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REGIMENTO INTERNO - ESCOLA JK - JI-PARANÁ - RO

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1 
 
GOVERNO DO ESTADO DE EDUCAÇÃO 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO 
FUNDAMENTAL E MÉDIO 
JUSCELINO K. DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
REGIMENTO 
INTERNO 
2010 
 
 
JI-PARANÁ, ABRIL DE 2010 
 
 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JI-PARANÁ - RO 
 
TÍTULO I 
 
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
 
CAPÍTULO ÚNICO 
 
DOS PRINCÍPIOS, DOS FINS E OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO 
 
Art. 1º - Esse Regimento define e classifica a estrutura didático-
pedagógica, disciplinar e administrativa da ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO 
FUNDAMENTAL E MÉDIO JUSCELINO K. DE OLIVEIRA, situada à Rua Coronel 
Jorge Teixeira de Oliveira, (K5), 827, Bairro: Nova 
Brasília, cidade de Ji-Paraná- RO. Criada através do Decreto nº. 2.728 de 17 
de setembro de mil novecentos e oitenta e cinco e autorizada através do 
Parecer 169/CEE/RO/91. Portaria nº. 0233/04-GAB/SEDUC, de 30 de março de 
2004 portadora do CNPJ nº 637882107/0001-40. 
 
Art. 2º - A ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E 
MÉDIO JUSCELINO K. DE OLIVEIRA é mantida pelo Governo do Estado de 
Rondônia, vinculada à Secretaria de Estado da Educação – SEDUC, situada à 
Rua General Osório, 81 – Centro – Porto Velho – RO, tendo como CNPJ nº. 
04.564.530/0001-13 e à Representação de Ensino de Ji-Paraná. 
 
Art. 3º - A ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENETAL E 
MÉDIO JUSCELINO K. DE OLIVEIRA é uma Escola pública que oferece a 
Educação Básica na modalidade de Ensino Fundamental 1º ao 9º ano regular, 
de 5ª a 8ª seriado e Ensino Médio regular e seriado nos turnos matutino, 
vespertino e noturno. 
 
Art. 4º - A Educação é dever da família e do Estado e será 
ministrada com base nos seguintes princípios: 
 
I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na 
escola; 
 
 3 
II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o 
pensamento, a arte e o saber; 
 
III – Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas e 
coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; 
 
IV – Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 
 
V – Respeito à liberdade e apreço à tolerância; 
 
VI – Valorização do profissional da educação escolar; 
VII – Gestão democrática do ensino público, na forma da Lei e da 
Legislação dos Sistemas de Ensino; 
VIII – Garantia de padrão de qualidade; 
IX – Valorização da experiência extra-escolar; 
 
X – Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas 
sociais; 
 
Art. 5º - Objetiva esse estabelecimento de ensino, em 
consonância com a Lei de Diretrizes e Bases – 9394/96, o pleno 
desenvolvimento do educando, assegurando-lhe a formação comum 
indispensável para o exercício da cidadania e fornecendo-lhe meios para a 
qualificação ao trabalho e estudos posteriores. 
 
Art. 6º - A finalidade da educação ministrada nesse 
estabelecimento de ensino abrange o Nível Fundamental de 9 (nove) anos e 
Médio e inspira-se nos ideais democráticos de respeito à liberdade, pluralidade 
cultural e apego à solidariedade contribuindo assim para promover o 
desenvolvimento integral da pessoa, potencializando todas as suas dimensões. 
 
Art. 7º - No tocante as dimensões da pessoa humana, a Escola 
Estadual de Ensino Fundamental e Médio Juscelino K. de Oliveira deseja 
formar um educando abrangendo as dimensões: Física; Afetiva; Cognitiva; 
Sócio-Política; Transcendental, com base nos seguintes princípios: 
 
I – Compreensão e respeito aos direitos coletivos do cidadão, da 
família e demais grupos sociais; 
 
II – Repúdio e combate a qualquer forma de preconceito e 
discriminação, seja por razões econômicas, sexuais, étnicas ou de qualquer 
outra natureza; 
 
III – Oferecimento da formação comum indispensável ao cidadão 
e meios para progresso no trabalho ou em estudos posteriores; 
 
IV – Na dimensão física, a valorização e respeito pelo corpo, seu 
desenvolvimento físico, sua saúde e o cultivo de hábitos de higiene, esporte e 
de convivência social e com o meio ambiente; 
 
 4 
V – Adquira o conhecimento, a aceitação e a valorização do 
crescimento das capacidades e o respeito às limitações próprias e dos outros; 
 
VI – Na dimensão afetiva, que seja capaz de assumir e expressar 
o carinho e a ternura, integrando sua personalidade sexuada, mediante uma 
relação sadia consigo mesmo, com o outro e com a natureza; 
 
VII – Que seja capaz de construir relações de amizade, 
assumindo e valorizando a família como espaço de crescimento e 
amadurecimento humano; 
 
VIII – Na dimensão cognitiva, cultive a memória, a inteligência, a 
capacidade de síntese, os critérios para a reflexão, o juízo crítico e os hábitos 
do trabalho intelectual; 
 
IX – Adquira conhecimento suficiente e necessário no que diz 
respeito às ciências, às letras, à arte e à pesquisa; 
X- Na dimensão sócio-política, desenvolva-se de maneira que 
possa adequar-se às novas realidades, a partir da originalidade, da busca do 
aprofundamento e da iniciativa respeitando a si mesmo e os demais cidadãos; 
XI – Que a situação de exclusão social de tantos cidadãos faça 
despertar para a solidariedade e faça assumir suas responsabilidades enquanto 
cidadão; 
 
XII – Que tenha consciência de sua cidadania, seu papel político e 
de sua participação ativa como cidadão na sociedade; 
 
XIII – Que priorize o valor do ser frente ao ter e o sentido da vida 
e a convivência harmônica com o ser e o ambiente; 
 
XIV – Que seja capaz de experienciar valores humanos, éticos e 
morais no exercício da vida cotidiana; 
 
XV – Que se descubra e se reconheça como ser espiritual e que 
consiga expressar e celebrar a sua fé. 
 
Art. 8º - Constituem-se objetivos específicos do Ensino 
Fundamental: 
 
I – proporcionar ao educando o previsto na Lei Federal nº. 9394 
de 20 de dezembro de 1996; Lei Federal nº 11.274 de 06 de fevereiro de 
2006; Da Resolução nº 131/06 – CEE/RO - de 14 de dezembro de 2006; 
Portaria nº. 0283/07 – GAB/SEDUC de 11 de janeiro de 2007. 
 
II – proporcionar ao educando, via currículo oferecido, a 
aquisição dos conhecimentos que possibilitem a ação e interação consciente e 
crítica com o mundo que o cerca; 
 
III – desenvolver práticas educativas integradas, 
interdisciplinares, que satisfaçam as necessidades biológicas, psicológicas e 
sociais de sua clientela. 
 5 
 
Art. 9º – Constituem-se objetivos específicos do Ensino 
Médio: 
 
I – proporcionar ao educando o previsto no art. 35 da Lei n 
9.394, de 20/12/96; 
 
II – proporcionar a educação geral necessária ao 
desenvolvimento integral do aluno e à sua preparação para continuidade de 
estudos; 
 
III – proporcionar ao aluno a preparação para o trabalho e a 
habilitação profissional, quando se tratar da modalidade técnica, com caráter 
de terminalidade e continuidade. 
 
 
TÍTULO II 
 
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
 
CAPÍTULO I 
 
DA DIREÇÃO 
 
Art. 10 – A função de administrador escolar deverá ser exercida 
por profissional devidamente habilitado em Administração Escolar, ou na falta 
deste, observada a seguinte escala de preferência: 
 
I – Especialistas de Educação habilitados em Pedagogia; 
II – Professores com Licenciatura Plena; 
 
III – Professores com a maior qualificação, desde que sua 
formação seja compatível com a atuação nos níveis de ensino oferecido pela 
escola. 
 
Parágrafo Único – Os docentes de que tratam os incisos “II” e 
“III” do parágrafo anterior deverão ter experiência mínima de 05 (cinco) anos 
de efetivo exercício no magistério, dos quais dois anos no mínimo na função 
docente. 
 
Art. 11 - Competências do Diretor: 
 
I – Dirigir, presidir e superintender todas as atividades escolares, 
responsabilizando-se por seu funcionamento; 
 
II – Representar a escola perante a sociedade e suas autoridades 
e órgão; 
 
III – Convocar e presidir e/ou delegar atividades e reuniões com 
todos os setores e departamentos escolares; 
 
 6 
IV – Presidir os serviços da Secretaria; 
 
V – Assinar toda a documentação escolar; 
 
VI – Autorizara abertura e encerramento de matrículas conforme 
legislação vigente; 
 
VII – Prestar contas do uso de qualquer recurso financeiro 
destinado à Instituição; 
 
VIII – Controlar os bens materiais da escola, zelando por sua 
preservação e uso adequado; 
 
IX – Estabelecer, juntamente com os demais setores envolvidos, 
as normatizações disciplinares; 
 
X – Promover comemorações das datas cívicas, festivas ou 
sociais; 
 
XI – Manter todos os órgãos do sistema educacional informado 
das atividades desenvolvidas no estabelecimento, via relatórios periódicos; 
 
XII – Divulgar e assegurar o exato cumprimento desse 
Regimento; 
 
XIII – Elaborar o projeto pedagógico da escola, juntamente com 
os demais setores; 
 
XIV – Fazer cumprir cronogramas estabelecidos; 
 
XVI – Convocar a equipe Gestora para decidir os casos omissos; 
 
XVII – Orientar na elaboração dos projetos pedagógicos, 
controlando-os e promovendo da melhor forma a sua execução; 
 
XIX – Cuidar do aprimoramento técnico do corpo docente, 
promovendo e incentivando a participação destes, em cursos de 
aperfeiçoamento e capacitação; 
 
XX – Encaminhar alunos ao serviço de Orientação Educacional 
e/ou Psicologia Educacional quando for o caso; 
 
XXI – Coordenar os conselhos de classe; 
 
XXII – Promover cursos e treinamento humano, técnico e 
profissional para todos os funcionários; 
 
XXIII – Organizar permanentemente a coleta de dados sobre a 
situação real da escola no referente à comunidade e clientela, ao currículo e 
desempenho, ao corpo docente e ao espaço físico. 
 
 7 
Parágrafo Único - No exercício de suas funções, pode o diretor 
delegar poderes a outros profissionais, qualificados e habilitados, através de 
uma ordem de serviço interno, assumindo total responsabilidade pela 
delegação, como também organizar, distribuir e redistribuir os serviços 
internos. 
 
Art. 12 – O vice-diretor, educador qualificado, auxiliará o diretor 
em suas funções, substituindo-o e representando-o nos seus impedimentos. 
 
Art. 13 - Competências do Vice-Diretor 
 
I – Auxiliar o diretor e substituí-lo em suas ausências e 
impedimentos; 
 
II – Assessorar o diretor em todas as atividades que lhe são 
atribuídas; 
 
III – Desempenhar tarefas que lhe forem designadas pela direção 
e órgãos do sistema, desde que respeitadas as disposições hierárquicas. 
 
 
CAPÍTULO II 
 
DOS SERVIÇOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS 
 
Seção I 
 
 Da Secretaria Escolar 
 
Art. 14 - A Secretaria está subordinada à direção e compete o 
planejamento e a execução de atividades de escrituração e registro escolar, de 
pessoal, de arquivo, fichário e correspondência do estabelecimento, 
atendimento aos alunos, pais e demais servidores em assuntos relativos a sua 
área de atuação. 
 
Art. 15 - Competências do Secretário 
 
I – Desempenhar sua função de acordo com as normas legais 
vigentes e os dispositivos regimentais, bem como os seus auxiliares; 
 
II - Supervisionar a expedição e tramitação de documentos e 
transferências, assinando juntamente com o diretor, atestado, transferências, 
históricos escolares, certificados, atas, diplomas e qualquer outro documento 
oficial; 
 
III – Supervisionar e controlar todo o serviço de escrituração e 
registro escolar e de arquivo ativo e inativo; 
 
IV – Articular-se com os demais setores técnico-pedagógico, a 
fim de que os resultados escolares dos alunos sejam divulgados nos prazos 
previstos; 
 8 
 
V – Manter atualizadas e organizadas as pastas e registros 
individuais; 
VI – Adotar todas as medidas necessárias para preservar a 
documentação sob sua guarda; 
 
VII – Executar tarefas designadas pela direção no âmbito de sua 
competência; 
 
VIII – Lavrar atas escolares, concernentes aos resultados finais, 
recuperação, exames finais, reuniões e outras quando necessário; 
 
IX – Atender com urbanidade e respeito à comunidade escolar e 
local; 
 
X - Cuidar da correspondência emitida e recebida pela Instituição. 
 
XI – Instruir processos sobre assuntos pertinentes à Secretaria 
escolar; 
 
XII – Proceder ao remanejamento interno e externo e a 
renovação de matrículas novas, observando os critérios estabelecidos pelos 
órgãos competentes; 
 
XIII – Verificar a regularidade da documentação referente à 
matrícula e transferência de alunos, encaminhando os casos especiais à 
deliberação da direção; 
 
XIV – Incinerar documentos escolares, de acordo com a 
legislação vigente; 
 
XV - Responder perante o diretor, pela regularidade e 
autenticidade dos registros da vida escolar dos alunos; 
 
XVI – Participar os demais atos necessários ao desenvolvimento 
das atividades da secretaria Escolar. 
 
Subseção – Dos Serviços de Escrituração Escolar e Arquivo 
 
Art. 16 - Os atos escolares para efeito de registro, de 
comunicação de resultados e de arquivamento, serão escriturados em livros e 
fichas padronizadas e outros formulários adotados segundo o critério da 
escola, observados os regulamentos e dispositivos legais aplicáveis. 
 
Art. 17 – Serão adotados os seguintes documentos escolares: 
 
I – Histórico escolar, que contém os dados referentes à vida 
escolar; 
 
 9 
II – Declaração de matrícula e freqüência em substituição 
temporária do certificado de conclusão de curso e do histórico escolar ou para 
efeito de transferência; 
 
III – Ficha individual destinada ao registro da avaliação e da 
freqüência escolar; 
 
IV – Diploma de conclusão de curso para os casos de habilitação 
profissional; 
 
V – Diários de classe para registro de matéria lecionada, do 
aproveitamento e da freqüência escolar; 
 
VI – Atestado de vaga para os alunos que solicitarem 
transferência para a escola; 
 
VII – atestado de boa conduta ou declaração, quando solicitado 
pelo interessado; 
 
VIII – Ficha de cadastro do pessoal docente e discente, para 
efeito de controle e estatística; 
IX – Boletim escolar ou outro, para que pais e responsáveis 
conheçam o aproveitamento e freqüência do aluno; 
 
X – Termo de quitação dos livros emprestados da biblioteca; 
 
XI – Outros documentos necessários à identificação e à vida 
escolar do aluno na escola. 
 
Art. 18 – Nos registros adotados pela escola serão transcritos os 
seguintes dados: 
 
I – Matrícula de cada período letivo; 
 
II – Relatório técnico das atividades escolares ou dos resultados 
finais de aproveitamento escolar, em que constam as médias finais, para 
informar a Secretaria da Educação em cada ano; 
 
III – Atas de exames especiais, em que constam as adaptações 
aos currículos da Escola; 
 
IV – Termos de visitas de autoridades escolares, em que consta o 
seu parecer sobre o funcionamento da escola; 
 
V – Expedição de diplomas e certificados, com os dados 
transcritos do original; 
 
VI – Atas do Conselho de Classe, em que constam as decisões 
adotadas nas reuniões e a análise do aproveitamento escolar do aluno. 
 
 10 
Art. 19 – Os livros de registros, de documentação e de 
escrituração poderão ser substituídos, a bem do serviço ou em função da 
informatização, resguardadas as suas características e a sua autenticidade. 
 
Art. 20 – Haverá pasta individual para cada aluno, ficha 
cadastral com os dados pessoais do aluno, os requerimentos de matrícula e 
ficha individual. 
 
Art. 21 - Idêntico procedimento se dará em relação corpo 
funcional, em termos de legislação trabalhista e previdenciária e bem assim de 
sua habilitação profissional para o exercício do cargo, em observância às 
determinações legais que regulam a matéria. 
Art. 22 – Ao diretor e secretário caberá a responsabilidade por 
toda a escrituração escolar da escola, bem como a expedição de qualquer 
documentação, cuja autenticidade se fará pela aposição das suas assinaturas, 
seus nomes e respectivas habilitações. 
 
Art. 23 - A escola possui local apropriado para o arquivo dos 
documentos escolares. 
 
Parágrafo Único – Todos os funcionários que atuam nesse setor 
serão responsáveis, na respectiva órbita decompetência, pela guarda dos 
arquivos, dos documentos e escrituração escolar. 
 
 
 
 
Seção II 
 
 Do Serviço de Apoio Administrativo 
 
Art. 24 - Competências dos auxiliares da Secretaria 
 
I – Acatar as orientações de trabalho estabelecidas pelo 
secretário; 
 
II – Manter atualizados a escrituração escolar e os arquivos; 
 
III – Realizar os trabalhos de digitação necessários às atividades 
da secretaria, direção e pessoal técnico-pedagógica; 
 
IV – atender alunos, pais e servidores com presteza, eficiência e 
cordialidade; 
 
V – zelar pela conservação dos equipamentos e móveis da 
secretaria; 
 
VI – Colaborar com a segurança restringindo a entrada no recinto 
de trabalho e o acesso a bens e documentos aos funcionários do setor; 
 
 11 
VII – Encaminhar ao secretário escolar todos os casos que fujam 
às normas à legislação vigente e que estabeleçam dúvidas; 
 
Parágrafo Único - No impedimento do secretário, somente o 
interino devidamente autorizado pela Direção através de uma ordem de 
serviço interna poderá assinar os documentos relativos à secretaria. 
 
 
CAPÍTULO III 
 
 DO SERVIÇO TÉCNICO-PEDAGÓGICO 
 
Art. 25 - Apresenta-se da seguinte forma o Serviço Técnico-
Pedagógico da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Juscelino K. de 
Oliveira: 
 
I – Equipe Gestora: formada pelo Diretor, Vice-Diretor, 
Coordenador Pedagógico, Orientador Educacional e Secretário; 
 
II – Equipe Técnico-Pedagógica: formada pelo Coordenador 
Pedagógico e Orientador Educacional. 
 
III – Órgãos Colegiados: formado pela A.P.P. (Associação de Pais 
e Professores), Conselho de Classe, Conselho de Professores e o Grêmio 
Estudantil. 
IV – Secretaria: formada pelo Secretário e Auxiliares de 
Secretaria. 
 
V - Corpo Docente: formado pelos professores habilitados que 
atuam no Ensino Fundamental e Médio; 
 
VI - Pais e/ou responsáveis legais: formado pelos pais ou 
responsáveis legais, pelos alunos matriculados que são membros integrantes 
da comunidade educativa, já que são os primeiros responsáveis pelos e pela 
educação. 
 
VII – Corpo discente: formado pelos alunos devidamente 
matriculados neste Estabelecimento de Ensino. 
 
Seção I 
 
DA EQUIPE GESTORA 
 
Art. 26 - A Equipe Gestora realizará um trabalho em conjunto 
com o envolvimento de todos os gestores visando ao desenvolvimento de 
ações compartilhadas. Nesta ótica, os projetos, as prioridades e as propostas 
serão discutidas num primeiro momento em conjunto com a equipe gestora, 
para depois cada segmento da escola gerir os trabalhos pertinentes ao seu 
ramo de atuação; 
 
 12 
Art. 27 - Competência da Equipe Gestora 
 
I – Criar canais adequadas de comunicação e interação, visando 
facilitar e propiciar um ambiente onde seja possível desenvolver as 
potencialidades de cada ser; 
 
II - Coordenar o papel de cada indivíduo no contexto institucional 
para ajustar às necessidades individuais às necessidades coletivas; 
 
III – Promover uma gestão democrática que favoreça a afetiva 
participação de pais, alunos, educandos e funcionários da escola; 
 
IV – Valorizar as capacidades e diferentes aptidões dos 
envolvidos na dinâmica da vida escolar para a garantia de resultados 
planejados; 
 
V – Compartilhar autoridade e assumir responsabilidades em 
conjunto; 
 
VI – Facilitar e estimular a participação dos pais, alunos, 
professores e demais funcionários da escola, na tomada de decisões e 
implementação de ações; 
 
VII – Promover a capacitação (continuada) em serviço para 
professores e demais funcionários da escola. 
 
VIII – Elaborar e fixar em murais, para professores e alunos, o 
calendário escolar e horário de aulas. 
 
IX – Coordenar a distribuição de turmas, aulas e professores; 
 
X – Estabelecer, juntamente com os demais setores envolvidos, 
as normatizações disciplinares; 
 
XI – Promover comemorações das datas cívicas, festivas ou 
sociais; 
 
XII – Divulgar e assegurar o exato cumprimento das leis de 
ensino vigentes desse Regimento; 
 
XIII – Elaborar, garantir a execução e a avaliação do projeto 
pedagógico da escola, juntamente com os demais setores; 
 
XIV – Garantir a execução dos cronogramas estabelecidos; 
 
XV – Analisar e avaliar o trabalho de cada docente e o 
rendimento das turmas, propondo medidas corretivas se necessárias; 
 
XVI – Orientar, acompanhar, assessorar na elaboração dos 
projetos pedagógicos, controlando-os e promovendo da melhor forma a sua 
execução; 
 13 
 
XVII – Acompanhar e garantir a execução e avaliação do PDE; 
 
XVIII – Cuidar do aprimoramento técnico do corpo docente, 
promovendo e incentivando a participação destes, em cursos de 
aperfeiçoamento e capacitação; 
 
XIX – Garantir a execução do Regimento Interno, contribuindo 
quanto à sua socialização; 
 
XX – Criar estratégias que garantam aos servidores a 
participação em atividades relacionadas à atualização, ao aprimoramento 
profissional e a formação continuada; 
 
XXI – Desenvolver ações educativas voltadas para a correta e 
contínua utilização, manutenção e conservação do prédio, equipamentos, 
materiais e instalações escolares, estimulando a co-responsabilidade dos 
professores, servidores, alunos e comunidade; 
 
XXII – Diagnosticar e submeter à apreciação do conselho de 
classe ou de professores, casos referentes à avaliação e à promoção dos 
alunos. 
 
Seção II 
 
DA EQUPE TÉCNICO – PEDAGÓGICA 
 
Art. 28 - A equipe técnico-pedagógica tem como objetivo 
promover condições satisfatórias para o desenvolvimento das aprendizagens 
qualitativas, condizentes com as aspirações legais vigentes. 
 
Art. 29 - Compõem a equipe técnico-pedagógica os seguintes 
serviços: Coordenação Pedagógica e Orientação Educacional, que deverão 
atuar de forma integrada, articulada com os demais setores, em busca da 
qualidade dos serviços escolares. 
 
Seção III 
 
Do serviço da Coordenação Pedagógica 
 
Art. 30 – O serviço da Coordenação Pedagógica, sob a 
supervisão de Direção tem a finalidade de garantir o desenvolvimento do 
currículo escolar e do processo educativo. Será exercido por uma pessoa 
qualificada, educador idôneo, profissionalmente habilitado, dotado de ampla 
visão no campo pedagógico e educativo e investido no cargo pela Direção. 
 
Art. 31 - Competências da Coordenação Pedagógica 
 
I – Compete à Coordenação Pedagógica prestar ajuda no 
planejamento, desenvolvimento e avaliação das atividades educacionais 
visando a um melhor resultado das ações pedagógicas, melhor desempenho e 
 14 
aprimoramento permanente do pessoal envolvido na situação ensino-
aprendizagem. 
 
II – É ainda função da Coordenação Pedagógica organizar, 
sistematizar e assessorar o processo ensino-aprendizagem levando o corpo 
docente a atingir os objetivos propostos, acompanhando o resultado destas 
ações junto aos alunos, para o melhor desempenho e aproveitamento dos 
mesmos. 
 
III – Visitar periodicamente as salas, acompanhar o desempenho 
dos professores, se necessário, assistir a aulas e oferecer-lhes ajuda quando a 
situação exigir. 
 
IV – Assistir aos professores na montagem dos planos, projetos 
de curso, seleção de livros e meios auxiliares, na escolha e aplicações de 
técnicas de ensino e na elaboração de instrumentos de avaliação de 
aproveitamento. 
 
V – Propor à direção técnicas, medidas concretas que possibilitam 
a integração entre as disciplinas, áreas de estudos e atividades para que a 
estrutura curricular venha a construir uma melhor eficiência no processo 
educacional. 
 
VI – Sugerir e acompanhar os estudos de recuperação, baseados 
na legislação educacional e equipe gestora. 
 
VII – Oferecer ou sugerir à direção cursos de capacitação por 
áreas, ou seja, disciplina para professores ou grupos de professores. 
 
VIII – Participar do processo de elaboração do projeto 
pedagógico; na forma da Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional nº. 
9.394/96. 
 
IX – Sugerir e /ou aos professores novas técnicas de didáticas,proporcionando-lhes troca de experiência no seu dia-a-dia de trabalho. 
 
X – Realizar, bimestralmente, avaliação do rendimento escolar, 
realizando gráficos estatístico por série, turma, disciplina, apresentando ao 
corpo docente da Unidade Executora os resultados buscando melhorar o 
ensino-aprendizagem. 
 
XI – Auxiliar a direção nos conselhos de classe, apresentando 
todos os recursos usados no decorrer do ano letivo. 
 
XII – Assistir os alunos sob o ponto de vista metodológico de 
estudos, individualmente, em grupos, buscando juntos, com os professores e 
os serviços de orientação educacional e psicologia escolar os motivos dos 
baixos rendimentos escolares. 
 
 15 
XIII – Manter, constantemente contato com a família ou 
responsável, tudo devidamente registrado no livro – ata e meios apropriados 
que favoreçam o acompanhamento e o diagnóstico. 
 
XIV – Atuar de forma processual, contínua e sistemática, visando 
à integração e o crescimento de educando; 
 
XV – Participar de todas as atividades escolares; 
 
XVI – Distribuir sua carga horária em atendimento individual a 
professores e alunos, bem como estudos pedagógicos em grupos; 
 
XVII – Elaborar sue plano de ação; 
 
XVIII – Promover a interdisciplinaridade e a contextualização dos 
conteúdos e projetos; 
 
XIX – Assessorar a direção nas questões pedagógicas, emitindo 
parecer quanto às pendências; 
 
XX – Zelar para o cumprimento deste Regimento Interno. 
 
Seção IV 
 
Do Serviço de Orientação Educacional 
 
Art. 32 - A Orientação Educacional é um processo contínuo e 
sistemático, que objetiva a harmonização do educando com o educador, o 
crescimento cognitivo e emocional de ambos, em nome das aprendizagens 
qualitativas e significativas. Será exercido por disposição legal por um 
Orientador habilitado, nos termos da legislação vigente. 
 
Art. 33 - São competências do Orientador Educacional: 
 
I – Elaborar seu plano de ação; 
 
II – Acompanhar o aluno no seu processo de aprendizagem, 
visando ao desenvolvimento integral e harmonioso; 
 
III – Planejar e coordenar o processo de sondagem de interesses, 
aptidões e habilidades, despertando no aluno a valorização do trabalho e a 
necessidade de uma escolha profissional consciente; 
 
IV – Orientar alunos com dificuldades quanto ao rendimento 
escolar; 
 
V – Atuar junto às famílias, no sentido de auxiliar alunos com 
dificuldades de aprendizagem, visando à melhoria do rendimento; 
VI – Organizar arquivos referentes aos alunos atendidos, 
mantendo-os atualizados; 
 
 16 
VII – Reunir-se periodicamente com professores, a fim de tratar 
assuntos pertinentes à sua área, bem como realizar estudos; 
 
VIII – Cooperar com a direção na elaboração do Projeto 
Pedagógico; 
 
IX – Acompanhar e orientar os alunos nas diversas etapas de 
desenvolvimento e encaminha-los a setores especializados, quando for 
necessário; 
 
X – Observar os alunos quanto aos seus interesses e aptidões, 
orienta-los na escolha de cursos de ensino médio ou quanto à escola de 
profissão; 
 
XI – Favorecer o relacionamento entre pais e professores, para 
troca de experiências e informações, visando à integração entre família e 
escola; 
 
XII – Acompanhar o rendimento escolar dos alunos; 
 
XIII – Orientar as atividades do grêmio escolar; 
 
XIV – Seguir as determinações da direção, bem como atender às 
orientações da Seduc; 
 
XV – Orientar e controlar a atuação dos representantes de turma; 
 
XVI – Apresentar à direção, periodicamente,o resumo das 
atividades realizadas e, anualmente,o relatório do serviço; 
 
XVII – Estabelecer comunicação com os pais, dando-lhes ciência 
da situação dos filhos/as; 
 
XVIII – Manter sigilo e ética profissional em seu trabalho; 
 
XIX – Exercer as demais atribuições relativas à função; 
XX – Acompanhar, controlar e avaliar o desenvolvimento da 
programação do serviço da orientação educacional; 
 
XXI – Promover um clima de confiança, harmonia, entendimento 
entre os diretores, coordenadores pedagógicos, professores, pais e alunos. 
 
Seção V 
 
Do Serviço da Psicologia Escolar 
 
Art. 34 - O Serviço de Psicologia Escolar visa promover o bem-
estar do indivíduo e da comunidade, bem como a descoberta de métodos e 
práticas que possibilitem a consecução dos objetivos propostos. Será exercido 
por um profissional habilitado na área especifica de Psicologia. 
 
 17 
 
 
Art. 35 - Competências do Psicólogo Escolar: 
 
I – Desenvolver a Orientação Psicológica, juntamente com a 
Orientação Educacional em âmbito escolar e comunitário; 
 
II – Manter em arquivo, dados colhidos em seus atendimentos; 
 
III – Planejar e realizar palestras, estudos visando atender às 
necessidades da realidade da escola, família e comunidade; 
 
IV – Atender em particular ou em grupo, de acordo com as 
necessidades; 
 
V – Participar do conselho de classe; 
 
VI – Aconselhar, orientar e encaminhar alunos a especialistas ou 
instituições de acordo com suas necessidades; 
 
VII – Elaborar o plano de ação preventiva,, ligada aos processos 
de identificação, avaliação e de reeducação, favorecendo a dinâmica das 
relações sociais, passando a exercer funções de integração e informação; 
 
VIII – Aconselhar, orientar e encaminhar a outros especialistas e 
instituições de acordo com a necessidade do caso; 
 
IX – Orientar e informar adequadamente o corpo docente e 
familiar sobre as alternativas de alunos que apresentam problemas especiais; 
 
X – Participar no desenvolvimento das atividades de integração 
escola-famíla-comunidade; 
 
XI – Planejar e executar a ação educativa, juntamente com a 
equipe gestora e docente da escola; 
 
XII – Participar do conselho de classe, objetivando orientar os 
casos de sua competência; 
 
XIII – elaborar e encaminhar à direção/Seduc, relatórios 
semestrais e anuais dos trabalhos desenvolvidos pelo serviço de psicologia 
educacional da escola; 
 
XIV – Limitar-se ao assessoramento e à atividade profissional, 
não acumulando nenhuma função diretora, administrativa nem executiva. O 
Psicólogo não dirige, não educa, não decide, não executa decisões; ajuda a 
compreender os problemas que existem e ajuda a problematizar as situações; 
 
XV – Trabalha com apoio psicológico sem transformar uma 
instituição em uma clínica de conduta; 
 
 18 
XVI – Ater-se a avaliar o grau de compreensão, de dependência e 
de melhoramento das relações, para não tomar como índice de avaliação da 
tarefa profissional o programa da instituição em sus objetivos; 
 
XVII – Promover ações para que a instituição possa se tornar um 
lugar de crescimento dos indivíduos, mantendo uma postura crítica que 
garanta o desenvolvimento da instituição e da sociedade. 
 
 
Seção VI 
 
Do Serviço de Inspetoria de Pátio 
 
Art. 36 - O Serviço de Inspetoria de Pátio é um processo de 
harmonização da atuação da equipe gestora quanto à organização escolar, 
bem como uma ação preventiva e orientadora junto aos discentes e suas 
famílias, objetivando um processo educativo integral e permanente. 
 
Art. 37 - Competências de Inspetoria de Pátio 
 
I – Coordenar e controlar a disciplina geral na escola, zelando 
pelo ambiente de silêncio e de estudo; 
 
II – Comunicar e convocar os pais dos alunos em casos de 
necessidade; 
 
III – Abrir as salas e portões no início das aulas; 
 
IV – Supervisionar os recreios; 
 
V – Entregar aos alunos informações, bilhetes, circulares... 
 
VI – Zelar pela conservação do patrimônio; 
 
VII – Participar de reuniões quando convocado; 
 
VIII – Colaborar com os demais serviços visando a garantir a 
proposta pedagógica; 
 
IX – Encaminhar à direção os alunos que apresentam atitudes 
indisciplinadas, em casos extremos, para não colocar em jogo a própria 
autoridade moral; 
 
X – Observar o aluno cujo comportamento evidencia algum 
desajuste social, intelectual ou emocional, encaminhando o caso ao Serviço de 
Orientação Educacional e/ou Psicologia Escolar, para que busquemalguma 
solução para os mesmos; 
 
XI – Zelar pelo patrimônio escolar bem com divulgar as normas 
de convivência entre os alunos. 
 
 19 
Seção VII 
 
Do Serviço da Biblioteca 
 
Art. 38 – A biblioteca constitui o centro de leitura e orientação 
de estudos de alunos, ex-alunos, docentes, comunidade escolar interna e 
externa. 
 
Art. 39 - Compete ao bibliotecário e/ou responsável pela 
biblioteca: 
 
I – Participar na elaboração do plano geral e dos projetos 
Pedagógicos da Escola; 
 
II – Elaborar e executar a programação das atividades da 
biblioteca, mantendo-a articulada com as demais programações que integram 
a equipe gestora; 
 
III – Participar das reuniões pedagógicas, visando a troca de 
informações entre os diversos segmentos; 
 
IV – Acompanhar e orientar as atividades do setor; 
 
V – Selecionar, organizar, adquirir e divulgar materiais 
bibliográficos para uso dos professores, alunos e pessoal administrativo, 
controlando rigorosamente a circulação dos materiais; 
 
VI – Permanecer no recinto da biblioteca durante o expediente; 
 
VII – Organizar e catalogar o material sob sua guarda; 
 
VIII – Incentivar a pesquisa; 
 
IX – Garantir o cumprimento desse regimento; 
 
X – Orientar o usuário na utilização adequada dos recursos e 
serviços da biblioteca; 
 
XI – Apresentar relatório ou fornecer dados relativos aos 
serviços; 
 
XII – Desenvolver com os professores projetos que visem o 
desenvolvimento cognitivo do aluno; 
 
XIII – Emitir termo de quitação do empréstimo de livros aos 
alunos para efetuar a matrícula. 
 
Parágrafo Único - O funcionamento da biblioteca será regido 
por regulamento próprio. 
 
Seção VIII 
 20 
 
Do Serviço de Videoteca 
 
Art. 40 - A videoteca é o espaço que prevê recursos visuais e 
audiovisuais que facilitam o processo ensino aprendizagem, propiciando ao 
aluno e professores melhor compreensão do objeto de estudo. 
 
Parágrafo Único - A coordenação da videoteca deverá estar a 
cargo de um biblioteconomista, e na falta deste, um professor e/ou um 
funcionário capacitado no serviço de videoteca. 
 
Art. 41 - Compete ao videotecário: 
 
I – Selecionar, organizar, adquirir, gravar e divulgar materiais 
audiovisuais para uso dos professores, alunos, pessoal administrativo, 
controlando rigorosamente a circulação dos materiais; 
 
II – Catalogar o material sob sua guarda; 
III – Incentivar a pesquisa; 
 
IV – Zelar pelos aparelhos eletroeletrônicos do setor; 
 
V – Agendar o uso dos equipamentos da sala de vídeo. 
 
 
CAPÍTULO IV 
 
DA ASSISTÊNCIA COMPLEMENTAR AO EDUCANDO 
 
Seção I 
 
Assistência Alimentar 
 
Art. 42 – É de responsabilidade da Secretaria de Estado da 
Educação a Assistência Alimentar por intermédio do Projeto de Alimentação 
Escola – PALE/SEDUC. 
 
Art. 43 – Os cardápios da alimentação escolar deverão ser 
elaborados por nutricionistas habilitados e acompanhados pelas Unidades 
Executoras (APPs) para efeito de fiscalização e aquisição dos gêneros 
alimentícios para atender a merenda escolar dos alunos da Escola, conforme 
memória de cálculo. 
 
CAPÍTULO V 
 
DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS 
 
Art. 44 - Denominam-se órgãos colegiados aqueles destinados a 
prestar assessoramento técnico-pedagógico e administrativo às atividades do 
estabelecimento, visando a mediação, a interlocução e o compartilhamento das 
 21 
decisões no interior da escola, contribuindo assim, com o processo de 
democratização da gestão escolar. 
 
 
 
 
Seção I 
 
Conselho Escolar 
 
Art. 45 - O Conselho Escolar é a instância em que os problemas 
da gestão escolar serão discutidos e as reivindicações educativas serão 
analisadas para, se for o caso – dependendo dos encaminhamentos e da 
votação em plenária, serem aprovadas e remetidas para o corpo diretivo da 
escola, instância executiva, que se encarregará de colocar em prática as 
decisões ou sugestões do Conselho escolar. 
 
Art. 46 - O Conselho Escolar é constituído pelos professores do 
mesmo segmento, série ou turma, presidido por um representante da Equipe 
Gestora e um da Secretaria. 
 
Art. 47 - O conselho Escolar reunir-se-á bimestralmente, ou 
quando se fizer necessário. 
 
Art. 48 – O Conselho Escolar deliberará sobre: 
I – Classificação ou reclassificação dos alunos, respeitando-se 
rigorosamente os ditames legais; 
 
II – Anulação, substituição e revisão de provas e exames 
escolares, quando solicitado; 
 
III – Medidas disciplinares; 
 
IV – O que for submetido pela Equipe Gestora. 
 
Seção II 
 
Conselho de Classe 
 
Art. 49 - O Conselho de Classe é o órgão consultivo e 
deliberativo em assuntos didático-pedagógicos, que tem como finalidade fazer 
a avaliação diagnóstica da ação pedagógico-educativo da escola e da 
aprendizagem dos alunos. 
 
Art. 50 - O Conselho de Classe será constituído pelos professores 
do mesmo segmento e da mesma séria ou turma, presidido por um 
representante da equipe gestora e um da secretaria. 
 
Art. 51 - O Conselho de Classe reunir-se-á bimestralmente ou 
quando convocado; 
 
 22 
Art. 52 - O Conselho de Classe deliberará sobre: 
 
I – Classificação ou reclassificação dos alunos, respeitando-se 
rigorosamente ou ditames legais; 
 
II – Anulação, substituição e revisão de provas e exames 
escolares, quando solicitado; 
 
II – Medidas disciplinares; 
 
III – O que for submetido pela Equipe Gestora. 
 
 
Seção III 
 
Conselho de Professores 
 
Art. 53 – O Conselho de Professores será constituído por 
professores, direção, coordenação pedagógica. Orientação educacional e 
psicologia educacional. 
 
Art. 54– Compete ao Conselho de Professores: 
 
I – O conselho de Professores tem o objetivo de colaborar com a 
Direção na solução de problemas de ordem pedagógica, técnica, administrativa 
e disciplinar; tendo como presidente o Diretor. 
 
CAPÍTULO VI 
 
DAS INSTITUIÇÕES AUXILIARES 
 
Seção I 
 
Da Associação de Pais e Professores 
 
Art. 55 - A.P.P. é um colegiado formado por pais, alunos, 
professores, equipe gestora, pessoal administrativo e operacional para gerir 
coletivamente a escola, assegurada à paridade (número igual de 
representantes por segmento) e proporcionalidade de 50% para pais a alunos 
e 50% para membros do magistério e servidores. 
 
Art. 56 - A.P.P. É composta dos seguintes órgãos: 
 
I – Assembléia geral – AG; 
 
II – Conselho deliberativo – CD; 
 
III – Diretoria Executiva - DE 
 
IV - Conselho Educacional e Comunitário – CEC 
 
 23 
V – Conselho Fiscal – CF. 
 
 
 
 
Art. 57 - São atribuições fundamentais da APP: 
 
I – Elaborar seu próprio Estatuto e submete-lo à aprovação em 
assembléia geral da escola. 
 
II – Elaborar, aprovar, acompanhar e avaliar o projeto político-
administrativo-pedagógico; 
 
III – Criar e garantir mecanismos de participação efetiva e 
democrática da comunidade escolar; 
 
IV – Definir e aprovar o plano de aplicação financeiro da escola; 
 
V – Constituir comissões especiais para estudos de assuntos 
relacionados aos aspectos administrativos, pedagógicos e financeiros da 
escola; 
 
VI – Participar de outras instâncias democráticas, como conselhos 
regionais, municipais e estaduais da estrutura educacional, para definir, 
acompanhar e fiscalizar políticas educacionais; 
 
VII – Sugerir e apoiar medidas de conservação do imóvel da 
escola, suas instalações, seu mobiliário e seus equipamentos. 
 
VII – Elaborar um Plano de Trabalho Anual – PAT. 
 
Parágrafo Único - O funcionamento da APP será regido pelo 
Estatuto da APP. 
 
Seção II 
 
Do Grêmio Estudantil 
 
Art. 58 - O Grêmio Estudantil tem por objetivo defender direitos 
dos alunos e promover a participação dos estudantes na política, na arte e na 
vida cultural em geral. 
 
Art. 59 - São atribuições do Grêmio Estudantil: 
 
I – Defender, em reuniões com os estudantes, suas 
reivindicações; 
 
II – Promover atividades recreativas, políticas e culturais 
autônomas, de acordo com o seu Regimento e oda Escola. 
 
 24 
III - Decidir em Assembléia as decisões tomadas, desde que 
estejam de acordo com a Equipe Gestora e que não contrariem os objetivos e 
as normas da Unidade Escolar. 
 
Parágrafo Único - O funcionamento do Grêmio Estudantil será 
regido por regulamento próprio. 
TÍTULO III 
 
DA COMUNIDADE ESCOLAR 
 
CAPÍTULO I 
 
DO CORPO TÉCNICO – ADMINISTRATIVO E DE APOIO 
 
 
Art. 60 - Os serviços auxiliares são vinculados à Direção e se 
responsabilizam pela execução das tarefas de ordem burocrática, manutenção 
e conservação do patrimônio, da segurança e funcionamento das atividades de 
apoio da Instituição. 
 
Art. 61 - São serviços auxiliares: 
 
I – Portaria; 
 
II – Vigilância; 
 
III - Zeladoria; 
 
IV - Cozinha; 
 
V – Almoxarifado; 
 
VI – Inspetoria de alunos 
 
VI - Digitador; 
 
VII – Oficial de Manutenção; 
 
VIII – Contador; 
 
Art. 62 – As funções de porteiro serão exercidas por funcionário 
designado pelo Diretor, escolhido entre as pessoas de bom comportamento 
social, com a finalidade de responder pelas instalações do Estabelecimento, 
bem como possuir um chaveiro organizado de todas as chaves da Escola. 
 
Art. 63 - Compete ao porteiro: 
 
I – Atender a comunidade escolar de maneira educada e 
atenciosa; 
 
 25 
II – Proceder à abertura e fechamento do prédio em horário 
regular, fixado pela direção; 
 
III – Controlar entrada e saída de alunos do estabelecimento, 
conforme orientado pela direção; 
 
IV – Receber e encaminhar a quem de direito as pessoas que 
tenham assunto a tratar na escola; 
 
V – Encaminhar a direção toda correspondência recebida; 
 
VI – Cuidar da segurança dos alunos, professores e funcionários; 
 
VII – Executar tarefas atribuídas pela direção; 
 
VIII – Não consentir que pessoas estranhas ao serviço ingressem 
no estabelecimento, sem autorização superior. 
 
Art. 64 – A função de vigilante será representado por um 
funcionário responsável e de elevado controle emocional, escolhido entre os 
demais. 
 
Art. 65 – Compete ao vigia: 
 
I – Cuidar da vigilância da escola em todas as suas imediações; 
 
II – Chegar à escola 30 (trinta) minutos antes do término da 
última aula e sair após entregar as chaves ao responsável pela portaria no 
período matutino; 
 
III – Desligar todas as luzes, ventiladores e fechar todas as 
portas; 
 
IV – Executar ronda em intervalos curtos nas dependências; 
 
VI - – Zelar pela manutenção, vigilância e integridade do prédio e 
seus bens; 
 
Parágrafo Único - Ao vigia é expressamente proibido abandonar 
o seu posto quando estiver em serviço. 
 
Art. 66 - Compete às zeladoras: 
 
I - Cuidar da limpeza e higiene de todos os pavimentos da 
Instituição, mantendo-os sempre limpos e possibilitados de uso, 
 
II - Atender a comunidade escolar de maneira educada e 
atenciosa; 
 
III - Usar roupas adequadas para o exercício da função; 
 
 26 
IV - Usar equipamentos de segurança e salubridade como: botas, 
luvas e máscaras; 
 
V – Comparecer no estabelecimento no horário determinado pelo 
Diretor; 
 
VI – Manter com os demais servidores, um clima de amizade e 
respeito mútuo; 
 
VII – Tratar com respeito e urbanidade os alunos, professores e 
demais funcionários do Estabelecimento; 
 
VIII – Zelar pela conservação do prédio, móveis e materiais 
didáticos; 
 
Parágrafo Único – A zeladoria do estabelecimento deverá estar 
sob a responsabilidade dos agentes de serviços gerais. 
 
Art. 67 - Compete às merendeiras: 
 
I - cuidar da limpeza e higiene da cozinha, deposito de merenda e 
refeitório; 
 
II - usar acessórios próprios para o exercício da função; 
 
III - controlar a entrada e a saída da merenda escolar; 
 
IV - manter atualizada a carteira de saúde; 
 
V - atender a comunidade escolar de maneira educada e 
atenciosa; 
 
VI - receber e atender com cortesia os funcionários do CAERO; 
 
VII - controlar o acesso de pessoas ao setor. 
 
Art. 68 - O almoxarifado será exercido por um funcionário 
pertencente ao quadro da escola e nomeado através de uma ordem de serviço 
pela direção. 
 
Art. 69 - Compete ao responsável pelo almoxarifado; 
 
I - Receber, conferir, armazenar e distribuir, sob rígido controle, 
material permanente e de consumo; 
 
II - Levantar carência de material, encaminhando solicitação dos 
mesmos por escrito à direção; 
 
III - Organizar e manter em ordem o estoque de material; 
 
 27 
IV - Relatar periodicamente à direção, sobre a saída e a entrada 
de materiais; 
 
V - O que mais lhe for solicitado pela direção; 
 
VI - Orientar os servidores para o uso adequado dos materiais de 
expediente e higiene. 
 
Art. 70 – A inspetoria de alunos tem por fim dar assistência aos 
alunos, professores, mantendo a disciplina no estabelecimento, de modo a 
assegurar o normal funcionamento das atividades escolares. 
 
Art. 71 – A inspetoria será constituída pelos funcionários 
escolhidos pelo diretor dentre os auxiliares administrativos. 
 
Art. 72 – Compete ao inspetor de alunos: 
 
I – Cumprir as determinações da direção; 
 
II – Zelar pela disciplina geral dos alunos dentro da escola ou em 
suas imediações; 
 
III – Usar de solicitude, moderação e delicadeza no trato com os 
alunos; 
 
IV – Prestar assistência aos alunos; 
 
V – Organizar a entrada dos alunos às aulas; 
 
VI – Atender ao professor em aula, na solicitação de material 
escolar, de casos disciplinares ou de assistência aos alunos; 
 
VII – Auxiliar na realização de solenidades, festas escolares e 
demais atividades; 
 
VIII – Registrar com ordem e clareza, as ocorrências que tenha 
verificado durantes o período de aulas, apresentando-as à equipe gestora para 
que sejam tomadas as devidas providências; 
 
Parágrafo Único – Todo e qualquer contato ou relacionamento 
com os alunos, deverá ser feito com solicitude, moderação e delicadeza. 
 
Art. 73 - Compete ao digitador: 
 
I - Digitar documentos oficiais e demais trabalhos solicitados pela 
equipe gestora; 
 
II - Manter seu local de trabalho organizado; 
 
III - Cumprir com a entrega de trabalhos solicitados no prazo 
estabelecido. 
 28 
 
Art. 74 - Competências do Oficial de Manutenção: 
 
I - Zelar pela manutenção elétrica e hidráulica; 
 
II – Manter e fazer pequenos reparos na estrutura física quando 
necessário; 
 
III - Zelar pela conservação dos equipamentos e ferramentas. 
 
Art. 75 - Competência do Contador: 
 
I – Zelar pelo patrimônio físico e financeiro da Instituição; 
 
II – Zelar pela aplicabilidade dos recursos financeiros; 
 
III– Garantir a legalidade, transparência, publicidade dos 
investimentos dos projetos financeiros da escola, bem como sua prestação de 
contas aos órgãos competentes. 
 
 
CAPÍTULO II 
 
DO CORPO DOCENTE 
 
Art. 76 - O corpo docente é constituído de todos os professores, 
devidamente qualificados e habilitados na forma da lei para o exercício do 
Magistério. 
 
Art. 77 – Compete aos membros do corpo docente: 
 
I – Possuir a formação de educador, o conhecimento do 
conteúdo, a capacidade de trabalho e habilidade metodológico-didática; 
 
II - Possuir idoneidade moral e social de demonstrar maturidade 
no trato com os alunos; 
 
III – Seguir as diretrizes educacionais da Escola e comprometer-
se não apenas em aceitá-las, mas também em segui-las em sua ação 
pedagógica na consecução dos fins e objetivos colimados; 
 
IV – Acatar a autoridade e as orientações de equipe gestora. 
 
V – Desenvolver trabalho eficiente e eficaz em sua área de 
formação; 
 
VI – Elaborar seu projeto de trabalho, envolvendo planos e 
previsões de avaliação e aulas de reforço e recuperação das atividades letivas, 
em consonância com o calendário escolar, bem como manter seus registros 
diários atualizados quanto à freqüência, matéria lecionada e notas; 
 
 29 
VII – Responsabilizar-se pela disciplina na sala de aula, pelo bom 
uso dos materiais didáticos e pela conservação do patrimônio escolar; 
 
VIII – Orientare assistir as atividades escolares e extra-escolares 
relacionadas à sua disciplina, esforçando-se para obter a máxima de êxito dos 
discentes; 
 
IX – Cumprir as disposições legais referentes à verificação do 
rendimento escolar, sobre as quais não se admitirá alegar desconhecimento; 
 
X – Fornecer à Secretaria os resultados parciais e finais dos seus 
alunos dentro do prazo pré-fixado no calendário escolar; 
 
XI – Garantir o cumprimento da proposta pedagógica da 
Instituição, requisito para sua permanência no estabelecimento; 
 
XII – Respeitar as diferenças individuais dos seus alunos, 
tratando-os com cordialidade e respeito, não medindo esforços para mantê-los 
em classe em período letivo, combatendo a evasão escolar; 
 
XIII – Participar das atividades cívicas escolares; 
 
XIV – Participar, obrigatoriamente, dos conselhos de classe, por 
força desse Regimento; 
XV – Atender a família do aluno, com cordialidade e empatia; 
 
XVI – Opinar sobre programas e sua execução, técnicas de 
ensino, e livro didático; 
 
XVII – Propor a equipe gestora medidas que aprimorem o 
processo de aprendizado, avaliação, administração e disciplina. 
 
XVIII – Proceder às avaliações dos alunos conforme os critérios 
avaliativos estabelecidos pelo Regimento Escolar; 
 
XIX – Elaborar plano de recuperação e encaminhar a 
Coordenação Pedagógica em tempo hábil; 
 
XX – Registrar as aulas de reforço e recuperação; 
 
XXI – Colaborar na elaboração, execução e acompanhamento dos 
programas e projetos propostos pela escola, SEDUC e outras instâncias 
educacionais, bem como do Projeto Pedagógico; 
 
XXII – Freqüentar regularmente cursos de aperfeiçoamento, 
visando sua capacitação continuada e atualização permanente. 
 
XXIII – Adotar uma postura de empatia nas relações com o 
outro; 
 
XXIV – Manter sigilo e ética profissional em seu trabalho; 
 30 
 
XXV – Diagnosticar as dificuldades dos alunos e as deficiências de 
aprendizagem e comunicar à equipe técnico – pedagógico para as devidas 
providências; 
 
XXVI – Apresentar nos prazos fixados os projetos de ensino 
necessários e exigidos; 
 
XXVII – Prevenir em tempo hábil a equipe gestora suas faltas 
eventuais; 
 
XXVIII - Reger suas atividades de acordo com o plano elaborado 
adequando-se às situações imprevistas; 
 
XXIX – Zelar e manter a disciplina principalmente em sala de 
aula; 
 
XXX – Comentar com os alunos os resultados obtidos nos 
trabalhos e avaliações, esclarecendo-lhes erros que tenham cometido; 
 
XXXI – Colaborar e participar com a equipe gestora na 
organização e execução de trabalhos complementares de caráter pedagógico, 
cívico, cultural e recreativo; 
 
XXXII – Ministrar aulas de reforço e recuperação conforme o 
previsto no calendário. 
 
 
 
CAPÍTULO III 
 
DO CORPO DISCENTE 
 
Seção I 
 
 Constituição e Competência 
 
Art. 78 - O corpo discente é constituído de todos os alunos 
regularmente matriculados na Escola; incumbe-lhes o cumprimento das 
determinações deste Regimento e da legislação vigente, no que se refere. 
 
Art. 79 - A Escola visa à educação integral do aluno, dando-lhe 
condições para orientar sua vida pela responsabilidade assumida, no 
comportamento social construtivo e no uso adequado da sua liberdade. 
 
Seção II – Representantes de Turma 
 
Art. 80 - Os representantes de turma serão escolhidos pelos 
colegas de aula, que sejam responsáveis e cumpridores de seus deveres, que 
saibam conservar a calma, ser comunicativos, sinceros, justos, fazendo valer a 
confiança neles depositada. 
 31 
 
Art. 81 - Compete ao representante de turma: 
 
I - Incentivar os colegas a manter o ambiente de ordem; 
 
II – atender o diretor, os orientadores, os professores e 
funcionários com discrição, disponibilidade e prestar informações claras; 
 
III – Comunicar ao setor competente a ausência do professor em 
sala de aula, para que se tomem providências; 
 
IV – Manter contato com os orientadores para informá-los dos 
acontecimentos da sala de aula; 
 
V – Conhecer as normas disciplinares da escola; 
 
VI – Encaminhar aos responsáveis os objetos encontrados na sala 
de aula; 
 
VII – Zelar pela limpeza e ordem da sala. 
 
 
CAPÍTULO IV 
 
DOS PAIS 
 
Art. 82 – É dever dos pais ou responsáveis o sustento, guarda e 
educação dos filhos, efetuarem sua matrícula a partir dos 06 (seis) anos de 
idade e nos anos posteriores, até o mesmo completar dezoito anos de idade, 
acompanhando sua freqüência e aproveitamento escolar durante todo o Ensino 
fundamental e Médio. 
 
 
TÍTULO IV 
 
DO REGIME DISCIPLINAR 
 
CAPÍTULO I 
 
DO CORPO TÉCNICO – ADMINISTRATIVO E DE APOIO 
 
Seção I 
 
Dos Direitos 
 
Art. 83 – Constituem direitos do pessoal administrativo e de 
apoio: 
 
I – Tratamento condigno à sua dignidade humana; 
 
II – Orientação adequada para o desempenho da sua função; 
 32 
III – Gozar dos benefícios que lhes são conferidos pela legislação 
vigente; 
 
 
Seção II 
 
Dos Deveres 
 
Art. 84 – São deveres do pessoal administrativo e de apoio: 
 
I – Cumprir as determinações da Direção da Escola; 
 
II – Tratar os alunos e professores com solicitude e delicadeza; 
 
III – Levar ao conhecimento do responsável o que se fizer 
necessário para o bom funcionamento e conservação do ambiente escolar. 
 
IV – Não usar termos inadequados, de baixo calão, linguagem 
agressiva ou contar piadas e histórias com fundo ofensivo a moral e aos bons 
costumes no ambiente escolar; 
 
V - Comentar externamente sobre assuntos que pela sua 
natureza e conteúdo só dizem respeito às atividades internas da escola; 
 
Seção III 
 
Das Penalidades 
 
Art. 85 – O funcionário que incorrer em falta prevista no 
Regimento Escolar, ou se conduzirem de forma contrária aos interesses do 
estabelecimento, estará sujeito às seguintes penalidades, aplicáveis conforme 
a infração cometida: 
 
I – Advertência oral com registro; 
 
II – Advertência escrita; 
 
III – Suspensão do trabalho; 
 
IV – Devolução do servidor ao seu órgão de origem; 
 
V – Abertura de inquérito administrativo. 
 
Art. 86 - A aplicação das penalidades aqui previstas não 
isentam o punido das sanções previstas em lei. 
Art. 87 - O inquérito administrativo escolar será instaurado pela 
Direção, sob a orientação da Representação de Ensino, para assegurar o 
cumprimento da Lei e a ética profissional, preservando os interesses da 
Educação Nacional, fomentando a qualidade do serviço público. 
 
 33 
 
 
CAPÍTULO II 
 
DO CORPO DOCENTE 
 
Seção I 
 
Dos Direitos 
 
Art. 88 – Ficam assegurados ao corpo docente os seguintes 
direitos: 
 
I – Gozar dos benefícios que lhe são conferidos pela legislação em 
vigência; 
 
II – Servir-se da biblioteca e requisitar livros e material didático 
que julgar necessário ao desenvolvimento das atividades; 
 
III – Valer-se dos serviços auxiliares da escola, para o melhor 
desempenho das suas atribuições; 
 
IV – Opinar sobre programas, planos, projetos, técnicas e 
métodos de ensino, sistemas de avaliação do rendimento escolar, mormente 
nas reuniões pedagógicas. 
 
Seção II 
 
Dos Deveres 
 
Art. 89 – São deveres do corpo docente: 
I – Entregar à Secretaria os documentos necessários à sua 
contratação e investidura no exercício da profissão; 
 
II – Ministrar o ensino de acordo com o plano de curso, com 
programas e horários pré-estabelecidos; 
 
III – Efetuar todos os registros de freqüência, de rendimento, de 
avaliação e de matéria lecionada nos diários de classe; 
 
IV – Manter a ordem, a disciplina, o material didático e zelar pela 
conservação do imóvel; 
 
V – Comparecer pontualmente às aulas, às atividades, às 
reuniões, ao conselho de Classe e, quando convocado; 
 
VI – Prevenir, salvo motivo justo, possível falta; 
 
VII – Desenvolver junto aos alunos uma formação humana e 
integral; 
 
 34 
VIII – Apresentar, na data marcada, o seu plano de ação e o 
resultado da avaliação dos alunos; 
 
IX – Zelar pelo bom nomeda Escola e tratar os alunos com 
cordialidade; 
 
X – Manter vigilância para que os alunos não usem de meios 
fraudulentos nos trabalhos de avaliação escolar; 
 
XI – Cooperar com a equipe Gestora no que lhes couber; 
 
XII – Conservar os alunos em sala enquanto durar o período de 
sua aula; 
 
XIII – Manter-se constantemente atualizado em relação à 
disciplina que lecionar; 
 
XIV – Manter sigilo e a ética profissional em seu trabalho. 
 
Seção III 
 
É vedado ao Professor 
 
Art. 90 - É vedado ao professor: 
 
I – Expor os alunos a situações vexatórias, tratá-lo com 
indiferença, utilizar palavras e/ou gestos vulgares, obscenos, demonstrar 
preferência por um aluno em detrimento de outro; 
 
II – Aplicar penalidades aos alunos, exceto advertência oral e 
repreensão; 
 
III – A exclusão do aluno da sala de aula, sem antes comunicar à 
direção da escola; 
 
IV – Entrar com atraso em classe ou dela sair antes do término 
da aula, sem motivo que justifique; 
 
V - Transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe 
for confiado, sem autorização prévia da direção; 
 
VI – Receber durante as aulas pessoas estranhas ao 
estabelecimento; 
 
VII – Fazer qualquer tipo de campanha com finalidade de 
angariar donativos, sem consentimento prévio da direção; 
 
VIII – Retirar sem a devida permissão da autoridade competente 
qualquer documento ou material pertencente ao estabelecimento; 
 
 35 
IX – Usar termos inadequados ou de baixo calão, linguagem 
agressiva ao chamar a atenção do aluno, contar piadas e histórias com fundo 
ofensivo à moral e aos bons costumes, como também permitir vaias e apelidos 
em sala de aula. 
 
X – Considerar matéria dada, cancelar aula ou deixar de proceder 
à correção da tarefa sob a alegação de indisciplina dos alunos, falta de material 
ou outros motivos; 
 
XI – Fazer comentário depreciativo sobre a retirada de aluno da 
sala de aula, perante os demais alunos ou com qualquer pessoa presente. 
XII – Fumar nas dependências da escola; 
 
XIII - Comentar externamente sobre assuntos que pela sua 
natureza e conteúdo só dizem respeito às atividades internas da escola; 
 
XIV – Sonegar informações referentes aos seus alunos à equipe 
pedagógica/administrativa; 
 
Seção IV 
 
Das Penalidades 
 
Art. 91 - Os professores que incorrer em falta prevista no 
Regimento Escolar, ou se conduzirem de forma contrária aos interesses da 
escola estará sujeito às seguintes penalidades, aplicáveis conforme a infração 
cometida: 
 
I – Advertência oral com registro; 
 
II – Advertência escrita; 
 
III – Suspensão do trabalho; 
 
IV – Devolução do servidor ao seu órgão de origem; 
 
V – Abertura de inquérito administrativo 
 
Art. 92 - A aplicação das penalidades aqui previstas não 
isentam o punido das sanções previstas em lei. 
 
Art. 93 - O inquérito administrativo escolar será instaurado pela 
Direção, sob a orientação da Representação de Ensino, para assegurar o 
cumprimento da Lei e a ética profissional, preservando os interesses da 
Educação Nacional, fomentando a qualidade do serviço público. 
 
Parágrafo Único - A necessidade de se seguir estes passos para 
se chegar à transferência diz respeito, exclusivamente, quando esta for por 
justa causa e desde que a gravidade da falta não justifique a ultrapassagem de 
alguns desses passos. 
 
 36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO III 
 
DO CORPO DISCENTE 
 
Seção I 
 
Dos Direitos 
 
Art. 94 - São direitos do corpo discente: 
 
I – Participar das atividades escolares, sociais e cívicas 
destinadas à sua formação; 
 
II – Ser respeitado e considerado na sua individualidade; 
 
III – Ser orientado nas suas dificuldades; 
 
IV – Defender-se quando acusado de qualquer falta; 
 
V – Receber suas atividades avaliativas devidamente corrigidas 
em tempo hábil; 
 
VI – Requerer na Secretaria 2ª chamada e/ou revisão de provas, 
desde que respeitado o prazo de 48 horas; 
 
VII – Requerer transferência ou cancelamento de matrícula, 
quando maior de idade, ou através do seu responsável; 
 
VIII – Ser respeitado na sua condição de ser humano, usufruindo 
de igualdade de atendimento, sem sofrer qualquer tipo de discriminação; 
 
IX – Participar das aulas e demais atividades promovidas pelo 
estabelecimento, como também solicitar orientações aos professores, 
coordenadores de área, orientadores, supervisores, psicólogos, sempre que 
julgar necessário; 
 
X – Requerer e realizar provas de 2ª chamada sempre que venha 
perder provas por motivo de doença, luto, casamento, convocação para 
atividades cívicas, esportivas ou jurídicas e impedimentos religiosos, desde que 
devidamente comprovado e respeitado o prazo de 48 horas; 
 37 
 
XI – Organizar-se através das agremiações e ou campanhas de 
cunho educativo, nas condições estabelecidas ou aprovadas pela direção 
escolar; 
 
XII – Receber aulas de reforço e recuperação nas disciplinas que 
apresentar baixo rendimento ou dificuldade de aprendizagem. 
 
 
Seção II 
 
Dos Deveres 
 
Art. 95 - São deveres do corpo discente: 
 
I – Freqüentar com assiduidade e pontualidade às aulas e demais 
atividades escolares; 
 
II – Tratar a todos os professores e demais funcionários e colegas 
com respeito, cordialidade, observando as regras de convivência social; 
 
III – Apresentar-se uniformizado e, se necessário, identificado; 
 
IV – Respeitar as normas disciplinares da escola; 
 
V – Apresentar solicitação por escrito, assinada pelo responsável 
para fins de saída antecipada; 
 
VI – Zelar pela ordem e asseio do prédio, assim como pela 
conservação do mesmo e do mobiliário, material didático, e de todo material 
de uso coletivo, responsabilizando-se pelos danos causados; 
 
VII – Apresentar-se de acordo com os preceitos da higiene 
pessoal, bem como zelando pela higiene das instalações físicas da Instituição. 
 
VIII – Valorizar a escola, concorrendo para a elevação de seu 
conhecimento e só fazendo uso de seu nome em manifestações públicas com 
licença da Direção; 
IX – Observar preceitos de higiene; 
 
X – Não participar de movimentos de indisciplina coletiva; 
 
XI – Agir de acordo com as normas da moral e dos bons 
costumes; 
 
XII – Apresentar comportamento de acordo com as normas de 
convivência social; 
 
XIII – Não fumar nas dependências da escola; 
 
 38 
XIV – Apresentar a documentação exigida na matrícula, dentro do 
prazo estipulado pela secretaria; 
 
XV – Participar das aulas e atividades escolares devidamente 
uniformizados, serem assíduo e pontual e comunicar a escola qualquer 
impedimento de freqüência às aulas; 
 
XVI – Ser honesto na apresentação das tarefas e na realização 
das provas e respeitar as normas disciplinares, comportando-se 
adequadamente dentro e fora da escola; 
 
XVII – Estudar, fazer as tarefas, portar todo o material escolar 
solicitado, zelar e guardar os livros didáticos e devolve-los no final do ano; 
 
XVIII – Entregar aos pais e/ou responsável toda correspondência 
enviada pela escola, devolvendo assinada, quando solicitada. 
 
Seção III 
 
É vedado ao corpo discente 
 
Art. 96 - É vedado ao aluno: 
 
I - Fumar, ingerir bebidas alcoólicas e/ou substâncias tóxicas nas 
dependências da escola; 
 
II - Transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe 
for confiado, sem autorização prévia da direção; 
 
III - Receber durante o horário de trabalho pessoas estranhas ao 
estabelecimento; 
 
IV - Fazer qualquer tipo de campanha com finalidade de angariar 
donativos, sem consentimento prévio da direção; 
 
V – Retirar sem a devida permissão da autoridade competente 
qualquer documento ou material pertencente ao estabelecimento; 
 
VI – Promover, sem autorização do diretor, sorteios ou coletas, 
usando o nome do estabelecimento de ensino; 
 
VII – Ocupar-se de assuntos estranhos às aulas; 
 
VIII – Portar arma de fogo ou arma branca, bem como qualquer 
tipo de substância entorpecente; 
 
IX – Agredir verbal ou fisicamente qualquermembro da 
Instituição, ferindo as regras da moral e boa conduta; 
 
X – Ausentar-se das aulas sem autorização; 
 
 39 
XI – O uso de celular em sala de aula; 
 
XII – Ocupar-se durante as aulas, com atividades alheias às 
mesmas, ou portar material estranho aos estudos; 
 
XIII – Entrar ou sair da sala sem autorização do professor, 
aglomerar-se na porta da sala nos intervalos de aulas, bem como se ausentar 
da escola sem que esteja devidamente autorizado pela família e pela direção 
escolar; 
 
XIV – Fazer-se acompanhar de pessoas estranhas, bem como 
promover atividades extra-classe, campanhas ou comércio de qualquer 
natureza dentro da escola, salvo quando autorizado pela direção; 
 
XV – Fumar ou portar cigarros, ingerir bebidas alcoólicas, fazer 
uso de substâncias tóxicas, participar de brigas ou tomar atitudes 
incompatíveis com o adequado comportamento social no interior, na frente ou 
imediações da escola, ou quando se encontrar uniformizado; 
 
XVI – Denegrir o nome ou a imagem da escola; 
 
XVII – Alimentar-se na sala de aula, portando, balas, chicletes, 
pipocas, salgados, refrigerantes e outros, não podendo ser consumidos neste 
ambiente; 
 
XVIII – Entrar na sala após o início da aula sem a devida 
autorização; 
 
XIX – Participar da aula de educação física sem estar 
devidamente uniformizado; 
 
XX – Beijar na boca, sentar ou deitar no colo e outros, nas 
dependências da Escola; 
 
XXI – Permanecer na sala de aula na hora do intervalo, pois a 
mesma deverá ser trancada pelos funcionários responsáveis. 
 
Parágrafo Único – É vetado todos e quaisquer excessos de 
contato físico que configurem atentado ao pudor, ou que venham ferir as 
normas de conduta e convivência social. 
 
Seção IV 
 
Das Penalidades 
 
Art. 97 - A infração de qualquer dos deveres e a transgressão 
das proibições sujeita o aluno, conforme a gravidade da falta às seguintes 
penalidades: 
 
I - Advertência oral com registro; 
 
 40 
II - Advertência por escrito com ciência dos pais ou responsável; 
 
III - Afastamento temporário, até em três (3) dias de determinadas aulas; 
 
IV - Afastamento temporário, até em três (3) dias da sala de aula, sem direito 
as atividades, avaliações neste mesmo período. 
 
V - Transferência de turmas ou turno; 
 
VI - O cancelamento compulsório da matrícula; 
 
VII - O cancelamento da matrícula efetiva-se depois de esgotados os recursos 
de orientação, advertências e afastamentos, exceto em casos graves: 
 
Parágrafo Único - considera-se caso grave: porte e uso de 
drogas, uso de armas de fogo e armas brancas; agressões físicas violentas; 
agressões contra a moral e danos voluntários contra o patrimônio escolar. 
 
Art. 98 - A aplicação das penalidades previstas neste documento 
constitui atribuições: 
 
I - Dos professores, auxiliares de disciplina e especialistas de 
educação nos caos de advertência oral e escrita; 
 
II - Do diretor e vice, ouvida os demais membros da equipe 
gestora da escola, nos casos de suspensão e/ou cancelamento compulsório da 
matrícula. 
 
Art. 99 - As penalidades aplicadas aos alunos em decorrência do 
não cumprimento de seus deveres, devem ser registradas na escola em 
formulários próprios, assinados pelos alunos e/ou responsáveis, e arquivados 
nas pastas individuais, não cabendo o registro de fatos nos documentos 
expedidos aos alunos infratores. 
 
Art. 100 - Excepcionalmente, considerada a peculiaridade da 
situação, poderão ser ultrapassadas uma ou mais das etapas previstas, por 
decisão da direção, ouvida os demais membros da equipe gestora da escola. 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO IV 
 
SEÇÃO ÚNICA 
 
DOS PAIS 
 
Art. 101 – São medidas aplicáveis aos pais ou responsáveis: 
 
 41 
I – Encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; 
 
II – Obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua 
freqüência e aproveitamento escolar; 
 
III – Encaminhar a criança ou adolescente a tratamento 
especializado; 
 
IV – Encaminhamento a cursos ou programas de orientação. 
 
 
TÍTULO V 
 
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 
 
 
CAPÍTULO I 
 
DA PROPOSTA PEDAGÓGICA 
 
Art. 102 - A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio 
Juscelino K. de Oliveira se propõe formar cidadãos, conscientes e responsáveis, 
que exerçam plenamente a sua cidadania, sejam membros atuantes na 
comunidade social, comprometidos na construção de uma sociedade fraterna, 
justa e solidária, capaz de promover o bem comum, o desenvolvimento 
humano e o progresso científico e tecnológico. 
 
CAPÍTULO II 
 
DOS NÍVEIS E MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA 
 
Seção I 
 
Do Ensino Fundamental 
 
Subseção Única 
 
Dos Fins e Objetivos 
 
Art. 103 - A Escola, para alcançar os fins e objetivos a que se 
propõe, oferece o curso de Ensino Fundamental com 9 (nove) anos e Médio e 
adota o regime anual por série. 
 
Art. 104 - O Ensino Fundamental destina-se à formação da 
criança e do pré-adolescente, atendendo às características psico-sociais e 
cognitivas destas idades. 
 
Art. 105 - O Ensino Fundamental tem por metas: 
 
I – Desenvolver no educando o domínio cognitivo, afetivo e psico-
motor; 
 42 
 
II – Desenvolver a inteligência operatória concreta, que leve o 
educando ao contato com a realidade física circundante, a fim de capacitá-lo 
nas suas estruturas funcionais; 
 
III – Desenvolver o processo de socialização para possibilitar ao 
educando uma positiva integração com o grupo; 
 
IV – Orientar para que adquira algumas técnicas de trabalho, 
baseadas especialmente em atividades de observação, em sondagem de 
aptidões, em pesquisa e expressão; 
 
V – Integrar o educando ao meio em que vive; 
 
VI – Desenvolver o senso dos valores humanos e cristãos que 
facilitem sua participação na comunidade social e o seu compromisso como 
cidadão; 
 
VII – Propiciar atividades de aprendizagem e experiências que 
promovam no educando o desenvolvimento de suas potencialidades, 
permitindo sua auto-realização. 
 
Art. 106 – O Ensino Fundamental tem a duração de 9 (nove) 
anos, em períodos anuais. 
 
 
Seção II 
 
Do Ensino Médio 
 
Subseção Única 
 
Dos Fins e Objetivos 
 
 
Art. 107 – O Ensino Médio destina-se à formação integral e à 
preparação para o trabalho do educando, variando em conteúdos e métodos, 
segundo a fase de desenvolvimento do aluno, observando as determinações e 
objetivos previstos da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. 
 
Art. 108 – O ensino médio terá a duração de três séries anuais, 
com o total mínimo de 2.400 (duas mil e quatrocentas) horas de atividades, 
compreendendo aulas e trabalho efetivo com alunos. 
 
CAPÍTULO III 
 
DA ESTRUTURA CURRICULAR 
 
Art. 109 - Os currículos se organizam de acordo com a 
legislação vigente e traduzem o que a Escola oferece aos seus alunos, em 
atividades, em área de estudo e disciplina. 
 43 
 
Art. 110 - As atividades escolares compreendem aulas, 
demonstrações, palestras, conferências, exposições, comemorações, estágios, 
exercícios, tarefas, realizadas no lar e em outros locais adequados, 
complementados com trabalhos práticos em classe, pesquisas bibliográficas, 
bem como qualquer outra que objetive a formação integral de educando. 
 
Art. 111 – Os planos de curso são elaborados pelos professores 
em função das disciplinas, das áreas e dos conteúdos específicos, mediante 
supervisão do serviço de orientação pedagógica e de comum acordo com o que 
estabelece a proposta pedagógica da Escola. 
 
Art. 112 - O calendário escolar seguirá rigorosamente a previsão 
legal quanto às prescrições sobre os dias letivos, avaliação e recuperação da 
aprendizagem escolar, conforme a lei 9394/96 e demais legislações emanadas 
do CEE/RO, SEDUC/RO E REN. 
 
Art. 113 - O ano letivo será composto de no mínimo 200 dias de 
trabalho escolar efetivo, cada dia com quatro horas e quinze minutos de aula e 
atividades, desenvolvidas num mínimo de 40 semanas de 5 dias, de segunda à 
sexta-feira, durando60 minutos cada aula. 
 
Art. 114 - O ano letivo também abrangerá atividades de 
planejamento, coordenação, avaliação, atualização e aperfeiçoamento 
profissional, em separado dos 200 dias de efetivo trabalho escolar. 
 
Art. 115 - O currículo pleno obedecerá ao previsto em lei, 
possuindo um núcleo comum, e uma parte diversificada, de acordo com as 
características da comunidade, segundo as diretrizes vigentes. 
 § 1º- As disciplinas e conteúdos que comporão a parte 
diversificada do currículo, terão por base o previsto pelo Sistema de Ensino, e 
havendo necessidade, o Estabelecimento encaminhará ao CEE/RO a proposta 
de inclusão de outros estudos. 
 
 § 2º - O currículo pleno obedecerá ao disposto nas Grades 
Curriculares, constantes nos anexos deste documento; 
 
Art. 116 - Qualquer modificação da estrutura só vigorará 
mediante a aprovação dos órgãos competentes, seguindo o tramite legal para 
sua aprovação. 
 
Art. 117 - A grade curricular é organizada com as disciplinas, 
conteúdos, objetivos e composição prevista na Lei 9394/96 e demais 
legislações e normas pertinentes. 
 
Art. 118 - Os programas de cada disciplina serão elaborados por 
professores especialistas, coordenados pela Coordenação Pedagógica e 
submetidos à homologação da Direção do estabelecimento, obedecida às 
diretrizes legais;. 
 
 44 
Art. 119 - O Ensino Fundamental seguirá o previsto em Lei, 
com duração mínima de nove séries anuais, presenciais. 
 
Art. 120 – O Ensino Médio seguirá o previsto em Lei, com 
duração mínima de três séries anuais, presenciais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO VI 
 
DO REGIME ESCOLAR 
 
CAPÍTULO I 
 
DA MATRÍCULA 
 
Seção I 
 
Progressão Parcial 
 
Art. 121 – A matrícula será efetuada em período anterior ao 
início do ano letivo conforme determinação da Direção. 
 
Art. 122 - As datas de início e término do período de matrícula 
serão determinadas pela Direção, mediante edital de matrícula. 
 
§ 1º - Não haverá reserva de matrícula. 
 
§ 2º - Será nulo, de pleno direito, sem qualquer responsabilidade 
para a Escola, a matrícula que se fizer com documento falso ou adulterado, 
inautêntico ou irregular, o seu responsável é passível das penas previstas em 
lei. 
 
§ 3º - Por motivo justo, a critério da Direção, poderá ser aceita 
matrícula fora do período, de acordo com a legislação vigente; arca, 
entretanto, o aluno com o ônus que do fato possa advir. 
 
§ 4º - A quitação da matrícula de estudantes estrangeiros estará 
na dependência do cumprimento dos requisitos legais que regulam a matéria. 
 
 45 
Art. 123 - A matrícula na Escola, por livre escolha do candidato 
ou do seu responsável, implica a aceitação das disposições deste Regimento. 
 
Art. 124 – A matrícula será por série anual, e quanto à sua 
natureza, poderá ser: 
 
I – Inicial; 
 
II – Confirmada; 
 
III – Renovada; 
 
IV – Por transferência. 
 
Art. 125 – Considerar-se-á a matrícula inicial aquela efetuada 
até 30 dias após o início do ano letivo. 
 
Parágrafo Único - Terá direito à matrícula no 1º ano do ensino 
fundamental, as crianças com 06 (seis) anos completos ou a completar até 31 
de março do ano letivo a ser cursado. 
 
Art. 126 – A efetivação da matrícula do aluno far-se-á mediante 
a apresentação dos documentos pessoais nas condições previstas pela 
legislação vigente, além dos que possam ser expedidos pela escola: 
 
I – Fotocópia da certidão de nascimento ou casamento. 
 
III – Documentação comprobatória da vida escolar; 
 
Art. 127 - A matrícula será confirmada quando o aluno ao se 
matricular houver cursado neste Estabelecimento de Ensino, período 
imediatamente anterior. 
 
Art. 128 - A matrícula será renovada quando o aluno confirmar 
sua permanência neste Estabelecimento de Ensino após ter cursado o período 
imediatamente anterior ou quando retornar ao estabelecimento após um ou 
mais períodos letivos para prosseguir estudos. 
 
§ 1º Deverão ser anexados ao requerimento de matrícula 
renovada, documentos que atualizem as informações já existentes e que não 
sejam do conhecimento desta escola. 
 
§ 2º A matrícula renovada apenas será confirmada após a 
Direção deste Estabelecimento de Ensino houver procedido à verificação do 
histórico escolar do aluno. 
 
Art. 129 – A matrícula por transferência ocorrerá quando o aluno 
houver se desligado de outro Estabelecimento congênere a apresentar a 
documentação necessária, incluindo a ficha individual do aluno, que contenha 
todos os registros de aproveitamento e freqüência, até a data em que ocorrer 
o seu requerimento à efetivação da matrícula. 
 46 
 
Art. 130 - Quando os alunos, por razões previstas em lei, forem 
dispensados da Educação Física, deverão apresentar documentação que 
comprove. 
 
Art. 131 – Todos os impressos escolares destinados à 
formalização da matrícula deverão conter as características especificadas em 
lei, além da assinatura do Diretor e do Secretário, os seus nomes e respectivos 
registros ou autorização. 
 
Art. 132 - Qualquer documento expedido em caráter provisório 
terá validade por prazo máximo de trinta dias; depois será substituído pelo 
definitivo. 
 
Parágrafo Único – Em hipótese alguma serão devolvidos os 
documentos escolares que instruem a vida escolar do aluno e que fazem parte 
do arquivo da Escola. 
 
Art. 133 – A Escola não fará matrícula de alunos com 
dependências de disciplinas de séries anteriores; 
 
Art. 134 – A matrícula poderá ser cancelada em qualquer época 
do ano, por iniciativa do aluno ou responsável por ele ou pela Direção, por 
conveniência didático-pedagógica ou por necessidade de ordem disciplinar, 
assegurando-se ao aluno, em qualquer caso, o direito que lhe faculte a 
expedição da competente transferência. 
 
§ 1º No caso de cancelamento compulsório da matrícula, isto é, 
por iniciativa da Direção, será imediatamente expedida a transferência desde 
que o aluno esteja em dia com a documentação de seu processo de matrícula. 
 
§ 2º Não atendendo as exigências do § anterior, o aluno 
receberá documentação que lhe assegure a expedição de transferência em 
qualquer época, tão logo regularize sua situação. 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO II 
 
DA TRANSFERÊNCIA 
 
Art. 135 – A transferência do aluno de uma escola para outra 
far-se-á livremente durante o ano letivo, de acordo com a legislação em vigor, 
dentro das possibilidades curriculares da Escola. 
 
Art. 136 - Será permitido ao aluno transferir-se da escola, em 
qualquer época. 
 
 47 
Parágrafo Único - O aluno deverá solicitar a transferência por 
preenchimento de formulário próprio, assinado pelo responsável ou por ele, se 
maior, nos prazos previstos na legislação e no ato da retirada da transferência 
apresentar o termo de quitação da biblioteca. 
 
Art. 137 - No processo de transferência do aluno deverão estar 
incluídos todos os documentos exigidos pala legislação vigente, para o 
prosseguimento de estudos em unidade escolar congênere. 
 
Art. 138 - A escola poderá receber a transferência de alunos 
provenientes de qualquer curso ou ramo de ensino previsto em lei, mediante 
adaptação, quando for o caso. 
 
Art. 139 – Compete à Direção, ouvido o Secretário e toda Equipe 
Gestora, decidir sobre a conveniência ou não da aceitação da transferência, 
tendo em vista a época em que são solicitados, os estudos realizados 
anteriormente e os processos de adaptação que se fizerem necessários. 
 
Art. 140 - A transferência do aluno no início do ano letivo 
configura caso de matrícula inicial e o mesmo deve apresentar os documentos 
exigidos. 
 
Art. 141 – Quando o aluno se transferir para a escola no 
decorrer de ano letivo, a apuração da assiduidade e rendimento escolar, 
obedecerá aos seguintes critérios: 
 
I – Identificação completa do aluno; 
 
II – Cômputo das notas ou menções; 
II – Registro de aproveitamento e freqüência dos estudos 
realizados na unidade escolar de origem; 
 
III – Em caso de estudos diferentes na

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