Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
VII – ISÓTOPOS DO CARBONO: CICLOS E DATAÇÃO GEOFÍSICA NUCLEAR APLICADA A ESTUDOS AMBIENTAIS Prof. Fernando Lamego Ciclo do carbono e o Homem Datação c/ Radiocarbono: Premissas e limitações Idades convencionais e dendro-calibração Efeitos de Suess e DeVries e influência do paleoclima Estudos da Assinatura da Matéria Orgânica Datação e Recarga de Águas Subterrâneas CICLO DO CARBONO E O HOMEM: ONDE O FÓSSIL É O MODERNO Trocas de Carbono no Sistema Biosfera- Geosfera e balanço global entre emissões e reservatórios (notar efeito da fertilização em oposição a emissão fóssil) 0 20 40 60 80 100 120 0 5,730 11,460 17,190 22,920 28,650 Time in years a t1 4 C p m C Radiocarbon decay at = ao · e– λt t = –8267 · ln a a t 14 o 14 C C ⎛ ⎝ ⎜ ⎞ ⎠ ⎟ FRACIONAMENTO RADIOCARBONO:FRACIONAMENTO RADIOCARBONO: IDADE CONVENCIONALIDADE CONVENCIONAL DECAIMENTO LÍQUIDO PÓS-MORTE COM RELAÇÃO LINEAR ENTRE ATIVIDADE E IDADE (T1/2 /ln2 x ln N0/N2) FRACIONAMENTO ISOTÓPICO (C13/C12 - PDB) COM EFEITO RESERVATÓRIO AMOSTRA/Ac. OXÁLICO (NBS) DEVIDO A DIFERENÇAS ENTRE MATRIZES AMBIENTAIS d = δ13CΣCO2(aq) – δ13CCO2(g) = δ13C + 25 (‰) EFEITO RESERVATÓRIO: INTEMPERISMO (E.G. CALCITA) TRAZ CARBONO DE BAIXA ATIVIDADE (ANTIGO) QUE ENVELHECE A IDADE. O 13C É UM TRAÇADOR DESTAS REAÇÕES (DUAS VEZES MAIOR NO 14C :. ∆14C = 2d) INTEMPERISMO: AUMENTA pH E MUDA EQUILÍBRIO DO δ13C ENTRE AS ESPÉCIES DE CARBONO INORGÂNICO ∆ 14C (‰) Método para identificação das assinaturas da matéria orgânica, discriminando suas origens, através dos valores de 13C e razão C/N. Este método baseia-se na degradação diferencial dos compostos orgânicos Exemplo de aplicação do método em sedimentos PRODUPRODUÇÇÃO RADIOCARBONO:ÃO RADIOCARBONO: IDADE CALIBRADAIDADE CALIBRADA FENÔMENOS QUE INFLUENCIAM A PRODUÇÃO DE 14C NA E ESTRATOSFERA: 1) TESTES TERMONUCLEARES; 2) EFEITO SUESS (emissões fósseis); 3) EFEITO de VRIES (Ciclo das manchas solares) e 4) DIPOLO MAGNÉTICO DENDROCRONOLOGIA FORNECE CURVA-CALENDÁRIO COM REGISTROS ATÉ 11.000 A.P. E DERIVA ATIVIDADE EM IDADE (MEDIA MÓVEL) COM INTERCOMPARAÇÕES ENTRE LABORATÓRIOS PROGRAMA CALIB 4.0 FORNECE FAIXAS DE IDADE E DISTRIBUIÇÃO DE PROBALIDADE (1F e 2F) E INCLUI NO BANCO DE DADOS DATAÇÃO DE CARBONO OCEÂNICO E CORAIS Ciclo secular das manchas solares e variação paleoclimática do dipolo magnético em relação a atividade do radiocarbono terrestre -25 25 0 ∆14C (‰) -25 0 25 FaixasFaixas de Cde C--14 no CO2 14 no CO2 troposftroposfééricorico e DIC e DIC nana ááguagua superficial superficial do mar. Os dados do mar. Os dados mostrammostram um um crescimentocrescimento de de quasequase duasduas vezesvezes durantedurante osos testes de 1960 no testes de 1960 no hemisfhemisféériorio nortenorte No No hemisfhemisféériorio sulsul o o aumentoaumento foifoi menormenor, , porporéémm desdedesde a a ddéécadacada de de 70 as 70 as concentraconcentraççõesões tem se tornado tem se tornado similaressimilares. O C. O C--14 14 oceanicooceanico aumentouaumentou devidodevido a a assimilaassimilaççãoão do Cdo C--14 14 atmosfatmosfééricorico.. 1414C C TermoTermo--NuclearNuclear 800 PMC 100 PMC Distribuição pré-nuclear do ∆14C nos oceanos A - Comparação entre o CALIB 4.0 (-) e idades médias do 14C calculadas por vários laboratórios entre 8 e 6 ka A.P. B – Valores de ∆14C do banco de dados bidecadal do CALIB 4.0 A B 100 pmc 180 pmc Faixas de valores de δ 13C para vários reservatórios de carbono, incluindo as formas oxidadas (CO2 e DIC) e reduzidas (CH4 e PAH) Sistema aberto – Zona insaturada (Equilíbrio nas trocas ar-água do solo) Sistema fechado – Zona Saturada (Intemperismo e Precipitação de minerais) 0 ‰ -23 ‰ -11 ‰ -23 ‰ ~ -23 ‰ 0 pmc 100 pmc 50 pmc 100 pmc ~ 100 pmc GeoquGeoquíímica dos carbonatos mica dos carbonatos –– Uma IntroduUma Introduçção (1/4)ão (1/4) ConcentraConcentraçção de solutos: ão de solutos: mgmg.kg.kg--11 ou ou mgmg.L.L--11 Molalidade (m) e Molalidade (m) e MolaridadeMolaridade (M)(M) m = m = ppmppm / / kgfkgf M = M = mgmg.L.L--1 1 / / kgfkgf (em baixa salinidade m (em baixa salinidade m –– M e M e ppmppm –– mgmg.L.L--11)) epmepm = (= (ppmppm //gfgf) . z ) . z meqmeq.L.L--11 = (= (mgmg.L.L--11 //gfgf) . z) . z Onde z = carga iônica Onde z = carga iônica ((XXnn±±) = m ) = m XXnn±± ≠≠ [[XXnn±±] = a ] = a XXnn±± Onde a = atividade ou concentraOnde a = atividade ou concentraçção termodinâmicaão termodinâmica aaXX = m= mXX . . γγXX onde, a < m e onde, a < m e γγ = coeficiente de = coeficiente de ativativ a a éé funfunççaoao da forda forçça iônica e da temperaturaa iônica e da temperatura I = I = ½½ ΣΣ mmii . Z. Zii2 2 , molalidade e valência do , molalidade e valência do ionion ii ContinuaContinuaçção (2/4)ão (2/4) EquaEquaçção ão DebyeDebye--HuckelHuckel –– solusoluçções diluões diluíídas:das: loglog γγii = = --0,5 Z0,5 Zii2 2 √√ II IndIndíícece de solubilidade de minerais = razão da de solubilidade de minerais = razão da atividade da soluatividade da soluçção pela de equilão pela de equilííbriobrio Constante de reaConstante de reaçção termodinâmica (Kão termodinâmica (KTT): ): KKcalcitacalcita = [Ca= [Ca2+2+] . [CO] . [CO3322--] = 10] = 10--8,488,48 SISIcalcitacalcita = [Ca= [Ca2+2+] . [CO] . [CO3322--] / K] / Kcalcitacalcita Se SiSe Sicalcita calcita > 0 > 0 –– calcita estcalcita estáá supersaturada e supersaturada e precipitaprecipita Se SiSe Sicalcita calcita < 0 < 0 –– calcita estcalcita estáá se dissolvendose dissolvendo Se SiSe Sicalcitacalcita = 0 = 0 –– calcita estcalcita estáá em equilem equilííbriobrio ContinuaContinuaçção 3/4ão 3/4 Gases: Gases: ppmvppmv x Pressão Parcial (e.g. Px Pressão Parcial (e.g. PCO2CO2) 1) 1--1010--66 Quando Quando áágua infiltra CO2gua infiltra CO2atmatm (360 (360 ppmvppmv), se equilibra com ), se equilibra com COCO22--solosolo (P(PCO2 CO2 ~ 10~ 10--33 –– 1010--11)) DissoluDissoluçção do COão do CO22--solosolo produz produz áácido carbônico, diminui o cido carbônico, diminui o pH e aumenta o intemperismo da rocha. Depende das pH e aumenta o intemperismo da rocha. Depende das condicondiçções de recarga: temperatura, pH inicial da ões de recarga: temperatura, pH inicial da áágua e gua e PPCO2CO2 COCO22(g) (g) -- difusão em difusão em áágua gua -- 4 esp4 espéécies dissolvidas:cies dissolvidas: COCO22((aqaq) ) –– aquoso + Haquoso + H22COCO3 3 –– áácido carbônico + HCOcido carbônico + HCO33-- -- Bicarbonato + COBicarbonato + CO3322-- = DIC= DIC Difusão do CO2 na Difusão do CO2 na áágua gua –– CO2(g) CO2(g) ↔↔ CO2(CO2(aqaq) ) HidrataHidrataçção do CO2 ão do CO2 -- CO2(CO2(aqaq) + H) + H220 0 ↔↔ HH22COCO3 3 11ªª dissociadissociaçção do ão do áácido carbônico cido carbônico -- HH22COCO33 ↔↔ HH++ + HCO+ HCO33-- 22ªª dissociadissociaçção do ão do áácido carbônico cido carbônico -- HCOHCO3 3 ↔↔ HH++ + CO+ CO3322-- ContinuaContinuaçção 4/4ão 4/4 CO2(g) + H2O CO2(g) + H2O ↔↔ HH22COCO33 (K(KCO2CO2)) HH22COCO3 3 ↔↔ HH++ + HCO+ HCO33-- (K(K11)) HH++ + HCO+ HCO33-- ↔↔ 2H2H++ + CO+ CO3322-- (K(K22)) HCOHCO3 3 + CO+ CO3322-- = alcalinidade de = alcalinidade de carbonatos carbonatos –– concentraconcentraçção de ão de espespéécies dissolvidas que agem cies dissolvidas que agem como aceptores de Hcomo aceptores de H++ e e tamponam o pH (consomem tamponam o pH (consomem acidez e revertem a dissociaacidez e revertem a dissociaçção)ão) pK = - log K Intemperismo de silicatosIntemperismo de silicatos DIC DIC éé derivado somente do CO2 consumido derivado somente do CO2 consumido na alterana alteraçção de feldspatos (e.g. ão de feldspatos (e.g. anortitaanortita ou ou albitaalbita) para ) para caolinitacaolinita:: NaAlSiNaAlSi33OO88 + CO+ CO22 + 5,5 H+ 5,5 H220 0 →→ NaNa+ + + + + + ½½AlSiAlSi22OO55(OH)(OH)44 + 2 H+ 2 H44SiOSiO4400 + HCO+ HCO33-- Aumento do pH desloca a distribuiAumento do pH desloca a distribuiçção das ão das espespéécies de DIC para o campo do cies deDIC para o campo do bicarbonatobicarbonato Efetivo para a zona não saturada (sistema Efetivo para a zona não saturada (sistema aberto) onde mais CO2 pode ser dissolvido aberto) onde mais CO2 pode ser dissolvido nos solos, mas pouco efetivo para zona nos solos, mas pouco efetivo para zona saturada (sistema fechado)saturada (sistema fechado) No caso da No caso da anortitaanortita (slide25) o Ca(slide25) o Ca2+2+ tbtb atuaatua Quanto maior o CO2(g) menor será o pH inicial da água subterrânea, que irá então ser tamponado pelo intemperismo de solos e rochas. A dissolução da calcita é acelerada pelo ácido carbônico do solo: CO2(g) + H20 + CaCO3 → Ca2+ + 2HCO3- (KT = 10-6,41 > Kcalcita) Essas reações produzem troca iônica e fracionamento isotópico: Fracionamento do Fracionamento do δδ1313CCCO2CO2 no solono solo Fatores de fracionamento para espFatores de fracionamento para espéécies de carbonato variam com a cies de carbonato variam com a temperatura de acordo com as reatemperatura de acordo com as reaçções e as equaões e as equaçções correspondentes ões correspondentes estão expressas na tabela 1estão expressas na tabela 1 - 14 14 14 2 13 14 13 14 13 14 2 13 14 14 13 2 Dissolução de carbonatos (aqüíferos calcários ou c/ carbonatos secundário) na área de recarga. Assim, a atividade do 14C no DIC da recarga após a dissolução (a 14Crec) é igual ao 14C moderno dos solos (a0 14C) vezes o fator de diluição (q): a 14Crec = q . a0 14C ∴ at 14C = a 14Crec . e-λt ∴ t = -8267 . ln (at 14C / a 14Crec ) EvoluEvoluççãoão geoqugeoquíímicamica do do 1414C no C no DICDIC 1414COCO22 do solo = do solo = 100 100 pMCpMC DIDI1414CC MedidoMedido DiluiDiluiççãoão do do 1414C C :: CaCOCaCO33 + + 1414COCO2 2 + H+ H22O O → CaCa2+2+ + H+ H1414COCO33 + HCO+ HCO33 ~~ 50 50 pMCpMC 1414C decayC decay << 50 50 pMCpMC <<<< 50 50 pMCpMC DiluiDiluiççãoão vcvc decaimentodecaimento?? MODELOS DE CORREMODELOS DE CORREÇÇÃO PARA ÃO PARA A DISSOLUA DISSOLUÇÇÃO DE ÃO DE CARBONATOSCARBONATOS Statistical correction (STAT model) Statistical models assume that after the initial carbon uptake in the soil zone by infiltrating water, some 14C dilution will occur through the addition of 14C-free carbon. Statistical evaluations are possible if geochemical evolution can be averaged over the recharge area to estimate an “initial” value for the 14C activity of the aqueous carbonate. This initial value represents the fraction of 14C remaining after secondary carbon additions (Vogel, 1970): 0.65–0.75 for karst systems 0.75–0.90 for sediments with fine-grained carbonate such as loess 0.90–1.00 for crystalline rocks The lower q values emphasize the importance of carbonate reactions in aquifers with abundant carbonate whereas in crystalline rocks with little carbonate, q values close to 1 have been determined. The corrected age is then determined from the decay equation, using this estimate of q: t 8267 ln C q C 14 DIC STAT o 14= − ⋅ ⋅ a a The simple statistical approach can be problematic. Geochemical reactions that take place in groundwaters beyond the recharge area (above) must also be corrected for. The actual 14C dilution is usually much larger (and thus the q-factors smaller) in older systems than in young ones. Geochemical models must then be considered. Alkalinity correction (ALK model) Where the recharge area cannot be studied, geochemical models can be used that are based on the parameters measured in the water being dated. The Tamers (1975) or "chemical" correction based on initial and final carbonate (DIC) concentrations. It was proposed for groundwater in which calcite is dissolved under closed system conditions: q H CO HCO H CO HCOALK = + + − − m m m m 2 3 3 2 3 3 ½ For the vast majority of groundwaters, this leads automatically to a q-factor of about 0.5 because of the reaction: H2CO2 + CaCO3 ↔ 2HCO3– + Ca2+ whereby most of the carbonic acid is consumed by limestone dissolution, and the original 14C from soil carbon dioxide is diluted to about 50%. This model assumes fully closed system conditions, where no exchange with soil CO2 during calcite dissolution occurs. This model is of limited interest due to its simplification of geochemical reaction. CMB-Alk CMB-Chem (Mistura com δ 13C) Matrix exchange (Fontes-Garnier model) The exchange of carbon isotopes between the DIC and carbonate minerals in the aquifer matrix is often considered as a cause for δ13CDIC enrichment and 14C dilution. Groundwaters that are essentially at equilibrium with calcite will exchange carbonate across the mineral-solution interface where CO32– and Ca2+ are in a continual process of recrystallization. Constraints to such a process include the grain size of carbonate minerals in the aquifer, the volume and geometry of pores and the degree of “aging” of the mineral surfaces. The “reactivity” of the mineral surfaces decreases with increased crystallization and age. Isotope exchange should be recorded by closed system enrichments to 13C, and so radiocarbon ages can be corrected according to the 13C mass-balance equation discussed above. However, if secondary calcite surfaces are involved, then the δ13C will be depleted from that of the host limestone (or dolomite), and the effect may not be fully accounted for. A more complicated correction is proposed by Maloszewski and Zuber (1991) who model the retardation of 14C as a sorption reaction. A limitation to their approach is the sensitivity of the model to distribution coefficient for 14C and pore geometry, which vary between aquifers. Fontes and Garnier (1979) developed a correction model (the F-G model) that uses cation concentrations to determine the contribution of 14C-free matrix carbonate, and isotope mass balance to apportion 14CDIC into that exchanged with (i) CO2 gas in the soil (open system exchange), and (ii) the carbonate matrix (matrix exchange). In their model, the total of matrix-derived carbonate is calculated as: mDICcarb = mCa2+ + mMg2+ – mSO42– + ½(mNa+ + mK+ – mCl–) This accounts for carbonate dissolution based on Ca and Mg, with a correction for evaporite dissolution (mSO42–) and cation exchange (mNa+ + mK+, with a correction for Na+ from salt, mCl–). Their mNO3– term is dropped here as it is negligible in old waters. This DIC is then apportioned into two components — that which has exchanged with the soil CO2 (14C active) in an open system and that which has exchanged with the carbonate matrix (considered to be 14C-dead) under closed system conditions. The fraction of this DIC that has exchanged with soil CO2 in an open system (mDICCO2-exch) is calculated from the following mass-balance relationship: ( ) m m m m m D I C C O - e x c h2 = ⋅ − ⋅ − ⋅ − − −− δ δ δ δ ε δ 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 2 3 C C C D I C C C C m e a s c a r b s o i l c a r b s o i l C O C a C O c a r b D I C D I C D I Cm e a s c a r b m e a s In this equation, the value for mDICCO2-exch (moles of matrix-derived DIC that have exchanged with the soil CO2) can be negative. This simply indicates that isotope exchange between DIC and the matrix is the dominant exchange process. The dilution factor then becomes: q D I C D I C D I C D I CF G m e a s c a r b C O e x c h m e a s − −= − +m m m m 2 Arranjo geológico do aquífero Bunter (arenito triássico) Inglaterra oriental (modificado de Andrews et al., 1994). EvoluEvoluççãoão isotisotóópicapica do do gradientegradiente topogrtopográáficofico do do arenitoarenito Bunter. A Bunter. A correlacorrelaççãoão inversainversa do do aa1414C C com o com o δδ1313C C demonstrademonstra o o efeitoefeito das das reareaççõesões de de nãonão decaimentodecaimento nana atenuaatenuaçção/diluião/diluiççãoão do do 1414CC 0 20 40 60 80 1 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 25 28 30 Site → down-gradient -14 -13 -12 -11 -10 -9 -8 a 14 C D IC p m C C δ 13C ‰ V P D B B 14C 13C 3H > 2 TU 3H - freegroundwaters CorrelaCorrelaççãoão das das idadesidades 1414C com o C com o δδ1818O. O. LimitesLimites de de confianconfianççaa ((1414C C ±±50%, 50%, δδ1818O O ±±0.10.1‰‰). ). ClimaClima quentequente no no ininííciocio do do HolocenoHoloceno indicadoindicado pelopelo δδ1818O. O. PaleoPaleo--temperaturastemperaturas determinadasdeterminadas pelapela relarelaççãoão ArAr--Kr Kr mostrammostram hiatohiato nana recargarecarga -10 -9 -8 -7 -10000 0 10000 20000 30000 40000 Corrected 14C age (years) Modern (3H > 2 TU) Paleo-groundwaters δ1 8 O ‰ V S M O W W 0 4 8 12 16 0 10 20 30 40 Age ka A r/K r p al eo -T ° C 2CH2O + H2O + CaCO3 → CH4 + 2HCO3+ Ca2+ SSéérie de Decaimento do Urie de Decaimento do U OO urânio possui vurânio possui váárias valências (2+, 3+, 4+, 5+ e 6+), ocorrendorias valências (2+, 3+, 4+, 5+ e 6+), ocorrendo mais mais comumente na natureza nos estados de oxidacomumente na natureza nos estados de oxidaçção 4+ e 6+. ão 4+ e 6+. OO ííon on uranosouranoso (UO(UO2200) tem potencial iônico) tem potencial iônico 4; o U4; o U6+6+ éé quase sempre quase sempre encontrado na forma do radical encontrado na forma do radical uranilauranila UOUO222+2+, tendo , tendo potencial potencial iônico 7. iônico 7. OO campo de estabilidade do UOcampo de estabilidade do UO222+ 2+ éé bem mais amplo que o dobem mais amplo que o do UOUO2200 (<0,1 (<0,1 ppbppb em meio redutor) e forma complexosem meio redutor) e forma complexos solsolúúveis com os ânions veis com os ânions presentes nas presentes nas ááguas naturais (e.g. carbonatos)guas naturais (e.g. carbonatos) EquilEquilííbrio secular brio secular –– razão de atividade razão de atividade 234234U/U/238238U= 1 U= 1 Não confundir com concentraNão confundir com concentraçção ão –– mm234234U/U/mm238238U= 5,5x10U= 5,5x10--55 234234U U –– baixa concentrabaixa concentraçção c/ ão c/ TT½½ curta = alta atividadecurta = alta atividade Valores da razão de atividade em Valores da razão de atividade em ááguas subterrâneas > 1, guas subterrâneas > 1, PqPq ? ? enfraquecimento da ligação de 234U, nos retículos cristalinos dos minerais, e oxidação preferencial, passando o 234U do estado tetra para hexavalente, no qual se solubiliza prontamente na solução; deslocamento do 234U no retículo cristalino do mineral por ocasião do decaimento alfa do 238U (recuo alfa); decaimento posterior dodecaimento posterior do áátomo de tomo de 234234Th recuado atravTh recuado atravéés da interface s da interface ssóólidolido--llííquido,em virtude do decaimento alfa do quido,em virtude do decaimento alfa do 238238U;U; remoremoçção quão quíímica dos nmica dos núúcleos de cleos de 234234U que penetraram osU que penetraram os grãos grãos vizinhos dos minerais, pela passagem de soluvizinhos dos minerais, pela passagem de soluççõesões naturais naturais intergranularesintergranulares. DesequilDesequilííbrio brio 234234U/U/238238U (1/3)U (1/3) . DesequilDesequilííbrio brio 234234U/U/238238U (2/3)U (2/3) Quando as Quando as ááguas subterrâneas circulam por zonas profundas e o guas subterrâneas circulam por zonas profundas e o potencial redox diminui, a solubilidade do U potencial redox diminui, a solubilidade do U tbtb diminui e precipita nas diminui e precipita nas fraturas. fraturas. Ocorrem então dois processos opostos: (i) Aumento da razão de Ocorrem então dois processos opostos: (i) Aumento da razão de atividade pela ejeatividade pela ejeçção de ão de 234234Th (recuo alfa) e (ii) DiminuiTh (recuo alfa) e (ii) Diminuiçção da razão ão da razão de atividade pelo decaimento do de atividade pelo decaimento do 234234UU A importância desses dois processos A importância desses dois processos éé controlada pela controlada pela áárea rea superficial das fraturas por volume de superficial das fraturas por volume de áágua intersticial (S) que se gua intersticial (S) que se relaciona com a largura das fraturas. Influência da abertura dasrelaciona com a largura das fraturas. Influência da abertura das fraturas e contefraturas e conteúúdo de U das fraturas sobre a razão de atividadedo de U das fraturas sobre a razão de atividade DesequilDesequilííbrio brio 234234U/U/238238U (3/3)U (3/3) Se Se ááguas subterrâneas com razão de atividade > 1 se movem no guas subterrâneas com razão de atividade > 1 se movem no aqaqüíüífero no qual não hfero no qual não háá U e/ou existem condiU e/ou existem condiçções redutoras, ões redutoras, então a mesma irentão a mesma iráá diminuir com o decaimento do 234U (diminuir com o decaimento do 234U (tt½½= = 246.000 anos). Portanto, ap246.000 anos). Portanto, apóós um tempo t, a razão seria:s um tempo t, a razão seria: [234U/238U]t = 1 + ([234U/238U] [234U/238U]t = 1 + ([234U/238U] –– 1) . 1) . ee--tt..λλ234234 Para os casos onde não ocorre nenhuma contribuiPara os casos onde não ocorre nenhuma contribuiçção adicional do ão adicional do 234U, i.e. sem recuo alfa do 234Th. Sistemas de decaimento 234U, i.e. sem recuo alfa do 234Th. Sistemas de decaimento deste tipo podem ser encontrados em aqdeste tipo podem ser encontrados em aqüíüíferos profundos em feros profundos em condicondiçções redutoras e baixa solubilidade do Uões redutoras e baixa solubilidade do U O uso de isO uso de isóótopos de U para determinar a idade requer topos de U para determinar a idade requer conhecimento bastante estreito da configuraconhecimento bastante estreito da configuraçção da porosidade, ão da porosidade, assim como a distribuiassim como a distribuiçção do U e condião do U e condiçções geoquões geoquíímicas ao micas ao longo do aqlongo do aqüíüíferofero Na maioria dos casos, não Na maioria dos casos, não éé posspossíível determinar uma idade, vel determinar uma idade, porporéém são m são úúteis para monitorar mudanteis para monitorar mudançças nos regimes de fluxo as nos regimes de fluxo subterrâneo ao longo do tempo.subterrâneo ao longo do tempo. Visão IsotVisão Isotóópica da Baciapica da Bacia ∆∆ 1414C = C = δδ 1414C C –– 2d x (1 + 2d x (1 + δδ 1414C/1000) C/1000) Onde Onde δδ 1414C = [C = [14C/Camostra – 14C/Cpadrão] x 1000] x 1000 1414C/C/CCpadrãopadrão Faixas de C-14 no CO2 troposférico e DIC na água superficial do mar. Os dados mostram um crescimento de quase duas vezes duran 14C Termo-Nuclear Faixas de valores de 13C para vários reservatórios de carbono, incluindo as formas oxidadas (CO2 e DIC) e reduzidas (CH4 e P Geoquímica dos carbonatos –Uma Introdução (1/4) Continuação (2/4) Continuação 3/4 Continuação 4/4 Intemperismo de silicatos Fracionamento do 13CCO2 no solo Evolução geoquímica do 14C no DIC MODELOS DE CORREÇÃO PARA A DISSOLUÇÃO DE CARBONATOS Evolução isotópica do gradiente topográfico do arenito Bunter. A correlação inversa do a14C com o 13C demonstra o efeito das Correlação das idades 14C com o 18O. Limites de confiança (14C 50%, 18O 0.1‰). Clima quente no início do Holoceno indica Série de Decaimento do U Desequilíbrio 234U/238U (1/3) Desequilíbrio 234U/238U (2/3) Desequilíbrio 234U/238U (3/3) Visão Isotópica da Bacia
Compartilhar