MODOS DE INDIVIDUALIZAÇÃO DA PESSOA NATURAL

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MODOS DE INDIVIDUALIZAÇÃO DA PESSOA NATURAL
Nome: nome civil é um direito de personalidade, mesmo o natimorto tem direito a um nome. 
O nome é absoluto: erga omes, art. 16 a 18 da lei 16.015/77.
O nome é obrigatório.
Componentes do nome: 
Pronome: é a primeira parte do nome, podendo ser simples ou composto. Ex: Antônio (simples)
Antônio Carlos (composto).
Agnome: é um sinal distinto que se usa para diferenciar de pessoas próximas. EX: júnior, neto...
Hipocorístico: é a diminuição do nome. EX: Antônio de Tônio.
Patronímico: é sobrenome de indicativo de origem ancestral.
Pseudônimo ou heterônimo: oculta a identidade civil da pessoa.
EX: Julinho da Adelaide (Chico Buarque). 
Alcunha e epíteto: apelidos. EX: xuxa, pelé...
Inalterabilidade ou imutabilidade do nome: Exceções: situações, especialmente previstas em lei ou reconhecidas em decisões judiciais.
Hipóteses de alteração do nome:
 Via judicial:
Prenome que exponha seu portador ao ridículo, ao vexame, que cause constrangimento ou que seja exótico;
Prenome que contenha erro gráfico;
 Alteração de prenome para incluir apelido público notório ou nome;
Alteração do prenome pelo uso prolongado e constante;
Alteração do prenome por conta da pronúncia;
Alteração do prenome por conta da homonímia;
Alteração do prenome por conta da maioridade;
Alteração do prenome do estrangeiro;
Alteração do prenome para proteção da vítima ou testemunha;
Alteração de prenome por conta da adoção;
Hipóteses de alteração do nome independente de procedimento judicial próprio: (não precisa de julgamento judicial):
Doação, art. 1.627°CC;
Reconhecimento de filiação;
Casamento; 
Divorcio.
Hipóteses de alteração do nome imotivada, art.56° da lei 6.015/73:
Mudança de nome no primeiro ano após a maioridade, desde que não prejudique o sobrenome e não cause prejuízo a terceiros.
Tutela jurídica nome, art. 17° e 18°, CC:
Tutela é proteção: a lei protege o nome e a outra pessoa não pode usar o seu nome em publicação.
Protege o nome contra a sua utilização incluída por quem que seja, mesmo que não animus diffamandi. Apesar da morte a lei confere tutela ao direito da personalidade do falecido (honra, imagem, nome) legitimando os lesados indiretos (aqueles que podem sofrer danos por conta da violação desse bem jurídico do ente querido morto).