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Exame clínico do sistema digestório de equinos

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1 - Magro
2 - Moderado
3 - Bom
4 - Gordo
Exame Clínico do Sistema
Digestório de Equinos
Exame Clínico Geral
Inspeção
Observar o animal à distância para obter
informações quanto:
- Nível de consciência;
- Postura e Locomoção (em repouso e em
movimento);
- Escore corporal;
- Características do pelo;
- Formato do abdômen;
- Padrão respiratório;
- Outros (defecação, micção, secreções, etc);
0 - Muito magro
5 - Muito gordo
Avaliação de Parâmetros
Vitais
Avaliar:
- Nível de desidratação (mucosa + turgor de
pele);
- Temperatura retal (37,5-38,5ºC);
- Frequência respiratório (8-16mpm);
- Frequência cardíaca (20-40bpm);
- Tempo de preenchimento capilar (TPC)
(até 2 segundos);
- Coloração de mucosas;
- Avaliação de linfonodos (mandibulares,
pré-escapulares e inguinais);
- Ausculta do trato digestório.
1 - mandibulares; 2- retrofraríngeos; 3- pré-escapulares;
4- inguinais.
Aferição de temperatura em equinos
Avaliação de escore corporal de equinos
Exame Clínico do Sistema
Digestório de Equinos
Esquerdo Direito
Quadrante
Superior esquerdo
Inferior esquerdo
Superior direito
Inferior direito
Ausculta
Cólon menor e intestino delgado
Cólon maior e flexura pélvica
Ceco, válvula ceco-cólica e íleo-cecal
Cólon maior 
Exame Clínico Específico
Cavidade oral
A cavidade oral deve ser avaliada sobre:
- Conformação;
- Capacidade de apreensão e mastigação
do alimento;
- Integridade das estruturas anatômicas (ex.
presença de lesões em bochechas devido
pontas de esmalte excessivo);
- Dentição;
- Capacidade de deglutição;
Técnicas de abertura da cavidade oral de equinos
para avaliação
Esôfago 
O esôfago dos equinos não é palpável,
sendo assim, sua avaliação apenas é
possível través de endoscopia. 
Nos casos de suspeita de megaesôfago, é
possível realizar radiografia contrastada
para evidenciar a distensão.
Estômago
O estômago pode ser avaliado através de
sondagem nasogástrica (avaliação do
conteúdo), endoscopia ou laparotomia. 
Exame Clínico do Sistema
Digestório de Equinos
Sondagem nasogástrica em um equino
Nos casos de cólica, a sondagem
nasogástrica auxilia na descompressão do
estômago e alívio da dor, evitando que
ocorra a ruptura gástrica com distensão. 
O conteúdo retirado também deve ser
avaliado.
Palpação retal
É através desse método que, muitas vezes,
é possível identificar se o caso precisará de
tratamento cirúrgico
Palpação retal em um equino. 
Posiição
Lado esquerdo
Ventral
Dorsal
Estruturas Avaliadas
Aderência do ceco à parede
abdominal, tênia ventral e
medial do ceco
Lado direito
Rim, baço, ligamento
nefroesplênico e cólon dorsal
esquerdo
Cólon menor, anéis inguinais,
flexura pélvica, vesícula urinária
e órgãos reprodutores (fêmea)
Aorta e raiz do mesentério
(artéria mesentérica cranial)
Exames Complementares
Abdominocentese
É indicada para avaliação fisico-química e
citológica do líquido peritoneal. É um
método auxiliar do diagnóstico e
diferenciação de peritonite séptica e
asséptica. 
O ponto de coleta é sobre a linha branca,
10cm caudalmente ao xifóide (ponto mais
ventral do abdômen).
Além disso, a avaliação das fezes é
essencial para dirigir a um diagnóstico, e
devem ser avaliadas com relação:
- Coloração;
- Consistência;
- Conteúdo;
- Presença de muco;
Exame Clínico do Sistema
Digestório de Equinos
Deve ser realizada tricotomia e antissepsia
do local, bem como utilizar luvas
descartáveis para reduzir as chances de
contaminação. 
Há duas técnicas:
Local para realização de abdominocentese
Bisturi
Cânula
Em condições normais, o líquido peritoneal
é pálido, claro e contém teores de proteína
inferiores a 2,5 g/dℓ e contagem de células
nucleares menor que 5.000/mℓ.
- Líquido turvo: indica aumento de células
nucleadas e taxa de proteína;
- A principal complicação técnica é a
perfuração de alças intestinais.
Ultassonografia
Possui aplicação limitada devido ao
tamanho do abdômen de cavalos adultos,
mas é uma ferramenta importante para
avaliação das estruturas que não são
alcançáveis através da palpação retal, como
fígado e baço. 
Pode ser feita de duas formas:
- Transabdominal;
- Transretal.
Para a avaliação de órgãos do trato
digestório, a transabdominal é a forma mais
utilizada na clínica.
Exame Clínico do Sistema
Digestório de Equinos
1- Abdome ventral; 2- Gástrica; 3- Espleno-renal; 4 -Terço
médio esquerdo do abdômen; 5- Duodenal; 6 -Terço médio
direito do abdômen; Tórax cranial ventral (T)
A ultrassonografia transabdominal auxilia
no diagnóstico de complicações como
intussuscepções, torções, deslocamentos e
compactações de alças intestinais. Além
disso, direciona o tratamento. 
Endoscopia
Permite a avaliação da cavidade oral,
esôfago, estômago e duodeno. 
A esofagoscopia é realizada com o animal
em estação e com auxílio de contenção
física (cachimbo) e/ou física (sedação).
Possibilita a avaliação da motilidade e do
lúmen do órgão, viabilizando diagnóstico
de obstruções, lacerações ou da formação
de divertículos.
A gastroscopia permite a visualização de
úlceras gástricas e outras lesões, como
neoplasias, infestações parasitárias e
estenoses do piloro. É útil no diagnóstico
de estenose ou divertículo duodenal e
duodenojejunite proximal, além de
possibilitar a coleta do conteúdo duodenal
e a biopsia da parede duodenal. 
Laparoscopia
Não é muito utilizada nos casos de cólicas
agudas devido a grande distensão
abdominal, o que prejudica a visualização
no exame. No entanto, pode ser útil em
casos crônicos para o diagnóstico de 
 neoplasias e abscessos abdominais,
peritonite, aderências, encarceramentos,
além de tornar possível a realização de
biopsias em diversos órgãos como, por
exemplo, o fígado.

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