Doença do Músculo Branco em Equinos

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Doença do Músculo Branco
Pouco frequente em equinos.
Conhecido assim devido ao aspecto
macroscópico das fibras
musculares que ficam
esbranquiçadas semelhante a de
peixes.
Reconhecida pela manifestação de
deficiência nutricional de vitamina E
e selênio, acometendo potros
desde o nascimento até os seis
anos.
A deficiência de vitamina E pode ser
secundária ou primária e com
baixos níveis de selênio que são
primordiais para o metabolismo
das células musculares, pode
desenvolver alteração de vários
outros fatores, desencadeando
assim início da afecção.
Vitamina E Selênio
Os sinais clínicos são letargia, apatia
e andar "avarado" ou "atado". Pode
ocorrer morte por falência
cardiorrespiratória, quando o
músculo cardíaco for afetado. Nos
casos mais brandos, observa-se
incoordenação e andar desajeitado,
o que pode levar a confusão com
processos neurológicos devido à
semelhança dos sinais clínicos.
Muitas vezes os potros se
apresentam em decúbito
involuntário, com dificuldade para
levantar, instabilidade no equilíbrio
e tremores quando são auxiliados e
ficar em pé. Além disso podem
apresentar dificuldade em mamar
devido ao comprometimento dos
músculos cervicais, da língua e
faríngeos. A pneumonia por
aspiração ou desnutrição podem
ocorrer de forma associada.
Doença do Músculo Branco
A analise laboratorial dos níveis
séricos de AST, LDH e CK usual
mente demonstram níveis acima
dos normais devido ao extenso
dano muscular que se estabelece.
O tratamento curativo é indicado
para os casos onde o diagnóstico
foi precoce, e se resume em
aplicações de vitamina E e selênio.
É possível associar vitaminas do
completo B.
De forma preventiva, pode-se
aplicar de 20-30g de selênio na
égua com cerca de um mês antes
da data prevista para o parto ou
realizar a aplicação de 10g
diretamente no potro logo após o
nascimento.