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Técnicas Cirúrgicas - Resumo Cateteres e Dreno

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TÉCNICAS CIRURGICAS – 2020/1 	 	
AULA 03 – CATETERES E DRENOS	
○ O que são cateteres? 	
 • Dispositivos usados para facilitar a infusão de soluções e administração de medicamentos em sistema de pacientes 	
 • O termo sonda é pouco utilizado hoje em dia, sendo substituído por “cateter”	
1. CATETERES VENOSOS 	
○ Cateter Venoso Central 	
• Puncionar e introduzir na rede venosa do paciente 	
• Cateteres com 1, 2 e 3 lúmens – sendo o lumen a parte que fica externa ao paciente 	
• Cateter Venoso Central – Jugular interna, subclávia ou femoral, com a ponta dele chegando até o coração, no finalzinho da veia cava 	
• Soro, medicações e nutrição parenteral podem ser administrados por esses cateteres 	
• Pode ser utilizado para pacientes que realizam hemodiálise (principalmente numa fase aguda – que não vai ser feito pelo resto da vida) – Nesse caso, utiliza-se um cateter duplo lúmen intracath
• Fica, no máximo, 10 dias no paciente (se não houver sinais de complicações, como infecções e coagulações) 
 
○ Cateter Porth-a-cath 	
• Implantado cirurgicamente no paciente por um cirurgião vascular 	
• Tubo dentro da veia cava e a cânula dentro do tecido subcutâneo 	
• Pode ficar até 1 ano no paciente 	
• Geralmente utilizado em pacientes que realizam quimioterapia, em que a rede venosa periférica está bastante debilitada devido ao tratamento 	
• A cânula pode ser puncionável por um equipamento externo (imagem 2), sendo feito a administração do medicamento 	
• Ao terminar a administração medicamentosa, é feito a heparinização do cateter, bem como a lavagem/salinização do cateter (flush) 	
 	- O flush consiste no uso de soro fisiológico para empurrar a droga e não ficar parada no cateter. 	
 	- A heparinização consiste no uso de uma solução de heparina para não deixar coágulos sanguíneos dentro do cateter 	
 	- Essas técnicas são utilizadas para todos os cateteres centrais. 	
• Desde que não haja sinal de obstrução ou infecção, pode ser utilizado muitas vezes 	
 
○ Cateter Central de Insercção Periférica (CCIP) 	
• Será puncionada uma veia periférica, geralmente a braquial ou a cefálica, sendo que a extremidade chega também próximo ao coração 	 	
• Mais utilizado em crianças, em UTI neonatal, principalmente. 	
• Fica por 7-10 dias 	
○ Cateter Venoso Periférico 	
• Jelco – abocath 	
 	- Quanto maior o número, menor o comprimento e calibre do cateter 	
 	- Criança, 24. Adolescente, 22. Enfermaria, 20. PS, 18. O 14 e 16 quase não são utilizados 	- Dura até 72hrs, no máximo 	
 	- Internamente ao paciente não fica uma agulha, apenas um tubo flexível de teflon. Desse modo, se for puncionada a fossa anticubital do paciente, não haverá problemas no braço ser dobrado, pois o cateter seguirá o trajeto da veia. 	
• Agulhado-scalpe 	 	
 	- Geralmente para pacientes numa UPA, etc. Para administrações mais rápidas. 	
 	- Não tem o teflon, somente uma agulha rígida mesmo 	
 	- Não pode ser puncionado em dobras 
OBS
* Cateter central – fixado com sutura 	
* Cateter periférico – fixado com esparadrapo 	
2. CATETERES VESICAIS 	
○ Cateter Vesical de Demora 	
• O paciente fica internato e fica com o cateter para drenar urina 	
• Fica internamente ao paciente 	
• Tem um balonete, um balão insuflável, que é o que fixa o cateter na bexiga. Introduz-se o cateter e, ao começar a ser drenado urina, significa que foi atingido a bexiga; então, introduz cerca de 2-3cm a mais do cateter e insufla-se o balonete. 	
• Pode ter dois ou três lumens 	
 	- Um lumen enche o balonete 	
 	- Um lumen coleta a urina 	
 	- Um terceiro lumen pode infundir soluções. Por exemplo, em cirurgias de câncer de bexiga, utiliza-se um cateter com 3 lumens para lavar continuamente o órgão e prevenir a formação de coágulos que possam obstruir o cateter. 	
• Utilizado, por exemplo, em cirurgias de câncer de bexiga e próstata	 
○ Cateter Vesical de Alívio 	
• Introduz, drena a urina e é retirado 	
• Bexigoma, resíduo de urina (estenose de uretra, hiperplasia da próstata) 	
• Cateter de Nelaton 	 
CATETER VESICAL DE DEMORA 						 CATETER DE ALIVIO 
 
3. CATETERES DO SISTEMA DIGESTIVO 	
○ Cateter Gástrico 	
• Cateter gástrico ou de Levine 	
• Introduzido pela narina ou boca do paciente, indo até o estômago 	
• Lavagem gástrica ou drenagem da secreção do estômago (para prevenir vômitos, pois o esforço pode abrir pontos, por exemplo) 	
• Em último caso, pode ser utilizado para introduzir dietas (quando não se possui um cateter próprio para alimentação). 	
 
○ Cateter Entérico 	
• Tubo de Dobbhoff 	
• Utilizado para infundir dietas 	
• Introduzido pela narina ou pela boca, indo até o duodeno. 	
• É mais fino 	e possui um fio guia interno mais rígido para ajudar na introdução. Após a introdução esse fio é retirado e é feito um raio X para conferir o posicionamento correto do cateter 	 	
○ Cateter de Gastrostomia 	
• Ex: retirada de esôfago em casos de tumor; crianças que tomam produto de limpeza e corrói o esôfago 
• Pode ser utilizado temporariamente me casos de megaesôfago, em que é feito a cirurgia e é necessário um repouso da área por determinado tempo. 	
• É feito uma abertura na parede abdominal e entra direto no estômago 	
○ Cateter de Gastrostomia – Mickey 	
• Utilizado em crianças 	
• Balonete para fixação 	
○ Cateter Retal 	
• Mais curto (chega até o sigmoide) e mais grosso (drena as fezes) 	
• É introduzido no reto, dilui as fezes para drená-la 	
4. CÂNULAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO 	
○ Cânulas ou Tubo Endotraqueal 	
• Utilizado para entubar o paciente 	
• Também tem o balonete para fixar na parte interna da traqueia do paciente 	
• Pode ficar até 7 dias no paciente 	
 		
○ Traqueostomia 	
• Cânula Plástica – o paciente está entubado e ligado ao respirador 
• Cânula metálica 	- utilizada desde que o paciente tenha saído do respirador (deve ser trocado uma vez ao dia) 	
5. DRENOS 	
○ Dreno 	
• São tubos que saem da área peri-incisional e continuam até um dispositivo coletor com ou sem vácuo para drenagem de ferida (fechado) ou até um curativo (aberto) 	
• Tipos de drenos 	
 	- Passivo (atua por meio da gravidade, passivamente): sistema de drenagem aberta e penrose 
 	- Ativo (precisa de ajuda para ser drenado): sistema de drenagem fechada, drenos de sucção (portovac, hemovac, Jackson-pratt, blake), dreno de tórax e dreno de kerr 	
○ Drenos de sucção 	
• É ativo, funciona a vácuo 	
• Cirurgias abdominais ou do sistema urinário 	
• A sanfona é pressionada, criando um vácuo, que puxa a secreção e drena o líquido. Quando essa sanfona está expandida, significa que o vácuo foi perdido; então é aberto o dreno, esvazia-se o líquido e é feito a pressão novamente 	 
• Fixado por sutura 	
○ Dreno de Penrose 	
• Dreno tubular 	
• É como se fosse um dedo de luva; pode variar no calibre 	
• Também é colocado em cirurgias abdominais, algumas cirurgias de mama 	
• Quando se prevê uma quantidade menor de secreção no pós-operatório 	
• Fixado por sutura 
○ Dreno Kehr (em T) 	
• Para cirurgia de vias biliares 	
• A parte em T fica nas vias biliares e a parte retilínea fica externamente ao paciente 	
• Nessa parte externa pode ser colocado uma bolsa coletora ou até mesmo adaptado uma extensão. 
○ Dreno de Tórax 	
• Deve estar dentro do selo d’água e possuir um suspiro 	
• O líquido drena do paciente e promove a saída de ar pelo suspiro. O dreno deve estar imerso em água destilada para não causar um pneumotórax pela entrada de ar 	
• Também é fixado por sutura e curativo. 	 
AULA 03 – CATETERISMO VESICAL 	
	
 ○ Sistema Urinário 	
 	- A principal diferença reside no tamanho da uretra 	
○ Composição da urina 	
○ Urina e Micção 	
• A micção normalmente é uma função indolor, que ocorre de 5 a 6x podia e, ocasionalmente, uma vez por noite 	
• A pessoa produz, em média, 1,2 a 1,5L de urina em 24h 	
• Esta quantidade é modificada pela ingestão de líquido, sudorese, temperatura externa, vômitos ou diarreia 	
 
○ Alterações na eliminação urinária 	
○ Dispositivos Urinário 	
• Comadre• Papagaio 	
• Fralda 	
• Uropen 	
• Cateter vesical 
○ Cateterismo Vesical 	
• Cateterização é a introdução de um cateter através da uretra até a bexiga 	
• É utilizado para 	
 	- Esvaziar ou drenar a urina durante procedimentos 	
 	- Avaliar a função vesical, mensurando o volume de urina residual 	
• A técnica exige rigorosa assepsia (pois o órgão é estéril) 	
• Aumenta o risco de infecção 	
• Tipos de cateteres vesicais 	
 	- Foley 	
 		∟ Cateterismo de demora 	
 		∟ Cateteres maleáveis 	
 		∟ Contém mais de um lúmen e balonete 	
 	- Nelaton 	
 		∟ Cateterismo de alívio 	
 		∟ Cateter menos maleáveis 	
 		∟ Contém um lumen 
○ Técnica de cateterismo 	
• Posicionar o paciente corretamente 	
 	- Mulheres: posição ginecológica 	
 	- Homens: decúbito dorsal com as pernas afastadas 	
• Proceder com a técnica de acordo com o sexo 	
 	- Mulher: separar os pequenos lábios, visualizando a uretra acima e a vagina embaixo 
 	 	∟ Externamente, fixar com esparadrapo na coxa. 	
 	- Homem: fazer a assepsia do corpo do pênis e da glande, abrir o prepúcio, realizar a limpeza e introduzir o cateter 	
 	 	∟ Externamente fixar na região suprapúbica 	
 
• Troca da sonda vesical de demora 	
 	- Não existem pesquisas que embasem a periodicidade de troca 	
 	- Recomenda-se a cada 21 dias, levando em consideração as condições clínicas do paciente e o funcionamento do cateter 	
 	- Troca-se sempre que houver 	
 		∟ Obstrução do cateter ou sistema coletor 	
	 	∟ Violação do sistema fechado 	
 		∟ Mal funcionamento do cateter 	
 		∟ Extravasamento em algum lugar do sistema 	
 		∟ Sinais e sintomas de infecção 
• Retirada da sonda vesical de demora 	
 	- Desinsuflar o balonete e retirar o cateter 
 			
TÉCNICAS CIRURGICAS 
–
 
2020/1 
 
 
 
 
 
AULA 03 
–
 
CATETERES E DRENOS
 
 
 
?
 O que são cateteres? 
 
 
 
•
 
Dispositivos usados para facilitar a infusão de soluções e administração de medicamentos em 
sistema de pacientes 
 
 
 
 
• O termo sonda é pouco utilizado hoje em dia, sendo 
substituído
 
por 
“
cateter
”
 
 
 
1.
 
CATETERES VENOSOS
 
 
 
 
?
 Cateter Venoso Central 
 
 
• Puncionar e introduzir na rede venosa do paciente 
 
 
• Cateteres com 1, 2 e 3 lúmens 
–
 
sendo 
o lumen
 
a parte que fica externa ao paciente 
 
 
 
• Cateter Venoso Central 
–
 
Jugular
 
intern
a, subclávia ou femoral, com a po
nta dele chegando até 
o coração, no finalzinho da veia cava 
 
 
• Soro, medicações e nutrição parenteral
 
podem ser administrados por esses cateteres 
 
 
 
• Pode ser utilizado para pacient
es que realizam hemodiálise (principalmente numa fase aguda 
–
 
que não vai ser feito pelo resto da vida) 
–
 
Nesse caso, utiliza
-
se um cateter duplo lúmen intracath
 
• Fica, no máximo, 10 dias no paciente (se não houver sinais de complicações, como infecções e
 
coagulações) 
 
 
 
 
 
?
 Cateter Porth
-
a
-
cath 
 
 
• Implantado cirurgicamente no paciente por um cirurgião vascular 
 
 
• Tubo dentro da veia cava e 
a cânula 
dentro do tecido subcutâneo 
 
 
• Pode ficar até 1 ano no paciente 
 
 
• Geralmente utilizado em pa
cientes que realizam quimioterapia, em que a rede venosa periférica 
está bastante debilitada devido ao tratamento 
 
 
TÉCNICAS CIRURGICAS – 2020/1 
 
AULA 03 – CATETERES E DRENOS 
 
? O que são cateteres? 
 • Dispositivos usados para facilitar a infusão de soluções e administração de medicamentos em 
sistema de pacientes 
 • O termo sonda é pouco utilizado hoje em dia, sendo substituído por “cateter” 
 
1. CATETERES VENOSOS 
? Cateter Venoso Central 
• Puncionar e introduzir na rede venosa do paciente 
• Cateteres com 1, 2 e 3 lúmens – sendo o lumen a parte que fica externa ao paciente 
• Cateter Venoso Central – Jugular interna, subclávia ou femoral, com a ponta dele chegando até 
o coração, no finalzinho da veia cava 
• Soro, medicações e nutrição parenteral podem ser administrados por esses cateteres 
• Pode ser utilizado para pacientes que realizam hemodiálise (principalmente numa fase aguda – 
que não vai ser feito pelo resto da vida) – Nesse caso, utiliza-se um cateter duplo lúmen intracath 
• Fica, no máximo, 10 dias no paciente (se não houver sinais de complicações, como infecções e 
coagulações) 
 
 
 
? Cateter Porth-a-cath 
• Implantado cirurgicamente no paciente por um cirurgião vascular 
• Tubo dentro da veia cava e a cânula dentro do tecido subcutâneo 
• Pode ficar até 1 ano no paciente 
• Geralmente utilizado em pacientes que realizam quimioterapia, em que a rede venosa periférica 
está bastante debilitada devido ao tratamento

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