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Vascularização do abdômen

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Vascularização do abdômen
- Nessa porção a aorta também da ramos que vão irrigar a parede do abdômen e vísceras. 
Ramos parietais
· A. frênicas inferiores 
· A. lombares 
· A. sacra média 
Irrigam a parede abdominal, lateral, anterolateral e posterior. Os primeiros ramos que saem da aorta assim que ela penetra o hiato vão irrigar o diafragma e são as A. frênicas inferiores. As frênicas superiores são os últimos ramos da aorta torácica (irrigam a parte de cima do diafragma). A artéria frênica inferior é ramo da aorta abdominal e irriga parte inferior do diafragma. 
Hiato aórtico 
- A aorta adentra a cavidade abdominal passando pelo hiato aórtico (abertura no diafragma) passa a se chamar aorta abdominal. 
Como ocorre essa fenda? O diafragma possui o tendão central onde repousa o coração. A veia cava, aorta e diafragma passam nesse centro tendinoso do diafragma.
O ducto torácico começa no abdome e chega ao tórax pelo hiato aórtico. 
- A aorta desce junto a coluna vertebral mais para o lado esquerdo.
Ramos viscerais
- Vão irrigar as vísceras do abdômen. 
- Tronco celíaco: 
· Sai da aorta e vai dar artéria hepática, esplênica(baço) e gástrica esquerda. 
· Esses últimos por sua vez vão se dicotomizar e dar outros ramos para o órgão. 
· A hepática comum da hepática própria e gastroduodenal. 
- Mesentérica superior: 
· Irriga praticamente todo o intestino, jejuno e ílio até o ceco apêndice, colón ascendente e transverso. 
· Irriga até os dois terços proximais do intestino 
· A mesentérica inferior vai irrigar o resto 
· A gastroduodenal também irriga uma parte inicial do intestino. 
- Mesentérica inferior
- A. gonadal:
· No homem: testiculares e mulheres ovarianas. 
· Só vai sair da cavidade abdominal nos homens. 
A aorta então vai terminar se dividindo em ilíaca. Na sua bifurcação sai o último ramo que acompanha o sacro que é a A. sacral média. 
A aorta se bifurca em ilíaca comum interna e externa 
- Para cada uma das vísceras os ramos da artéria vão estar relacionado a região ou estrutura irrigada. 
- A. torácica interna quando entra na região epigástrica é chamada de epigástrica superior. 
Parede do abdômen
Irrigação
A irrigação da parede do abdômen são basicamente ramos que vem da ilíaca, torácica e intercostais. 
- Parede anterolateral: 
· A. musculo frênica: ramo terminal da torácica interna 
· Epigástrica superior: origina-se da extremidade terminal da artéria torácica interna e se anastomosa com a artéria epigástrica inferior no nível do umbigo
· Circunflexa superficial: vem da artéria femoral e se anastomosa com a circunflexa profunda 
· Pudenda externa: origina-se da artéria femoral e cursa em direção ao púbis 
- Parede posterior 
· As lombares vêm direto da aorta em direção a região posterior 
- Ramos que vem da ilíaca interna e externa 
- Intercostais 
- Os principais são as epigástricas superior inferior que vão passar no ventre do reto do abdome. A inferior é um ramo superficial da ilíaca externa que sobe e se distribui na região 
· A artéria torácica interna se divide em epigástrica superior e musculo frênica (irriga mais o diafragma)
- As intercostais participam da irrigação da parede anterolateral 
- Lombares 
- Sacral 
- Vascularização intensa na parede anterolateral e posterior (constituição importante para acesso visceral como nefrectomia)
Cirurgia de abdome: 
· Laparotomia mediana: fácil acesso pois é feita na aponeurose do musculo onde não há basicamente vascularização. 
Drenagem venosa
- Segue o mesmo princípio da irrigação 
- Sistema porta: sangue do intestino pela mesentérica vai para o sistema hepático ser metabolizado 
As veias se juntam para que vem do intestino se juntam para formar a veia porta, passam pelo fígado e formam a veia hepática que desembocam na cava inferior. 
Artéria, víscera, veia, veia, coração.
A origem da veia porta é predominantemente pela esplênica e mesentérica superior. As outras vão desembocando nela. 
Doenças do fígado
- Cirrose hepática: possui várias etiologias que levam a fibrose. Impede que o sangue que está chegando circule ou que entre no órgão. Com isso o sangue acumula levando a hipertensão portal. O sangue que está no intestino precisa seguir o fluxo e toma outros caminhos alternativos. 
· Pode ocorrer varizes na região: complacência para acomodar o sangue que não está conseguindo ir a veia porta 
· Circulação colateral 
Drenagem linfática da parede abdominal
- Se comunica com a área de drenagem axilar 
Vascularização das vísceras abdominais
Esôfago
- A menor porção do esôfago é abdominal.
O esôfago começa aproximadamente na região da cartilagem cricoide. 
Irrigação da parte abdominal do esôfago: Na porção abdominal ramos da gástrica esquerda e frênica inferior. 
Drenagem: veia gástrica esquerda 
Todo o sangue da digestão vai confluir para a região da veia porta. Depois vão para fígado e saem de lá pelas veias hepáticas para veia cava. 
Drenagem linfática
- Captam excesso entre o espaço intercelular 
- Filtram microrganismos e outros elementos 
Ocorre ao longo da estrutura do esôfago e possui maior concentração na região da grande curvatura. 
Linfadenectomia: as células que se desprendem do tumor saem do órgão veia linfáticos 
- Os linfáticos também carreiam os lipídeos pelos quilomícrons que terminam na cisterna do quilo 
Tronco celíaco – a. esplênica, gástrica esquerda e hepática comum. A hepática comum que dá artéria hepática própria e gastroduodenal (irriga estomago e duodeno). 
- A gástrica esquerda sai do tronco celíaco e a direita sai da hepática própria ou hepática comum. 
A hepática própria se divide para entrar no fígado em direita e esquerda e sai uma artéria cística para a vesícula biliar. 
a gastroduodenal irriga a grande curvatura do estomago pelas gastro-omental e vesícula as gástricas direita e esquerda irriga a pequena curvatura do estomago 
a artéria umbilical é um ligamento. Cortado no nascimento, mas a parte de dentro fica fibrosada. 
Irrigação predominante do pâncreas: tronco celíaco. 
Mesentérica superior
- A mesentérica superior vai começar a se dividir para irrogar intestino delgado e grosso através de ramos;
- Ramos jejunais, ramos ileais, ceco cólica (que também manda artéria para o apêndice, a apendicular)
- Se divide em artérias jejunais para o jejuno e ileais para o íleo, ileocolica ou iliocecocolica 
- Ramo cólico direito para o cólon direito 
- Cólica média para o cólon transverso
- A parte do cólon descendente em diante é da mesentérica inferior
Mesentérica inferior
- Terço distal do cólon transverso e cólon descendente 
- Ramos: A. cólica esquerda, A. sigmoides (cólon sigmoide), A. retal (reto)
Uma vai desembocando na outra 
Colectomia: retirada do cólon 
Sistema porta
- Formada pela esplênica e mesentérica superior 
- A veia esplênica do baço passa atras do pâncreas. A veia porta também está posterior ao pâncreas 
- Não é a veia porta que nutre o fígado e sim a artéria hepática própria, ramo da hepática comum que vem do tronco celíaco. A hepática própria que se divide em direita e esquerda. 
- Cirrose: ocorre fibrose no fígado e não consegue ter entrada de sangue pela veia
- Entrada de sangue pelas veias esofagianas que surgem no esôfago abdominal pela gástrica 
Também há circulação colateral pela parede do abdome 
Varizes esofagianas: 
Varicocele
As artérias gonadais podem ser ovarianas e testiculares. Estão indo para o testículo, já a drenagem possui uma característica importante. A veia gonadal direita desemboca na cava e a esquerda desemboca na renal. Há uma verticalidade e um fluxo menor com mais congestão e mais dificuldade desse sangue do lado esquerdo fazer a drenagem podendo ocorrer varizes. No escroto é chamada de varicocele. Como o escroto possui espermatogênese o aumento de varizes aumenta temperatura e altera espermatogênese causa infertilidade masculina. 
Pode ocorrer do lado direito também ou bilateral. 
Resumindo até agora
- A aorta passa pelo hiato aórtico e adentra no abdome. Assim que adentra emite alguns ramos sendo primeiro deles as frênicas inferiores. Logo depois surgeum tronco que assim que sai da aorta se subdivide em 3 artérias, 
· Esplênica ou lienal: que vai para baço
· Gástrica esquerda: emite ramo esofagiano fazendo irrigação do esôfago abdominal. (existem artérias esofagianas no tórax e em outras porções, porém ramos de outras artérias e não da gástrica). A gástrica toma um caminho a esquerda para a pequena curvatura do estomago. 
· A. hepática comum: dela sai a gástrica direita que se direciona para fígado, estomago e duodeno. Vai se anastomosar a gástrica esquerda para irrigar a pequena curvatura. Não vai agir só ali na pequena curvatura, tendo participação no corpo também, mas ali é sua área principal. Agora a hepática comum se bifurca em duas artérias principais, um indo ao fígado chamada de artéria hepática própria e outra para o duodeno chamada de gastroduodenal (irriga duodeno e um pouco da região antro pilórica) 
 - A. hepática termina como Hepática direita e esquerda no fígado. Da hepática direita surge uma artéria que vai para vesícula biliar, chamada artéria cística. 
- Duodeno é uma região que segue o intestino em formato de letra C e fica próximo ao pâncreas. A gastroduodenal emite ramos menores como pancreatoduoneais que vão para o pâncreas. 
- O duodeno possui 4 divisões: a sua primeira porção possui irrigação pela gastroduodenal, mas uma de suas porções vem pela mesentérica superior. 
· Mesentérica superior irriga: intestino delgado, jejuno, íleo (ramos jejunais e ileais). Emite Artéria ileocecocolica: vai para o ceco e parte final do íleo. O ramo íleocecocolico vai para íleo terminal e ceco e volta para mesentérica 
· A íleo cecocolica também da um ramo apendicular para o apêndice. 
A partir dai temos o intestino grosso, com o cólon ascendente. Da mesentérica superior sai uma artéria para o cólon direito chamada de A. cólica direita. 
· Mesentérica inferior: o cólon transverso vai ser suprido pela cólica media ramo da mesentérica superior, mas há contribuição da inferior. O cólon descendente: cólica esquerda ramo da mesentérica inferior. 
· A partir dai temos o cólon sigmoide: A. sigmoides 
· Depois do sigmoide temos o reto: há contribuição da mesentérica inferior pela artéria retal superior. 
Ex: tirar o baço (precisa ligar a artéria que está chegando à veia que está saindo). 
Gástrica omental direita e esquerda: grande curvatura do estomago. 
Inervação parassimpática das vísceras intestinais 
SNA:
- N. vago começa dentro do crânio sai pelo forame jugular junto a veia jugular interna e carótida interna. 
- Ele desce, passa no mediastino posterior e entra no abdome pelo hiato esofágico e sai mandando inervação. 
Plexo simpático: grupamento de nervos na região torácica e lombo sacral. 
Apendicite: a dor referida é na região periumbilical e na região gástrica. A dor localizada na região do apêndice ocorre quando a inflamação já está mais avançada. 
- Atua no controle de motilidade 
Drenagem linfática das vísceras intestinais 
- Filtro 
- Mecanismo de defesa
- Retirada de liquido extracelular
- Absorção de lipídeos (algumas moléculas são absorvidas pelos linfáticos)
- O ducto torácico começa no abdome e depois passa no hiato aórtico 
Acesso venoso profundo pela subclávia: preferir a direita pois a esquerda há o ducto torácico, e pode jorrar linfa enchendo a cavidade torácica.

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