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Exame físico abdominal

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Geovanna Carvalho - T30 - UFCA
1
EXAME FÍSICO ABDOMINAL
Técnicas: Inspeção → Ausculta → Percussão → Palpação
Divisão
anatômica
do abdome
● 4 quadrantes:
- Quadrante superior direito (QSD)
- Quadrante inferior direito (QID)
- Quadrante superior esquerdo (QSE)
- Quadrante inferior esquerdo (QIE)
● 9 regiões → palpação profunda
- Hipocôndrio direito
- Flanco/ lombar direito
- Fossa ilíaca direita
- Região hipogástrica
- Fossa ilíaca esquerda
- Flanco/lombar esquerda
- Hipocôndrio esquerdo
- Região epigástrica
- Região mesogástrica
Inspeção 1. Tipo de abdome
- Abaulado ou globoso (às custas de panículo
adiposo, de ascite) → Distensão abdominal dos 5
F's: Fat (gordura), Fluid (líquido), Fetus (gravidez),
Flatus (gases) e Faeces (constipação)
- Gravidez, ascite avançada,
distensão gasosa, obesidade,
pneumoperitônio, obstrução
intestinal, grandes tumores
policísticos de ovário e
hepatoesplenomegalia volumosa.
- Em avental - Obesidade em grau avançado
- Plano - Atípico/ normal
- Escavado - Pessoas muito emagrecidas
- doenças consuptivas (neoplasia
malignas do sistema digestivo)
2. Simetria ou órgãos ou massas visíveis
Geovanna Carvalho - T30 - UFCA
2
3. Cicatrizes e estrias (violáceas - síndrome de cushing)
4. Cicatriz umbilical
- Protusa ou retraída
- Localização
- Inflamação ou hérnia (umbilical ou
periumbilical)
- Continuidade da parede abdominal: hérnias
e diástase
Flanco D: colecistectomia
Flanco E: colectomia
FID: apendicectomia, herniorrafia
FIE: herniorrafia
Hipogástrico: histerectomia
Linha média: laparotomia
Região lombar: nefrectomia
Linha vertebral: laminectomia
- Manobra de Valsalva: investigar hérnia
5. Veias visíveis → circulação colateral
- Tipo cava (fluxo subindo) → nos flancos
- Tipo porta (fluxo descendo) → “cabeça de
medusa”/centrífuga → em direção ao
umbigo
- Tipo porta-cava
6. Pulsação ou peristaltismo visível
7. Pele:
- Herpes-Zoster
- Sinal de Cullen (equimoses periumbilical) → hemorragia retroperitoneal, gravidez
Geovanna Carvalho - T30 - UFCA
3
ectópica, pancreatite aguda
- Sinal de Grey Turner (equimose nos flancos) → pancreatite necro-hemorrágica
Ausculta Ruídos
- Ausculta dos 4 quadrantes → ruídos hidroaéreos (presentes/
abolidos/aumentados/diminuídos)
- 4 - 36 ruídos em 1 min em cada quadrante → aumentado ou diminuído em frequência
- Ausência de ruídos hidroaéreos → abdome agudo clínico ou cirúrgico
- Ruídos hidroaéreos aumentados → abdome agudo ainda não se instalou totalmente,
nervosismo, diarréia
- Ruídos aéreos diminuídos → em repouso, inflamação do peritônio
Sopro → focos arteriais abdominais → causas: estenoses arteriais e aneurisma de aorta
abdominal
- Artéria aorta: epigástrico
- Artérias renais: hipocôndrio D e E
- Artérias ilíacas: flancos D e E
- Artérias femorais: fossa ilíaca D e E
Atritos
- Hepático → absceso hepático
- Esplênico
Percussão - Percussão avalia distribuição de gases, identifica massas sólidas, líquidas e estima
dimensões do fígado e baço.
- Percussão dos 4 quadrantes do abdome
- “Deixar a região onde o paciente refere dor para o final do exame”
- Percussão normal: timpanismo em todos os quadrantes + macicez hepática no QSD
abaixo do rebordo costal
Hepatimetria
- Limitações: obesidade, enfisematosos, mamas femininas
- Lobo direito: inicia a percussão abaixo da linha mamilar na linha hemiclavicular e marca o
nível que a percussão começou a ficar maciça. Novamente inicia a percussão no flanco D
e sobe marcando a região onde iniciou o som maciço. → 6 a 12 cm
- Lobo esquerdo: inicia a percussão acima do esterno na linha esternal marcando o local
onde inicia o som maciço e onde termina → 4 a 8 cm
→ Lobo D < 6 cm: Cirrose (atrofia hepática) → atrofia apenas pelo lobo D
→ Lobo D > 12cm/ lobo E > 8cm: Hepatomegalia
Manobras especiais
- Sinal de Torres-homem → percussão dolorosa de hipocôndrio D (abscesso hepático)
Geovanna Carvalho - T30 - UFCA
4
- Sinal de Murphy → interrupção de expiração profunda por dor à palpação do fígado
- Sinal de Jobert → timpanismo na marcação da hepatimetria (pneumoperitônio)
Percussão do baço
- Baço se localiza no espaço de traube
- Ao final do rebordo costal, abaixo da última costela no flanco E entre a linha axilar anterior
e a média acima da crista ilíaca = espaço de traube
- Timpânico: Traube livre
- Maciço: Traube ocupado → sugestivo de esplenomegalia, ascite, obesidade, massas
Palpação 1. Palpação superficial os 4 quadrantes → 1 mão
2. Palpação profunda nas 9 regiões → 2 mãos
- Defesa (voluntária ou involuntária): rigidez e dor à
descompressão → Sinal de Blumberg (sugestiva
de apendicite em ponto de Mcburney)
- Palpação do fígado: Manobra Lemos Torres (bimanual) ou Manobra de Mathieu
- Palpação do baço (espaço de traube ocupado):
Lemos Torres - em decúbito dorsal solicitar ao
paciente que inspire profundamente
- Palpação do rim: normalmente não são palpáveis,
mas a presença de um rim palpável é altamente
significativa. Técnica bimanual para rim E e D.
→ Avaliação de hipersensibilidade renal por
punho-percussão (deve ser realizado uma
percussão com a mão em forma de punho no
dorso do paciente no nível da 11° e 12° costela,
com uma mão realizando o amortecimento.)
Geovanna Carvalho - T30 - UFCA
5
→ Sinal de Giordano (pielonefrite - em dor
unilateral)
- Palpação da aorta: sentir a pulsação
Técnicas
especiais
Técnicas de avaliação de ascite
1. Pesquisa de Macicez móvel → ascite
- Áreas de macicez e abdome globoso
- Pede para o paciente deitar em decúbito lateral e percute novamente o local que
estava maciço, se ficar timpânico sugere que a macicez é móvel → o líquido se
desloca no abdome
- Se não mudar o aspecto da percussão é indicativo de massa sólida não móvel
2. Técnica de Piparote
- Ascites volumosas
- Um impulso percebido através da transmissão pelo líquido acumulado, através de
uma percussão em um dos flancos
- Para realizar o procedimento pede-se para o paciente (ou outra pessoa) colocar a
mão na linha mediana do abdômen (apoiar com certa firmeza - não apoiando a
palma, mas sim a lateral da mão esticada na linha mediana) e então realiza-se a
percussão em um dos lados do abdômen.
3. Círculo de Skoda
- Percutir em espiral e encontra-se uma macicez periférica → o líquido em decúbito
dorsal se espalha para a periferia
- Caso a macicez seja concêntrica em mulheres é indicativo de útero gravídico que
gerou o abdome globoso
→ Classificação da Ascite:
- Ascite volumosa: ( > 1500ml) - piparote +
- Ascite de médio volume: piparote (-) e faz-se a macicez móvel
- Ascite de pequeno volume: (< 500 ml) pode-se tentar realizar o piparote com o paciente
em pé na região de baixo ventre
Sinal de Murphy
Geovanna Carvalho - T30 - UFCA
6
- Investiga colecistite aguda
- Pressionar o ponto cístico - ponto médio da linha imaginária entre o umbigo e o mamilo
abaixo do arco costal → pede para o paciente respirar profundamente, se o paciente parar
de respirar → Murphy positivo
Técnicas de irritação peritoneal → Apendicite
1. Blumberg (dor à descompressão brusca)
- Ponto de Mcburney: ⅓ proximal da linha entre o umbigo e a crista ilíaca =
localização do apêndice vermiforme
- Palpação profunda com descompressão brusca → + dor à descompressão
(blumberg +)
2. Rovsing
- Palpação profunda de fossa ilíaca D e paciente referir dor em FIE também
3. Psoas
- Pedir para o paciente levantar a perna direita com resistência ao movimento acima
do joelho → Paciente refere dor na parte posterior da coxa até a FID (psoas +)
- Variante em decúbito lateral com extensão e rotação de quadril = dor em FID (+)
4. Obturador
- Flexão de quadril + rotação interna de quadril = dor em FID (+)
- Flexão de quadril com joelho tocando o abdome = dor em FID (+)
Paciente
hepatopata
- Rash plantar: hiperemia
- Ginecomastia
- Má distribuição de pelos no abdômen
- Icterícia
- Ascite
- Telangiectasias

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