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Adenite Equina (Garrotilho) Enfermidade infectocontagiosa purulenta, causada por Streptococcus equi. Acomete mais frequentemente equinos jovens devido a baixas na resistência (ex. tempo frio e úmido, desmama, transporte, treinamento intensivo e superlotação). A principal forma de contágio é através do corrimento nasal que, ao tossir, espirrar e relinchar, é espalhado no ambiente em forma de aerossol e pode contaminar animais susceptíveis durante a alimentação ou ingestão de água Os sinais clínicos são anorexia nas primeiras 48h antes das descargas nasais, temperatura entre 39-40ºC com corrimento nasal seroso e ao se tornar purulento a temperatura pode atingir 40-41ºC, aumento de linfonodos retrofaríngeos uni ou bilaterais que podem ser dolorosos e quentes à palpação, tosse, espirros, dificuldade respiratória e de deglutição. Adenite Equina (Garrotilho) Ocasionalmente, pode deixar sequelas como sinusite, empiema das bolsas guturais, paralisia do nervo laríngeo recorrente e formação de abscessos à distância, principalmente no mesentério. Além disso, pode ocorrer púrpura hemorrágica devido ao desenvolvimento de sensibilidade à proteína estreptocócica. O tratamento é à base de penicilina benzatina (20.000-40.000UI/kg), é indicado realizar inalações úmidas com mucolíticos para produzir alívio e acelerar a recuperação. Eventualmente, os equinos podem desenvolver dispnéia grave e asfixia devido ao aumento de volume de linfonodos ou intenso epiema de bolsas guturais. Nesses casos, é necessária intervenção imediata com traqueotomia de emergência. Os equinos adquirem imunidade ao S. equi após a cura clínica. A vacinação é discutível cientificamente devido à baixa capacidade imunogênica, porém observa-se que animais vacinados manifestam sinais clínicos amenos, diminuindo a gravidade. O diagnóstico é clínico e se baseia nas características de surto da doença, idade, rinorréia purulenta, tosse, linfadenite satélite e hipertermia
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