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Apostila - Radiologia

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Radiologia 
Radiologia
Bibliografia Básica: 
· Radiologia – Agnaldo de Freitas
· Princípios de radiologia odontológica- Eric Whaites
	Estudo dos Raios X. Onda eletromagnética que tem comprimento de onda compreendido entre 0,01 à 100 Aº. Tem uma natureza semelhante a da luz visível, a diferença está no comprimento da onda: os raios X têm ondas menores e mais energia, menores do que o aceitável pelo olho humano para ver. 
· Raios x: ondas eletromagnéticas que têm origem fora do núcleo atômico, na desacelerização dos elétrons;
· Raios Gama: possuem origem dentro do núcleo atômico.
	Em 08 de novembro de 1895, o prof. Wilhelm Conrad Rontgen, descobriu os Raios X. Ele observou a fluorescência emanada pelo platinocianeto de bário. (Raio “X” – incógnita, pois ele não sabia o que era).
· Raios catódicos
· Tubos de Crookes – Hittorf
· Correntes de alta tensão
	Em dezembro de 1895 o prof. Wilhelm Conrad Rontgen fez a primeira comunicação de suas descobertas e logo em seguida, em março de 1896 e maio de 1897 ele fez mais comunicados sobre as descobertas.
	Na odontologia, o primeiro profissional que se dedicou à utilização dos Raios X, como elemento indispensável ao exame clínico, foi Edmundo Kells (USA).
1895 – Publicou um artigo sobre uma nova espécie de raios, dizendo: 
· Provocam fluorescência em certos materiais
· Impressionam chapas fotográficas
· São invisíveis
· Não são refratários nem refletíveis por métodos experimentais
· Não são defletidos por campos magnéticos
· Propagam-se em linha reta
Retrospecto de alguns eventos anteriores à era Rontgen
· 550 a.C – Tales de Mileto: propriedades do magnetismo
· 1600 – W. Gilbert (Inglaterra): publica seu trabalho DE MAGNETE, relata os fenômenos errados pelo magnetismo.
· 1675 – Newton: constrói um gerador Eletrostático
· 1729 – Gray: descobre a condução elétrica
· 1747 – Watson: transmite eletricidade através de longos condutores
· 1750 – Franklin: define eletricidade positiva e negativa
· 1785 – Morgan: com experimentos no vácuo pode ter produzido raios X
· 1800 – Volta: estuda a velocidade dos elétrons na corrente elétrica
· 1820 – Ampere: importância da quantidade de elétrons na corrente elétrica
· 1833 – Faraday: formula as leis da eletrólise e sugere termos ânodo e cátodo
· 1850 – Plucker: observa a fluorescência no polo negativo (cátodo), dentro de um tubo à vácuo
· 1869 – Hittorf: observou muitas propriedades dos raios catódicos, idealizando um tubo que leva seu nome
· 1879 – Crookes: descobriu que os raios catódicos podem ser defletidos e acreditava que os raios catódicos se comportavam como o quarto estágio da matéria
· 1892 – Lenard: Constrói um tubo de raios catódicos e faz importantes observações sobre suas propriedades.
Cronologia de algumas descobertas após Rontgen
· 22/11/1895 – Dr.Otto Walkholf (Alemanha): 1ª radiografia odontológica;
· Abril de 1896 – Dr. W. J. Morton (NY);
· Setembro de 1896 – Frank Harrison (Jornal Dental Association): artigo “Como obter radiografias dentárias”;
· 1913 – Eastman Kodak – Nitrato de celulose (entrou em desuso)
· 1919 filmes ganharam folha de chumbo e continua com uma camada de emulsão
· Cantos arredondados: porque os cantos retos cortavam/machucavam a boca/língua/mucosa do paciente.
· Função da lâmina de chumbo: evitar a radiação secundária
· 1920 – descobriu-se que as bases de nitrato de celulose poderiam ter combustão espontânea
· 1921 – começa a industrialização de filmes
· 1923 –Eastman Kodak – lança dois filmes no mercado regular e extra-rápido (Kodak)
· 1924 – a base dos filmes são trocados por acetato de celulose (no lugar do nitrato)
· 1925 – dupla emulsão (tempo de exposição caiu pela metade)
· 1955 – lançado o filme ultra speed
· 1960 – a base de acetato foi substituída por poliéster
O que é radiologia? É a ciência que, com a utilização dos Raios X e de receptores de imagens (sensores digitais ou filmes analógicos), procura fornecer uma imagem interna que poderíamos chamar de “imagem historradiográfica”, pois fornece imagens constituintes e da estrutura de uma região anatômica, invisíveis a olho nu.
Aplicações
· Radiologia: medicina e odontologia;
· Terapêutica: tratamento de neoplasias;
· Indústria: exames de estruturas metálicas, moldes soldas, etc.;
· Arte: verificação de autenticidades de pinturas;
· Espectroscopia: identificação de elementos quanto ao número atômico;
· Fotoquímica: ionização de substâncias químicas produzindo oxidação e redução;
· Radiobiologia: produzir modificações experimentais em células e tecidos;
· Cristalografia: para análise de estrutura molecular dos elementos;
· Esterilização: conservação de alimentos.
Aplicações em odontologia
· Anatomia e histologia (Microrradiografia – Radiomicrografias);
· Patologia;
· Dentística e Endodontia;
· Prótese Dental (Fixa, total, removível);
· Materiais dentários;
· Odontologia social e legal;
· Periodontia;
· Odontopediatria;
· Ortodontia e Ortopedia Maxilo-Faciais;
· Cirurgia odontológica e traumatologia Buco-maxilo-facial;
· Prótese Buco-Maxilo-Facial;
· Implantodontia.
Física das Radiações
Matéria: pode ser definida como tudo que ocupa um lugar no espaço, apresentando inércia e por possuir massa (grande quantidade de energia), pode exercer ou ser atuada por uma força. Os estados da matéria são: Sólido, líquido e gasoso.
Átomo
· Palavra de origem grega;
· Significado: menor fragmento de um elemento químico;
· 1804 – Dalton: Lei das proporções múltiplas
· 1812 – Humphery Davy: divisibilidade do átomo;
· 1815 – Prout: hidrogênio era pedra fundamental da matéria;
· Início do século XX – Thompson: descobriu a existência de elétrons;
· Rutherford e Bohr: o átomo é constituído de um núcleo central, portador de carga positiva em torno do qual gravitam em movimento vibratório, outras partículas (os elétrons), que possuem carga negativa;
· Chadwick: descobre os nêutrons – portadores de massa, mas não possuem carga elétrica.
Núcleo atômico
· Constituído essencialmente de prótons e nêutrons
· Numero atômico é o número de prótons ou cargas positivas de um núcleo (Z)
· Massa atômica é o número total de prótons e nêutrons existentes no núcleo (A)
Elétrons
· São cargas elétricas negativas e estão dispostas em camadas ao redor do núcleo
· Possuem trajetórias esféricas ou orbitais
· K, L, M, N, O, P, Q.
· Átomos com maior número atômico (Z) produzem mais energia.
Ionização
· É o processo de converter átomos e íons;
· Quando o átomo perde um elétron ele torna-se positivo e o elétron livre torna-se íon negativo.
O que é Radiação? 
É a emissão e transmissão de energia através do espaço e da matéria.
Radiações existentes
· Radiação Corpuscular: são originais de desintegrações nucleares naturais (radioatividade natural) ou provocadas por meios artificiais (radioisótopos).
· Radiação Eletromagnética: é consequência do movimento de energia através do espaço através do espaço, não possuindo massa. Luz visível, ondas de rádio e radar, raios X, raios gama, micro-ondas.
Radiação Corpuscular
· Radiação sob formas de partículas
· Possuem massa
· E = m.v2/2
· E= Energia Cinética
· m=massa
· v= velocidade
· Radiações corpusculares de maior interesse
· Partículas Sub-atômicas
· Elétrons – cargas negativas: raios catódicos
· Raios beta- emitido por núcleo de elementos radioativos
· Prótons
· Partículas Alfa (núcleos de hélio)
· Se dobrar V, quadriplica E
· Se triplicar V, aumenta em 9 vezes a energia
· A energia de uma radiação corpuscular é diretamente proporcional à sua massa
Radiação Eletromagnética
	São constituídas de campos elétricos e magnéticos oscilantes e se propagam com velocidade constante e no vácuo. Exemplos: ondas de rádio, luz visível, raios infravermelhos, raios ultravioletas, raios gama, etc..
	A energia se transmite pela ação combinada de um campo elétrico e um campo magnético. Transmite-se em forma de ondas com picos máximos e mínimos.
· Não há participação de massa;
· Transmite-se em forma de ondas;
· Frequência é o numero de oscilações por segundo e é expressa em hertz;
· A energia é proporcional à frequência;· O comprimento de onda é inversamente proporcional à frequência;
Tipos de ondas eletromagnéticas
· Raios cósmicos: até 0,001 Aº
· Raios gama: 0,001 a 0,01 Aº
· Raios X: 0,01 a 100 Aº
· Ultravioleta: 100 a 4000 Aº
· Luz visível: 4000 a 7000 Aº
· Infra-vermelho: 7000 Aº a 100 mc
· Ondas de radar: 100mc a 100 cm
· Televisão/Rádio: 1m a 1km
Características
· Velocidade (da luz) – 300.000 km/seg;
· Propaga-se em linha reta;
· É divergente;
· Não é desviada pelos campos elétricos e magnéticos;
· Pode sensibilizar chapas fotográficas;
· É invisível e inodora;
· Pode penetrar em corpos opacos;
· Em condições normais não sofre reflexão e refração;
· Produz ionizações nos sistemas biológicos, alterando o metabolismo celular, mitose e produzindo quebras cromossômicas;
· Produz fluorescência e fosforescência em várias substâncias como consequente manifestação dos efeitos biológicos;
· São ondas eletromagnéticas;
· São medidas em Angstrons = 1x10-8cm;
· Ionizam gases;
· Passam com facilidade entre intervalos anatômicos e moleculares.
Tubos e aparelhos de Raios X
Para produzir Raios X é preciso:
· Uma fonte de elétrons – cátodo (-)
· Baixa tensão – 3 a 6 volts
· Um acelerador de elétrons 
· Alta tensão 50 a 70 kv
· Um anteparo – alto ponto de fusão
· Tungstênio = 3370 ºC
Características e requisitos de um tubo de Raios X
· Cátodo (-): consiste em um filamento de tungstênio;
· Ânado (+): é o anteparo de tungstênio, fixado na barra de cobre;
· Dispositivo focalizador: direciona o fluxo de elétrons;
· Alta Voltagem: conectado entre o cátodo e o ânodo, acelera os elétrons do negativo para o alvo positivo, KV;
· Corrente elétrica: flui do cátodo para o ânodo. É a quantidade de elétrons, mA;
· Revestimento de chumbo: circundante, absorve os Raios X indesejáveis;
· Óleo: Facilita a dissipação do calor.
Raios X: conhece-se atualmente entre 0,01 a 100 Aº
Em radiologia usa-se:
· 0,01 a 1,0 Aº – Raios X duros
· 1,0 a 100 Aº – Raios X moles
Radiação de Bremsstrahlung +++
· A radiação é produzida quando elétrons acelerados são freados bruscamente contra um alvo ou anteparo.
· Vem do alemão: Bresen = frear. Strahlung = radiação;
· Radiação de frenamento;
· Carga positiva do núcleo interage com carga negativa do elétron – desvio de trajetória inicial (deflexão);
· Perda de energia cinética (99%)
· Radiação (1%)
Radiação Característica
· Ocorre quando um elétron acelerado da corrente do tubo remove um elétron das camadas do átomo que constitui o alvo (área focal).
· Elétrons
· Camadas
· Vacância
· Energia – Fóton
· A radiação
Resumo
· O filamento é eletricamente aquecido e uma nuvem de elétrons é produzida ao seu redor;
· A alta voltagem (ddp) produzida no tubo acelera os elétrons em velocidade muito elevada na direção do ânodo;
· O dispositivo focalizador direciona o fluxo dos elétrons para o ponto focal, no alvo;
· Os elétrons bombardeiam o alvo e são levados subitamente ao repouso, após serem freados bruscamente;
· A energia perdida pelos elétrons é transformada em calor (99%) e Raios X (1%);
· O calor produzido é removido e dissipado pelo bloco de cobre e pelo óleo circundante;
· Os Raios X são emitidos em todas as direções à partir do alvo;
· Aqueles que atravessam uma pequena abertura na blindagem de chumbo constituem o feixe utilizado para fins de diagnóstico.
Tubos e aparelhos de Raios X
Para produzir Raios X é necessário:
1. Gerador de elétrons
2. Acelerador de elétrons
3. Alvo ou anteparo
· “Raios X são produzidos quando elétrons são acelerados, num meio no qual é feito vácuo e são freados bruscamente contra um alvo ou anteparo”.
Principais características destes tubos até 1913
· Vácuo não era perfeito;
· Fluorescência no tubo (varia com o gás);
· Regulagem para manutenção constante do volume de gás;
· Relativamente baixa intensidade de radiação X;
· Penetração de Raios X em função do vácuo é limitada pelas altas tensões existentes na época.
Tubos Coolidge Universal
· 1913 – Willian D. Cooldge: princípio da Emissão Termoiônica (utilizado por Edson – descoberta da lâmpada);
· Introdução do filamento de tungstênio;
· Tubo Coolidge Universal Termoiônico ou tubo de Cátodo Incandescente;
· Tamanho do tubo: 20 cm;
· Ânodo: área focal de platina engastada – cobre 45º - preso em haste de ferro com conexão de alta tensão;
· Cátodo: feito de molibdênio em forma de copa – um filamento de tungstênio ligados a 3 fios elétricos (um para alta tensão e dois de baixa tensão.
· Transformador de alta tensão: número de espiras ou voltas da bobina primária deverá ser menor do que a bobina secundária
· Transformador de baixa tensão: número de espiras de bobina primaria maior do que da bobina secundária.
O que é Espira?
	É um tipo de circuito elétrico que possui diversas funções voltadas principalmente à produção de campo magnético, eletricidade e energia mecânica. É componente dos geradores de energia elétrica, assim como um dos motores elétricos, dos transformadores, indutores de vários outros dispositivos.
Alvo ou Anteparo
· Tubo primitivo – o vidro era o anteparo
· Posteriormente o ânodo
· Hoje área focal
· Pré-requisitos:
· Alto número atômico
· Alto ponto de fusão 
· Bom condutor de calor
· Tungstênio 74, 3370ºC
· Aparelhos Raio X 70 KVp = 70.000 volts no pico
Tubos Coolidge Retificador
· Invólucro de vidro plumbífero
· Cátodo de molibidênio em forma de copa
· Filamento de tungstênio – emissão termoiônica
· Transformador de baixa tensão – primária maior
· Campo elétrico – Fornecido pelo transformador de alta tensão – pré-determinada pelo fabricante
· A produção de raios X somente ocorre quando a corrente elétrica flui do filamento para a área focal, com a consequente emissão termoiônica (só vai haver radiação se houver o disparo, os aparelhos de Raios X não liberam radiação sem disparo).
Tubos com grade de controle
· Em alguns aparelhos além do cátodo e ânodo foi introduzido o terceiro eletrodo chamado grade – é semelhante à válvula de tríodo.
· Colocada próximo ao cátodo e sincronizada e tem potencial negativo – ddp menor que cátodo – kilovoltagem de pico – tubos pequenos para aparelhos portáteis
· O tríodo mecanicamente é um diodo termoiônico com um elemento a mais, isto é, uma grade de controle, acrescentada entre o cátodo e o ânodo, cuja função principal é controlar a corrente da placa (ânodo); é o dispositivo utilizado para a amplificação de sinais entre outras. A construção da grade é de forma elíptica, perpendicular à secção do cátodo, ao centro.
· Colocada para controlar os elétrons que são produzidos. Não são todos os aparelhos que têm.
Os aparelhos de Raios X Odontológicos
Constituição
· São variáveis
· Móveis
· Fixos (parede e chão)
· Pé
· Coluna
· Braço articulado – simples e pantográfico
· Caixa de comando
· Cabeçote
Base
· Fixa ou móvel
Corpo (caixa de comando)
· Autotransformador
· Estabilizados de corrente
· Regulador de voltagem (luzes verde e vermelha)
· Regulador de miliamperagem (não conseguimos alterar)
· Marcador de tempo (conseguimos alterar)
· Voltímetro – amperímetro 
· Seletores de quilovoltagem e miliamperagem
Braço articular
· Permite os movimentos do cabeçote nos planos vertical e horizontal.
Cabeçote
· É o continente blindado para o tubo de Raio X
1. Transformador de alta tensão
· Corrente de 110 volts e 3A
· Tubo de 50 a 70 Kpv – 1 a 10 mA (dentro do tubo)
2. Transformador de baixa tensão
· Corrente de 100 volts e 3A
· Tubo 8 a 10 volts e 6A (filamento)
3. Filtro adicional de alumínio 
· Segura a radiação secundária
4. Diafragma de chumbo – colimadores metálicos
5. Localizadores – cilindros abertos
Filmes Radiográficos
Em odontologia são empregados como receptores de imagem (analógico ou digital)
· 1896 – Dr. Otto Walkhoff – 25 minutos – papel fotográfico
· 1913 – 1º filme radiográfico. 
· Base de nitrato e acetato de celulose. 
· Emulsão em uma face.
· 1919 – lâmina de chumbo e emulsão dos filmes
· 1960 – Base de acetato de Celulose, substituída em 1960 por poliéster.
· 1925 – Radia Tized (Kodak) emulsão dupla
· 1941, 1981, 1994 e 2000 – surgiram filmes novos
· Há filmes:Infantis, Agfa, Pré-marcado e com soluções processamento
Constituição do filme radiográfico
· Base
· Camada Adesiva
· Emulsão
· Camada protetora
· Embalagem
· Poliéter (plástico)
· 0,2mm de espessura
· Translúcida
· Flexibilidade
· Cristais de brometo iodeto de prata (na matriz)
Filmes Radiográficos
Tipos de filmes radiográficos odontológicos
· Filme de ação direta ou no-screen
· São os filmes embalados
· São sensíveis principalmente aos fótons de Raios X
· Filme de ação indireta ou screen
· São assim chamados porque são usados em combinação em écrans intensificadores dentro de um chassi.
· Esse tipo de filme é sensível principalmente aos fótons de luz que são emitidos pelos écrans intensificadores, que respondem a uma exposição menos de raios X, permitindo que o paciente seja exposto a uma dose menor de radiação.
Classificação dos filmes radiográficos
· Quanto à utilização
· Filmes intrabucais
· Filmes extrabucais
· Filmes dosimétricos
· Filmes para duplicação
	Filmes de ação direta (No-screen) são os filmes intraorais, pois necessitamos de excelente qualidade de imagem e um detalhamento anatômico preciso.
Tamanhos
· Periapicais
· 0 – 22x35mm: periapical infantil
· 1 – 24x40mm: adultos e crianças
· 2 – 31x41mm: periapicais adulto
· Interproximais ou Bite-Wing
· 0 – 22x35mm
· 1 – 24x40mm
· 2 – 31x41mm
· 3 – 27x54mm
· Oclusais
· 4 – 57x76mm oclusais
	Formato/Nº do tipo
	Dimensão
	Periapical tipo 0
	22x35mm
	Periapical tipo 1
	24x40mm
	Periapical tipo 2
	31x41mm
	Interproximal tipo 3
	27x54mm
	Oclusal tipo 4
	57x76mm
1. Filmes Intrabucais
· Periapicais (tipo 1)
· Interproximais (tipo 2)
· Oclusais (tipo 3)
Quanto ao tamanho – Intrabucais
· Periapicais (tipo 1)
· Tamanho 0 = 22x35mm
· Tamanho 1 = 31x41mm
· Interproximais (tipo 2) 
· Tamanho 2 = 24x40mm
· Tamanho 3 = 27x54mm
· Oclusais (tipo 3)
· Tamanho 4 = 57x76mm
Filmes mais utilizados em Odontologia
· Tipo 1, tamanho 0
· Tipo 1, tamanho 2
· Tipo 3, tamanho 4
2. Filmes extrabucais
· Filmes T-mat
· Filme convencional
· Chassis ou cassetes
· Placas intensificadoras ou écrans
· 10 a 60 vezes mais sensível
· Reduz a dose de radiação
· Sensibilidade X detalhe
· Camada de fósforo Cristais fluorescentes Elementos de terras raras – 60% absorvidos e 18% convertidos em luz.
· Eficiência da conversão: é a eficiência com que o fósforo converte Raios X em luz
· Eficiência de absorção: é a capacidade do material de absorver Raios X
· Eficiência do Écran: É a capacidade da luz emitida pelo fósforo fluorescente de escapar do écran e expor o filme
· Velocidade dos Écrans: é o tempo que o écran intensificador leva para emitir luz após sua exposição aos Raios X
· Densidade de acondicionamento: é a capacidade do fósforo, resultando em um écran intensificador fino e com menor divergência de luz.
· Materiais fluorescentes utilizados:
· Fósforo de terras raras: Gadolínio, Lantânio, Térbio e Túlio.
· Fósforo de terras não raras: Ítrio.
· Tungstato de Cálcio.
· Camada protetora:
· Plástico
· Proteção
· Limpeza 
Manutenção dos Écrans intensificadores
· Duram muitos anos
· Limpeza regular com agente de limpeza correta
· Manipulação cuidadosa, para evitar arranhões ou outros danos à superfície.
· Inspeção regular para verificar se o filme está em contato direto com as placas de écrans intensificadoras.
Filmes dosimétricos
· Usado para saber se estamos tomando radiação secundária.
Filmes para Duplicação
· Duas radiografias tiradas de uma vez
· Custo Alto
Quando ao tamanho
· Filmes extra bucais
· 20 x 25
· 18 x 24 (corta pontos da face)
· 15 x 30 (panorâmica)
Quando à quantidade
· Filmes simples
· Filmes duplos
· Ultraspeed
· Ektaspeed plus
· Insight
Quanto à sensibilidade
· D, E, E+ e F.
· Menores Cristais: menos sensível, mais radiação, qualidade superior.
· Maiores Cristais: mais sensível, menos radiação, qualidade inferior.
· D é mais lento, porém melhor, F é mais rápido, porém com qualidade um pouco pior (sequência D, E, E+ e F).
Sensibilidade: é a exposição recíproca requerida para produzir uma densidade óptica de 1,0 acima da densidade base-velamento. Sendo assim, um filme rápido apresenta alta sensibilidade.
Contraste: é a diferença da densidade óptica entre dois pontos de um filme que receberam diferentes exposições.
Armazenamento
· Calor (amolece a gelatina, fazendo com que o papelão grude no filme, prejudicando os cristais de brometo)
· Umidade
· Químicos
· Raios X
Receptores Digitais
· Estado sólido (CCD e CMOS)
· Placa de fósforo fotoestimulavel
· Sensores intraorais (sensores de estado sólido)
· São pequenas faixas finas, planas, rígidas, geralmente pretas de tamanho similares a filmes tipo 2 (padrão). Sua espessura varia de 5 a 7mm.
· A maioria destes sensores possui um cabo que permite que os dados sejam transferidos diretamente da boca para o computador
· São constituídos de chips de silício com minúsculos pixels (no lugar dor cristais de brometo) e seus acessórios eletrônicos acondicionados em uma caixa de plástico
· CCD: Dispositivos de Carga Acoplada
· CMOS: Semicondutores de óxido de metal complementares.
CCD – Dispositivos de Carga Acoplada
· Pixels individuais, que consistem em sanduíche de silício dos tipos N e P, são ordenados em fileiras e colunas chamadas de arranjo ou matriz. Acima deles há uma camada cintilante feita de materiais similares aos écrans intensificadores de terras raras.
· Os fótons de raios X incidem sobre a camada cintilante são convertidos em luz. A luz interage com o silício via efeito fotoelétrico para criar um pacote de carga para cada pixel individual. 
· O padrão de carga formado pelos pixels individuais representa a imagem latente.
· Após passar por todas as fileiras, toda carga é transferida a um amplificador de leitura e transmitida como um sinal analógico de voltagem através do cabo até um conversor analógico digital.
· Cada sensor possui entre 1,5 e 12,5 milhões de pixels (onde 12,5 temos uma melhor imagem)
· Tamanho do pixel varia de 20 a 70 micros.
CMOS – Semicondutores de óxido de metal complementares
· Possuem estrutura semelhante aos CCD’s, mas a leitura de carga de pixels é feira de maneira diferente
· Os pixels são isolados dos vizinhos e são conectados a um transmissor
· O pacote de carga de cada pixel é transferido para o transistor como uma voltagem, permitindo que cada pixel seja avaliado individualmente.
Sensores Extraorais
· Contêm CCD’ sem matrizes lineares, longas e finas. Possuem poucos pixels de largura e muitos pixels de comprimento.
· Tipos de sensores:
· Sensores planos do tamanho dos chassis utilizados nos aparelhos convencionais;
· Sensores individualmente projetados (exclusivo de determinados aparelhos).
Placas de fósforo fotoestimuláveis
· São uma faixa de placas de imagem que podem ser usadas tanto para radiografias intra e extra orais e não estão ligadas aos aparelhos por um fio
· Marcas disponíveis: Vitascan, Digora, DentOptix, etc..
· Como usar?
· A camada de fósforo absorve e armazena a energia de raios X que não foi atenuada pelo paciente.
· São utilizadas máquinas que escaneiam estas placas com um feixe a laser. A camada de fósforo é transformada em luz que, por sua vez, é detectada por um multiplicador e convertida em voltagem. Então são retransmitidas a um computador e mostradas como uma imagem digital.
Processamento Radiográfico
Tipos:
· Analógico
· Presença de químicos
· Digital
Imagem Latente 
· O primeiro estágio da formação da imagem. 
· É a absorção de fótons de luz pelos íons de brometo e de iodeto de prata. 
· É uma imagem que não é visível a olho nu.
Processamento Radiográfico 
· Não conseguimos distinguir os grãos modificados devido à luz que receberam dos grãos não expostos. 
· No entanto, os grãos expostos são muito mais sensíveis à ação do revelador químico. 
· A distribuição desses grãos invisíveis no filme que foram ativados pela luz é que formam a imagem latente. 
· Quatro processos são necessários para a obtenção do filme: Revelação, Fixação, Lavagem e Secagem.
· O que é Processamento Radiográfico? 
· É o termo genérico usado para descrevera sequência de eventos requisitados para converter a imagem latente, contida na emulsão do filme sensibilizado ou nos sensores digitais em uma imagem visível, seja no filme radiográfico ou na imagem digital. 
· Podem ser: 
· Processamento químico 
· Processamento digital computadorizado 
Iluminação de segurança 
· Os filmes analógicos devem ser abertos e manuseados somente sob luz especial com um filtro de segurança e lâmpada vermelha de até 15 watts a uma distância maior do que 1,2 metros. 
· Como os filmes verdes são mais sensíveis às condições de iluminação de segurança das câmaras escuras (pela proximidade do verde e do vermelho no espectro de cores), os filtros de segurança das luminárias devem ser do tipo adequado (vermelho / âmbar). 
· Além disso, a manipulação dos filmes deve ser rápida, uma vez que a iluminação de segurança pode aumentar rapidamente o véu desses filmes.
Tipos de Câmara escura 
· Portátil 
· Quarto 
· Labirinto
Fórmula da Solução Reveladora 
	Água destilada a 30ºC (veículo)
	700cc
	Elon (redutor)
	2,0g
	Hidroquinona (redutor)
	9,5g
	Sulfito de sódio (antioxidante)
	100,0g
	Carbonato de cálcio (alcalinizante)
	49,0g
	Brometo de potássio (restringente)
	5,6g
	Água destilada q.s.p
	1000cc
Revelação
· A imagem latente torna-se visível por ação do agente químico chamado de revelador. 
· O filme radiográfico é revelado: 
· Por uma processadora automática 
· Em caixas de revelação manual 
· Tanques onde se mostram os quatro estágios do processamento.
· Os cristais halogenados (brometo e iodeto) de prata da emulsão, que foram sensibilizados, são convertidos em prata metálica negra para produzir as partes pretas/cinzas da imagem. 
· Em uma processadora convencional, o filme é revelado por um período entre 20 e 25 segundos. 
· Em uma câmara portátil: 
· Revelador, banho intermediário, fixador e banho final 
Métodos de processamento Manual 
· Método Visual 
· Método tempo-temperatura 
Processamento manual 
· Pré- requisitos para uma boa câmara escura 
· Ausência absoluta de luz. 
· Espaço de trabalho adequado. 
· Ventilação adequada. 
· Instalação adequada de água. 
· Condições apropriadas de armazenamento de filmes. 
· Luzes de segurança. 
· Equipamentos para processamento.
Ciclo do processamento manual 
1. O filme é aberto e fixado em uma colgadura. 
2. O filme é imerso no revelador e agitado algumas vezes na solução para remover as bolhas de ar e mantidos na solução o tempo recomendado pelo fabricante. 
3. O resíduo do revelador é removido em água por cerca de 10 segundos: Banho intermediário. 
4. O filme é imerso no fixador por 8 a 10 minutos. 
5. O filme é lavado em água corrente por cerca de 10 a 20 minutos para remover todos os resíduos de fixador. Banho final. 
6. Secagem do filme livre de poeiras.
Revelação 
1. Redução: a redução dos grãos de brometo de prata expostos à luz (invisíveis) é um processo que os converte em prata metálica visível. A redução é realizada pelos químicos: Elon e hidroquinona. 
· O elon é responsável pelo detalhe da radiografia e sofre pouca ação da temperatura e age rapidamente. Possui alto poder redutor e se refere a rapidez com que se reduz os cristais a prata metálica. 
· A hidroquinona produz o contraste, é de ação lenta e sofre influência da temperatura, revela primeiro as partes claras.
2. Moderação da velocidade de revelação: em geral, o brometo de potássio desempenha esta função. 
3. Ativação: a função do ativador, geralmente carbonato de cálcio, é amolecer e expandir a emulsão para que o redutor possa alcançar os grãos sensibilizados pela luz. 
4. Conservação: o sulfeto de sódio ajuda a proteger os agentes redutores da oxidação que se dá com o contato com o ar. Também reagem com produtos da oxidação para reduzir sua atividade. 
5. Endurecimento: o glutaraldeído é utilizado para impedir o amolecimento excessivo da emulsão. Isto é necessário em processadoras automáticas que transportam os filmes através de rolos.
· Degradada: É a deterioração que a solução reveladora sofre pela ação do oxigênio do ar, das luzes de segurança ou não e pelo tempo de preparo e quantidades de filmes revelados.
· Exaurida: É a perda de capacidade da solução reveladora de reduzir os sais de prata à prata metálica, ou do líquido fixador de dissolver os cristais não reduzidos. Excesso de filmes processados na mesma solução. Revelador velho tem cor de café – oxidação.
Fixação 
· Os cristais halogenados de prata da emulsão que não foram sensibilizados são removidos para mostrar as partes brancas ou transparentes da imagem e a emulsão é endurecida.
Fórmula da solução fixadora
	Água destilada (veículo)
	700cc
	Hipossulfito de sódio (solvente de prata)
	280,0g
	Sulfito de sódio (antioxidante)
	15,0g
	Ácido acético (acidificante)
	48,0g
	Alúmen de potássio (endurecedor)
	5,5g
	Água destilada q.s.p
	1000cc
Fixação 
· Após passar pelo revelador, o filme é transportado para um segundo tanque que contém uma solução fixadora. O fixador é uma mistura de várias soluções químicas que desempenham as funções: 
· Neutralização: quando o filme sai do revelador, ele ainda está molhado pela solução reveladora. É necessário que se estanque o processo para evitar uma revelação excessiva e o aumento do fog do filme. Utiliza-se o ácido acético para este fim. 
· Clareamento: a solução fixadora também clareia os grãos de haletos de prata não revelados. Utiliza-se amônia ou tiossulfato de sódio. Os grãos não expostos são retirados do filme e se dissolvem na solução fixadora. A prata que se acumula no fixador durante o processo de clareamento pode ser recuperada. 
· Conservação: o sulfato de sódio é usado para proteger o fixador de reações que o deterioram (ar – oxidação).
· Manual - Tempo 10 minutos
Banho Final 
· Próximo estágio do filme é passar por um banho de água para retirar dele a solução fixadora em contato com a emulsão. É muito importante que se remova todo o tiossulfato proveniente do fixador. 
· Se o tiossulfato ficar retido na emulsão, ele eventualmente poderá reagir com nitrato de prata e o ar; para formar o sulfato de prata, dando a radiografia uma coloração marrom-amarelada. 
· Manual - Tempo de 10 a 20 minutos
Solução clareadora
· Solução de Farmer
Solução A
	Ferricianeto de potássio
	30,0g
	Água destilada
	500ml
Solução B
	Hipossulfito de sódio
	30,0g
	Água destilada
	500ml
Solução para escurecer filmes
Fórmula do intensificador a Mercúrio
	Biocloreto de mercúrio
	10,0g
	Brometo de potássio
	10,0g
	Ácido clorídrico
	5ml
	Água q.s.p
	1000ml
	Sulfito de sódio
	50,0g
	Ácido sulfúrico a 10%
	5ml
	Água q.s.p ou
	1000ml
	Ou amoníaco
	35,0g
Secagem 
· A última etapa do processamento do filme é a secagem. 
· Em uma processadora automática o filme passa em uma câmara por onde circula o ar quente. 
· Na revelação manual podemos utilizar secadoras específicas para odontologia ou adaptarmos secadoras de roupa (secadoras de parede).
Processamento digital computadorizado 
	Uma vez capturadas as imagens obtidas são semelhantes as obtidas por filme radiográfico , pois ambas são representações bidimensionais de objetos tridimensionais. Na imagem digital cada pixel bidimensional representa um cubo tridimensional ou voxel do paciente. 
	A profundidade do cubo depende da espessura da região que está sendo radiografada. Cada pixel mede a absorção total de raios X em toda parte do voxel.
Pixel (não cai)
	Um pixel (abreviatura do termo inglês “picture element”) é um dos milhares de minúsculos pontos que aparecem no quadriculado de uma tela ou de uma folha impressa. 
	Estes pontos, ou blocos, têm cada um sua cor para mostrar imagens nas telas do computador, e representam os menores elementos que podem ser manipulados para gerar gráficos. Como não são infinitamente pequenos, os pixels só se aproximam da cor real de um objeto. 
	Por esta razão, as linhas das imagens geradas por computador (denominadas bitmaps) exibem um aspecto irregular quando se olha bem de perto.
Voxel (não cai)
	Em uma representação tridimensional (volume rendering), partimosde um conjunto de dados (matriz) tridimensional, onde cada elemento é chamado de um voxel (volume element). 
	A imagem latente (MicroVoxel Isotropic Voxel) significa um elemento do volume, é o elemento básico tridimensional. Isotrópico, para indicar que o objeto possui o mesmo tamanho em todas as dimensões. Um voxel isotrópico é consequentemente um cubo.
Sensores digitais de estado sólido (CCD e CMOS)
	Transmitem a informação de cada pixel diretamente ao computador para o conversor analógico-digital como um sinal de voltagem analógico. São ligados diretamente no computador, ou via cabo ou via wifi.
Placas de fósforo 
	Necessitam de leitores para que esta imagem possa ser levada até ao computador . Tempo varia de 5 a 100 segundos. Todos seguem o mesmo princípio. 
· A camada de fósforo absorve e armazena a energia dos raios X que não foram atenuadas pelo paciente . 
· A placa é colocada num leitor. 
· A placa é escaneada por um feixe a laser e a energia dos raios X armazenada é liberada sob a forma de luz. 
· A luz é detectada por um tubo fotomultiplicador e convertida em sinal elétrico e enviada ao computador para ser convertida em imagem. 
· Após a leitura a placa está apagada e poder ser usada novamente. 
Manipulação da imagem
	Imagens digitais podem ser modificadas ao se atribuir aos pixels diferentes números, alterando assim as tonalidades de cinza. 
· Algumas alterações que podemos utilizar: 
· Alteração no contraste 
· Alteração no brilho 
· Inversão 
· Relevo ou pseudo 3D 
· Magnificação 
· Mensuração automática 
· Pseusdocolorização
Cópias impressas 
	Podemos usar impressoras a térmicas, laser e jato de tinta: papéis fotográficos. Independente da impressora a qualidade fica a desejar, pois não são capazes de produzir os 256 tons de cinza. 
	Impressoras de sublimação: usam filmes específicos para impressoras digitais e podem produzir todas as tonalidades de cinza. 
	A qualidade é comparável às imagens obtidas com filme radiográfico.
· Vantagens: 
· Nenhum processamento químico é necessário. 
· Fácil armazenamento e arquivamento das informações do paciente e incorporação aos registros do paciente. 
· Fácil transferência eletrônica das imagens. 
· As imagens podem ser intensificadas e aprimoradas. 
· As placas de fósforo têm uma ampla latitude, produzindo imagens aceitáveis mesmo quando superexposição acontece. 
· Desvantagens:
· Pixels grandes resultam em resolução pobre. 
· Telas de monitores de computadores convencionais reduzem ou limitam a qualidade de imagem. 
· Armazenamento de imagens em longo prazo. (CD, DVD, etc) 
· Segurança da imagem digital e a necessidade de back up. 
· Superexposição e sobrecarregamento dos sensores de CCD causam o fenômeno de blooming. 
· Perda de qualidade da imagem e da resolução em impressoras térmicas, laser e jato de tinta. 
· Intensificação e manipulação de imagem:
· Os operadores devem compreender como a imagem é criada e alterada, de modo a evitar enganos. 
· Tempo consumido e manipulação. 
· A ampliação é obtida pelo aumento dos pixels, mas a resolução é perdida. 
Os “não” do Processamento Radiográfico
1. NÃO permitir a entrada de luz na câmara escura. 
2. NÃO usar lâmpada e filtro inadequados. 
3. NÃO usar químico, antigo, contaminado ou mal misturado. 
4. NÃO usar revelador muito quente ou muito frio. 
5. NÃO misturar os filmes após a manipulação. 
6. NÃO tocar na superfície dos filmes com os dedos. 
7. NÃO revelar o filme com o envólucro protetor junto. 
8. NÃO inverter a sequência do processamento. 
9. NÃO deixar o filme em contato com as paredes ou outros filmes. 
10. NÃO deixar o filme parcialmente imerso nos químicos.
Observação
· Fixador novo não mancha;
· O usado sim, pois está contaminado por sais de prata;
· Depois de respingado com fixador contaminado, passar fixador novo, depois lavar com água e sabão;
· Tintura de iodo por 2 min., em seguida fixador novo, depois lavar com água e sabão;
· Solução de Milton a 1% ou soda clorada.
Biossegurança em Radiologia
A área de atuação da radiologia convencional possui:
· Vetores semi-críticos: são objetos e superfícies que entram em contato direto com a mucosa.
· Ex.: mão do operador, os filmes radiográficos intraorais, os posicionadores para técnica intraoral, os mordentes, batentes e hastes laterais utilizados no posicionamento do paciente nas tomadas radiográficas panorâmicas, as olivas auditivas utilizadas nas radiografias cefalométricas.
· Os vetores não-críticos não entram em contato íntimo com a membrana da mucosa
· Ex.: a cadeira odontológica, cilindro localizador, painel de controle dos aparelhos de Raios X, disparador de raios X e avental plumbífero – todos devem receber os devidos cuidados em relação à biossegurança.
Vetores Semi-Críticos
· Mão do operador: uso obrigatório de luvas descartáveis durante o exame radiográfico, não podendo o profissional reutilizá-la e tendo a necessidade da troca da mesma de um paciente para o outro.
· Filmes intraorais: uso obrigatório de filme PVC para promoção de uma barreira protetora à saliva ao filme radiográfico, com a mesma eficiência e um custo reduzido.
	Os alunos necessitam para esta técnica apenas de filme intraorais envoltos por filme de PVC e 2 copos descartáveis (01 e 02).
Sequencia da técnica:
1. Envolver os filmes intraorais com película de PVC (tipo Rolopac ou similar);
2. Colocá-los no copo descartável 01;
3. Remoção dos filmes intraorais do copo 01 para a sua utilização no paciente com exposição aos raios X do mesmo (estes ficarão então contaminados de saliva);
4. Após exposição, proceder a remoção do PVC dos filmes intraorais, com os devidos cuidados e colocá-los no copo 02.
5. Revelar o filme.
· Assim evitaremos o egresso de microorganismos patogênicos para os ambientes de processamento radiográfico.
· Colocação de filme PVC ou saquinho de Chup-chup nas colgaduras de 14.
Posicionadores Plásticos
· Após o atendimento do paciente, o aluno deve:
· Deixar de molho no hipoclorito (Milton ou Dakin) por alguns minutos e depois lavá-los; utilizando escova e sabão líquido, secá-los com papel não reciclado, envelopá-los e esterilizá-lo em autoclave.
· Se for realizar a desinfecção, deverá submergir em solução de hipoclorito a 2% e deixar por no mínimo 30 minutos.
Vetores não críticos
· Cadeira Radiológica: as superfícies que entram em contato com a pele do paciente, deverão ser protegidas com barreiras plásticas (filme PVC) ou deverão ser desinfectadas com álcool 70 antes dos procedimentos radiográficos.
· Cilindro posicionador: Deverá estar envolto por filme PVC antes das tomadas radiográficas e deverá ser trocado de paciente para paciente.
· Painel de controle e disparador dos Raios X: Deverá estar envolto por filme PVC antes das tomadas radiográficas e deverá ser trocado de paciente para paciente. 
· Avental plumbífero: realizar desinfecção com álcool 70 após o uso.
Fatores na produção da imagem radiográfica
Fator Energético
· Miliamperagem
· Tempo de exposição
· Quilovoltagem
· Distância
Miliamperagem
· Em odontologia é fixa – 7 a 10 mA
· É a expressão quantitativa do fluxo eletrônico 
· Raios catódicos que atingem a área focal e freados bruscamente para a produção de raios X (Radiação de Bremsstrahlung).
· Responsável pela densidade radiográfica
· Densidade: é a quantitatização da prata precipitada sobre a base da película, após o processamento radiográfico.
Tempo de Exposição
· Variável
· Junto com miliamperagem irão constituir o binômio mAs que, juntas, são responsáveis pela quantidade de raios que a película será exposta.
Densidade em radiografias intrabucais segundo Richards
	Restaurações metálicas
	0,1 – 0,5
	Esmalte
	0,5 – 0,8
	Dentina
	0,7 – 1,0
	Osso
	0,7 – 2,0
	Câmara pulpar
	1,0 – 1,2
	Tecido Gengival
	2,0 – 2,2
	Cavidade bucal
	2,4 – 2,6
Resumindo: mA + te = mAs Quantidade de Raios X Densidade Radiográfica
Quilovoltagem
· Responsável pela qualidade dos raios X;
· Normalmente são fixos – 50 a 70 Kvp;
· É o responsável pelo contraste radiográfico;
· Contraste radiográfico é a diferença entre diferentes densidadesem uma película radiográfica. É a diferença entre radiolúcido (escuro) e radiopaco (claro);
· Baixo kvp: escala curta = alto contraste = pouca diferença entre radiolúcido e radiopaco;
· Alto kvp: larga escala = baixo contraste = muita diferença entre radiolúcido e radiopaco.
Distância
· A intensidade de raios X varia na lei “inversa do quadrado da distância”;
· Podemos relacionar a distância com mAs e quilovoltagem;
· Distância “Foco filme” e “Objeto filme”;
· Se eu aumentar a distância foco filme tenho que aumentar o tempo de exposição;
· Paralelismo entre objeto-filme – distorção da imagem.
Fator Objeto
· Número atômico
· Densidade física
· Espessura
Número Atômico
· Tecidos moles
· Número Atômico aproximadamente 6
· H=1, C=6, N=7 e O=8
· Tecidos Duros
· Número Atômico aproximadamente 14
· Ca=20 e P=16
· Zn=30, Ag=47 e Au=79
Densidade Física
· Quando mais denso o objeto, menos radiação passa.
· Esmalte: 2,95
· Dentina: 2,1
· Osso compacto: 1,9
· Tecidos Moles: 1,0
· Gordura subcutânea: 0,91
· A quantidade de raios X atenuada pelo objeto determina a densidade radiográfica.
A densidade final de qualquer objeto depende:
· O tipo específico de material que cada objeto é constituído;
· A espessura ou densidade do material;
· A forma do objeto;
· A intensidade do feixe de Raios X empregado (Kvp, quilovoltagem e miliamperagem);
· A posição do objeto com relação ao feixe de Raios X e ao receptor de imagens;
· A sensibilidade e o tipo de receptor de imagem (filmes).
Fator geométrico
· Estas falhas resultarão em perda de detalhe e ou definição;
· Detalhe: é a perfeita identificação das estruturas de uma radiografia;
· Definição: representa uma estrutura bem delimitada, ou seja, bem construída geometricamente;
· Princípios de formação das imagens radiográficas;
· “Efeitos Benson” ou princípio foco linear;
· Movimentação.
Espessura 
· Quando maior a estrutura do objeto a ser radiografado, maior será sua capacidade de absorção de Raios X.
Princípios de formação das imagens radiográfica
· Quanto menor área focal será a penumbra;
· Quanto mais afastado da fonte, mais fiel será a imagem (20 e 40 cm). Tem limitações, pois a intensidade de raios é inversamente proporcional inversamente proporcional ao quadrado da distância;
· O objeto próximo ao filme para evitar a ampliação;
· O objeto deve ser estar paralelo ao filme para evitar a distorção;
· O feixe central der raios deve ser perpendicular ao objeto e filme. Erros podem levar a encurtamentos e/ou alongamentos de imagem.
Cieszynski
· A direção do feixe central deve ser perpendicular à bissetriz do ângulo formado ao longo do eixo do dente e do filme e sempre incidindo no períápice dentário (lei isométrica).
Efeitos Benson ou princípio foco
· Relacionado com o tamanho de área focal a inclinação antigamente 45º e agora em torno de 10º a 20º.
Movimentação
· Movimentação do cabeçote
· Movimentação do paciente
· Movimento do filme
· Obs.: no momento em que está sendo disparado o raio.
Fator filme
· Tamanho da granulação (os filmes D têm cristais menores, são mais difíceis de ser sensibilizados);
· Espessura da base;
· Dupla emulsão;
· O fator filme determinará o contraste da película e depende do fabricante;
· Contraste radiográfico = penetração + contraste do objeto + contraste da película.
Fatos processamento 
· Lanterna de segurança: normalmente GBX – 2 – filmes no-screen e screen;
· Soluções processadoras:
· Sempre na temperatura ideal 
· Mudanças de cor
· Filmes: devem ser conservados em locais secos e frescos
Véu ou Fog (Velamento – escuro)
· Véu é uma densidade excessiva do filme;
· Fonte produtora de elétrons;
· Intrabucais: filtros de alumínio, cones plásticos e tecidos moles.
· Causas:
· Radiação secundária;
· Excesso de exposição;
· Filtro de segurança incorreto;
· Revelação em altas temperaturas.
· Como amenizar estes efeitos:
· Diafragma de chumbo e filtro de alumínio;
· Cilindros abertos e revestidos de chumbo;
· Colimação (abertura onde sai o Raio X) – máximo 7 cm – alguns aparelhos usam colimador retangular.
Qualidade da imagem radiográfica
· Fatores que influenciam na qualidade radiográfica:
· Contraste: a diferença visual entre os vários tons de preto, branco e cinza;
· Geometria da imagem: as posições relativas ao filme, objeto e cabeçote de Raios X;
· Características do feixe de raios X;
· Nitidez e resolução da imagem.
Características do feixe de raios X
· O feixe ideal de raios X deve ter:
· Suficientemente penetrante, para atravessar o paciente e reagir com a emulsão do filme ou com o sensor digital e produzir um bom contraste entre as diferentes projeções;
· Paralelo, não divergente, para prevenir a ampliação da imagem;
· Produzido a partir de um ponto focal, para reduzir o borramento das extremidades da imagem, um fenômeno conhecido como efeito penumbra.
Percepção da imagem radiográfica
· Perceber significa aprender com a mente utilizando um ou mais sentidos;
· Em radiologia usamos o sentido da visão para perceber a imagem radiográfica, mais infelizmente não se pode confiar completamente no que estamos vendo.
Radiopaco
	Objetos ou estruturas radiopacas são aquelas em que os raios X provenientes do cilindro ou tubo de Hittorff-Crookes (ou simplesmente cilindro radiográfico), não conseguem atravessá-las. Ou seja, são as estruturas brancas nas radiografias como dentes, estruturas metálicas, restaurações, entre outras.
Radiolúcido
	Objetos ou estruturas radiolúcidas são aquelas em que os Raios X provenientes do cilindro ou tubo de Hittorff-Crookes (ou simplesmente cilindro radiográfico), conseguem atravessá-las facilmente, ou seja, são as estruturas escuras nas radiografias, como tecidos moles, entre outras. As estruturas escuras nas radiografias são radiolúcidas.
Radiotransparente
	Diz-se material radiotransparente, todas as matérias que não resistem a passagem dos Raios X, não havendo dificuldades para impressionar o filme, alguns exemplos são os plásticos, madeira de compensados, isopor, etc..
Técnicas Radiográficas Odontológicas
Intrabucais
· Periapical
· Interproximal
· Oclusal
Extra-bucais
· Lateral de mandíbula
· Cefalométrica
· Panorâmica ou ortopantomografia
· Carpal
· Transcraniana
· Axial
· PA, etc.
Exame do paciente
· Anatomia
· Estudo feral dos arcos dentários – presença ou não de dentes (outras técnicas)
· Próteses removíveis
· Óculos
· Idade e tipo do paciente
Indicações
· Estudo das relações anatômicas entre dentição descídua e permanente;
· Presença de alterações na coroa como: cárie, recorrência de cárie, fraturas, abrasão, etc.;
· Tocante aos tecidos dentinários e pulpares;
· Manipulação dos condutos radiculares;
· Existência de anomalias dentárias, reabsorções radiculares, lesões patológicas, etc.;
· Avaliar dente e osso alveolar que o rodeia.
Radiografia Periapical
· Técnica do Paralelismo ou do cone longo
· Técnica da Bissetriz ou do cone curto
Filmes utilizados
· Standart ou padrão – 3x4 cm
· Pediátrico – 2,2x3 cm
· Filmes simples ou duplos
Técnica do Paralelismo
· O filme é mantido por um posicionador e colocado na boca paralelamente ao longo do eixo do dente;
· O feixe de Raios X deve ser direcionado perpendicular ao dente e ao filme;
· Distância focal – 40 cm.
Planos Antropológicos
· Plano de Sagital Mediano: é o plano que divide a cabeça em lado D e E. É perpendicular ao plano horizontal.
· Plano de Camper: é o plano que passa pelos pontos poro e espinha nasal anterior. É representado externamente por um plano ligando asa do nariz a trágus da orelha. Usado para a maxila.
· Linha Trago-Comissura Labial: é a linha que vai de trágus da orelha à comissura labial, devendo estar paralela ao plano horizontal. Usado para radiografar na mandíbula.
 
Teoria da Bissetriz
	Teoria de Cieszynki (1907), também conhecida como técnica da isometria. Devemos orientar o feixe de Raios X perpendicular ao plano bissector formado pelo plano do dente e do filme. Para que o resultado radiográfico apresente as mesmas proporções da imagem real.
· O filme é colocado o mais próximo do dente, sem curvar;
· Imaginara bissetriz formada entre o longo eixo do dente e do filme;
· O feixe de Raios X deve ser direcionado perpendicular a bissetriz imaginária.
· Incidência Perpendicular a bissetriz: tamanho mais próximo do real
· Incidência Perpendicular ao filme: encurtamento da imagem
· Incidência Perpendicular ao dente: ampliação da imagem
· É necessário tomar cuidado com:
· Posição da cabeça do paciente;
· Manutenção do filme;
· Ângulos Verticais;
· Ângulos Horizontais;
· Área de incidência.
Posição da cabeça
· Apoiada no encosto;
· Plano Sagital Mediano perpendicular ao plano horizontal;
· Maxila: plano trágus-asa do nariz (Camper) – paralelo ao plano horizontal;
· Mandíbula: plano trágus-comissura labial – paralelo ao plano horizontal.
Manutenção do filme
· Maxila
· Polegar da mão oposta
· Mão aberta
· Mandíbula
· Indicador da mão oposta
· Mão fechada
Ângulos verticais
· Maxila: ângulos positivos;
· Mandibula: ângulos negativos;
· Aumenta ou diminui a imagem.
· Tabela
Ângulos Horizontais
· O feixe central de Raios X deve ser direcionado paralelamente às superfícies interproximais dos dentes;
· Sobrepõe a imagem.
Radiografias Interproximais
Incisivos Centrais Superiores 
· Posicionamento da cabeça: Plano de Camper deve estar paralelo ao plano horizontal e perpendicular ao plano sagital mediano.
· Manutenção do filme: com o polegar da mão oposta e com a mão aberta.
· Posicionamento do filme: na vertical com picote voltado para incisal, acompanhando o longo eixo do dente.
· Ângulo vertical: +45º a +50º
· Ângulo horizontal: paralelo aos espaços interproximais 0º
· Área de incidência: ápice nasal
Incisivos Laterais Superiores e Caninos Superiores 
· Posicionamento da cabeça: Plano de Camper deve estar paralelo ao plano horizontal e perpendicular ao plano sagital mediano.
· Manutenção do filme: com o polegar da mão oposta e com a mão aberta.
· Posicionamento do filme: na vertical com picote voltado para incisal, acompanhando o longo eixo do dente.
· Ângulo vertical: +40º a +45º
· Ângulo horizontal: paralelo aos espaços interproximais 60º a 75º
· Área de incidência: asa do nariz
Pré-molares Superiores 
· Posicionamento da cabeça: Plano de Camper deve estar paralelo ao plano horizontal e perpendicular ao plano sagital mediano.
· Manutenção do filme: com o polegar da mão oposta e com a mão aberta.
· Posicionamento do filme: na horizontal com picote voltado para oclusal, acompanhando o longo eixo do dente.
· Ângulo vertical: +30º a +40º
· Ângulo horizontal: paralelo aos espaços interproximais 70º a 80º
· Área de incidência: no ponto de intersecção da linha trágus da orelha a asa do nariz com linha baixada do centro da pupila
Molares Superiores 
· Posicionamento da cabeça: Plano de Camper deve estar paralelo ao plano horizontal e perpendicular ao plano sagital mediano.
· Manutenção do filme: com o polegar da mão oposta e com a mão aberta.
· Posicionamento do filme: na horizontal com picote voltado para oclusal, acompanhando o longo eixo do dente.
· Ângulo vertical: +20º a +30º
· Ângulo horizontal: paralelo aos espaços interproximais 80º a 90º
· Área de incidência: 1 cm atrás do ponto de intersecção da linha trágus da orelha a asa do nariz com linha baixada da comissura palpebral externa
Incisivos Centrais e Laterais Inferiores 
· Posicionamento da cabeça: Plano que sai da comissura labial a trágus da orelha deve estar paralelo ao plano horizontal e perpendicular ao plano sagital mediano
· Manutenção do filme: com dedo indicador e com a mão fechada
· Posicionamento do filme: na vertical com picote voltado para incisal, acompanhando o longo eixo do dente.
· Ângulo vertical: -15º a -20º
· Ângulo horizontal: paralelo aos espaços interproximais 0º
· Área de incidência: sulco mentolabial
Caninos Inferiores 
· Posicionamento da cabeça: Plano que sai da comissura labial a trágus da orelha deve estar paralelo ao plano horizontal e perpendicular ao plano sagital mediano
· Manutenção do filme: com dedo indicador e com a mão fechada
· Posicionamento do filme: na vertical com picote voltado para incisal, acompanhando o longo eixo do dente.
· Ângulo vertical: -10º a -15º
· Ângulo horizontal: paralelo aos espaços interproximais 45º a 50º
· Área de incidência: 0,5 cm acima da borda da mandíbula, na intersecção da linha baixada da asa do nariz
Pré-molares Inferiores 
· Posicionamento da cabeça: Plano que sai da comissura labial a trágus da orelha deve estar paralelo ao plano horizontal e perpendicular ao plano sagital mediano
· Manutenção do filme: com dedo indicador e com a mão fechada
· Posicionamento do filme: na horizontal com picote voltado para oclusal, acompanhando o longo eixo do dente.
· Ângulo vertical: -05º a -10º
· Ângulo horizontal: paralelo aos espaços interproximais 70º a 80º
· Área de incidência: 0,5 cm acima da borda da mandíbula, na intersecção da linha baixada do centro da pupila
Molares Inferiores 
· Posicionamento da cabeça: Plano que sai da comissura labial a trágus da orelha deve estar paralelo ao plano horizontal e perpendicular ao plano sagital mediano
· Manutenção do filme: com dedo indicador e com a mão fechada
· Posicionamento do filme: na horizontal com picote voltado para oclusal, acompanhando o longo eixo do dente.
· Ângulo vertical: -00º a -05º
· Ângulo horizontal: paralelo aos espaços interproximais 80º a 90º
· Área de incidência: 0,5 cm acima da borda da mandíbula, 1 cm atrás intersecção da linha baixada da comissura palpebral
Área de Incidência
· Deve coincidir com o centro da região a ser radiografada;
· O objetivo é atingir o filme na sua totalidade.
Técnica do Paralelismo
· Vantagens:
· Menor distorção;
· Melhor Observação dos detalhes anatômicos;
· Independe da posição da cabeça do paciente;
· Ângulos verticais e horizontais determinados pelo posicionador;
· Facilidade na incidência do feixe de Raios X;
· Menor sobreposição do processo zigomático da maxila (região de 1º molar superior).
· Desvantagens:
· O posicionador pode causar desconforto;
· Dificuldade de posicionamento devido à anatomia.
Técnica da Bissetriz
· Vantagens:
· Posicionamento mais confortável;
· Posicionamentos mais simples;
· Menor custo.
· Desvantagens:
· Maior distorção;
· Encurtamentos e alongamentos de imagem;
· Não possibilita avaliação do periodonto;
· Sobreposição do processo zigomático;
· Habilidade do operador (angulações);
· Posicionamento da cabeça do paciente.
Radiografia interproximal – Região posterior
Pré-molares e Molares
· Manutenção do filme pela oclusão na aleta ou no posicionador
· Aleta centralizada no filme
· Picote voltado para a linha média
· Independente se é radiografia do lado direito ou esquerdo
· Indicações:
· Detecção de lesões de cárie
· Acompanhamento de progressão de cárie dentária
· Avaliação de restaurações existentes
· Avaliação de estados periodontais
Técnica interproximal ou bite-wing de molares
· Posicionamento da cabeça do paciente
· Plano de camper (linha que sai do Trágus da orelha até asa do nariz) paralelo ao plano horizontal e perpendicular ao plano sagital mediano
· Manutenção do filme
· Usando posicionadores próprios ou aletas feitas com fita crepe e com a boca fechada em oclusão
· Com o posicionador as áreas oclusais ficam mais nítidas
· Posicionamento do filme
· Na horizontal com picote voltado para mesial, acompanhando o longo eixo das coroas
· Ângulo vertical: 08°
· Ângulo horizontal: Paralelo aos espaços interproximais 80° a 90°
· Local de incidência: Perpendicularmente a face vestibular dos segundos molares superiores
Técnica interproximal ou bite-wing de pré-molares
· Posicionamento da cabeça do paciente: Plano de camper (linha que sai do trágus da orelha até asa do nariz) paralelo ao plano horizontal e perpendicular ao plano sagital mediano
· Manutenção do filme: Usando posicionadores próprios ou aletas feitas com fita crepe e com a boca fechada em oclusão
· Posicionamento do filme: Na horizontal com picote voltado para mesial, acompanhando o longo eixo das coroas
· Ângulo vertical: 08°
· Ângulo horizontal: Paralelo aos espaços interproximais 70° a 80°· Local de incidência: Perpendicularmente a face distal dos segundos pré-molares superiores
Técnica radiográfica intrabucal oclusal
	Idealizado por Simpson (1916). Esta técnica utiliza o filme oclusal (tipo 4 – 5,7x7,5cm), que é posicionado sobre as superfícies oclusais dos dentes. Quando é desdentado total, será sobre o rebordo alveolar.
· O ideal é que o paciente desdentado mantenha o filme em posição apenas com o rebordo alveolar, sem o auxílio das mãos.
· Devido a sua maior dimensão, o filme possibilita uma avaliação de áreas mais extensas da maxila e mandíbula.
Indicações
· É um estudo radiográfico de grandes áreas patológicas, não observadas inteiramente no exame periapical 
· Fez-se a periapical não apareceu tudo o que se queria, usa-se o filme oclusal
· Observação de dentes extranumerários, raízes residuais e corpos estranhos em pacientes desdentados, para posterior confecção de próteses totais
· Observação de sioalolitos (litíase salivar, cálculo salivar). Indica-se menor tempo de exposição aos raios-x.
· Cálculos nas glândulas salivares; causa dor, inchaço e boca seca
· O tempo de exposição deve ser menor pois as calcificações são muito pequenas
· Observação de dentes não irrompidos, devendo ser conjugada com outras técnicas radiográficas
· Estudos radiográficos das anomalias maxilares, como fenda palatina, toros palatino e mandibular.
· Estudo radiográfico das fraturas maxilo-mandibulares
· Acompanhamento radiográfico do controle do crescimento dos maxilares (expansão do palato duro)
· Estudo radiográfico de áreas patológicas no sentido vestíbulo lingual, para detectar abaulamento (aumento) ósseo
· O filme oclusal pode ser utilizado quando necessário, fora da cavidade bucal, visando ao estudo de fraturas dos ossos nasais e dedos da mão ou até permitindo o registro radiográfico do corpo e ramo da mandíbula
· Para determinar a posição das raízes em deslocamentos acidentais para o seio maxilar durante cirurgia dental
Manutenção do filme
· Oclusão (suavemente) – não pode morder com força para não danificar a emulsão.
· Pacientes desdentados:
· Maxila: Polegares
· Mandíbula: Indicadores
· Devido à possibilidade de os dedos saírem nas radiografias, dificultando a visualização, o ideal é que o paciente segure o filme com o rebordo alveolar
· Picote sempre voltado para fora da cavidade bucal.
Radiografia da maxila
· Total
· Parcial: em locais específicos.
· Incisivos
· Caninos
· Pré-molares e molares
· Túber
· Nessa radiografia, mesmo os pacientes dentados, devem manter o filme em posição com os polegares, pois a boca deve ser mantida aberta, para que durante a exposição, o processo coronoide não se interponha entre o tubo de raios-x e o túber da maxila
· O tempo de exposição deve ser o dobro do recomendado para a radiografia oclusal total de maxila, isto porque existe uma maior quantidade de estruturas a serem atravessadas e uma maior distância ponto focal/filme
· Seio maxilar
Radiografia da mandíbula
· Total:
· Deve ter hiperextensão da cabeça
· Quando o paciente hiperestende fecha a glote e dificulta a respiração
· Falar dessa hiperextensão na prova é muito importante!
· Parcial:
· Sínfise (espaço de canino a canino)
· Sínfise mandibular é muito usada na odontopediatria, mas é utilizado o filme 3x4 padrão
· Corpo (posterior aos caninos)
Maxila e mandíbula
1ª prova até aqui
Erros e Correções
Como obter uma Radiografia com qualidade
· Enquadrar corretamente a área desejada;
· Posicionar adequadamente o filme;
· Acertar o ângulo vertical (alonga ou encurta a imagem);
· Acertar o ângulo horizontal (sobrepõe a imagem);
· Detalhe: a imagem radiográfica deve visualizar com minúcias suas estruturas, apresentando contornos precisos, sem distorção;
· Densidade: é o grau de escurecimento ou enegrecimento da radiografia (aparência mais clara ou mais escura de uma radiografia);
· Contraste: diferença de densidade de áreas contíguas na mesma radiografia.
Erros de armazenamento e manipulação do filme
· Armazenamento inadequado ocasiona envelhecimento prematuro do filme (pontos pretos);
· Os filmes devem ser armazenados sob temperaturas baixas;
· Filme dobrado: linhas (negras) de fratura da gelatina no filme processado;
· Velamento parcial ou total: exposições involuntárias do filme por meio de:
· Iluminação excessiva ou acidental da câmara...
· .
· .
Erros de técnica radiográfica:
· Meia lua clara no filme: erro na incidência central do feixe de raios-x. O filme não foi totalmente irradiado
· Angulação
· Vertical – alongamento ou encurtamento da imagem
· Maxila
· Maior ângulo vertical – menor será a imagem – encurtamento
· Menor ângulo vertical – maior será a imagem – alongamento
· Mandíbula
· Menor ângulo vertical – menor será a imagem – encurtamento
· Maior ângulo vertical – maior será a imagem – alongamento
· Horizontal – sobreposição (superposição) de imagens
· Angulo horizontal diminuído – sobreposição das mesiais
· Ângulo horizontal aumentado – sobreposição das distais
· Atentar para o apinhamento que se mostra como sobreposição, mas não é erro de ângulo horizontal
· Curvatura do filme: filme excessivamente curvado pela anatomia de determinadas regiões intrabucais, resultando em uma imagem distorcida ou até falta de sensibilização de alguns cristais de prata pela excessiva dobradura do filme (acontece muito na região de caninos).
· Picote: o picote não está voltado para a incisal ou oclusal dificultando a identificação da região radiografada
· Imagem tremida: radiografias sem nitidez, devido ao movimento do filme, aparelho e/ou paciente durante a exposição
· Dupla exposição: filme exposto mais de uma vez, alta densidade
· Filme invertido: radiografias com o filme invertido em relação a sua face sensível, exposto do lado da lamina de chumbo (escama de peixe, espinha de peixe), baixa densidade
Erros de processamento:
· Erros de densidade:
· Baixa densidade (radiografia clara)
· Subexposição (pouco tempo de exposição aos raios-x)
· Sub-revelação (pouco tempo no liquido revelador)
· Alta densidade (radiografia escura)
· Superexposição (muito tempo de exposição aos raios-x)
· Superelevação (muito tempo no liquido revelador)
· Obs.: Devemos evitar aumentar o tempo de exposição, quando tivermos erro de densidade o indicado é sempre mudar o tempo de revelação. 
· Radiografias claras ou escuras pode ser erro de técnica ou processamento
· Clara
· Erro de técnica – pouco tempo de exposição
· Erro de processamento – pouco tempo no revelador
· Escura
· Erro de técnica – muito tempo de exposição
· Erro de processamento – muito tempo no revelador
· Velamento: radiografias embaçadas com falta de contraste e detalhe
· Velamento parcial: quando parte da radiografia apresentar escurecimento (geralmente câmara portátil)
· Velamento total: alta densidade por excesso de radiação ou super-revelação impossibilitando a interpretação radiográfica (é o que acontece com os filmes radiográficos quando expostos a luz).
· Fixação insuficiente: radiografia apresenta-se com aspecto branco leitoso, transparência deficiente da radiografia, causada por fixador velho ou frio
· Imagem não fixada ou fixada parcialmente (pode haver exposição posterior involuntária) devido ao nível insuficiente de solução
· Radiografia amarelada: oxidação pelo contato dos compostos do fixador com o ar pela lavagem final incorreta
· Reticulação do filme: radiografias com ruptura da emulsão por repentina mudança de temperatura entre o revelador e a água de banho
· Impressão digital: filmes manuseados com dedos contaminados
· Manchas brancas: gotas de fixador em contato com o filme antes do processamento
· Bolhas de ar: o ar é aprisionado na superfície do filme após este ser colocado na solução processadora, impedindo os produtos químicos de afetarem a emulsão naquela área
· Riscos: radiografias aranhadas, tendo a emulsão removida da base do filme (várias colgaduras num mesmo recipiente)
· Contato com outro filme durante a fixação: superfície escura no filme, cobrindo unilateralmente o filme revelado
· Linhas de fratura – linhas pretas nofilme: filme dobrado antes de exposto, ruptura da camada de emulsão
· Marcas com formas de meias-luas pretas no filme: pressão da unha sobre o filme ainda não revelado
· Extensas áreas ou listras pretas: o filme colou em outro filme durante a passagem pela solução fixadora
· Manchas pretas em forma de gotas: o revelador respingou sobre o filme antes da revelação
· Parte da borda do filme muito clara e de limite reto: o filme não foi totalmente imerso no revelador ou nível do tanque estava baixo
· Manchas ou listras grandes e claras: o filme colou com outro durante a revelação ou no tanque de processamento
· Manchas claras redondas ou ovais no filme: fixador respingando sobre o filme antes da revelação
· Manchas claras, redondas pouco transparentes: bolhas de ar aderentes no filme durante a revelação
· Impressões digitais claras: dedos contaminados com gordura, óleo ou meio de fixação marcaram o filme antes da revelação
· Eletricidade estática: pontos e linhas pretos (“raios”) com aspecto de galhos secos de arvore. Filme retirado muito depressa da embalagem sob baixa umidade do ar
Anatomia Radiográfica Odontológica
Anatomia Radiográfica da Maxila
Encontrar nas imagens
· Espinha Nasal Anterior
· Forame incisivo (encontrado radiograficamente entre as raízes dos incisivos centrais superiores, como uma imagem radiolúcida com formato ovalado ou arredondado)
· Sombra do ápice Nasal
· Espinha Nasal Anterior
· Fosseta mirtiforme
· Assoalho de fossa nasal
· Sutura intermaxilar
· Canal incisivo
· Abertura superior do canal incisivo
· Seio maxilar, parede anterior do seio maxilar e assoalho de seio maxilar
· Canal Nutrício/Nutritivos (canais existentes dentro do seio maxilar)
· Canal da artéria alveolar superior (passa dentro do seio maxilar – maior calibre)
· Y invertido de Ennis (encontro da parede anterior do seio maxilar com o assoalho da fossa nasal)
· Processo Zigomático da Maxila
· Osso Zigomático (depois do processo zigomático, vai para a posterior – descobre o lado da radiografia)
· Tuber da Maxila (região posterior da maxila – 3º molar)
· Hâmulo Pterigoideo
· Processo coronoide
· Septo ou tabique (divisão do seio maxilar)
· Lâmina dura
Anatomia Radiográfica da Mandíbula
Encontrar nas imagens
· Espinhas Genianas/Mentuais
· Lâmina dura
· Foramina Lingual
· Canais nutrícios/nutritivos
· Protuberância mentual
· Base da mandíbula
· Fóvea Sublingual
· Forame Mentual/Mentoniano
· Canal da mandíbula (os canais sempre têm teto e assoalho, sendo o assoalho sempre pouco mais radiopaco que o teto – para a nutrição dos dentes ser facilitada. O canal da mandíbula começa internamente no ramo da mandíbula, tem origem no forame da mandíbula e se abre no forame mentual).
· Fossa da glândula submandibular
· Linha oblíqua: vem por vestibular e passa na região cervical dos dentes
· Linha milo-hióidea: vem por lingual e passa na região apical dos dentes
· Fóvea da glândula submandibular
Princípios da Interpretação Radiográfica
Para um bom diagnóstico
· Anamnése
· Exames clínicos
· Exames Radiográficos
· Exames laboratoriais
	O exame radiográfico tem inegável importância no processo de elaboração do diagnóstico das doenças da cavidade bucal. No entanto deve ser usado como um meio semi-técnico auxiliar cujos resultados devem ser somados aos obtidos através dos exames clínicos e de laboratório.
· Radiografia: projeções de sombras/imagens
· Sombras Radiográficas
· Radiopacas e radiolúcidas
Segundo Mattaldi
· Radiotransparentes: absorvem pouca quantidade de Raios-X
· Radiolúcidas: absorvem quantidades médias de Raios-X
· Radiopacas: absorvem grande quantidade de Raios-X
	Em radiografia, além de tecidos moles (radiolúcidos) e tecidos duros (radiopacos) temos variáveis que interferem na imagem:
· Frequência da radiação
· Tempo de exposição
· Tempo de revelação
Classificação as alterações ósseas segundo Baskar (1975)
· 92% das lesões dos maxilares são radiolúcidas, com exceção das periodontais (onde todas são radiolúcidas)
· 7% são radiopacas
· 1% são mistas
	Das lesões radiolúcidas: são lesões em sua maioria está localizada na região apical. 85% estão situadas na região periapical.
	Lesões radiopacas: podem originar-se com osteomas ou serem radiolúcidas que sofrem mineralização durante sua fase eruptiva.
Lesões mistas
· É minoria, mas pode possuir três origens:
· Inicia-se na forma mista (ex.:...)
· ...
· ...
Dificuldade: imagens bidimensionais
Condições necessárias para interpretação de radiografias
· Conhecimento e domínio das técnicas intra e extra bucais;
· Conhecimento da anatomia radiológica;
· Conhecimento de patologia radiológica.
Conhecimento e domínio das técnicas intra e extra bucais
· Cada técnica tem sua particularidade;
· Conhecer como foi feira, e quais estrutura aparecem nessa região e como elas aparecem;
· Como radiografia em mãos – saber reconhecer estruturas anatômicas e os diferentes estados patológicos.
Conhecimento da anatomia radiológica
· Antes de identificar uma patologia em uma radiografia há necessidade de identificar as estruturas anatômicas presentes na radiografia
Conhecimento de patologia radiológica
· Como aparecem nas radiografias
· Radiopaca
· Radiolúcida
· Mista
Princípios fundamentais pra interpretação das radiografias +++
· 1º: A região a ser radiografada deve aparecer totalmente na radiografia e na incidência que melhor reproduza a região radiografada
· 2º: A radiografia a ser interpretada deve abranger não somente os limites de uma região suspeita, mas deve também mostrar o tecido ósseo que circunda erra região
· 3º: ...
· 4º:....
Princípios para....
Slide
Observância dos cuidados técnicos
· Nas tomadas radiográficas
· ..
Meios auxiliares para visualização de radiografias
· Negatoscópios: São constituídos de uma caixa com tampa de acrílico branco leitoso tendo em seu interior lâmpadas;
· Lupas: a utilização para aumentar a imagem radiográfica...
Montagem da radiografias periapicais e interproximais
· De preferência em cartelas plásticas especiais
· O lado convexo do picote deverá ficar voltado para o observador
· ...
Rotina de análise
· Olhar o dente como um todo
· Coroa
· Raiz
· Cavidade pulpar
Sequência para o estudo radiográfico das alterações dentais
	Área
	Alterações
	Todo o dente
	Anomalias de número, forma, desenvolvimento, crescimento e desenvolvimento de estrutura.
	Coroa Dentária
	Interrupção da solução de continuidade da superfície da coroa (Cárie), abrasão, erosão, fraturas, defeitos do esmalte, cúspide adicional, dens in dente.
	Raiz Dentária
	Reabsorção externa, hipercementose, dilaceração, dentinogênese imperfeita.
	Cavidade pulpar (câmara pulpar e canal radicular)
	Reabsorção radicular externa e interna, calcificação, obliteração, bifurcações de canais,...
Estudo Radiográfico das alterações do tecido ósseo
	Área
	Alterações Gerais
	Corticalalveolar
	Espessamento cortical
Destruição da cortical
Causas locais
Causas sistêmicas
	Espaço peridentário
	Aumento do espaço peridentário
Diminuição do espaço peridentário
Litíase
Região óssea periapical estruturas ósseas maxilomandibulares
1. Aumento de radiopacidade
· Causas:
· Por superposição (tecidos moles, ossos, corpos estranhos);
· Por corpos estranhos (intra-ósseos);
· Por substância dentária (enostose, exostose, tumores);
· Por substância dentária (dente incluso, raiz residual, odontoma).
...
2. Aumento da radiolucidez
· Formas:
· Unilocular
· Arredondada, ovalada, poligonal, irregular
· Limites:
· Definidos ou indefinidos
· Liso ou irregular
· Presença ou não de osteogênese
...
3. Aumento da radiopacidade e da radiolucidez
· Radiolucides de bordos...
4. Alterações do padrão ósseo sem alterar...
Alterações secundárias que podem estar presentes
· Na superfície externa do osso
· Cortical adelgaçada
· Cortical expandida
· Cortical destruída
· Reação osteolítica
· São importantes as alterações que possam estar presentes
· Na cortical alveolar
· No dente
· No espaço peridentário
Importância do conhecimento das doenças em relação a idade e sexo em relação a determinadas alterações
· Própriasda infância
· Querubismo
· Osteopetrose
· Osteomielite de Garré
· Próprias dos adultos – cistos
· Pacientes em torno dos 20 anos
· Cistos traumáticos, adenoameloblastomas, cistos ósseos, aneurismáticos
· ...
· Preferências em relação ao sexo
· Sexo masculino:...
· Sexo feminino...
· Preferência por mandíbula
Slides
Erros e Correções
Erros de técnica radiográfica:
· Meia lua clara no filme: erro na incidência central do feixe de raios-x. O filme não foi totalmente irradiado
· Angulação
· Vertical – alongamento ou encurtamento da imagem
· Maxila
· Maior ângulo vertical – menor será a imagem – encurtamento
· Menor ângulo vertical – maior será a imagem – alongamento
· Mandíbula
· Menor ângulo vertical – menor será a imagem – encurtamento
· Maior ângulo vertical – maior será a imagem – alongamento
· Horizontal – sobreposição (superposição) de imagens
· Angulo horizontal diminuído – sobreposição das mesiais
· Ângulo horizontal aumentado – sobreposição das distais
· Atentar para o apinhamento que se mostra como sobreposição, mas não é erro de ângulo horizontal
· Curvatura do filme: filme excessivamente curvado pela anatomia de determinadas regiões intrabucais, resultando em uma imagem distorcida ou até falta de sensibilização de alguns cristais de prata pela excessiva dobradura do filme
· Acontece muito na região de caninos
· Picote: o picote não está voltado para a incisal ou oclusal dificultando a identificação da região radiografada
· Imagem tremida: radiografias sem nitidez, devido ao movimento do filme, aparelho e/ou paciente durante a exposição
· Dupla exposição: filme exposto mais de uma vez, alta densidade
· Filme invertido: radiografias com o filme invertido em relação a sua face sensível, exposto do lado da lamina de chumbo (escama de peixe, espinha de peixe), baixa densidade
· Radiografia amarelada: oxidação pelo contato dos compostos do fixador com o ar pela lavagem final incorreta
Erros de processamento:
· Erros de densidade:
· Baixa densidade (radiografia clara)
· Subexposição (pouco tempo de exposição aos raios-x)
· Subrevelação (pouco tempo no liquido revelador)
· Alta densidade (radiografia escura)
· Superexposição (muito tempo de exposição aos raios-x)
· Superelevação (muito tempo no liquido revelador)
· Obs.: Devemos evitar de aumentar o tempo de exposição, quando tivermos erro de densidade o indicado é sempre mudar o tempo de revelação 
· Radiografias claras ou escuras pode ser erro de técnica ou processamento
· Clara
· Erro de técnica – pouco tempo de exposição
· Erro de processamento – pouco tempo no revelador
· Escura
· Erro de técnica – muito tempo de exposição
· Erro de processamento – muito tempo no revelador
· Velamento – radiografias embaçadas com falta de contraste e detalhe
· Velamento parcial – quando parte da radiografia apresentar escurecimento (geralmente câmara portátil)
· Velamento total – alta densidade por excesso de radiação ou super-revelação impossibilitando a interpretação radiográfica
· É o que acontece com os filmes radiográficos quando expostos a luz
· Fixação insuficiente – radiografia apresenta-se com aspecto branco leitoso, transparência deficiente da radiografia, causada por fixador velho ou frio
· Imagem não fixada ou fixada parcialmente (pode haver exposição posterior involuntária) devido ao nível insuficiente de solução
· Radiografia amarelada: oxidação pelo contato dos compostos do fixador com o ar pela lavagem final incorreta
· Reticulação do filme: radiografias com ruptura da emulsão por repentina mudança de temperatura entre o revelador e a agua de banho
· Impressão digital: filmes manuseados com dedos contaminados
· Manchas brancas: gotas de fixador em contato com o filme antes do processamento
· Bolhas de ar: o ar é aprisionado na superfície do filme após este ser colocado na solução processadora, impedindo os produtos químicos de afetarem a emulsão naquela área
· Riscos: radiografias aranhadas, tendo a emulsão removida da base do filme (várias colgaduras num mesmo recipiente)
· Contato com outro filme durante a fixação: superfície escura no filme, cobrindo unilateralmente o filme revelado
· “Linhas de fratura” – pretas no filme: filme dobrado antes de exposto, ruptura da camada de emulsão
· Marcas com formas de meias-luas pretas no filme: pressão da unha sobre o filme ainda não revelado
· Extensas áreas ou listras pretas: o filme colou em outro filme durante a passagem pela solução fixadora
· Manchas pretas em forma de gotas: o revelador respingou sobre o filme antes da revelação
· Parte da borda do filme muito clara e de limite reto: o filme não foi totalmente imerso no revelador ou nível do tanque estava baixo
· Manchas ou listras grandes e claras: o filme colou com outro durante a revelação ou no tanque de processamento
· Manchas claras redondas ou ovais no filme: fixador respingando sobre o filme antes da revelação
· Manchas claras, redondas pouco transparentes: bolhas de ar aderentes no filme durante a revelação
· Impressões digitais claras: dedos contaminados com gordura, óleo ou meio de fixação marcaram o filme antes da revelação
· Eletricidade estática: pontos e linhas pretos (“raios”) com aspecto de galhos secos de arvore. Filme retirado muito depressa da embalagem sob baixa umidade do ar
10/03/2017 – AULA 11 – ANATOMIA RADIOGRÁFICA ODONTOLÓGICA
Maxila:
· Sombra do ápice nasal, septo nasal, espinha nasal anterior, assoalho de fossa nasal, concha nasal, lamina dura, espaço do ligamento periodontal (entre as laminas duras), crista alveolar
· Y invertido de Ennis: é o encontro da parede anterior do seio maxilar com o assoalho da fossa nasal
· Dentro do forame incisivo sai dos canais que vão para as fossas nasais. Esse local é chamado de abertura superior do canal incisivo
· Canal da artéria alveolar superior: começa na região posterior
· Caso o seio maxilar estiver radiopaco é porque está ocorrendo um exsudato. (Pode ser sinusite) o seio maxilar pode ter septos o dividindo em cômodos e esses septos (radiopacos) dificultam em cirurgia em levantamento de seio.
Mandíbula:
· Anterior: Quase não existe reparos anatômicos, os reparos são espinhas mentais (dentro dessas espinhas, tem um pontinho radiolúcido, é o forame ou foramina lingual (e em cima das espinhas mentais, temos os canais nutritivos)
· Posterior: linha obliqua, canal mandibular (tem assoalho e tem teto, tem que saber pois se houver paciente desdentado, vamos ver uma linha as vezes mais radiopaca que será o assoalho. Neste canal passa o nervo alveolar inferior e artéria alveolar inferior. Se o teto fosse muito mais denso, o nervo e a artéria não passariam), forame mentual, linha milo-hióidea (passa na região apical dos dentes), linha obliqua (passa na região cervical), base da mandíbula. Mais radiolúcida é a fóvea da glândula-submandibular
20/03/2017 – AULA 14 – PRINCÍPIOS DA INTERPRETAÇÃO RADIOGRÁFICA
· Para um bom diagnóstico
· Exames clínicos
· Exames radiográficos
· Exames laboratoriais
O exame radiográfico tem inegável importância no processo de elaboração do diagnóstico das doenças da cavidade bucal. No entanto deve ser usado como um meio semiotécnico auxiliar cujos resultados devem ser somados aos obtidos através dos exames clínicos e de laboratório.
· Radiografia: projeções de sombras/imagens
· Sombras radiográficas
· Radiopacas e radiolúcidas
Segundo Mattaldi
· Radiotransparentes – absorvem ínfima quantidade de Raios - X
· Radiolúcidas – absorvem quantidades médias de Raios - X
· Radiopacas – absorvem grandes quantidades de Raios-X.
Em radiografia além de tecidos moles (radiolúcidos) e tecidos duros (radiopacos) temos variáveis que interferem na imagem:
· Frequência da radiação
· Tempo de exposição
· Tempo de revelação
Classificação as alterações ósseas segundo BASKAR (1975)
· 92 % das lesões dos maxilares são radiolúcidas com exceção das periodontais
· 7 % são radiopacas
· 1% são mistas.
Das lesões radiolúcidas:
· São lesões em sua maioria está localizada na região apical. 85 % estão situadas na região periapical.
Lesões radiopacas:
· Podem originar-se com osteomas ou

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