma das partes do Lucro Líquido, quando de sua 
distribuição. De acordo com a Lei 6404/76 são as seguintes as reservas de lucros: 
a) Reserva Legal; 
b) Reserva Estatutária; 
c) Reserva para contingências; 
d) Reserva de Retenção de Lucros; 
e) Reserva de Incentivos Fiscais; 
f) Reserva de Lucros a Realizar; 
g) Reserva Especial. 
 
a) Reserva Legal: Conforme o artigo 193 da Lei 6404/76, do Lucro Líquido 
5% serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição de 
Reserva Legal, sendo que seu saldo não pode exceder a 20% do capital social. A 
Reserva Legal é a única reserva de lucro. No cálculo dos limites, tanto o 
obrigatório quanto o facultativo, deve ser utilizado o Capital Social Integralizado. 
 
b) Reserva Estatutária: O artigo 194 da Lei 6404/76 estabelece: 
 
“Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma: 
I. Indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade; 
II. Fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à 
sua constituição; e 
III. Estabeleça o limite máximo da reserva. ” 
 
 c) Reserva de Contingência: A Assembleia Geral da empresa poderá, 
baseada no artigo 195 da Lei 6404/76, criar uma reserva objetivando a prevenção 
de uma contingência futura. As bases para constituição da Reserva de 
Contingência são, por exemplo: Geadas ou secas, que podem atingir plantações 
ou estoques nestas áreas; inundações e outros fenômenos naturais que podem 
 
 
20 
 
ocorrer ciclicamente nas áreas onde se localizam estoques ou instalações da 
empresa, gerando prejuízos efetivos, por paralização temporária das operações; 
Expectativa de paralização, por longo período, das atividades da empresa. A 
Reserva para Contingências não está vinculada a nenhuma obrigação, mas à 
expectativa de redução de lucros, sem implicar futuro desembolso. 
 
 d) Reserva de Retenção de Lucros: É também chamada de Reserva 
Orçamentária, Reserva para Investimentos, ou ainda, Reserva para 
Expansão. Esta reserva não poderá ser constituída em prejuízo dos dividendos 
obrigatórios. 
 
 e) Reserva de Incentivos Fiscais: O artigo 195-A da Lei 6404/76 estabelece: 
 “Art. 195-A. A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, 
destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou 
subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do 
dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei).” 
 
 f) Reserva de Lucros a Realizar – RLR: Esta reserva objetiva postergar o 
pagamento de dividendos sobre lucro não realizado financeiramente, 
preservando, assim, as disponibilidades da empresa. A legislação estabelece que 
só pode ser constituída esta reserva quando o montante do dividendo 
obrigatório ultrapassar a parcela realizada do Lucro Líquido (Art. 197). 
 Existem três fontes de lucros a realizar: O resultado líquido positivo da 
equivalência patrimonial; o lucro, ganho ou rendimento em operações cujo prazo 
de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte; os 
ganhos cambiais decorrentes de ativos classificados no longo prazo que 
excederem as perdas cambiais em obrigações desta mesma natureza 
(Deliberação CVM 249/99, item V). 
 A Reserva de Lucros a Realizar só existe se o valor dos dividendos for 
superior ao valor do Lucro Líquido Realizado. 
 
 g) Reserva Especial: Esta reserva permite que a administração proponha à 
Assembleia Geral a retenção de parte ou de todo dividendo em função de 
problemas financeiros (O artigo 202 – parágrafos 4º e 5º – da Lei 6404/76). 
 
 
 
21 
 
 Limite das Reservas de Lucros 
 
 As reservas de lucros não podem ultrapassar o valor do capital social 
(integralizado), exceto as reservas de contingências, incentivos fiscais, lucros a 
realizar, conforme artigo 199 da Lei 6404/76. Em outras palavras, a soma da 
Reserva Legal, da Reserva Estatutária e da Reserva de Retenção não pode 
ultrapassar o capital social integralizado. 
 
 Uso das reservas de lucros na compensação de prejuízos 
segundo o artigo 189, parágrafo único, da Lei 6404/76, o prejuízo do exercício 
será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de 
lucros e pela reserva legal, nesta ordem, sendo a reserva legal a última reserva 
de lucros a ser utilizada para a absorção de prejuízos. Após isto, opcionalmente, 
os prejuízos podem ser compensados com reservas de capital. 
 
 Dividendos 
 Dividendo é o rendimento proporcionado pela ação possuída pelo 
proprietário da empresa. Representam a destinação do lucro líquido do exercício 
para o acionista ou quotista da empresa. Os Dividendos são regulados pelos 
artigos 202 a 204 da Lei 6404/76. Conforme estabelecido pelo artigo 202, quando 
o estatuto for omisso, o dividendo obrigatório deverá ser calculado à alíquota de 
50% do lucro líquido ajustado. Ainda, se o estatuto for omisso e for convocada 
Assembleia Geral para definir o percentual do dividendo, o dividendo obrigatório 
não poderá ser inferior a 25% do lucro líquido ajustado conforme a lei. 
 O Estatuto social da sociedade ou o contrato social de sociedades por 
quotas é soberano na definição dos dividendos obrigatórios. Na sua constituição, 
a empresa pode definirlivremente os dividendos obrigatórios que podem ser 
variáveis ou fixos. 
 
 O dividendo não será obrigatório no exercício em que a administração 
comprovar que não tem situação financeira compatível com o pagamento do 
dividendo, sendo constituída Reserva Especial de Lucros no valor do dividendo. 
 
 
 
22 
 
 Após todas as retenções de reservas de lucros e apropriação dos 
dividendos obrigatórios calculados, o saldo da conta de lucros acumulados deverá 
ser distribuído como dividendos ou destinado a aumento de capital. 
 
Demonstração das mutações do patrimônio líquido – DMPL 
 
Pela legislação societária, a DMPL é uma demonstração facultativa que as 
empresas podem elaborar e publicar em substituição à Demonstração de Lucros 
e Prejuízos Acumulados – DLPA, já que esta está incluída na DMPL. Porém, de 
acordo com as normas brasileiras de contabilidade, conforme CPC 26 – 
Apresentação das Demonstrações Contábeis, a DMPL é obrigatória. 
 
Essa demonstração tem por objetivo facilitar a análise das alterações 
ocorridas no patrimônio líquido no decorrer do exercício social da empresa, 
mostrando as causas de sua evolução ou involução. Ainda, a DMPL facilita a 
elaboração da Demonstração de Fluxo de Caixa – DFC, já que ela apresenta as 
alterações ocorridas no patrimônio líquido no exercício social da empresa. 
 
As principais alterações nos componentes do patrimônio líquido são: 
Aumento do capital por subscrição; Aumento do capital por incorporação de 
reservas de capital e/ou de lucros; Redução de capital por prejuízos acumulados 
não compensados por lucros ou reservas; Ajustes de exercícios anteriores; 
Transferência do lucro ou prejuízo do exercício; Reversões de reservas de lucros; 
Destinação do lucro líquido do exercício; Apropriação dos dividendos a acionistas; 
Compra ou venda das próprias ações mantidas em tesouraria; Alterações na 
conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial. 
 
 Estrutura da DMPL – principais mutações: 
 
Saldo no início do período 
(±) Ajustes de Exercícios anteriores 
(±) Transferências de reservas 
(+) Aumento de Capital 
(+) Vendas de ações em Tesouraria 
(–) Aquisições de ações em Tesouraria 
 
 
23 
 
(+) Aumentos nas Reservas de Capital 
( ) Reversões de Reservas de Lucros 
 Reserva de contingências 
 Reserva de Lucros a Realizar 
(=) Saldo à Disposição da Assembleia Geral 
(–) Destinações 
 Reserva Legal 
 Reserva Estatutária 
 Reserva para Contingências 
 Reserva de Lucros a Realizar 
 Reserva de Incentivos Fiscais 
 Reserva para Retenção de Lucros 
 Dividendos propostos 
(=) Saldo Final do Período 
 Movimentações que aumentam o patrimônio líquido: Lucro líquido do 
exercício; Aumento de capital com subscrição e integralização de novas ações; 
Vendas de ações em tesouraria; Ágio cobrado na subscrição de novas ações; 
Ajuste credor de avaliação patrimonial. 
Movimentações que diminuem o patrimônio líquido: Prejuízo líquido do 
exercício; Aquisição de ações da própria sociedade (ações em tesouraria); 
Dividendos propostos; Ajuste devedor de avaliação patrimonial. 
 Movimentações que não afetam o patrimônio líquido: Aumento de capital 
por incorporação de reservas e lucros; Constituição ou reversão de reservas de 
lucros; Compensação de prejuízos acumulados com reservas. 
 
 Demonstração de fluxo de caixa – DFC 
 
A Demonstração de Fluxo de Caixa – DFC – está normatizada no 
pronunciamento técnico CPC 03 (R2), cujos principais pontos seguem abaixo: 
 
Definições: 
 Caixa - numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis. 
 Equivalente de Caixa – aplicações financeiras de curto prazo, de alta 
liquidez, que são prontamente conversíveis em numerário. 
 
 
24 
 
O caixa e o equivalente de caixa são mantidas com a finalidade de atender 
a compromissos de caixa de curto prazo. Um investimento financeiro só se 
qualifica como equivalente de caixa quando tem um vencimento de curto 
prazo, não maior que três meses, a contar da data da aquisição. 
Atividades: 
A demonstração de fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa 
classificados por atividades: operacionais, de investimento e de financiamento. 
 
 Atividades operacionais: são fluxos de caixa advindos das principais 
atividades geradoras de receita da empresa. 
 Atividade de investimentos: são fluxos de caixa que representam 
dispêndios feitos pela empresa com finalidade de gerar lucros e fluxos 
de caixa no futuro. 
 Atividade de financiamento: Registra os recursos advindos dos 
fornecedores de capital financeiro às empresas, isto é, os recursos do 
capital obtido de terceiros e os recursos obtidos do capital próprios. 
 
Métodos: 
A empresa deve apresentar os fluxos de caixa das atividades operacionais 
usando, alternativamente: 
 Método Direto: divulga os recebimentos e os pagamentos operacionais. 
 Método Indireto: parte do lucro líquido, ajustando-o pelos efeitos de 
despesas/receitas que não envolvem caixa, e reconhecendo a variação 
das contas operacionais. 
 
Juros e Dividendos 
Os juros e dividendos pagos e recebidos devem ser apresentados 
separadamente e classificados de maneira consistentes nas atividades 
operacionais, de investimento ou de financiamento (CPC 03, nos itens 33 a 34ª). 
 
Imposto de Renda e contribuição social sobre o lucro líquido 
O item 35 do CPC 03 é bastante claro no que se refere ao IR e à CSL: 
“Os fluxos de caixa referentes ao imposto de renda (IR) e contribuição social sobre o lucro 
líquido (CSLL) devem ser divulgados separadamente e devem ser classificados como fluxos de 
 
 
25 
 
caixa das atividades operacionais, a menos que possam ser identificados especificamente como 
atividades de financiamento e de investimento. ” 
 
Transações que não envolvem caixa ou equivalente de caixa 
Devem ser excluídas da DFC, por terem seus valores compensados, e divulgadas 
em notas explicativas. 
 
Estatística 
 
A estatística é definida como um conjunto de métodos e processos que 
auxiliam no entendimento de dados coletados e que podem variar de acordo com 
o local de coleta. 
Podemos usar o dimensionamento diâmetro das hastes do amortecedor de 
um automóvel é feito por meio de cálculos matemáticos utilizando um estudo físico 
chamado de resistência de materiais, porém mesmo esse amortecedor sendo feito 
com cálculos extremamente precisos a vida útil dele é estima utilizando os 
princípios da estatística. 
 A estatística é a ciência que analisa e interpreta dados experimentais. 
 
Na estatística usamos dois conceitos: 
 
 População: É o conjunto formado por todos os elementos que tem em 
comum uma característica a qual estamos estudando. Geralmente a 
população é formada por muitas pessoas. Ex.: Uma pesquisa sobre o 
aprendizado de língua estrangeira em jovens de 12 a 18 anos. 
 Amostra: É um subconjunto da população usado para obter informação 
acerca do todo. Ex.: Uma pesquisa sobre a expectativa de pessoas de 
uma certa região do planeta. 
 
Tanto os elementos da população quanto o da amostra tem valores que 
auxiliam na divisão na hora da coleta dos dados. Esses valores geralmente são 
variáveis. 
 
Dentre essas variáveis temos: 
 
 
26 
 
 
 Variáveis qualitativas: Essa variável apresenta atributos com valor. Ex.: 
Cor do cabelo, time de futebol, etc. 
 
 Variáveis quantitativas: Essa variável apresenta valores numéricos. Ex.: 
Peso, idade, etc. 
 
Essas variáveis podem ser divididas como: 
 
 Discretas: Onde os resultados são pré-estabelecidos, sem a 
possibilidade de serem coletados valores intermediários. Ex.: Filhos de um casal, 
quantidade de pessoas em uma festa, etc. 
 
 Contínuas: São dados que teoricamente apresentam qualquer valor 
dentro de uma faixa premeditada. Esta variável está diretamente com medições. 
Ex.: Índice de inflação em um período, altura de um grupo de alunos, etc. 
 A diferença entre as duas variáveis (discretae continua) é pequena, em 
função da quantidade de elementos envolvidos e precisão dos valores 
apresentados quando colhidos. 
 
Existem dois campos na estatística que são diferenciados pelos conceitos 
de população e amostra, esses campos são: 
 
 Estatística descritiva: Essa parte da estatística cuida da parte de coleta, 
organização, realização do resumo e apresentação dos dados 
coletados. Esse conjunto é finito e tem elementos com valores pré-
definidos. Assim sendo uma amostra. 
 
 Estatística indutiva: Essa parte da estatística cuida da parte de inferir 
conclusões e respaldar decisões coerentes sobre uma população 
estudada. Esses dados geralmente são respaldos de dados obtidos 
pela estatística descritiva de uma amostra. 
 
 
 
27 
 
 Um bom exemplo para explicar a estatística é a da expectativa de vida de 
uma certa região do globo, vamos usar os brasileiros como exemplo, 
primeiramente vamos coletar os dados da população, todos os brasileiros vivos. 
 
Após essa coleta vamos ter os valores que representam a quantidade de 
elementos da população, valores da variável, idade de morte, que são prováveis, 
mas não são reais. Após isso deve-se separar os dados por: sexo, classe social, 
região geográfica, etc. Também deve ser coletado dados de pessoas que já estão 
mortas, dados como: idade que morreu, se foi morte natural ou não, etc. 
 
Essa pesquisa é feita através da estatística descritiva, e seus resultados 
são estendidos para toda a população através da estatística indutiva. 
Depois de coletar todos os dados, realizar a separação em pequenos 
grupos e analisarmos eles podem determinar uma expectativa de vida de todos 
os brasileiros com algumas exceções. 
A expectativa de vida vale para a população como um todo, sendo assim, 
não podemos aplicar ela para apenas um indivíduo específico. 
 
A previsão é um valor estipulado, isso significa que está sujeito a erro, a 
previsão tem um faixa de incerteza que é determinada de acordo com o resultado 
esperado. O valor real depende muito das características da população e da 
amostra estudada. 
 
Na estatística, quando falamos de um resultado de uma pesquisa obtida 
para uma certa população, sempre usamos o termo “valor provável” pois esse 
valor pode sofrer uma variação em relação a realidade, ou seja, ele nunca vai ser 
um número exato. Esse estudo nos remete ao campo matemático que estuda e 
explica as probabilidades. 
 
Coleta e representação analítica de dados 
 
A estatística descritiva é destinada totalmente a descrição de um conjunto 
de dados coletados, assim como o próprio nome dela já indica. Para conseguir 
descrever um conjunto de informações, devemos ter um número finito de 
 
 
28 
 
elementos e em uma pequena quantidade onde podemos identificar facilmente 
sobre o que o conjunto se refere, os valores devem ser reais e não provável. 
Podemos dizer que a estatística descritiva é aplicável somente as amostras e não 
podemos aplicar ela as populações, porem muitas vezes o número de dados 
coletados em uma amostra pode chegar em centenas ou em até milhares e isso 
acaba dando muito trabalho no processo estatístico. 
 
Para auxiliar e facilitar o trabalho de descrição das amostras temos que 
seguir alguns passos muito importantes: 
 
 Coleta: o primeiro passo é a coleta pura e simples dos dados, essa é a 
etapa mais simples, mas pode ser muito trabalhosa gerando uma 
extensa relação de dados sem tipo de ordem pré-estabelecida que pode 
ou não ficar obvia na ordem da coleta. 
 
 Apresentação: o segundo passo é organizar e representar esses dados, 
após a coleta dos dados devemos organizá-los e apresentá-los de uma 
maneira de fácil compreensão. A apresentação é geralmente feita 
através de um modulo analítico por meio de quadros, tabelas e gráficos. 
Um conceito que auxilia no entendimento dos dados é o da frequência 
simples (Fi). A frequência simples é o número de vezes que um mesmo elemento 
aparece na amostra. Ex.: Em uma sala foram coletados o número de irmãos de 
cada um dos alunos presente. Após a coleta foi elaborada a tabela abaixo: 
 
Tabela de dados brutos 
Número de irmãos que cada aluno da 
sala possui 
1 2 1 2 1 
5 3 2 4 3 
0 1 1 0 4 
2 4 2 5 1 
1 0 1 2 6 
3 2 2 4 1 
2 1 0 1 3 
0 3 3 4 5 
2 6 0 1 6 
1 0 1 3 0 
Tabela de frequências 
Número de 
irmãos 
Frequência 
simples 
xi fi 
0 8 
1 14 
2 10 
3 7 
4 5 
5 3 
6 3 
ft 50 
 
 
29 
 
 Tabela 4: Fonte Própria Tabela 5: Fonte Própria 
Podemos observar nas tabelas que coletamos um total de 50 dados 
totalmente bagunçados (tabela 1) e depois de separarmos esses dados já 
conseguimos ter uma melhor visualização dos dados (tabela 2). Na tabela 2 temos 
um novo elemento o ft, que significa frequência total. O ft é a soma de todos os 
dados coletados. 
Também podemos usar como exemplo o salário de um grupo de pessoas 
 Fonte Própria Fonte Própria 
 
Nenhum dos dados coletados são iguais, mas podemos fazer uma junção 
de valores e estabelecer uma faixa de valores onde podemos encaixar os valores 
coletados em pequenos grupos. 
 
Na tabela acima podemos observar que foram coletadas 50 informações e 
dessas 50 conseguimos reduzis para 10. Sendo assim conseguimos facilitar a 
visualização dos dados e entendimento. 
 
Medidas de posição 
 
Após a compreensão do sistema de agrupamento de dados e suas 
representações devemos entender mais sobre as medidas estatísticas, essas 
 TABELA DE DADOS BRUTOS TABELA DE FREQUÊNCIAS 
SALÁRIO DE CADA ALUNO DA SALA Salários dos alunos da sala 
Frequência 
simples 
R$ 901 R$ 1.196 R$ 1.201 R$ 1.000 R$ 1.100 li |--- Ls fi 
R$ 1.200 R$ 1.029 R$ 1.380 R$ 914 R$ 1.235 900 |--- 1000 6 
R$ 1.436 R$ 934 R$ 1.297 R$ 1.136 R$ 1.095 1000 |--- 1100 11 
R$ 1.145 R$ 1.189 R$ 1.020 R$ 1.350 R$ 1.247 1100 |--- 1200 15 
R$ 1.037 R$ 1.320 R$ 1.189 R$ 1.098 R$ 1.479 1200 |--- 1300 11 
R$ 1.156 R$ 1.167 R$ 957 R$ 1.178 R$ 988 1300 |--- 1400 4 
R$ 1.310 R$ 1.048 R$ 1.215 R$ 1.070 R$ 1.250 1400 |--- 1500 2 
R$ 1.052 R$ 1.172 R$ 1.080 R$ 1.134 R$ 1.096 1500 |-- 1600 1 
R$ 1.183 R$ 1.580 R$ 1.264 R$ 990 R$ 1.115 Frequência total (ft) 50 
R$ 1.275 R$ 1.143 R$ 1.280 R$ 1.120 R$ 1.286 
 
 
 
30 
 
medidas são utilizadas para nos dar uma imagem mais sintetizada do 
comportamento da amostra nos permitindo ter uma conclusão sobre o resultado 
utilizando poucas informações. 
 
As medidas estatísticas são divididas basicamente em dois grupos: 
medidas de tendência central e medida de dispersão. 
Medidas de tendência central: também conhecida como medida de 
posição, onde são informados a magnitude da amostra, o que nos dá uma visão 
maior dos dados coletados e sem muitos detalhes sobre as características 
individuais de cada entrevistado. 
 
Para realizarmos os cálculos das medidas de tendência central devemos 
saber as três principais medidas que são: 
 
Média: É a medida mais usada na estatística pois ela é a mais simples de 
ser utilizada e compreendida por qualquer um, dentro dela existe mais dois tipos: 
 
 Média simples: essa média é utilizada quando cada valor colhido 
aparece apenas uma vez na amostra coletada; 
 Média ponderada: essa média é utilizada quando os valores aparecem 
mais de uma vez na mesma coleta. 
 
A média mais utilizada na estatística é a média aritmética que é 
basicamente a soma dos valores dos elementos dividida pelo total de elementos 
coletados. 
Essa formula é utilizada para dados agrupados: 
 
 
 
Onde temos: 
 é a média aritmética 
 x1, x2, etc. os diversos valores 
 
 
31 
 
 N a quantidade total de elementos da amostra. 
 
Essa formula é utilizada para dados não agrupados: 
 
 
 
Moda: É o conceito mais simples das medidas estatísticas, a moda se 
refere ao valor que mais vezes se repete em um conjunto de dados coletados, ou 
seja, o número que tem a maior frequência. 
 
Ele não tem nenhumavariante pois serve para dados agrupados ou não, 
ele não necessita de agrupamento dos dados pois ele decorre da observação. 
 
Ex.: A média de irmão de três grupo de pessoas: 
 Grupo A:{0,1,2,3,4,5,5,5,6} 
 A moda é: MO: 5 
 Grupo B:{0,0,0,1,3,3,3,4,5} 
 
A moda é: MO: 0 e MO: 3. Nesse conjunto temos duas modas e podemos 
classificar o conjunto como amostra multimodal 
 
 Grupo C:{0,1,2,3,5,6,7} 
 
A moda é: MO: Ø. Nesse conjunto não temos nenhum valor que se repita 
então devemos classifica-lo como amostra sem moda ou amostra modal. 
 
Mediana: é o valor que está no meio dos dados coletados. A mediana divide 
exatamente o conjunto em duas partes iguais. Porém temos duas situações: 
 
 Caso seja um número ímpar: O valor da mediana será o valor que está 
exatamente no meio, chamado de elemento mediano. 
 
Ex.: Grupo A = {2,8; 3,9; 4,2; 5,0; 6,2; 6,4; 7,1; 8,7; 9,1} 
 
 
 
32 
 
A mediana é: ME:6,2 
 
 Caso seja um número par: a mediana será a média aritmética simples 
dos dois valores que se encontram no meio, chamado de elemento 
teórico intermediário. 
 
Ex.: Grupo B ={4,9; 6,3; 6,5; 8,0; 8,4; 9,2} 
 
A mediana é: 
 
 
Medidas de dispersão: Também conhecida como medidas de variabilidade, 
as medidas de dispersão completam a informação contida nas medidas de 
posição, revelando o afastamento ou desvio dos elementos do valor central. 
Quanto menor for a dispersão de uma amostra maior será a qualidade da 
informação contida na medida de posição, ou em outras palavras, menor a 
margem de erro que será assumido considerando a medida de posição como 
representante de toda a amostra. 
 
Existem dois tipos de medidas de dispersão: 
 
 Medidas de dispersão absolutas: as medidas de dispersão absolutas 
levam em conta a dispersão; 
 
 Medidas de dispersão relativas: as medidas de dispersão relativas 
levam em conta simultaneamente uma medida de posição e a medida 
de dispersão correspondente. São úteis para efetuarmos comparações 
entre amostras. 
Probabilidade 
 
 A probabilidade é um indício que nos permite presumir a verdade ou 
possibilidade de um fato ser verdadeiro, isto é, com a observação de alguns dados 
 
 
33 
 
podemos ver qual a probabilidade de um evento ser real ou não. Temos três 
definições de probabilidade: 
 
 Experimento amostral: São eventos que acontecem com certa 
frequência com as mesmas condições porem não tem resultados iguais. 
Ex.: Se você jogar um dado duas vezes da mesma maneira eles não 
nada pode garantir que você vai obter o mesmo resultado nas duas 
vezes. 
 
 Espaço amostral: também conhecido como conjunto universo ou 
espaço das probabilidades, é o conjunto formado por todos os 
resultados possíveis de um experimento. Ex.: Usando um espaço 
amostral de um dado a probabilidade de cair um número de 1 a 6 é de 
6 em 6. S:{1,2,3,4,5,6}. 
 
 Eventos: O evento é um determinado subconjunto formado por um ou 
mais elementos do espaço amostral. Ex.: Se jogarmos um dado as 
chances de cair um número primo são de 4 em 6. S:{1,2,3,5}. 
 
 
 
34 
 
Metodologia do Trabalho Acadêmico 
 
A observação e descrição estão sendo esquecidas cada vez mais no nosso 
dia a dia, elas estão caindo em desuso pois estamos cada vez com mais pressa 
e estamos sendo obrigados a adquirir conhecimento cada vez mais rápido e de 
várias maneiras fáceis e assim vamos deixando de observar os pequenos 
detalhes das coisas. Isso vem acontecendo cada vez mais com tudo que está a 
nossa volta, desde atividades muito bem elaboradas que necessitam que quem 
está a realizando tenha atenção até as atividades cotidianas que não precisamos 
dar tanta atenção. 
 
Isso vem acontecendo cada vez mais em vários tipos de atividades como 
administrar por exemplo, mesmo as pessoas adquirindo muito conhecimento elas 
estão cada vez mais fazendo suas atividades em modo automático. Um processo 
administrativo pode ter muitos objetivos e muitas formas de ser executado, mas 
isso só pode ser observado se o administrador olhar com calma e clareza, o que 
não está acontecendo nos dias de hoje. 
 
As pessoas hoje em dia não pensam muito no que estão fazendo, 
geralmente uma atividade simples como ir em um supermercado, uma loja de 
roupas e até mesmo ler um livro. Dificilmente quando vamos um uma loja 
pensamos em cada detalhe do que estamos fazendo, nós apenas ficamos no 
modo automático e fazemos e essa situação fica pior quando fazemos as 
atividades diariamente. 
 
Hoje em dia tudo que está a nossa volta resultam de atividades humanas, 
os produtos que compramos nas lojas, maquinas, equipamentos, serviços e 
softwares, sendo assim, todos devem ser entendidos para que podemos melhorar 
o seu desempenho diariamente. Devemos entender tudo que está a nossa volta 
para podemos ensinar para outras pessoas como utilizar essas ferramentas. Em 
tudo que fazemos tem uma metodologia e um processo que devem ser entendidos 
e respeitados. 
 
 
 
35 
 
O método em um sentido amplo significa uma maneira de fazer as coisas 
que cada um tem como por exemplo fazer café: cada um tem uma maneira de 
fazer, pode ser feito em uma máquina com capsulas, em uma cafeteira, em um 
bule, etc. No fim vamos ter um resultado semelhante para todos que fizeram 
porem tem métodos diferentes de fazer. 
 
O conhecimento de uma pessoa significa que ela tem noção de algumas 
coisas que está sendo questionada, podemos adquirir conhecimento durante a 
vida com a vivência e em alguns casos com a curiosidade em certas coisas onde 
vamos aprendendo muitas coisas importantes para as nossas vidas. 
 
O conhecimento é uma preocupação muito antiga, os povos mais primitivos 
se preocupavam em conhecer vários tipos de ferramentas e técnicas para passar 
para as próximas gerações. Uma civilização que se preocupava muito com o 
conhecimento era os egípcios, durante décadas eles adquiriram muito 
conhecimento sobre trigonometria por exemplo e podemos observar isso pelas 
construções e escrituras encontradas. 
 
O conhecimento pode ser obtido por várias formas dentre elas temos: 
 
 Leitura: a principal fonte de conhecimento é adquirida lendo artigos, 
livros, notícias, revistas, etc. 
 
 Convivências: convivendo com pessoas mais velhas que já obtém um 
certo conhecimento, se desafiando a descobrir coisas novas, tradições 
familiares, etc. 
 
 Contato: através de conversa com pessoas de lugares diferentes, 
pessoas de diferentes nacionalidades, etc. 
 
Segundo Martins e Theóphilo, existem quatro tipos de conhecimentos. Nós 
utilizamos todos eles. O tipo que usamos depende da situação que estamos: 
 
 
 
36 
 
 Filosófico: tem como origem a capacidade de reflexão do homem como 
instrumento exclusivo, ele emprega a lógica e tem como objetivo a 
ampliação da compreensão da realidade as principais características 
são: 
 
Tabela 6: Fonte: Lakatos; Marconi (2007, p. 78-9) 
 Teológico: tem como base a fé humana, o conhecimento religioso vem 
com as revelações de vários mistérios do oculto através de 
manifestação divina. As principais características das pessoas que 
adquirem o conhecimento teológico são: 
 Fonte: Lakatos; Marconi (2007, p. 79) 
 
Características Formas de representação 
Valorativo 
O ponto de partida são hipóteses que não podem ser submetidas à 
observação. O conhecimento emerge da experiência e não da 
experimentação. 
Não verificável 
Os enunciados das hipóteses filosóficas não podem ser 
confirmados nem refutados, mas são logicamente correlacionados. 
Sistemático 
Suas hipóteses e enunciados visam à representação coerente da 
realidade estudada, na tentativa de apreendê-la integralmente. 
Infalível e exato 
Seus postulados e hipóteses não são submetidos ao teste da 
experimentação. Há um esforço da razão pura, com a finalidade de 
questionar os problemas humanos e discernir entre o certo e o 
errado. A Filosofia emprega o método racional,em que prevalece a 
coerência lógica. 
Características Formas de representação 
Valorativo Apoia-se em doutrinas que contêm proposições sagradas. 
Inspiracional Revelado pelo sobrenatural. 
Infalível e exato 
Contém verdades reveladas pelo sobrenatural que são 
indiscutíveis, dogmáticas. 
Sistemático 
Analisa a origem, o significado, a finalidade e o destino como 
obras de um criador divino. 
Não verificável 
As pessoas têm uma atitude de fé perante um conhecimento 
revelado. A adesão delas é um ato de fé. As evidências não são 
postas em dúvida. 
 
 
37 
 
 Vulgar: esse tipo de conhecimento vem do conhecimento popular, 
também chamado de senso comum ou de bom senso, são 
conhecimentos que provem do cotidiano através de experiências 
vivenciadas ou por observação de fenômenos do dia a dia. As principais 
características são: 
 Fonte: Lakatos; Marconi (2007, p. 77) 
 
 Científico: esse tipo de conhecimento vem de investigação metódica e 
sistemática da realidade, é utilizado o intelecto para encontrar as 
respostas que surgem conforme o homem se desenvolve. As principais 
características desse método são: 
Características Formas de representação 
Valorativo e sensitivo Baseado em crenças, valores, emoções, hábitos. 
Reflexivo, não conclusivo 
Não pode ser tomado como verdadeiro nem representa 
formulações gerais. 
Assistemático 
Visa à repetição de experiências, mas não à 
sistematização de ideias no que concerne a validá-las. 
Verificável e qualitativo 
Limita-se aos acontecimentos do cotidiano, ao que se 
percebe no dia a dia, codificando objetos como grandes 
ou pequenos, doces ou azedos, pesados ou leves, novos 
ou velhos, belos ou feios. 
Falível e inexato 
Conforma-se com a aparência e com o que se ouviu dizer 
a respeito do objeto; não permite formular hipóteses. 
Superficial 
Conforma-se com a aparência, com aquilo que se pode 
comprovar simplesmente estando junto das coisas 
(“porque vi”, “porque senti”, “porque disseram”, “porque 
todo mundo diz”). 
Características Formas de representação 
Real Lida com fatos concretos, com ocorrências. 
Contingente 
Proposições ou hipóteses são validadas ou falseadas pela 
experiência, e não simplesmente pela razão. 
Sistemático 
Segue uma ordem precedida por ideias concebidas em 
teorias. 
Verificável 
Procura, a partir de uma situação-problema, dúvida, trabalhar 
com hipóteses que podem ser conclusas como verdadeiras ou 
falsas. 
 
 
38 
 
 Fonte: Lakatos; Marconi (2007, p. 77) 
A metodologia é estabelecida como linguagem de pesquisa cientifica, ela é 
voltada principalmente para trabalhos acadêmicos e sua finalidade é tornar o texto 
mais atrativo e o assunto mais acessível para todas as pessoas. 
 
 No Brasil temos uma associação que ditam algumas regras para a 
realização de trabalhos acadêmicos, essa associação é chamada de ABNT 
(Associação Brasileira de Normas Técnicas). 
 
Essas normas fazem com que todos os trabalhos tenham a mesma estrutura, 
assim, mantendo um padrão para todos sem fazer que ninguém se beneficie ou 
seja prejudicado. Essas normas são atualizadas com frequência pois existem 
algumas que acabam entrando em desuso com o passar do tempo e a evolução 
da tecnologia. 
 
 Antes de aplicarmos as normas pré-estabelecidas pela ABNT devemos 
fazer algumas perguntas e só depois podemos aplica-las. Alguns exemplos de 
perguntas são: 
 O que é um resumo? Qual a diferença entre resumo e resenha? 
 O que é um fichamento? Qual o seu formato? Qual a sua finalidade? 
 Qual a finalidade de um sumário? Qual a diferença de sumário e índice? 
 Qual a importância de citar as fontes de um texto? 
 Qual é o critério da divisão de texto em partes pré-texto e pós-texto? 
 Qual a diferença entre apêndice e anexo? 
 Quais informações devo colocar em uma introdução? 
 Quais informações devo colocar em uma conclusão? 
 Como é feita uma citação? 
 
Falível 
Ciência como produto inacabado, não definitivo, absoluto ou 
final. 
Aproximadamente exato Aceita reformulações interpretativas e teóricas. 
 
 
39 
 
Quando vamos citar um autor devemos colocar todas as informações 
possíveis sobre o livro e autor pois só assim quem lê pode consultar o autor e se 
aprofundar um pouco mais sobre o assunto. 
 
 Para fazer um resumo devemos nos atentar a alguns pontos: 
 Introdução clara ao assunto; 
 Objetivo e hipótese; 
 Fundamentos teóricos; 
 Material e métodos; 
 Resultados; 
 Conclusão. 
 
Existem vários tipos de fichamentos dentre eles temos: 
 
Ficha 01 
Medeiros, João Bosco 
Redação científica: a prática de fichamentos. Resumos, resenhas / João Bosco Medeiros. - 
9. ed. - São Paulo: Atlas, 2007. 
Bibliografia. 
ISBN 978-85-224-4814-2 
1. Redação científica I. Título 
91-1673 CDD-808.0665 
Adaptado de: Medeiros (2009, p. 114). 
Ficha 02 
Fenomenologia; filosofia da natureza 
MERLEAU-PONTY, Maurice. Natureza: notas: Cursos no College de France. São Paulo: 
Martins Fontes, 2000. (Tópicos) 
Adaptado de: Medeiros (2009, p. 115). 
Ficha 03 
A fenomenologia da percepção 
MERLEAU-PONTY, Maurice. A fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 
1999. 
Adaptado de: Medeiros (2009, p. 115). 
 
 
40 
 
 
É muito importante adicionar nos trabalhos algumas coisas que enriquecem 
e dão mais credibilidade para o que está sendo apresentado. Como por exemplo: 
 Tabelas; 
 Gráficos que podem ser de vários tipos tais como: 
o Barras verticais 
o Barras horizontais 
o Setores 
 Mapas; 
 Fluxogramas; 
 Desenhos. 
 
As regras gerais estabelecem que para a apresentação de trabalhos 
acadêmicos a formatação deve seguir alguns critérios: 
 Espaçamento de 1,5 cm; 
 Notas de rodapé; 
 Indicativos de seção; 
 Títulos sem indicativo numérico; 
 Elementos sem títulos; 
 Paginação (páginas pré-textuais são contadas normalmente); 
 A primeira folha da parte textual deve ser numerada no canto superior 
direito; 
 Quando for utilizado siglas deve ser colocado o significado dela entre 
parênteses; 
 Tabelas e imagens deve ficar próximas dos textos que estão se 
referindo. 
 
 
41 
 
Apropriação dos custos indiretos de fabricação – departamentalização. 
Custos indiretos a serem apropriados: 
 
Custos R$ Critérios 
Salários 56.970,00 
Atribuídos aos departamentos conforme 
folha de pagamento 
Energia Elétrica 14.500,00 
Distribuídos aos departamentos produtivos 
proporcionalmente ao tempo de uso das 
máquinas 
Material de manutenção 5.000,00 
Apropriado diretamente ao departamento de 
manutenção 
Aluguel da Fábrica 30.000,00 
Apropriado diretamente ao departamento de 
Administração da Fábrica 
Utilidades (CGF) 2.000,00 
Apropriado diretamente ao departamento de 
Administração da Fábrica 
Seguro das máquinas 3.500,00 
Distribuídos aos departamentos produtivos 
proporcionalmente ao tempo de uso das 
máquinas 
Depreciação das 
máquinas 
10.000,00 
Distribuídos aos departamentos produtivos 
proporcionalmente ao tempo de uso das 
máquinas 
Total 121.970,00 
Tabela 7: Manual APS 
 
Critérios para apropriação dos custos dos departamentos auxiliares para os 
departamentos produtivos: 
 
Custos Critérios 
Administração da 
fábrica 
Distribuído aos outros departamentos proporcionalmente ao 
número de funcionários. 
Manutenção 
Distribuído aos departamentos produtivos proporcionalmente 
ao tempo de uso de máquinas. 
Almoxarifado 
Distribuído aos departamentos produtivos proporcionalmente 
ao número de requisições. 
Tabela 8: Manual APS 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
Mapa de Apuração dos CIFs. 
Tabela 9: Manual APS 
 
Apuração do Custo dos Produtos Acabados 
JANEIRO 
Torneira 
Normal 
Torneira 
Especial 
Total 
Matéria-Prima 79.194,19 39.597,10 118.791,29 
Mão-de-Obra Direta 43.020,00 21.510,00 64.530,00 
Total dos Custos Diretos 122.214,19 61.107,10 183.321,29 
Fundição 42.528,75 14.176,25 56.705,00 
Cromação 31.902,50 31.902,50Montagem 25.021,88 8.340,62 33.362,50 
Total CIF 67.550,63 54.419,37 121.970,00 
Custo Total 189.764,82 115.526,47 305.291,29 
Quantidade Produzida 9.000 3.000 
Custo Unitário 21,085 38,5088 
Tabela 10: Manual APS 
 
CIF FUNDIÇÃO CROMAÇÃO MONTAGEM 
ALMOXARIF
ADO 
MANUTENÇÃO 
ADM.FÁBRI
CA 
TOTAL 
Salários 14.670,00 4.900,00 8.100,00 4.900,00 11.400,00 13.000,00 56.970,00 
Energia Elétrica 5.800,00 5.075,00 3.625,00 14.500,00 
Mat.Manutenção 5.000,00 5.000,00 
Aluguel 30.000,00 30.000,00 
Utilidades 2.000,00 2.000,00 
Seg.Máquinas 1.400,00 1.225,00 875 3.500,00 
Deprec.Máquinas 4.000,00 3.500,00 2.500,00 10.000,00 
Total 25.870,00 14.700,00 15.100,00 4.900,00 16.400,00 45.000,00 121.970,00 
Adm.Fábrica 16.875,00 6.750,00 10.125,00 4.500,00 6.750,00 -45.000,00 - 
Soma 42.745,00 21.450,00 25.225,00 9.400,00 23.150,00 - 121.970,00 
Manutenção 9.260,00 8.102,50 5.787,50 -23.150,00 - 
Soma 52.005,00 29.552,50 31.012,50 9.400,00 - 121.970,00 
Almoxarifado 4.700,00 2.350,00 2.350,00 -9.400,00 - - - 
Total 56.705,00 31.902,50 33.362,50 - - - 121.970,00 
 
 
43 
 
FEVEREIRO 
Torneira 
Normal 
Torneira 
Especial 
Total 
Matéria-Prima 105.840,00 52.920,00 158.760,00 
Mão-de-Obra Direta 43.020,00 21.510,00 64.530,00 
Total dos Custos Diretos 148.860,00 74.430,00 223.290,00 
Fundição 42.528,75 14.176,25 56.705,00 
Cromação 31.902,50 31.902,50 
Montagem 25.021,88 8.340,62 33.362,50 
Total CIF 67.550,63 54.419,37 121.970,00 
Custo Total 216.410,63 128.849,37 345.260,00 
Quantidade Produzida 2.000 4.000 
Custo Unitário 18,03 32,21 
 
Tabela 11: Manual APS 
 
 
Tabela 12: Manual APS 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARÇO 
Torneira 
Normal 
Torneira 
Especial 
Total 
Matéria-Prima 42.397,75 25.438,65 67.836,40 
Mão-de-Obra Direta 43.020,00 21.510,00 64.530,00 
Total dos Custos Diretos 85.417,75 46.948,65 132.366,40 
Fundição 42.528,75 14.176,25 56.705,00 
Cromação 31.902,50 31.902,50 
Montagem 25.021,88 8.340,62 33.362,50 
Total CIF 67.550,63 54.419,37 121.970,00 
Custo Total 152.968,38 101.368,02 254.336,40 
Quantidade Produzida 5.000 3.000 
Custo Unitário 30,59 33,79 
 
 
44 
 
 
 
 
45 
 
 
 
 
46 
 
 
 
 
47 
 
 
 
 
48 
 
 
 
 
49 
 
 
 
 
50 
 
 
 
 
51 
 
 
 
 
52 
 
 
 
 
53 
 
 
 
 
54 
 
 
 
 
 
55 
 
 
 
 
56 
 
 
 
 
57 
 
 
 
 
58 
 
 
 
 
59 
 
 
 
 
60 
 
 
 
 
61 
 
 
 
 
62 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
63 
 
 
 
 
 
64 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
65 
 
 
 
 
66 
 
 
 
 
67 
 
 
 
 
68 
 
 Considerações Finais 
Conclui-se que por meio disciplinas estudadas no decorrer do semestre a 
APS Industria de Torneiras Ltda no período de janeiro de 2017 a março de 2017, 
se comprovou a eficácia dos mesmos na funcionalidade de registros, mensuração 
dos dados e comparações de resultados de desempenho de todos os setores da 
organização. 
O presente trabalho acadêmico utilizou-se de instrumentos 
correlacionados as matérias de Administração Financeira e Estrutura das 
Demonstrações Contábeis estudadas no decorrer do semestre para melhor 
entendimento do desenvolvimento e crescimento da empresa APS Indústria de 
Torneiras Ltda nos meses de janeiro a março de 2017. Este trabalho também se 
utilizou da disciplina Métodos do Trabalho Acadêmico para o seu desenvolvimento 
mais preciso. 
A disciplina fundamental, também estudada durante o semestre corrente 
que deu embasamento ao desenvolvimento deste trabalho foi a Contabilidade de 
Custos, pois auxiliou a formulação do preço de vendas, a análise dos métodos de 
custeio, produzindo informações para diversos níveis gerenciais da empresa. 
 A importância da utilização das ferramentas de cunho contábil na 
formulação e manutenção da dinâmica funcional da empresa é destacada nos 
resultados do desenvolvimento da mesma, beneficiando todos os envolvidos, 
otimizando o funcionamento de todo o ciclo organizacional. 
 Portanto, se torna possível discernir com clareza que a introdução de 
recursos centrados na potencialização do desenvolvimento é imprescindível para 
a progressão e melhoria dos resultados da empresa APS Industria de Torneiras 
Ltda, ampliando fabricação dos produtos e na qualidade dos mesmos. 
 
 
 
69 
 
Referências 
 
Contabilidade de Custos: 
Martins, Eliseu ...... 10ª Ed. 2010. 
 
O que é contabilidade de custos? 
https://www.ibccoaching.com.br/portal/o-que-e-contabilidade-de-custo/ 
 
Contabilidade de custos, o que é? 
http://www.cienciascontabeis.com.br/contabilidade-de-custos/ 
 
BRAGA, Hugo Rocha. Demonstrações Contábeis: Estrutura, Análise e 
Interpretação. 7ª. ed. São Paulo: Atlas, 2012 
 
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 17a. ed., São Paulo: Atlas, 
2015. 
 
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços – Um Enfoque 
Econômico-Financeiro. 11ª ed., São Paulo: Atlas, 2015. 
 
FIPECAFI, Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras. 
Manual de Contabilidade Societária. 2a ed., São Paulo: Atlas, 2013. 
 
SANTOS, José Luiz doa; SCHMIDT, Paulo. Contabilidade Societária. 4a ed., 
São Paulo: Atlas, 2011. 
 
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 03(R2) - Demonstração do 
Fluxo de Caixa. 
 
 
 
70

Outros materiais