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Mecanismos DaMecanismos Da Imunidade InataImunidade Inata Produzido por Deygiane Xavier Imunologia TiposTiposTipos 01 Inflamação; Defesa antiviral e Ativação da imunidade adaptativa. O organismo através dos seus componentes tem várias formas de ativação da imunidade inata, entretanto, tem três mecanismos que devem ser destacados em relação ao funcionamento da imunidade inata. Esses mecanismos são recorrentes que é a inflamação, resposta antiviral e o mecanismo de ativação da imunidade adaptativa. São eles: Reação ás células danificadas ou mortas. Há uma população de macrófagos chamados de M2 que entra mais tardiamente ao processo inflamatório e tentam regenerar o tecido lesado. Reação a acúmulos de substâncias anormais, principalmente aos PAMPs e aos DAMPs, então quando começa a aparecer não só moléculas características dos patógenos, mas também moléculas do próprio hospedeiro o processo inflamatório vai se agravando. InflamaçãoInflamaçãoInflamação Quando ocorre a agressão a um tecido há uma migração de leucócitos e proteínas plasmáticas circulantes são enviadas aos sítios de infecção; Há a destruição de agentes agressores, com a migração de neutrófilos há um ambiente extremamente hostil para bactérias coma presença de grandes quantidades de radicais livres de oxigênio e nitrogênio. Na maioria das vezes as primeiras citocinas que são produzidas em uma inflamação local são a IL-1 e a TNF. Uma das primeiras características é mudança na superfície das células endoteliais que começam a expressão moléculas de adesão (ICAM e integrinas) e há também a alteração com o aumento da permeabilidade o que facilita a passagem de moleculas e posteriormente a passagem de células. Produzido por Deygiane Xavier 02 A ação das proteínas inflamatórias não resume apenas ao sitio de infecção, existe alguns efeitos sistêmicos. No cérebro, por exemplo, elas (IL-1, IL 6 e TNF) vão alterar o controle da temperatura mediante a sua ação sobre o hipotálamo, podendo aumentar a temperatura em 1 ou 2º e se o processo inflamatório for muito acentuado podendo chegar até 3-4º. A lógica do aumento da temperatura é que muitas enzimas presentes nos fagócitos tem melhor atividade em temperaturas de 2 a 3º mais elevadas tanto em humanos quanto em animais. No fígado, haverá um aumento das proteínas de fase aguda principalmente as proteínas c reativas que aumenta sua concentração no plasma em torno de 1000 vezes. Na medula óssea vai haver a estimulação da hematocitopoese, principalmente a produção de células leucocitárias particularmente, a produção de neutrófilos nas primeiras horas, que vão migrar para o sitio de infecção. Outra ação da inflamação local, parte principalmente das citocinas inflamatórias é a estimulação da ativação de fagócitos para a produção de outras citocinas inflamatórias, com maior produção de IL-1 e IL-1-β e posteriormente pela IL-6. A IL-6 é produzida por fagócitos e por fibroblastos e células endoteliais, mediante a estimulação de TNF e pela IL-1. A IL-1 e 6 vai agir no fígado induzindo a produção de proteínas de fase aguda, proteínas C reativas e IL-6. Ação das proteínas inflamatóriasAção das proteínas inflamatóriasAção das proteínas inflamatórias Alterações circulantesAlterações circulantesAlterações circulantes Algumas das alterações circulatórias que ocorrem durante o quadro inflamatório são mediadas por citocinas. Geralmente, quando há um sítio de infecção no tecido não só o macrófago, mas também o mastócito percebem primeiramente a presença de PAMP. O mastócito libera para o meio extracelular substâncias vasoativas, no caso da heparina aumenta a permeabilidade vascular a e a histamina provoca a contração das células endoteliais, o que vai aumentar o espaço entre essas células e por consequência a permeabilidade. Produzido por Deygiane Xavier 03 Algumas substâncias que estão dentro dos mastócitos que são liberados tem ação de quimiotaxia, ocorrendo a migração de neutrófilos em função dessas substâncias. As ações dos mastócitos vão ser observadas nos capilares. Além da migração da passagem de neutrófilos para o sitio de infecção vai ocorrer também à passagem de eritrócitos o que provoca um aumento de hemoglobinas no tecido conjuntivo adjacente ao sitio de infecção e onde está ocorrendo as alterações capilares é isso vai caracterizar uma vermelhidão o qual é um sinal característico da inflamação. Simultaneamente, alguns fatores liberados pelos mastócitos vão ativar a agregação plaquetária, outro fenômeno que pode acontecer em algumas situações é a presença de coagulação no sitio de infecção por ativação das plaquetas e também em resposta a maior produção de fibrinogênio pelo fígado em resposta as citocinas que também estão sendo estimuladas. VÊNULAS: mas tardiamente há uma migração de linfócitos para o sírio de infecção e também há um infiltrado de monócitos que ocorrem após uma semana. Pode ocorrer também a deposição de fibrina em resposta a maior quantidade de fibrinogênio circulante como consequência da ação das proteínas inflamatórias no fígado. Os fenômenos de capilares ocorrem inicialmente, nas primeiras 24 horas e a migração posterior de células linfocitárias e monócitos vão ocorrer mais tardiamente. Laminite EquinaLaminite EquinaLaminite Equina Um exemplo de processo inflamatório é um quadro conhecido como laminite em equinos. A etimologia da laminite esta relacionada a um aumento de LPS absorvido pelo trato gastrointestinal. Produzido por Deygiane Xavier 04 Geralmente isso ocorre em um quadro clinico conhecido como abdômen agudo em equinos provocado por uma má alimentação, as bactérias gram- negativas proliferam em excesso e quando elas proliferam, elas acabam morrendo e seu LPS acaba sendo absorvido e tende agir no fígado, mas também na microcirculação e ativa monócitos e macrófagos a produzir grande quantidade de proteínas inflamatórias e o resultado é um processo de coagulação nas laminas que irrigam o casco e mantém a parte córnea aderida no tecido conjuntivo e acaba gerando alterações na integridade e gera problemas de locomoção. Defesa AntiviralDefesa AntiviralDefesa Antiviral Há um envio de células linfocitárias principalmente linfócitos para o sitio de infecção. Ocorre a participação de principalmente linfócitos CD8, mas também de células NK. As células infectadas começam a produzir uma substância que impede que as células vizinhas permitam a replicação viral. Pode haver um aumento da suscetibilidade dos linfócitos a morte programada, muitas vezes eles são produzidos em grande quantidade em infecções virais e a sua população tem que ser controlada. A imagem acima mostra que a célula ao ser infectada por um vírus começa a produzir o interferon do tipo I, e gera nas células vizinhas o chamado estado antiviral o que dificulta a entrada do vírus e há alteração no funcionamento das células que impede que seja usada a maquinaria de síntese de proteínas para promover a replicação viral. A partir da ação da ligação do Interferon no receptor das células vizinhas não infectadas ocorre 3 vias de transdução de sinal: ativação da PKR, a outra é a ativação da o2,5-oligo A sintetase e a terceira via é o aumento da atividade da MXGtPases. As combinações dessas três vias vão ter uma resposta final na célula que é a inibição da síntese de proteína viral, aumento da capacidade de degradação do RNA viral e inibição da expressão do gene viral e da montagem dos virius que é a estrutura total do vírus no interior da célula. Produzido por Deygiane Xavier 05 Ativação daImunidade AdaptativaAtivação daImunidade AdaptativaAtivação daImunidade Adaptativa Inibição da síntese de proteína viral: a ativação da enzima PKR é feita pelo DNA dupla fita e corre a fosforilação do fator de transcrição do EIF2a e essa fosforilação resulta na ativação de vias proteicas que vão fazer a inibição da síntese da proteína viral. Degradação do RNA viral: é feita pela RNAase L, a ativação desse RNAase é feita quando é identificada no interior da célula um RNA dupla fita. Inibição da expressão dogene viral e da montagem dos virius: Quando ocorre a multimerização de particular virais a uma ativação da Mx GTPase e a inibição da expressão de genes virais e é impedido a montagem da estrutura final do virius. Ocorre mediante ativação dos linfócitos e são caracterizados dois sinais: primeiro sinalizado por receptores, no caso do linfócito B é o contato com o antígeno e no linfócito T é o contato com peptídeos dos patógenos apresentados via moleculas de MHC. O segundo sinal é o contato com moleculas coestimulatorias das células da imunidade inata. Esses dois sinais são gerados pelo funcionamento da imunidade inata e acabam levando a ativação da imunidade adaptativa que é reconhecida a partir da proliferação e diferenciação de linfócitos.
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