Buscar

Receptores de Pamp e Damp

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Receptores de PampReceptores de Pamp
e Dampe Damp
Produzido por Deygiane Xavier
Imunologia
RECEPTORES DE PADRÕESRECEPTORES DE PADRÕESRECEPTORES DE PADRÕES
01
Estão localizados principalmente na
superfície de células da imunidade
inata (macrófagos, neutrófilos, células
dendríticas e células epiteliais), ou que
são de alguma forma primeira via de
contato com a fonte de infecção.
Reconhecem um agrande variedade de
substâncias em micro-organismos.
Bacterias grm-positivas são
reconhecidas pelo Toll tipo 1,2 e 6.
O ácido ribrotreidroico pelo Toll 2, e o
DNA bacteriano prlo Toll 9.
Os PAMPs das bacterias gram-negativas
são reconhecidos pelo Toll 4 que
reconhece o PLS e a flagelina pelo Toll
5. Os fungos são reconhecidos pelo Toll
2 o DNA fungico pelo Toll 9, os
protozoarios pelo Toll 9 e as proteinas
de ancoragem pelo Toll 2 e 4.
RECEPTORES SEMELHANTES A TOLLRECEPTORES SEMELHANTES A TOLLRECEPTORES SEMELHANTES A TOLL
PAMPPAMPPAMP
Também reconhecem padrões
moleculares associados a dor, ou seja,
participam da resposta a moléculas
endógenas – dano celular: proteínas de
choque térmico (HSP) e proteínas do
grupo box de alta mobilidade 1
(HMGB1).
Quando ocorre infecção por bactérias
gram-negativas e essas bactérias
morrem a uma liberação de grande
quantidade de LPS no organismo que
vai para o fígado onde vai encontrar as
células de kupffer onde na sua superfície
há uma grande quantidade de Toll 4.
Produzido por Deygiane Xavier
02
O LPS possui uma cadeia de resíduos de
ácido graxos e grupamentos de
carboidratos ancorando ao lipídeo A.
Essa parte do LPS se liga a proteína
MD- 2 e esse complexo de LPS-MD-2
que vai se ligar a molécula de Toll 4 que
está ancorado na superfície de
macrófagos. Quando ocorre essa ligação
a molécula de Toll 4 é ativada e pode
formar um complexo com outra
molécula de Toll 4 associado a proteína
MD-2. Esse dímero de Toll 4 consegue
mandar um sinal para dentro do
macrófago e ai passam a ser ativadas
vias de transdução de sinal, cujo o
principal efeito é a ativação do NF
kappa Beta e o resultado geralmente o
resultado é a expressão de citocinas
inflamatórias principalmente o fator de
necrose tumoral.
Podem ser divididos em dois grandes
grupos: os de localização extracelular e
os de intracelular.
Todos os Toll (TLR) que tem que
reconhecer proteínas ou componentes
de membrana, onde a maior chance é o
contato no meio extracelular vão estar
ancorados na membrana voltados para
o meio extracelular. TLR 1 e 2
reconhecem lipopeptideos, o TLR 2
reconhece a parede de peptídeos
clicados de bactérias gram-positivas,
TLR 4 o LPS, TLR 5 flagelina.
Os TLR que reconhecem,
principalmente, ácidos nucléicos que
estão associados à presença de vírus e
bactérias intracelulares estão no interior
de vesículas endossomais. O TLR3
reconhece RNA fita dupla (importante
para reconhecer o vírus da peste suína
clássica), o TLR7 reconhece RNA fita
simples (importante para reconhecer o
vírus da COVID), o TRL 9 reconhece
DNA de vários parasitas.
Há também receptores de padrão
molecular intra citosólico, como os do
tipo NOD e RIG. O tipo NOD consegue
reconhecer indícios de lesão e alguns
componentes como lipídeos associados a
parede bacteriana e os do tipo RIG
reconhecem receptor virais livre no
citosol.
Produzido por Deygiane Xavier
03
Os TRL que reconhecem componentes da
parede bacteriana ficam voltados para o
meio extracelular.
Ação dos TLRAção dos TLRAção dos TLR
Ativação de diversas vias de
sinalização, quando eles formam
dímeros acabam levando a uma via
de comum é a chama proteína
NyD88 e a TRiF que são proteínas
com resíduos de ativação associados
a tirosina. E a resposta à ativação
dessas proteínas é a ativação dos
fatores de transcrição (NF-kβ e
IRF), que levam a transcrição de
genes.
Localização dos TLRLocalização dos TLRLocalização dos TLR Ativação de fatores de transcrição;
Expressão de genes
 Respostas inflamatórias e respostas
antivirais.
Receptores CitosólicosReceptores CitosólicosReceptores Citosólicos
 Receptores semelhantes a NOD;
 Receptores semelhantes a RIG;
 Inflamação;
Tipos:
Função:
 Produção de Interferon do tipo I
NODNODNOD
NOD - domínio de oligomerização
nucleotídica.
Os NODs estão envolvidos na
produção do inflamassomo
(importante para a via do L1β-
citocina altamente inflamatória).
Estrutura:
Domínio rico em repetições de
leucina;
Domínio NACHT;
Domínio efetor (CARD, Pirina e
BIR).
O inflamassomo tem a participação do
receptor do tipo NOD.
Produzido por Deygiane Xavier
04
A oligomerização é a formação de
um complexo proteico, o qual
reconhece padrões moleculares no
interior do citosol. Quando um
patógeno, lança no interior da célula
nucleotídeo exógeno o NOD
reconhece esse nucleotídeos dentro
do citosol e começa a se complexar
com conjunto de proteínas, quando
ocorre a oligomerização dessas
proteínas em função do contato com
o nucleotídeo forma um dímero
chamado NLRP3 e a enzima caspase
que estava inativa, fica ativa e tem a
capacidade de clivar a pro-IL-1-β
que é a forma menos ativa da IL-1,
na forma IL-1-β que é a forma
extremamente ativa da IL-1.
Inflamassomo é chamado assim pela
sua intensa capacidade de clivar a
pro-IL-1-β em IL-1-β.
A IL-1-β vai levar a um processo de
inflamação aguda.
Existem outros sinais que levam a
formação do inflamassomo, não
basta apenas o ATP tem que ter
fluxo de cálcio para o interior da
célula. É importante esse mecanismo
de controle, pois o inflamassomo
pode levar a hipersecreção de IL-1-β
que pode levar a um quadro
inflamatório extremamente agudo e
até mesmo descontrolado.
Presenças de cristais e de alumínio
(presentes em algumas vacinas para
potencializar a resposta a vacina)
podem levar também a formação do
inflamassomo e consequentemente
de oligomerização assim como DNA
viral, presença de componentes de
parede celular bacteriana.

Outros materiais