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ARTETERAPIA COMO RECURSO NO ENSINO E APRENDIZAGEM

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UNIGUAÇU – UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DO IGUAÇU LTDA 
FAESI – FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU 
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
Trabalho de Conclusão de Curso 
 
 
 
 
ISABELLA PIAZZA SCUSSEL 
 
 
 
 
 
 
ARTETERAPIA COMO RECURSO NO ENSINO E APRENDIZAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Miguel do Iguaçu 
2020 
 
ISABELLA PIAZZA SCUSSEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTETERAPIA COMO RECURSO NO ENSINO E APRENDIZAGEM 
 
 
 
 
Projeto de pesquisa apresentado como 
requisito para aprovação na disciplina de 
Metodologia Científica do curso de 
Licenciatura em Pedagogia da Faculdade de 
Ensino Superior de São Miguel do Iguaçu 
 
Orientador: Luciane de Oliveira Melo 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Miguel do Iguaçu 
2020 
 
 
TERMO DE APROVAÇÃO 
 
 
ISABELLA PIAZZA SCUSSEL 
 
ARTETERAPIA COMO RECURSO NO ENSINO E APRENDIZAGEM 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado sob a orientação da Professora 
Especialista Luciane de Oliveira Melo, aprovado como requisito final para obtenção 
do grau de Licenciada no curso de Licenciatura em Pedagogia, da FAESI – Faculdade 
de Ensino Superior de São Miguel do Iguaçu - Uniguaçu, pela seguinte banca 
examinadora: 
 
__________________________ 
Prof. Esp. Luciane de Oliveira Melo 
FAESI - Faculdade de Ensino Superior de São Miguel do Iguaçu 
 
____________________________ 
Prof. Esp. Antônia Aparecida Lopes 
FAESI - Faculdade de Ensino Superior de São Miguel do Iguaçu 
 
____________________________ 
Prof. Esp. Luani Griggio Langwinski 
FAESI - Faculdade de Ensino Superior de São Miguel do Iguaçu 
 
SÃO MIGUEL DO IGUAÇU, 30 DE NOVEMBRO, 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico esta monografia a Deus, motivo primordial de todas as 
coisas; aos meus maiores orientadores da vida, meus pais; a 
minha orientadora e professora neste período de graduação, 
pelas palavras motivacionais e incentivo; aos meus familiares e 
amigos pelo apoio até o final deste trabalho. 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
Agradeço primeiramente a Deus, por me propiciar perseverança em todos os 
quesitos. 
A minha família, principalmente aos meus pais, Célio e Ana, que sempre 
estiveram presentes durante todo o meu desenvolvimento, ao investimento feito na 
minha educação e por acreditarem na minha capacidade. 
Em especial, agradeço à minha orientadora e professora Luciane, pelas 
grandes contribuições, sanando as dúvidas, incentivando e motivando sempre. Suas 
valiosas orientações fizeram grande diferença para o fim desta monografia, me 
recordarei sempre do seu auxilio para que tudo fosse concluído satisfatoriamente. 
Agradeço o trio que formei juntamente com minhas duas colegas/amigas, 
Daniela e Vitória, que estiveram comigo nessa trajetória e que levarei para toda vida, 
afinal, “juntas nos tornamos mais fortes”. 
Por fim, gratidão a todos que de alguma forma estiveram presentes para a 
realização e concretização deste trabalho de conclusão de curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A arte existe para que a realidade não nos destrua” 
(NIETZSCH) 
 
RESUMO 
O presente trabalho de conclusão de curso, apresenta uma pesquisa através de questionário, para 
melhor compreensão de como a Arteterapia auxilia no processo de ensino e aprendizagem de crianças 
com transtornos e/ou dificuldades, em clínicas arte terapêuticas, por experiências de profissionais. O 
objetivo da pesquisa é mostrar e estimular através da Arteterapia mudanças que facilitem o ensino-
aprendizagem e as contribuições positivas nas crianças e adolescentes. A mesma, permite 
compreender quais são os recursos utilizados para auxiliar a criança/adolescente no aprendizado. Foi 
realizada uma breve pesquisa quantitativa e qualitativa, referente ao tema. Pretende refletir sobre o 
aluno/paciente nos diversos problemas de absorção de conhecimento, os processos de transformação 
e seus reflexos no ensino-aprendizagem. Através desta pesquisa pode-se observar que a principal 
dificuldade está relacionada ao mal conhecimento sobre este tipo de terapia, a comunicação entre 
família e escola, deve estar ligada para que possam perceber a importância da arte na vida de cada 
indivíduo. 
 
Palavras-chave: Arteterapia. Transformação. Ensino-aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The present course completion work presents a survey through questionnaire, for better understanding 
of how Arteterapy assists in the process of teaching and learning children with disorders and/or 
difficulties, in art therapeutic clinics, by professional experiences. The aim of the research is to show 
and stimulate through Arteterapia changes that facilitate teaching-learning and positive contributions in 
children and adolescents. The same allows you to understand what resources are used to assist the 
child/adolescent in learning. A brief quantitative and qualitative survey was carried out on the subject. It 
aims to reflect on the student/patient in the various problems of knowledge absorption, transformation 
processes and their reflections in teaching-learning. Through this research one can observe that the 
main difficulty is related to the bad knowledge about this type of therapy, the communication between 
family and school, must be connected so that they can realize the importance of art in the life of each 
individual. 
 
Key words: Arteterapia. Transformation. Teaching-apprenticeship. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 9 
2 CONTEXTUALIZAÇÃO ..................................................................................... 11 
2.1 PROBLEMA DE PESQUISA .............................................................................. 12 
2.2 HIPÓTESES DE PESQUISA .............................................................................. 12 
3 OBJETIVOS ....................................................................................................... 12 
3.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................ 12 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................. 12 
4 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................. 14 
4.1 HISTÓRIA DA ARTE .......................................................................................... 14 
4.1.1EXPOSIÇÃO DA ARTE ..................................................................................... 14 
4.2 O QUE É ARTETERAPIA? ................................................................................. 15 
4.3 ARTETERAPEURA E SUA MULTIPLICIDADE .................................................. 16 
5 METODOLOGIA ................................................................................................ 18 
5.1 PERSPECTIVAS DO ESTUDO .......................................................................... 18 
5.2 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO ............................................................................. 18 
5.3 LIMITAÇÕES DA PESQUISA............................................................................. 19 
6 ANÁLISES E DISCUSSÕES DE DADOS ......................................................... 20 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 25 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 26 
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO ............................................................................. 28 
ANEXO A - CRONOGRAMA DEATIVIDADES ....................................................... 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O presente artigo desenvolveu-se na disciplina de Trabalho de Conclusão do 
Curso de Pedagogia, Licenciatura, da FAESI – Faculdade de Ensino Superior de São 
Miguel do Iguaçu, mantenedora Uniguaçu, Paraná. O tema abordado neste artigo se 
refere a “Arteterapia como recurso no ensino e aprendizagem”, possibilitando 
compreender e contextualizar a influência da arte no âmbito escolar como percepção 
no desenvolvimento e como a arte associada à terapia auxilia no desempenho do 
aluno, para tanto, utiliza-se como metodologia um embasamento teórico e prático, 
constituído de uma ampla revisão bibliográfica sobre a temática trabalhada e da 
utilização de pesquisa quantitativa através da aplicação de questionários direcionados 
à cinco profissionais Arteterapeutas, através das novas tecnologias, o Google Drive. 
A pesquisa contempla questões de autoconhecimento, com ênfase em crianças 
com dificuldades na aprendizagem, reconhecendo suas individualidades por meio de 
expressões ilimitadas e libertárias, que a arte pode proporcionar. Entende-se que a 
arte é uma forma de expressão através de quatro elementos, sendo eles: artes visuais 
(plásticas), dança (corporal), teatro (dramática) e música (sonora); que desde o 
período rupestre vem se aprimorando, tornando-se de grande relevância na 
contemporaneidade, se tornando permanente no desenvolvimento humano, - afinal, 
não há cultura/sociedade, sem as expressões artísticas. Ou seja, permite que os 
indivíduos demonstrem suas aflições por meio das mesmas, sendo assim, a arte como 
terapia se qualifica por meio de técnicas e recursos artísticos, em âmbito terapêutico 
que auxilia no resgate do desenvolvimento pessoal, com processo de “cura” diante 
das dificuldades da vida do indivíduo. 
O abuso, o abandono, a violência, e dentre outras vivências traumáticas, 
certamente prejudicam no aprendizado das crianças; e a arte por sua vez, envolve a 
criatividade juntamente com o afeto e confiança gerada pelo profissional, afinal, 
quando se trata de sentimentos não conseguimos expressar diretamente, e através 
de uma ação não-verbal com o uso de formas, cores, materiais e texturas, podem 
promover a libertação de sensações, garantindo melhor segurança diante do passado 
e/ou no alívio mental do dia a dia. 
Esse incentivo à arte, levam grande parte das crianças e adolescentes, uma 
oportunidade intercultural, flexibilizando percepções e rompendo preconceitos de 
10 
 
forma subjetiva, para que o mesmo absorva suas necessidades, desejos, emoções e 
prazeres, permitindo transformações comportamentais, afetivas, emocionais, e 
também, sociais. Contudo, a pesquisa parte da investigação sobre, de que forma a 
Arteterapia auxilia no processo de ensino e aprendizagem de crianças com 
transtornos e/ou dificuldades; entretanto, se praticarmos semanalmente a arte como 
terapia com essas crianças, poderemos certificar um melhor desempenho. 
 Este artigo propõe abordar a relevância da Arteterapia como recurso para 
trabalhar com crianças e adolescentes no contexto escolar, o quanto a Arteterapia 
pode auxilia-los na dificuldade de aprendizagem tanto escolar quanto no cotidiano. 
Faz-se necessário uma breve contextualização histórica para inserir a Arteterapia, 
assim como apresentações de conceitos e definições sob a ótica de vários autores. O 
objetivo da pesquisa é mostrar e estimular através da Arteterapia mudanças que 
facilitem o ensino-aprendizagem e as contribuições positivas nas crianças e 
adolescentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
2 CONTEXTUALIZAÇÃO 
 
Esta pesquisa tem como objetivo descrever uma conjuntura referente à 
Arteterapia como recurso no âmbito escolar e na vida. Desta forma, a Arteterapia é 
um mecanismo terapêutico de autoanálise, onde o paciente busca estruturar e 
expressar seus pensamentos através da Arte. Um método que tem o objetivo de 
reorganizar emoções, facilitando no processo de conscientização da vida de quem 
pratica. (HENRIQUE, 2005) 
Ou seja, se caracteriza na exploração de criatividade, promovendo o 
autoconhecimento, melhorando a autoestima e desenvolvimento pessoal. Além disso, 
segundo a Associação do Estado de São Paulo (AATESP): 
À medida que a emergência da expressão se mostra cada vez mais 
indispensável, tanto mais o sentido da vida torna-se evidente e, 
consequentemente, o despertar do desejo de como aprender a lidar com os 
problemas, com os medos, com as deficiências, de modo a tornar os 
pensamentos e os atos mais consonantes com o viver pleno. (AATESP, 2009) 
 
 
Esta prática muito utilizada na psicologia, auxilia na elevação do conhecimento 
de si, garantindo assistência para indivíduos que possuem dificuldades no 
aprendizado, sociais e pessoais como experiências traumáticas, doenças e até 
mesmo dificuldades na vida e autoestima, podendo desencadear transformações e 
desenvolvendo a personalidade; contudo, uma das áreas na qual pode-se trabalhar 
este método, é na educação. 
A arte como terapia, mas especificamente das Artes Visuais, promove 
mudanças na qualidade de vida, mas se ramifica para outras linguagens de 
expressões artísticas. Para Alves (2011, p. 94), a “Arteterapia [...] visa por meio da 
linguagem não verbal, a manifestação e expressão do que se passa interiormente em 
cada indivíduo, ou seja, os medos, sonhos, ideais, frustrações, realizações.” 
A mesma reconhece habilidades, interesses, preocupações, aflições de 
pacientes, através de métodos criativos para que haja um acordo com o passado, com 
os conflitos emocionais. Para isso, utiliza-se técnicas que contribuem para o 
autoconhecimento, como a pintura, desenho, modelagem, colagem, expressão 
corporal, sons, músicas até mesmo contação de histórias, e dentre outras. 
De maneira geral, é um componente favorável e revolucionário, que por meio 
de funções como pensamento, sentimento e movimento, garantem o 
12 
 
desenvolvimento, através das estratégias que o ensino da Arte como terapia 
proporciona. 
Neste artigo iremos enfocar a Arteterapia e educação, a Arteterapia como 
recurso para auxiliar as crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizagem 
para treinar e conhecer suas habilidades e estimular sua criatividade através do uso 
de atividades artísticas no processo psicoterapêutico. 
 
2.1 PROBLEMA DE PESQUISA 
 
Como a Arteterapia pode auxiliar no processo de ensino e aprendizagem, de 
crianças com transtornos e/ou dificuldades? 
 
2.2 HIPÓTESES DE PESQUISA 
 
 Se pesquisarmos através de recursos bibliográficos, então, poderemos 
compreender sobre a Arteterapia; 
 Se houver uma entrevista com a profissional da área, então, será 
possível uma união de informações válidas para a pesquisa; 
 Se praticarmos semanalmente a arte como terapia, então, poderemos 
certificar o melhor desempenho. 
 
 
3 OBJETIVOS 
 
3.1 OBJETIVO GERAL 
 
Investigar de que forma a Arteterapia auxilia no processo de ensino e 
aprendizagem de crianças com transtornos e/ou dificuldades, em clínicas arte 
terapêuticas. 
 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
 Compreender o conceito de Arteterapia por meio de recursos 
bibliográficos; 
13 
 
 Analisar os efeitos da Arteterapia no processo de ensino e 
aprendizagem; 
 Observar a melhora no desempenho pessoal e psicológico, por meio de 
análise das temáticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
4 REVISÃO DE LITERATURA 
 
4.1 HISTÓRIA DA ARTE 
 
Segundo Xavier Barral Altel (1990): 
A história da arte é uma disciplina autônoma, pelos métodos que utiliza, por 
sua própria história e mesmo pelas obras que constituem seu objeto de 
estudo. Tal como a História da ciência, da literatura ou da música, a História 
da arte é ao mesmo tempo um ramo da História geral, da História da cultura, 
dacivilização. (ALTEL, 1990, p. 10) 
 
Por meio de análises históricas, percebe-se que há uma ligação entre o ser 
humano e a arte, pois desde a pré-história se utiliza o desenho como exposição do 
cotidiano, bem como, a confecção/manuseio de objetos utilizados na caça; contudo, 
vale lembrar que o desenvolvimento não estava ligado à arte, e sim à comunicação. 
Na Idade Média, a arte obteve influências em aspectos religiosos, o cristianismo, 
donde as obras realizadas retratavam a realidade da sociedade. Já no Renascimento, 
a busca pela reconstrução era marcado pela racionalidade, no Neoclássico, novas 
expressões tornam-se conceitos articulados que permanece nos dias atuais 
juntamente com a Arte Moderna, contribuiu na diversificação da arte, com suas formas 
de expressões e conceitos introduzidos desde a pré-história, afinal, segundo Fritz 
Baumgart (1999, p. 2) “o primeiro legado da humanidade depois das ferramentas mais 
simples, antes que houvesse arquitetura, música, literatura, etc., foram pinturas e 
esculturas. Com elas se inicia a história da humanidade propriamente dita e a história 
da arte”. 
A Arte, por sua vez, proporciona curiosidades sobre sua história, garantindo 
interesses e ideias diferentes de cada artista; como também, promovendo o bem estar 
e saúde de quem a pratica, conforme será objeto de análise neste artigo. 
 
4.1.1 EXPOSIÇÃO DA ARTE 
 
Arte vem do latim “Ars”, significa habilidade. Tem como objetivo, o artista, 
expressar-se por meio de diferentes linguagens manifestando suas próprias emoções, 
sendo elas: dança, música, teatro e artes visuais. De acordo com D’Arcy Hayman 
(1975, p. 19, apud Filho e Almeida, 2012 p. 5) a arte deve ser definida como uma 
experiência que, precisa ser compartilhada, sendo a forma pela qual o homem 
15 
 
demonstra seus ideais e sentimentos, o que faz com que a arte seja “a própria 
essência de tudo que é humano e como tal dá forma à experiência do homem e às 
metas traçadas por ele”. 
É através da mesma que podemos identificar a cultura de um povo. “Colére”, é 
a palavra de origem da cultura, que significa “cuidar de”; tem sentido de acolhimento 
à uma sociedade com conhecimentos, crenças e padrões adquiridos ao longo dos 
tempos, contudo, mesclados à arte permitem ao cidadão uma vida social, permitindo 
o alcance da realidade e equilíbrio de si com o mundo, através da mesma no âmbito 
terapêutico. 
Segundo Paulo T. C. Sans: 
A criatividade é considerada como parte essencial do homem, a qual dá 
equilíbrio à vida, auxiliando-o em seu cotidiano, nas resoluções de problemas 
e tornando o homem um ser mais criativo. A arte deve ser inserida na 
educação como forma de estimular o pensamento criador, para que a 
imaginação da criança e seu intelecto não se separem. (SANS, 2001, p. 24). 
 
Na prática das quatro linguagens, o indivíduo pode ampliar suas possibilidades 
sensitivas, garantindo uma “educação artística” e manifestações culturais mais amplas 
através da reflexão, proporcionando imaginação, bem como, assimila questões 
estéticas. Mesmo no nosso inconsciente, a arte está ao nosso redor, em todos os 
cômodos; cabe a nós, observá-las além da forma, com um olhar crítico. 
 
 
4.2 O QUE É ARTETERAPIA? 
 
Arteterapia é um mecanismo terapêutico de autoanálise, onde o paciente busca 
estruturar e expressar seus pensamentos através da Arte. Um método que tem o 
objetivo de reorganizar emoções, facilitando no processo de conscientização da vida 
de quem pratica. (REIS, 2014) 
Esta prática, auxilia na elevação do conhecimento de si, onde indivíduos que 
possuem experiências traumáticas, doenças e até mesmo dificuldades na vida e 
autoestima, à desencadear transformações, desenvolvendo a personalidade. Para 
isso, utiliza-se técnicas que contribuem para o autoconhecimento, como a pintura, 
desenho, modelagem, colagem, expressão corporal, sons, músicas até mesmo 
contação de histórias, e dentre outras, mas principalmente com as artes plásticas. 
Contudo, o que se prioriza, é a expressão por meio da espontaneidade. Para 
16 
 
Ostrower, “criar é, basicamente, formar. É poder dar uma forma a algo novo, é tanto 
estruturar quanto comunicar-se, é integrar significados e é transmiti-los” (2004, p. 
9,142). 
Ou seja, é através da prática de produção artística, que se apresenta mudanças 
na qualidade de vida, trabalhando com o indivíduo de forma autônoma, em busca de 
reconquistar a autoconfiança por meio da comunicação não-verbal, onde por meio de 
pinturas e colagens, o aluno/paciente pode expressar aquilo que é difícil falar. 
 
4.3 ARTETERAPEURA E SUA MULTIPLICIDADE 
 
O profissional desta área, por sua vez, deve compreender os múltiplos 
significados expressados em trabalhos criados por seus alunos-pacientes, a fim de 
abordar verbalmente, e buscar assimilar as informações através da criatividade com 
a vida do mesmo. Ou seja, segundo Angela Philippini: 
Cada vez que um símbolo é produzido no processo arteterapêutico, seus 
significados inconscientes demandam propostas de atividades criativas para 
desvendá-los. O percurso e os caminhos criativos em torno de uma imagem, 
em busca de seus significados ocultos (circum-ambular), requerem a 
combinação de atenção global e da possibilidade e disponibilidade de utilizar 
múltiplas modalidades expressivas, reconhecendo suas indicações 
terapêuticas.” (PHILIPPINI, 2018, p. 17) 
 
Portanto, diante das dificuldades vividas e no ambiente escolar, a criança 
transborda insegurança, o que consequentemente, pode-se bloquear todos os meios 
comunicativos, como também, o ensino e aprendizado. Na escola, o ensino 
tradicionalista garante uma formação crítica e criativa por meio da bagagem de 
conhecimento que o aluno carrega; contudo, implica com o desempenho por 
trabalharem de forma expositiva, com atividades sistematizadas através de 
memorização, e não absorção para a vida. Selma Ciornai (2005, p. 35), cita em seu 
livro, que “[...] há muito o que conquistar para a desconstrução da concepção do que 
é aprender em sala de aula”. Por meio de projetos e oficinas, a educação escolar 
pode-se fortalecer diante de alunos com dificuldades de aprendizagens, garantindo 
um foco na inclusão de alunos considerados excluídos e/ou com transtornos. 
(CIORNAI, 2005) 
Por meio desde artigo, perceberemos a importância da arte na vida de cada 
indivíduo. A mesma que desde a antiguidade vem se modificando e auxiliando nas 
transformações da sociedade em si, e na cultura de diversos povos; assim como, de 
17 
 
forma individual, trabalhando o psicológico de pessoas com dificuldades, sendo elas 
na vida cotidiana, como no âmbito escolar, através de terapias ligadas à arte, à 
liberdade de expressão e sentimentos por diversos materiais, - ou seja, a Arteterapia 
meios que facilitam o ensino-aprendizagem, contribuindo de forma positiva nas 
crianças e adolescentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
5 METODOLOGIA 
 
5.1 PERSPECTIVAS DO ESTUDO 
 
O presente estudo foi construído metodologicamente de forma flexível e 
diversificada, permitindo que, no desenvolvimento da pesquisa seja possível utilizar a 
metodologia mais adequada para cada etapa, de acordo com as possibilidades, 
perspectivas e dificuldades apresentadas em cada fase da pesquisa. 
Com o objetivo de conhecer o universo a ser pesquisado e as teorias que o 
fundamentam, realizamos inicialmente um estudo teórico, que consiste em pesquisa 
bibliográfica em livros, artigos científicos, sites de pesquisa, dissertações, teses e 
outras ferramentas que possam nos preparar para os desafios encontrados no 
decorrer da pesquisa. 
Segundo Tozoni-Reis (2009, p. 36), “a pesquisa bibliográfica tem como 
principal característica o fato de que o campo onde será feita a coleta dos dados é a 
própria bibliografia sobre o tema ou o objeto que se pretende investigar”. Sendo assim, 
a pesquisa bibliográfica,tem por objetivo conseguir informações do problema para se 
chegar a uma resposta, ou uma hipótese para se comprovar, através de debates com 
autores e obras selecionadas por meio dos seus escritos; contribuindo com a pesquisa 
e elevando o nível de conhecimento e entendimento a respeito do tema estudado. 
Para a realização desta pesquisa, o instrumento de coleta de dados utilizado será 
por meio de um questionário, contendo sete questões dissertativas e objetivas, que 
foram cuidadosamente elaboradas pela própria autora deste artigo e validado por 
professores da FAESI. 
 
5.2 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO 
 
Esta pesquisa se dará de forma explicativa, exploratória e descritiva, 
sustentada pelo estudo de campo. A coleta de dados se dará em um único momento, 
onde por meio da internet, foram enviados os questionários elaborados, para as cinco 
entrevistadas. Após esta etapa, os dados recolhidos serão comparados aos 
referenciais pesquisados e objetivando de que forma a Arteterapia auxilia no processo 
de ensino e aprendizagem de crianças com transtornos e/ou dificuldades, em clínicas 
arte terapêuticas. 
19 
 
A pesquisa, portanto, caracterizou-se por uma entrevista via internet, devido à 
pandemia do COVID-19. A mesma será através de perguntas descritivas e objetivas 
visando à coleta de dados, foram direcionadas sete perguntas às cinco profissionais 
arteterapeuticas, de diferentes estados e cidades, pela pesquisadora via internet. 
 
5.3 LIMITAÇÕES DA PESQUISA 
 
 Houve limitações na visitação do ateliê arteterapêutico, devido à pandemia do 
Covid-19. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
6 ANÁLISES E DISCUSSÕES DE DADOS 
 
A pesquisa foi desenvolvida por meio da aplicação de um questionário, 
direcionado às cinco profissionais arteterapeutas, onde as mesmas responderam de 
acordo com suas vivências, e os resultados serão pormenorizados e analisados neste 
item. 
A primeira questão apresentada no questionário se refere à faixa etária de 
alunos/pacientes que as mesmas costumam atender. As respostas seguem de acordo 
com o Gráfico 01 
 
GRÁFICO 01: VOCÊ COSTUMA ATENDER ALUNOS/PACIENTES DE QUE FAIXA ETÁRIA? 
 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
Com relação aos dados apresentados, percebe-se que todas as entrevistadas 
trabalham com faixas etárias similares, ou seja, desde a criança até o idoso. Já a 
Entrevistada 4, costuma atender um público mais prudente, somente dos 20 até 60 
anos; e a Entrevistada 3, relata que “a Arteterapia envolve o "ciclo vital", jovens, 
crianças e idosos que desejam alcançar uma melhor qualidade de vida e resgate de 
auto estima”. Porém, observa-se que a pesquisa confirma a tese já argumentada 
anteriormente, onde indivíduos que possuem experiências traumáticas, doenças e até 
mesmo dificuldades na vida e autoestima, podem desencadear transformações, 
desenvolvendo a personalidade através da arte. 
40%
20%
20%
20%
6 a 10 anos 10 a 20 anos 20 até 60 anos Outro...
21 
 
Afinal, de acordo com Maria Cristina Urrutigaray: 
A experiência do trabalho com arteterapia proporciona a possibilidade de 
reconstrução e de integração de uma personalidade. Contribuindo como 
procedimento prático e apoiado em um referencial teórico de suporte, permite 
a aquisição da autonomia, como objetivo ou meta para a melhora da vida 
humana... (URRUTIGARAY – 2011, 5ªed.) 
 
Na sequência, o questionário aborda a segunda questão descritiva: no que a 
Arteterapia pode ser mais atuante? De maneira geral, todas as profissionais 
entrevistadas concordam que a mesma contribui para a construção com o Eu de 
pessoas que passaram por causas afetivas e desafiadoras ao longo da vida, sendo 
elas: transtornos, comportamentos inadequados e não saudáveis, e problemas no 
aprendizado; podendo, segundo a Entrevistada 1, “proporcionar a qualquer ser 
humano bem estar, autoconhecimento e desenvolvimento pessoal”. 
Assim, a arte como terapia permite que os indivíduos demonstrem suas 
aflições por meio das mesmas, e “o olhar arteterapêutico permite ver a arte como 
função de ressignificação e equilíbrio diante dos desafios da vida pós moderna”, como 
descreve a Entrevistada 3. 
Após, no Gráfico 02, as profissionais selecionaram na terceira questão, quais 
tipos de dificuldades alunos/pacientes são encaminhados até seu ateliê terapêutico. 
 
GRÁFICO 02: POR QUAIS TIPOS DE DIFICULDADES ALUNOS/PACIENTES SÃO 
ENCAMINHADOS? 
 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
30%
30%
30%
10%
Dif. Aprendizado Autoconhecimento/autoestima
Frustrações e/ou traumas Outros...
22 
 
É notório que as dificuldades citadas são as mais procuradas para sanar as 
mesmas, o que também, inclui algumas patologias e dificuldades motoras e de 
expressão, como descreve a entrevistada 3; bem como transtornos, tentativas 
suicidas, automutilação, autismo e síndromes. 
Segundo Coqueiro (2010), a Arteterapia: 
É um dispositivo terapêutico que absorve saberes das diversas áreas do 
conhecimento, constituindo-se como uma prática transdisciplinar, visando a 
resgatar o homem em sua integralidade através de processos de 
autoconhecimento e transformação” (apud, BORDIN, 2014, p.1) 
 
A mesma é uma válvula de escape para aqueles que à procuram, na qual, 
permite que os alunos/pacientes saibam lidar com seus problemas de forma 
equilibrada, garantindo transformações ao longo do tempo. Contudo, são poucos os 
encaminhamentos. Na quarta questão do questionário, é indagada a questão da 
porcentagem de alunos aconselhados para esta prática, como é observado no Gráfico 
03. 
 
GRÁFICO 03: QUAL A PORCENTAGEM DE CRIANÇAS E/OU ADOLESCENTES QUE 
SÃO SOLICITADOS PELA ESCOLA, PARA PRATICAR ESTE TIPO DE TERAPIA? 
 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
Percebe-se que 40%, das 2/5 entrevistadas, recebem de 10 a 20% de alunos 
encaminhados pela escola; apenas 20% (1/5), atende aproximadamente 100% de 
encaminhamentos. Os outros 40%, não possuem conhecimento sobre, e relatam que 
é este tipo de terapia é “considerado inovador aqui no Brasil e neste momento são 
40%
0%
20%
40%
10% a 20% 30% a 40% 50% a 100% Outro...
23 
 
poucas as escolas e universidades que tem acesso e conhecimento nesta área”, como 
relata a entrevistada 3. 
Portanto, a Arteterapia merece um foco maior gerando explicações aos 
docentes, o que consequentemente, incentivam aos demais na prática da mesma. De 
acordo com Bello (apud, SANTOS, 2003, p.32): 
O sistema educacional deveria estar interessado em expandir o 
autoconhecimento e o potencial criativo em seus estudantes e atuar como 
uma ponte, incorporando o aprendizado emocional ao sistema, do primeiro 
grau até a educação adulta. [...] 
 
Segundo Jacques Delors (1996), necessitamos ter os pilares do conhecimento: 
interesse de saber, aprender a conhecer, para depois praticar/executar, aprender a 
fazer e conviver no âmbito, e por fim, aprender a ser. Para que a arte como terapia 
seja valiosa na influência da vida dos alunos/pacientes, é necessário alguns meios 
terapêuticos como pinturas e colagens, modelagens, bem como as expressões 
corporais ligadas a música, instrumentalização e dança. 
No Gráfico 04, podemos perceber os diversos métodos utilizados. 
 
GRÁFICO 04: QUAIS MEIOS ATETERAPÊUTICOS VOCÊ COSTUMA APLICAR 
COM SEUS ALUNOS/PACIENTES? 
 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
Desta forma, identifica-se no gráfico que todos os meios são abordados pelas 
cinco entrevistadas, afinal, crianças/adolescentes precisam de vários estímulos; 
além disto, o profissional deve reconhecer-se, para facilitar aos alunos o mesmo 
30%
30%
30%
10%
Pintura, desenho, modelagem, colagem; Expressão corporal/dança;
Instrumentalização, sons/música; Outros...
24 
 
processo, contribuindo de forma gradativa e significativa. Conforme Villaça (apud, 
WENDELL, 2010): 
As artes, pelas suas potencialidades integradoras, oportunizam ao ser 
humano o desenvolvimento de competências para a vida,sejam elas 
cognitivas (aprender a conhecer), sociais (aprender a conviver), produtivas 
(aprender a fazer) ou pessoais (aprender a ser), pois, há uma experiência 
estética viva e que favorece a inter e transdiciplinaridade, seja como disciplina 
em uma instituição de ensino ou como tema/método numa ação transversal. 
(WENDELL, 2010) 
 
 Penúltima e última questões, abordam sobre as contribuições e benefícios 
que Arteterapia pode proporcionar a quem pratica. Silveira (apud, VIEIRA, 2017) 
declara que o mesmo, ao se dedicar a uma atividade criadora, artística, a pessoa 
melhora sua autoestima, baixa seu nível de angústia, de estresse e de ansiedade, 
possibilitando lidar de forma mais saudável e equilibrada com as dificuldades que se 
deparam no dia a dia. 
Inicialmente, ambas concordam sobre o estado emocional do indivíduo, 
quando se sente bem e feliz, os demais fatores são facilitadores com as técnicas 
arteterapeuticas; fazendo com que os mesmos absorvam o conteúdo e garantam a 
concentração diante das dificuldades do ensino e aprendizado, expressões diversas 
e comunicação; além de questões específicas como, identidade e desenvolvimento 
motor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
No decorrer deste trabalho de conclusão de curso, procurou-se mostrar, que 
a Arte está ao nosso redor desde o princípio, bem como a relação de conhecimento 
sobre esta área pouco conhecida que é a Arteterapia, e de que forma a mesma pode 
auxiliar no processo de ensino e aprendizagem, de crianças com transtornos e/ou 
dificuldades. A mesma mostrou-se evidente, que inicialmente, o docente deve 
investigar as falhas no ensino da criança e incluir adaptações em seu meio, 
encaminhando para um profissional que possa auxiliar de forma gradativa, explorando 
suas dificuldades e garantir um processo de adaptação, bem como, de transformação. 
A partir das pesquisas bibliográficas, pode-se compreender que através das 
artes, podemos registrar momentos e situações; e complementar através de 
experiências de profissionais, que a mesma favorece no ensino e aprendizado. Pois 
através da prática de modalidades artísticas, garante evolução e necessita de 
equilíbrio para alcançar os objetivos propostos; e consequentemente, vencer as 
dificuldades. 
Com isto, conclui-se que, de acordo com o pensador Kurt Vonnegut Jr: “As 
artes não são uma maneira de ganhar a vida. Elas são uma maneira muito humana 
de tornar a vida mais suportável. Praticar uma arte, não importa quão bem ou mal 
seja, é uma maneira de fazer sua alma crescer”. Arteterapia é potencializadora e 
multidisciplinar, para superar traumas, adaptar-se e auto aceitar-se como uma pessoa 
capaz de capacitar o seu próprio Eu. Consideramos que, por intervenção dos estudos 
feitos, é notório que os efeitos da arte na vida do ser humano é indispensável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
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www.aatesp.com.br/revistas.aspx. Acessado em meio de 2020. 
 
 
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da Produção de Iniciação Científica Discente, Encontro Revista de Psicologia, v. 14, 
p. 91-103, 2011. 
 
 
BAUMGART, Fritz. Breve História da Arte. 3ª ed, p. 2. Martins Fontes: São Paulo, 
1999. 
 
BORDIN, Vanessa et al. Arteterapia em Saúde Mental. 6º Seminário Nacional 
Estado e Políticas Sociais e 2º Seminário de Direitos Humanos. 2014. Toledo. 
Arteterapia em Saúde Mental. Disponível em: 
https://document.onl/documents/arteterapia-em-saude-mental-cac-cac-php-1-
arteterapia-em-saude-mental-bordin.html. Acesso em: 17 de outubro de 2020. 
 
 
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Saúde. v. 64, p. 35. São Paulo: Summus Editorial, 2005. 
 
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a descobrir. São Paulo: Cortezo. p. 89-102. 
 
FILHO, F.H.C; ALMEIDA, S.N.C. A Evolução Histórica da Arte e o Processo de 
Regulamentação Jurídica do Trabalho Artístico. (s/a) Disponível em: 
www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=d736bb10d83a904a Acessado em maio de 
2020. 
 
 
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de Janeiro, 2005. Disponível em: 
https://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/N171226.pdf Acessado em 
maio de 2020. 
 
 
OSTROWER, F. Criatividade e processos de criação (18a ed.). Petrópolis, RJ: 
Vozes, 2004. 
 
 
PHILIPPINI, A. Linguagens e Materiais Expressivos em Arteterapia: uso, 
indicações e propriedades. 2ª ed, p. 17. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2018. 
http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=d736bb10d83a904a
https://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/N171226.pdf
27 
 
REIS, Alice Casanova dos. Arteterapia: a arte como instrumento no trabalho do 
psicológico. Psicólogia: Ciência e Profissão (Impresso), v. 34, p. 142-157, 2014. 
 
 
RICHARDSON, R.J. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3.ed. São Paulo Atlas: 
1999. 
 
 
SANTOS, Vânia O. Arteterapia na Educação. Rio de Janeiro.2003. Monografia 
(Especialização em Arteterapia na Saúde na Educação) – Universidade Cândido 
Mendes, Rio de Janeiro. Disponível em: 7 
http://www.avm.edu.br/monopdf/2/VANIA%20OLIVEIRA%20SANTOS.pdf. Acesso 
em: 17 de outubro de 2020. 
 
SANS, P. T. C. Pedagogia do desenho infantil. São Paulo: Átomo, 2001. 
 
TOZONI-REIS, MFC. Metodologia da pesquisa. 2. ed. Curitiba: IESDE Brasil S.A; 
2010. 
 
URRUTIGARAY, Maria Cristina. Arteterapia: A Transformação Pessoal pelas 
Imagens. 5ª ed. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2011. 
 
VIEIRA, Camila de Carvalho. CONTRIBUIÇÕES DA ARTE E DO PROFESSOR 
ARTETERAPEUTA PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Londrina. Revista 
quadrimestral do Grupo de Pesquisa Educação, Artes e Inclusão (GPEAI/UDESC). 
Volume 13, n. 2 de 2017 - Maio/Agosto. Disponível em: 
https://www.revistas.udesc.br/index.php/arteinclusao/article/view/8377/pdf. Acessado 
em: 17 de outubro de 2020. 
 
VILLAÇA, Iara de Carvalho (apud WENDELL). ARTE-EDUCAÇÃO: A ARTE COMO 
METODOLOGIA EDUCATIVA. Cairu em Revista. Ano 03, n°04. Jul/Ago 2014. 
Disponível em: 
https://www.cairu.br/revista/arquivos/artigos/2014_2/05_ARTE_EDUCACAO_METO
DOLOGIA_EDUCATIVA.pdf. Acessado em: 17 de outubro de 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.revistas.udesc.br/index.php/arteinclusao/article/view/8377/pdf
https://www.cairu.br/revista/arquivos/artigos/2014_2/05_ARTE_EDUCACAO_METODOLOGIA_EDUCATIVA.pdf
https://www.cairu.br/revista/arquivos/artigos/2014_2/05_ARTE_EDUCACAO_METODOLOGIA_EDUCATIVA.pdf
28 
 
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO 
 
UNIGUAÇU – UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DO IGUAÇU LTDA 
 
FAESI – FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE SÃO MIGUEL DO 
IGUAÇU 
 
Pedagogia - 8 º período 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO 
Acadêmica Isabella Piazza Scussel 
Orientadora Luciane de Oliveira Melo 
Formas de sinalizar a resposta: 
 Asterisco (*) : 
 Realçando o texto: 
 
 
1) Você costuma atender alunos/pacientes de que faixa etária? 
a) 6 a 10 anos 
b) 10 a 20 anos 
c) 20 até 60 anos 
d) Outros... 
 
2) Para você, no que a Arteterapia pode ser mais atuante? 
 
3) Por quais tipos de dificuldades alunos/pacientes são encaminhados? 
a) Dificuldades no aprendizado; 
b) Autoconhecimento e/ou autoestima; 
c) Frustrações e/ou traumas; 
d) Outros... 
 
29 
 
4) Qual a porcentagem de crianças e/ou adolescentes que são solicitados pela 
escola, para praticar este tipo de terapia? 
a) 10% a 20% 
b) 30% a 40% 
c) 50% a 100% 
d) Outro... 
 
5) Quais meios arteterapêuticos você costuma aplicar com seus 
alunos/pacientes? 
a) Pintura, desenho, modelagem, colagem; 
b) Expressão corporal/dança; 
c) Instrumentalização, sons/música; 
d) Outros... 
 
6) No que a Arteterapia pode contribuir para a educação/ensino e aprendizagem? 
 
7) Sabemos que a Arte, juntamente com a terapia,é uma ferramenta 
indispensável para o desenvolvimento, portanto, quais outros benefícios a 
mesma pode trazer para quem pratica? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
ANEXO A - CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 
 
 
ATIVIDADES 
A
FEV 
S
MAR 
 
ABR 
 
MAI 
M
JUN 
 
JUL 
 
AGO 
 
SET 
 
OUT 
 
NOV 
Escolha do tema e do 
orientador 
 
 
Encontros com o 
orientador 
 
 
Pesquisa 
bibliográfica 
preliminar 
 
 
Elaboração de 
resumos 
 
 
Elaboração do 
projeto 
 
 
Entrega do projeto de 
pesquisa 
 
 
Revisão bibliográfica 
complementar 
 
 
Coleta de dados 
complementares 
 
 
Redação da 
monografia 
 
 
Revisão e entrega 
oficial do trabalho 
 
 
Apresentação do 
trabalho em banca 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
.

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