Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TÉCNICAS CIRÚRGICAS – 2020/1 AULA 01 – CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA • Tendência das cirurgias atuais ter menor lesões traumáticas e, melhorando, dessa forma, a recuperação do paciente. • Cirurgias antigamente eram de grandes incisões e traumas para o paciente, o que comprometia a sua recuperação • Diminui chances de infecção e a dor do paciente no pós operatório. ○ LAPAROSCOPIA • Cirurgia de abdômen com a utilização de uma câmera • Utiliza-se um gás inerte (por exemplo, oxigênio teria risco de explosão) como o CO2 (gás barato, não comburente e pouco absorvido) para liberar os espaços virtuais que existem entre as vísceras - Esse processo consiste na criação de um pneumoperitôneo • Histórico da cirurgia laparoscópica - Início em 1901 com George Kelling (Alemanha) – usou a primeira vez aparelho com sistema de lentes (lupas) em cães, o que permitia uma ampliação do campo visual e, portanto, menor necessidade de fazer grandes incisões - Nos anos seguintes, desenvolveu o pneumoperitôeno - 1910 – Hans C. Jacobaeus realizou uma toracoscopia em humanos; nessa fase ainda não era possível realizar uma cirurgia de fato, mas era possível visualizar estruturas e fazer um diagnóstico, por exemplo. - 1982 – Kurt Semm realizou a primeira apendicectomia nessa modalidade. - 1986 – Erich Muhe realizou a primeira colecistectomia - 1987 – Mouret, Dubois e Perissat - Consagraram-se como os primeiros detentores das técnicas de laparoscopia • Instrumentos - Fonte de luz: luz fria (LED, luz de xênon). Deve ser uma luz fria, pois do contrario poderia causar lesões às vísceras do paciente. - Insuflador de CO2 (realiza o pmeumoperitôneo, que deve ser feito e mantido uma determinada pressão – 12mmHg no adulto, 8mmHg na criança). Insuflar em pressão elevada dificulta o retorno venoso. - Agulha de Veress – Possibilita o pseuperitôneo sem riscos para o paciente, pois há um mecanismo de retorno: a agulha de Veress perfura e possui um mecanismo retrátil, de modo a não causar danos às estruturas. - Câmera - Monitores (geralmente 2) - Trocarte (composto por duas partes, uma que realiza a perfeturação e a segunda parte uma abertura por onde é passadas as pinças) • A região umbilical é o sitio preferencial para introdução da agulha de Veress, em face das suas características anatômicas - Local de menor espessura da parede abdominal (praticamente pele e peritônio) - Região pouco vascularizada, sendo, portanto, menor o risco de lesões de vasos maiores - Permite resultado estético mais favorável OBS: Outros locais, como hipocôndrio direito e fossa ilíaca esquerda podem ser utilizados principalmente qunado há possibilidade de existirem vísceras aderidas à região mediana do abdome • O paciente deve ficar entubado e ser realizado anestesia geral, para os músculos estar totalmente “relaxados”, sem tônus algum (curarizado) - A primeira introdução é a da câmera (quando realizada a inserção do primeiro trocarte, que é feito às cegas). Uma vez posicionada a câmera, a colocada dos demais trocartes é realizada de maneira guiada. ∟ Para se certificar que a extremidade da agulha esteja na cavidade peritoneal é realizado alguns testes. O mais como é o teste da aspiração, em que se utiliza uma seringa com soro fisiológico conectada a agulha de Veress; uma certa quantidade do líquido é injeto dentro da cavidade e não poderá ser aspirado de volta (caso isso ocorra ou caso o aspirado tenha conteúdo intestinal e sangue, constata-se o mal posicionamento da agulha, que deve ser retirada) ∟ Outros testes possíveis: teste da gota e teste do insuflador. ∟ Como forma de driblar a fase “cega” da cirurgia, pode-se realizar uma laparoscopia aberta, em que realiza-se uma incisão de aproximadamente 1,5cm na região umbilical para a inserção do trocarte de Hasson - Os trocartes, geralmente, são colocados em forma de triângulo. Na base, ficaria a posição das mãos para manuseio da pinça e o ápice seria onde está o campo que se quer operar • Vantagens da técnica - Menor dor no pós-operatorio - Menor tempo de internação - Menor chance de infecção e hérnia • Desvantagens - Maior custo - Necessita de treinamento específico - No entanto, essas desvantagens estão cada vez menores • Uso da técnica - Cirurgia geral e aparelho digestivo: colecistectomia, apendicectomia, hérnia, DRGE, esplenectomia, hepatectomia, cirurgia bariátrica, esofagectomia etc - Ginecologia: laqueadura, retirada de ovário - Cirurgia torácica: retirada de tumores - Urologia: retirada da próstata, rim - Ortopedia - Cirurgia pediátrica - Cirurgia cardiovascular ○ CIRURGIA ROBÓTICA • Robô Da Vinci • Permite ser realizada uma cirurgia sem estar próximo ao paciente (ex: cirurgião de outro país orientando outros cirurgiões à distância) ○ ENDOSCOPIA E COLONOSCOPIA • Além de serem métodos diagnósticos, são métodos que permitem fazer um tratamento do paciente (pode haver intervenção em tumores, lesões etc) ○ NOTES • Natural Orifice Transluminal Endoscopic Surgery • Tentativa de operar o paciente através de orifícios naturais (ex: retirada de vesícula por meio da vagina) • Ainda não é muito utilizado, está mais num campo experimental. TÉCNICAS CIRÚRGICAS – 2020/1 AULA 01 – CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA • Tendência das cirurgias atuais ter menor lesões traumáticas e, melhorando, dessa forma, a recuperação do paciente. • Cirurgias antigamente eram de grandes incisões e traumas para o paciente, o que comprometia a sua recuperação • Diminui chances d e infecção e a dor do paciente no pós operatório. ? LAPAROSCOPIA • Cirurgia de abdômen com a utilização de uma câmera • Utiliza - se um gás inerte (por exemplo, oxigênio te ria risco de explosão) como o CO 2 (gás barato, não comburente e pouco absorvido) para liberar os espaços virtuais que existem entre as vísceras - Esse processo consiste n a criação de um pneumoperitôneo • Histórico da cirurgia laparoscópica - In ício em 1901 com George Kelling (Alemanha) – usou a primeira vez aparelho com sistema de lentes (lupas) em cães , o que permitia uma ampliação do campo visual e, portanto, menor necessidade de fazer grandes incisões - Nos anos seguintes, desenvolveu o pneumoperitôeno - 1910 – Hans C. Jacobaeus realizou uma toracoscopia em humanos ; nessa fase ainda não era possível realizar uma cirurgia de fato, mas era possível visualizar estruturas e fazer um diagnóstico, por exemplo. - 1982 – Kurt Semm real izou a primeira apendicectomia nessa modalidade . - 1986 – Erich Muhe realizou a primeira colecistectomia - 1987 – Mouret, Dubois e Perissat - Consagraram - se como os primeiros detentores das técnicas de laparoscopia • Instrumentos - Fonte de lu z: luz fria (LED, luz de xênon). Deve ser uma luz fria, pois do contrario poderia causar lesões às vísceras do paciente. - Insuflador de CO2 (realiza o pmeumoperitôneo, que deve ser feito e mantido uma determinada pressão – 12mmHg no adulto, 8mmH g na criança) . Insuflar em pressão elevada dificulta o retorno venoso. - Agulha de Veress – Possibilita o pseuperit ôneo sem riscos para o paciente, pois há um mec anismo de retorno: a agulha de V er ess perf ura e possui um mecanismo retrátil , de modo a não caus ar danos às estruturas. TÉCNICAS CIRÚRGICAS – 2020/1 AULA 01 – CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA • Tendência das cirurgias atuais ter menor lesões traumáticas e, melhorando, dessa forma, a recuperação do paciente. • Cirurgias antigamenteeram de grandes incisões e traumas para o paciente, o que comprometia a sua recuperação • Diminui chances de infecção e a dor do paciente no pós operatório. ? LAPAROSCOPIA • Cirurgia de abdômen com a utilização de uma câmera • Utiliza-se um gás inerte (por exemplo, oxigênio teria risco de explosão) como o CO 2 (gás barato, não comburente e pouco absorvido) para liberar os espaços virtuais que existem entre as vísceras - Esse processo consiste na criação de um pneumoperitôneo • Histórico da cirurgia laparoscópica - Início em 1901 com George Kelling (Alemanha) – usou a primeira vez aparelho com sistema de lentes (lupas) em cães, o que permitia uma ampliação do campo visual e, portanto, menor necessidade de fazer grandes incisões - Nos anos seguintes, desenvolveu o pneumoperitôeno - 1910 – Hans C. Jacobaeus realizou uma toracoscopia em humanos; nessa fase ainda não era possível realizar uma cirurgia de fato, mas era possível visualizar estruturas e fazer um diagnóstico, por exemplo. - 1982 – Kurt Semm realizou a primeira apendicectomia nessa modalidade. - 1986 – Erich Muhe realizou a primeira colecistectomia - 1987 – Mouret, Dubois e Perissat - Consagraram-se como os primeiros detentores das técnicas de laparoscopia • Instrumentos - Fonte de luz: luz fria (LED, luz de xênon). Deve ser uma luz fria, pois do contrario poderia causar lesões às vísceras do paciente. - Insuflador de CO2 (realiza o pmeumoperitôneo, que deve ser feito e mantido uma determinada pressão – 12mmHg no adulto, 8mmHg na criança). Insuflar em pressão elevada dificulta o retorno venoso. - Agulha de Veress – Possibilita o pseuperitôneo sem riscos para o paciente, pois há um mecanismo de retorno: a agulha de Veress perfura e possui um mecanismo retrátil, de modo a não causar danos às estruturas.
Compartilhar